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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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FOTOGRAFIA DO CANGACEIRO GAVIÃO

Por Cangaço na Literatura

Uma raridade. Fotografia do cangaceiro Gavião 1 do bando de Sinhô Pereira e Lampião. Seu nome civil era Tiburtino Inácio. Acervo Familiar.


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CHOCALHOS DOURADOS DE LAMPIÃO

Por José Mendes Pereira

A inveja está presente em todas as classes sociais e até mesmo em todas as espécies de animais, porque, quando um ver outro capturar uma presa quer tomar de imediato, como se dissesse: “- Você pegou, mas é meu!”. E parte para o ataque do toma.


Se você observar o comportamento de um animal, por exemplo, uma rês (eu vivi no campo e conheço as astúcias de muitos deles), que geralmente tem ao seu lado uma amiga ou amigo, ali, o ciúme doentiu está presente, que não quer nem que outra rês fique perto do amigo ou da amiga. E assim caminha os seres vivos completamente tomados pelo ciúme. A inveja nasce até mesmo por coisas que não têm valor nenhum. E o ser humano é assim mesmo, pior do que os próprios animais. Inveja até o lugar que o outro se senta, se deita, faz refeições, frequenta, debocha para acabar uma amizade...

O difícil é nós sabermos o que leva um sujeito ter inveja de um simples objeto, quase sem valor, chamado chocalho, que só serve mesmo para ser colocado no pescoço de uma rês e soltá-la no campo, e com o seu som, indicar ao vaqueiro em que direção está ruminando o animal chocalhado. 

Rostand Medeiros
 
O historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros escreveu o que segue sobre a grande inveja do fazendeiro José Saturnino, que teve dos Chocalhos dos animais de seu José Ferreira da Silva, pai dos famosos cangaceiros Lampião, Antonio, Livino e Ezequiel Ferreira.

José Saturnino primeiro inimigo de Lampião

Vamos apreciar o que diz o Rostand:

Ferreiras e Nogueiras eram vizinhos. Um parente dos Nogueiras José Saturnino se mostrou “despeitado” quando viu que o gado dos Ferreiras andava na caatinga com uns chocalhos bonitos, dourados, comprados em Juazeiro do Norte, no Ceará. 

Chocalho dourado

Até então, todos os chocalhos que chegavam à fazenda Serra Vermelha eram negros e sem graça. No sertão, onde o gado é criado sem cercado, o chocalho funciona como um meio de o vaqueiro localizar bois, vacas e cabras. Saturnino invejando, amassou o chocalho do gado dos Ferreiras e sem eles nas suas reses perderam bois e vacas.

Vaqueiro e seu amado cavalo

Para não ficarem por baixo os Ferreiras deram o troco, amassando chocalho do seu gado. Saturnino não gostou; capou o cavalo de Virgulino. Virgulino cortou os rabos das vacas de Saturnino. A briga cresceu e o juiz de Vila Bela obrigou os Ferreiras a se mudarem. Foram morar no distrito de Nazaré, hoje Carqueja, com uma condição; nem visitavam Serra Vermelha, nem Saturnino entrava em Carqueja. Mas José Saturnino quebrou o acordo e os Ferreiras não gostaram.

Lampião e seu irmão Antonio Ferreira

Começaram a fazer arruaças em Carqueja. Foram obrigados a se mudarem, desta vez para Alagoas, onde um amigo de Saturnino, a pedido deste, matou o pai de Virgulino e feriu um irmão. 

Tenente Zé Lucena responsável pela morte de José Ferreira da Silva pai dos Ferreiras.

Virgulino decidiu vingar-se.

Integrou-se ao bando do cangaceiro Sinhô Pereira e depois começou a agir por conta própria, com seu próprio bando. Seu poder cresceu, ele passou a ser temido até pelos governadores.

Sinhô Pereira - https://br.pinterest.com/pin/483925922460968767/

Em 1926, chegou a propor ao governo de Pernambuco dividir o Estado em dois: à capital caberia a administração do litoral, enquanto ele reinaria sozinho, no Sertão. De cangaço em cangaço, Lampião terminou por ter a cabeça colocada a prêmio por 50 contos de réis.

Cabeças decepadas dos cangaceiros Lampião, Maria Bonita e seu bando

Em 1938, seu bando foi desarticulado, ele e seus companheiros foram degolados e suas cabeças exibidas em praça pública.

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UM VAQUEIRO DE BELMONTE NAS FORÇAS VOLANTES NO ENCALÇO DE HORÁCIO NOVAS

Por Valdir José Nogueira
Augusto Martins, Manoel Severo e Valdir Nogueira

A tradicional e antiga fazenda Gameleira no município de São José do Belmonte pertenceu inicialmente ao major Antônio Alves da Luz, que foi casado a segunda vez com Maria Francisca de Barros (Maria da Gameleira), filha de Jacinto Gomes dos Santos, da “Lagoa”, também em Belmonte. O casal Antônio Alves da Luz e Maria da Gameleira, deixou seis filhos, dentre os quais o famoso major Pedro Alves da Luz, da fazenda Barrinha, em Belém do São Francisco, e Maria Francisca da Luz Barros (Cotinha), que fugiu para casar com seu primo Antônio Onias de Carvalho Barros. O major Antônio da Luz revoltado, e totalmente contrariado com o rapto de sua filha, resolveu vender a Gameleira cujo comprador foi o capitão Rufino Gomes Barbosa Leal.

Conta-se que Joaquim da Silveira de Araújo, chefe de numerosa família, além de ser um afamado vaqueiro do capitão Rufino Gomes Barbosa Leal, da fazenda Gameleira, também almocrevava o comércio de Belmonte para Floresta.

Certa feita, o pobre homem foi furtado em dois burros, no entanto, para descobrir aquele crime, iniciou uma série de diligências e obteve êxito, pois os burros foram encontrados em um povoado do Cariri cearense, numa obra pública do governo federal no Nordeste. O engenheiro encarregado daquela seção lhe declarou que os animais, como outros havia comprado a Horácio Novaes. Esse indivíduo pertencia a uma das tradicionais famílias de Floresta, tendo por residência a fazenda Santa Paula, onde dizem que costumava esconder Lampião. Horácio se envolveu em muitas encrencas, uma vez se viu em apuros diante de um cerco posto pelo tenente Alencar (Sinhozinho Alencar) no povoado de Nazaré, município de Floresta, porém, conseguiu fugir. Relatam também que Horácio sempre dominou a região da serra do Umã, entre os municípios de Floresta, Belém de Cabrobó, Salgueiro e Belmonte, zona transformada em fortaleza de perigosos bandidos. Certo dia Horácio Ferraz dominou o arruado de Conceição das Crioulas, município de Salgueiro, enfrentando forças volantes sob os comandos do 1º tenente Euclides Lemos e o 2º tenente Miranda. O tiroteio foi cerrado, havendo saído algumas praças feridas e morto o bandido Sipaúba.



Quando Horácio Novaes foi desmascarado no caso do furto dos burros, jurou este vingar-se de Joaquim Araújo, tentando mesmo contra sua família, que foi forçada a se retirar para Bodocó. Em tais condições, o belmontense Joaquim Araújo, vaqueiro da Gameleira, também jurou vingar-se, tendo também no mesmo tempo resolvido Horácio Novaes enfileirar-se nas forças de Lampião.

Joaquim Araújo procurou o capitão da Força Pública de Pernambuco, Muniz de Farias, a fim de verificar praça, no que foi prontamente atendido, declarando logo para aquele oficial qual era o seu objetivo. Pois foi esse modesto vaqueiro, que por ato de bravura foi promovido a anspeçada em virtude de ter contribuído para o êxito em algumas derrotas de Lampião e do próprio Horácio Novaes.

Valdir José Nogueira de Moura pesquisador e escritor
Conselheiro Cariri Cangaço
São José de Belmonte, PE


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CURSO DE MEDICINA

Clerisvaldo B. Chagas, 26 de agosto de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.372

O Curso de Medicina que virá para Santana do Ipanema, conforme foi noticiado, será a maior conquista da cidade em todos os tempos modernos. Ele representará a cereja do bolo do desenvolvimento. Santana se transformará em outra Santana e atrairá muitas e muitas coisas boas e inimagináveis. Mas temos que olhar para a mobilidade urbana, Santana ficou pequena para tantos automóveis e carros de todos os tipos. Achamos até interessante uma senhora de fora reclamando em uma das rádios da cidade a falta de estacionamento. Estacionar no Centro pela manhã, só com “uma légua de distância”. É todo sertão, alto sertão e sertão do São Francisco circulando e fazendo negócios pelas nossas ruas. Foi por isso que aumentou o número de hotéis e pousadas por todos os bairros da Rainha e Capital do Sertão.


     MONUMENTO AO JEGUE E AO BOTADOR D'ÁGUA. (FOTO: B. CHAGAS).

O nosso olhar não é de político, é de geógrafo urbano cujas profecias de observação foram todas realizadas. Santana cresceu tanto que não é mais possível continuar com essa obsoleta estrutura física. Sendo uma cidade ladeirosa, cortada por rio e riachos, precisa de novas estratégias e urgente replanejamento. Necessitamos de verba federal e estadual para desafogar o trânsito. Construções de mais pontes, viadutos e passarelas... Novos becos, novas passagens porque já estamos vivenciando a Santana do futuro, a do presente exige novas engenharias para saltos gigantescos e necessários. A hora é agora.
Também seria muito bom que o Departamento de Cultura, divulgasse quantos bairros oficiais nós temos e os seus limites. Estão misturando tudo, chamando bairro de rua e rua de bairro até mesmo nos meios de comunicação.  Planejar, acertar e divulgar.  Quanto aos povoados, volto para o Departamento de Cultura, quantos são? Estão dando nome de povoado a lugares não aglomerados, o que não caracteriza aquela condição, a não ser a de sítio. E se é para crescer, vamos crescer por todos os lados e com regras determinadas se não o povo vai misturar até os santos semelhantes.
  

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HOJE COMPLETA-SE QUINZE ANOS DE MUITA SAUDADE. UMA BAITA FALTA, UM VAZIO INDESCRITÍVEL. BEIJÃO PARA OS CÉUS...

Por Dorian Jorge Freire Filho

O historiador Geraldo Maia disse:

Hoje na História - Dorian Jorge Freire

Em 14 de outubro de 1933 nascia, na casa 175 da Praça da Redenção, em Mossoró, Dorian Jorge Freire, filho do jornalista Jorge Freire de Andrade e da professora Maria Dolores Couto Freire de Andrade. Neto paterno do jornalista João Freire e dona Olympia Caminha Freire de Andrade. Materno, de João Capistrano de Couto e dona Irinéia dos Reis Couto. 

Advogado pela Universidade de São Paulo, Diretor dos jornais “Brasil, Urgente” (SP) e “O Mossoroense”. Diretor do Instituto de Letras e Artes da Universidade de Mossoró e professor Universitário.
              
Morreu em Mossoró, no dia 24 de agosto de 2005, aos 71 anos, de falência múltipla dos órgãos.

Estátua do jornalista Dorian Jorge Freire

ERAM O LAMPIÃO E MARIA BONITA DOS ESTADOS UNIDOS


Do acervo do pesquisador Bhetu Maia

O carro em que foram assassinados até estas no Museu como mostra a foto abaixo. Postei por ser um casal com histórias diferentes mais semelhante a lampião e Maria Bonita


Bonnie Elizabeth Parker (1 de outubro de 1910 — 23 de maio de 1934) e Clyde Chestnut Barrow[1] (24 de março de 1909 — 23 de maio de 1934) foram um casal de criminosos norte-americanos que viajavam pela região central dos Estados Unidos da América com sua gangue durante a Grande Depressão, roubando e matando pessoas quando encurralados ou confrontados. Suas façanhas atraíram a atenção do público durante a "Era dos Inimigos Públicos", entre 1931 e 1936. Embora conhecidos hoje por seus mais de uma dúzia de assaltos a bancos, a dupla roubava com mais frequência pequenas lojas ou postos de gasolina rurais. Acredita-se que a gangue tenha matado pelo menos nove policiais e vários civis. O casal acabou sendo emboscado e morto por policiais perto de Sailes, Paróquia de Bienville, Louisiana. Suas façanhas foram revividas e cimentadas no folclore pop norte-americano pelo filme Bonnie and Clyde, de 1967, de Arthur Penn.[2]


Mesmo durante suas vidas, sua representação na imprensa estava em considerável desacordo com a dura realidade de sua vida na estrada, especialmente para Bonnie Parker. Apesar de estar presente em cem ou mais crimes durante os dois anos em que foi companheira de Barrow,[3] ela não era uma assassina que fumava charuto, armada com metralhadoras, como representada nos jornais, nos cinejornais e nas revistas policiais da época. 


Um membro de gangue, W. D. Jones, mais tarde disse que não se lembrava de tê-la visto atirar em um oficial de justiça, [4] e o mito do charuto surgiu de uma foto instantânea de brincadeira encontrada pela polícia em um esconderijo abandonado, que foi enviada para a imprensa e publicada em todo o país. Apesar de que Parker fumava cigarros Camel, ela nunca fumou charutos.[5]

Segundo o historiador Jeff Guinn as fotos do esconderijo levaram à glamourização de Parker e à criação de lendas sobre a gangue. Ele escreveu:


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LAMPIÃO E DONA GENEROSA LEÔNCIO.

Por Cangaço Nordestino

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MARIA DÓREA COMPANHEIRA DO CANGACEIRO AZULÃO


Por Adelso Mota

Está aí!

Quando postei esse desenho indiquei que Maria Dorea companheira de Azulão e que foram mortos em 15/10/1933 pela volante do sgt José Fernandes de Mundo Novo e José Osório de Farias Zé Rufino, na Fazenda Lagoa do Lino, juntos com Zabelê e Canjica, também mortos na tarde do corrente dia ano e mês, foi achado o batistério dela na Igreja Matriz de Jacobina, porém mantém-se em segredo.

Após a revelação será capaz saber seu nome completo e até busca a família por fotos de Maria Dorea de Azulão.


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6° EPISÓDIO - ZÉ DE SATURNINO

Por Anildomá Willans


Conheça as ruínas da casa onde nasceu Zé de Saturnino, ele que teve uma passagem muito importante na história da família Ferreira. Descubra neste 6° Episódio informações valiosas sobre fatos que envolveram as duas famílias. Aproveita e se inscreve no canal, deixe o seu Like arretado e ative o chocalho para ficar por dentro de todas as postagens!!! Aproveita e se inscreve no canal, deixe o seu Like arretado e ative o Chocalho para ficar por dentro de todas as postagens!!!
Música neste vídeo


Música
Artista
Yamandu Costa
Álbum
Yamandu + Dominguinhos
Licenciado para o YouTube por
The Orchard Music (em nome de Biscoito Fino) e 3 associações de direitos musicais

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QUEM SERÃO AS DUAS PESSOAS QUE LADEIAM SILA, EX-CANGACEIRA DE LAMPIÃO?



Por Adauto Silva

A Sra que agora sorrir, diversas vezes molhou com suas lágrimas as caatingas do sertão, é a já tão conhecida ex-cangaceira Sila. A pergunta é aos pesquisadores e amigos... Se alguém conhece esses dois Srs.

Obs: Segundo a Gilaene Rodrigues, filha de Sila e Zé Sereno, eles pertenceram ao cangaço.


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