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terça-feira, 23 de julho de 2013

Deputado promete buscar recursos para restauração de Igreja do Rosário de Pombal

Publicado em 22.07.2013
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Construída em 1721, a secular Igreja de Nossa Senhora do Rosário, patrimônio histórico da cidade de Pombal, necessita urgentemente de restauração.

Preocupado em preservar um patrimônio tão importante para a história e cultura do município, o deputado federal Hugo Motta (PMDB) esteve reunido com a ministra da Cultura, Marta Suplicy, solicitando recursos.

Hugo Motta explicou que o projeto para restauração está pronto e orçado em cerca de um milhão de reais. “A igreja do Rosário é referência não só em Pombal como para toda a região, inclusive sua festa, que é tradicional, movimenta bastante a economia da cidade. Não podemos deixar que esse patrimônio tão importante se perca na história”, disse.

A ministra afirmou que o Ministério da Cultura tem todo interesse em contribuir com a restauração da Igreja do Rosário, mas os recursos da pasta estão contingenciados e, para uma maior viabilidade, seria interessante poder contar com outras parcerias.

O parlamentar se comprometeu a colaborar com emenda orçamentária com o objetivo de agilizar a liberação de recursos e afirmou que “embora não exista apoio político por parte da Prefeitura de Pombal”, seu “compromisso maior é com a população da cidade, uma vez que foi eleito para representar o povo na Câmara dos Deputados”.

FONTE: JORNAL DA PARAÍBA

FONTE:http://www.liberdade96fm.com.br/noticia/deputado+promete+buscar+recursos+para+restauracao+de+igreja+do+rosario+de+pombal-11004

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: 
José Romero Araújo Cardoso

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Famosos lamentam morte do cantor Dominguinhos

Dominguinhos (Foto: Reprodução / Site Oficial)

O cantor morreu aos 72 anos na noite desta terça-feira, 23, em São Paulo.

Muito querido no meio artístico, Dominguinhos vai deixar saudades. A notícia da morte do  cantor na noite desta terça-feira, 23, em São Paulo, comoveu famosos. Gilberto Gil homenageou o amigo compartilhando no seu perfil do Twitter a música ''Lamento Sertanejo''. 

Ivete Sangalo publicou uma foto com o cantor e também prestou sua homenagem: "Vá em paz Dominguinhos. Sentirei saudade do seu sorriso, mas você é maravilhoso e nos deixou a sua música "

Já Ruben Di Souza, que foi produtor musical de Dominguinhos, relembrou momentos agradáveis ao lado do compositor a quem chamou de único. "Hoje tem festa no céu. O mestre Dominguinhos partiu. Vai deixar saudades e como vai... Taí o melhor ser humano que conheci a melhor pessoa que tive a honra de trabalhar. Simples, humilde, Único. Ele não tocava ele transformava sonhos em som! Inacreditável o seu sentimento! Descanse em paz!", escreveu.

Também no twitter, Preta Gil chamou Dominguinhos de mestre: "Mestre dos mestres Dominguinhos, descanse em Paz!!

Além desses, outros famosos também lamentaram a morte de Dominguinhos, que foi herdeiro artístico de Luiz Gonzaga e compositor de músicas que marcaram gerações, como 'De volta pro aconchego' e 'Isso aqui tá bom demais':

Angélica: "Vá em paz querido Dominguinhos que seu talento agora alcance os céus! Nossas lembranças serão as melhores, sempre!"

Sonia Abraão:  "Adeus Dominguinhos"

Juliana Alves: "Grande Dominguinhos… Descanse em paz!"

Rafael Cortez : "Triste a morte de Dominguinhos. Mas me contento em saber q ele agora reencontra amigos saudosos no outro lado, onde chega amparado e querido."

Glória Perez: "Que falta ele vai fazer"

Fátima Bernardes: "Que triste. Dominguinhos se foi"

Zezé Di Camargo: "Adeus Mestre Dominguinhos! Nosso respeito e admiração a esse homem que encantou o Brasil com sua humildade e seu talento!"

Luciano: "Descanse em paz meu grande amigo"

Marina Elali: "Acabei de receber a triste notícia de que o nosso mestre Dominguinhos nos deixou. Meu coração está triste. A música brasileira também. Vamos rezar por ele, pela família. Obrigada por tudo meu mestre e amigo Dominguinhos. Descanse em paz. Você iluminou muitas vidas através da sua música, do seu jeito especial de ser. Tive a sorte de conhecer você, cantar com você, aprender com você. Obrigada"

Serginho Groismann: Triste. Muito triste com a morte de Dominguinhos. Artista maravilhoso foi um homem gentil e carinhoso.

Solange Almeida: "Há 3 anos entrei num avião e achei um jornal amassado e curiosamente peguei pra ler, e pra minha surpresa tinha uma entrevista de Dominguinhos e ele falava sobre mim...Em meio as palavras duras criticando o forró ele me elogiou. Fiquei muito emocionada e feliz em saber que ele admirava meu trabalho e era meu fã. Meses após nos encontramos em um show na Bahia e ele entrou no meu camarim dizendo assim: 'Vim conhecer a dona dessa voz maravilhosa'. Fiquei sem graça e agradeci tamanha gentileza. Ele me convidou pra cantar no palco dele, mas infelizmente tinha outro show, então eu retribuí o convite e ele prontamente pegou a sua sanfona e tocou a canção "MEU XODÓ" e eu juntamente com @xandaviao, tbm emocionado, começamos a cantar. Ano passado repetimos a dose.. Infelizmente esse ano ele não abrilhantou os palcos do Brasil com toda a sua maestria. Ficou um vazio imensurável  Hoje, o Ceu está em festa e recebe mais uma estrela de primeira grandeza. Vá em paz Dominguinhos"

Luan Santana: "Aonde quer que você vá Seja onde for Me leva, Me leva... Seja como for seu mundo Se você me leva eu vou..Deus levou um dos maiores nomes da história da nossa música! Descanse em paz Dominguinhos".

http://ego.globo.com/famosos/noticia/2013/07/famosos-repercutem-morte-de-dominguinhos.html

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NOVAS INSTRUÇÕES EM VOO DA FAB

Por: Paulo Gastão

Boa tarde a todos,

Convidamos a todos, a estarem sempre conosco em nosso programa de "Rotary a Serviço da Comunidade" Precisamos de seu apoio ao nosso programa, no sentido de nos prestigiar com informações precisas, previstas com pessoal do seu meio político, jornalístico, Educacional, e valores sociais que possamos divulgar em nosso noticioso.  Aguardamos contatos. (88)9214-8816(88)3512-3288 ou (88)8835-8875 Chagas Alencar e Rosangela Tenório.


 Em 23/7/2013 Paulo Gastão escreveu:

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ACERVO COM 27 MIL CARTAS DE CÂMARA CASCUDO É DIGITALIZADO EM NATAL

Publicado em 23/07/2013 por Rostand Medeiros
Ivanildo Silveira, Rostand Medeiros João de Sousa Lima, Lívio Ferraz, Kiko Monteiro e Paulo Gastão

Daliana Cascudo, neta do folclorista Câmara Cascudo, com uma carta original do acervo do seu avô

Daliana Cascudo, neta do folclorista Câmara Cascudo, com uma carta original do acervo do seu avô

Folclorista morreu há 27 anos e deixou vasta obra literária. Material em formato digital ficará disponível a pesquisadores Fernanda Zauli/ G1 RN

Um acervo com 27 mil cartas de Câmara Cascudo foi digitalizado e será disponibilizado para consulta a partir de agosto pelo Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo.  São correspondências enviadas e recebidas que revelam os laços de amizade entre Cascudo e pessoas de renome como Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Assis Chateaubriand, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, dentre tantos outros.

As cartas datam a partir de 1920, quando Câmara Cascudo tinha apenas 20 anos, e estão em ótimo estado de conservação, guardadas e organizadas no Instituto. A digitalização de todo esse acervo começou em 2010 e o grande número de volumes fez com que o trabalho demorasse mais que o previsto. “Nós não tínhamos o número exato de cartas e estimávamos em 15 mil, mas com a digitalização vimos que tínhamos muito mais”, disse a neta de Cascudo, Daliana Cascudo, responsável pelo Instituto que funciona na casa onde o professor, historiador e pesquisador morou.

A digitalização foi desenvolvida pela empresa MaisDocs e contou com a dedicação dos historiadores Rafael Fernandes Pimentel e Joás Souza de Abreu. “É um trabalho minucioso porque as cartas são muito delicadas e por isso é um processo demorado”, disse Rafael. Para Joás, a complexidade estava na identificação dos autores das cartas enviadas a Cascudo. “Muitas cartas têm apenas uma rubrica e foi difícil identificar alguns autores. Em muitos casos foi possível identificar os autores ao ler as cartas”, disse.

Para o diretor da MaisDocs, Leonardo Solha, que entrou como parceiro do projeto, a realização é perpetuar a obra de Cascudo em formato digital. “Foi um trabalho bastante complexo, mas que vai perpetuar parte da obra desse mestre da cultura popular”, disse.

O acervo digital das cartas de Cascudo será lançado no dia 30 de julho, data em que completa 27 anos de morte do folclorista.

Câmara Cascudo

Historiador, estudioso,  jornalista, advogado e folclorista, Câmara Cascudo  nasceu em 1898, época em que a capital potiguar se resumia a poucas ruas e pequena população, como descreve o livro História da Cidade do Natal, escrito pelo próprio. Hoje, Cascudo é nome de rua, de avenida, loteamento, agência dos Correios, agência bancária, museu, biblioteca e livraria – um verdadeiro monumento da cidade.

camara-cascudo2

Em Natal ele nasceu e permaneceu por toda a vida. Morreu em 30 de julho de 1986. “Ele não quis se mudar de Natal nem para assumir uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, posto sonhado por tantos escritores e prestígio difícil de alcançar. E se recusou por amor ao chão, ao local onde nasceu”, lembrou Daliana, neta de Câmara Cascudo.

Extraído do blog "Tok de História" do historiógrafo e pesquisador do cangaço: Rostand Medeiros

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Cariri Cangaço chega a Dianópolis !

 Por:Manoel Severo
Manoel Severo

Era uma quarta-feira a noite quando meu telefone toca. Do outro da linha o confrade e Conselheiro Cariri Cangaço, Professor Pereira de Cajazeiras: "Severo, que tal levarmos o Cariri Cangaço a Tocantins: Palmas e Dianópolis, com o apoio de alguns amigos?" Não precisaria dizer do tamanho de minha surpresa e da imediata confirmação: "Pereira, sensacional!!! Desafio assumido. Vamos trabalhar para o Cariri Cangaço Dianópolis 2014!".

"Severo, que tal levarmos o Cariri Cangaço a Tocantins: Palmas e Dianópolis, com o apoio de alguns amigos ?"

A notícia ainda nem havia "esfriado" quando recebo outro telefonema no dia seguinte. Desta vez do confrade Antonio Souza, pesquisador e escritor de Palmas no Tocantins. "Severo com o seu sinal verde já comecei a trabalhar o Cariri Cangaço no Tocantins em 2014". Na verdade, mais uma vez esta grande Construção Coletiva que é o nosso Cariri Cangaço une a alma nordestina espalhada pelo Brasil. O amigo Antonio Souza reuniu a colônia nordestina em Palmas em um grande churrasco e já temos o embrião do Cariri Cangaço Dianápolis 2014.

E aí o "tiro fatal"... O confrade e Conselheiro Cariri Cangaço, Sousa Neto ao lado do estimado Professor Pereira partem para o Tocantins e a partir de Palmas e Dianópolis marcam e confirmam o compromisso das presenças ilustres dos filhos de Luiz Padre, Dr. Hagahús e Dr. Wilson Araujo, já em nosso Cariri Cangaço 2013, além da presença do neto de Abílio Wolney, Dr. Abílio Wolney Neto. 

Depois de maravilhosos dias de convívio salutar e relembranças, vitais para a pesquisa do grande escritor Sousa Neto, mas vital para consolidar a integração deste Brasil gigante, recebemos com muita alegria a confirmação de Sousa Neto:

"Severo todos aqui estão vibrando com o Cariri Cangaço em Dianópolis em 2014, será uma festa inesquecível."

Sentimento que pude com humildade e enorme alegria perceber, quando falei ao telefone com os confrades Hagahús e Wilson, filhos de Luiz Padre e também com o Dr. Abílio Wolney Neto, que além de confirmarem presença em nosso Cariri Cangaço 2013, asseguraram o apoio decisivo ao lado do companheiro Antônio Souza para inaugurarmos o Cariri Cangaço no Centro-Oeste em 2014.



Em Dianópolis com Hagahús, D. Josa, Wilson, Vilar, Iara, Prof. Pereira e toda a familia de LUIZ PADRE. Uma festa!!!

Em casa de Hagahús com Wilson Póvoa, Prof. Pereira, Antonio Sousa, Celeste e Dona Josa.

Um pouco mais de Hagahús: "Com 25 anos de idade, no então sertão de Goiás, Hagahús Araújo funda aquela que foi - e continua sendo - uma das melhores obras sociais do país, o Instituto de Menores, em Dianópolis, terra natal da sua mãe, Amélia Póvoa.Era o ano de 1953. A pobreza e a miséria do antigo nordeste goiano tocaram na alma do jovem que já se via em condições de ajudar aquela região a melhorar quadro tão desolador, através da educação. Nascido em Patos de Minas (MG) em 31 de agosto de 1928, Hagahús já havia se destacado no trabalho junto a menores. Apenas com formação ginasial no Colégio/Internato dos Padres Sacramentinos de Nossa Senhora, em Patos, tornara-se um autodidata e leitor voraz e compulsivo, dono de vastos conhecimentos para sua pouca idade. Discutia qualquer assunto com bons argumentos, serenidade e confiança, conquistando o interlocutor e a comunidade em que vivia com a solidariedade e humildade na assistência aos necessitados, e com  fidalguia, destemor e o dom da liderança que já moldavam a sua personalidade, características que lhe foram sempre marcantes." 

Ver matéria completa em:
http://cariricangaco.blogspot.com.br/2013/07/e-em-2013-hagahus-araujo-no-cariri.html

Capelinha dos nove, em Dianápolis

Por Nertan Macedo um pouco da Chacina dos Nove: "...Meu filho, estamos cercados. Abílio escuta, do quarto onde se encontrava, na casa grande do Buracão. Levanta-se às pressas, toma de uma Winchester, calibre 22, apontando-a por uma porta entreaberta. A carabina na mão, o coronel Abílio ouve os gritos do pai num canavial próximo. -Me socorra, meu filho! O coronel Joaquim, com suas barbas brancas e longas, está sendo assassinado a tiros, facadas e coronhadas pela soldadesca do tenente Brito. ...A voz do velho cala, de repente. E Abílio, de carabina na mão, a porta entreaberta, sente que está consumada a traição do juiz..."

Ver matéria completa sobre a Chacina dos Nove e Abílio Volney clicando no link abaixo: http://cariricangaco.blogspot.com.br/2011/07/chacina-dos-nove-parte-ii-por-nertan.html

 Casa do Cel. Abílio Wolney - Dianópolis - TO

Sede da Fazenda Prazeres, aqui houve grande combate logo após o assassinato do Major Zé Inácio.

Um pouco de quem foi Abílio Volney: "Com 18 anos de idade, em 1894, foi eleito Deputado Estadual, surpreendendo o Norte de Goiás. Em 1896, tornou-se Agente dos Correios e Telégrafos, Secretário do Conselho Municipal e Juiz Adjunto de São José do Duro.  Em 1900, ao passar Abílio Wolney por Santana das Antas, em Goiás, como candidato a Deputado Federal, sugeriu a Moisés Santana e a outros Antenses, bem como à Câmara dos Deputados, em Goiás Velho, que mudasse o nome da cidade para Anápolis.Contando com 21 anos de idade, em 1897, casou-se com sua prima Josefa Ayres Wolney, tornando-se pai de Alzira, Mireta, Custodiana, Palmira e Jaime. 

"Ver matéria completa,clik no link abaixo":

No Cariri Cangaço 2013, teremos os filhos de Luiz Padre: Hagahús e Wilson Araujo, além do neto de Abílio Wolney, Dr. Abílio Wolney Neto, na grande festa do Cariri Cangaço em Barro; mas em 2014... O Cariri Cangaço mais uma vez rompe as barreiras do estado do Ceará e agora do nordeste e chega de maneira magistral ao Centro-Oeste, em 2014: 
Cariri Cangaço Dianópolis !!!
Manoel Severo
Sousa Neto
Professor Pereira
Antônio Souza
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Programação

Por: João de Sousa Lima

PROGRAMAÇÃO

Dia 26 de Julho de 2013 – sexta-feira – Piranhas / Alagoas
Local : Centro Cultural Miguel Arcanjo
16:00 h –  Abertura da Semana do Cangaço – Homenagem ao escritor Alcino Alves Costa
16:20 h –  Palestra : Roteiros Integrados do Cangaço
                 Palestrante: João de Sousa Lima – Pesquisador ,Escritor e Biografo de Maria Bonita  ligado a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
17:00 H – Intervalo
17:10 h – Palestra : O Amor no Cangaço
          Palestrante : Juliana Ischiara – pesquisadora do Cangaço
17:40 h – Debate
8:20 h – Exibição do documentário de Aderbal Nogueira .
18:40 h – Apresentação  cultural
19:20 h – Encerramento
Dia 27 de Julho de 2010 – sábado
- MANHÃ LIVRE PARA VISITAS
PALESTRAS
Local : Centro Cultural Miguel Arcanjo -   Piranhas / AL
15:00 h –  Palestra : Caminhos do São Francisco : De Pedro II a Lampião
                 Palestrante: Jairo Luiz Oliveira – Pesquisador do Cangaço, idealizador da Rota do Cangaço Xingó e do Roteiro Turístico Integrado Caminhos do Imperador
15:40 h – Intervalo
15:50 h – Palestra :  A Polêmica e Intrigante Genialidade de Virgulino Lampião
               Palestrante :; Manoel Severo – Pesquisador e Curador do Cariri Cangaço
16:20 h – Debates
17:00 h – Exibição do filme  “ Gato : Um Cangaceiro de Lampião” de João de Sousa Lima
17:30 h – Apresentação cultural : Peça de teatro “ A invasão de Gato em Piranhas” pelo grupo Estrelas do Sertão
18:00 h – Encerramento
Dia 28 de Julho de 2010 – domingo

 08:00 h – Saída para Angico – Missa do Cangaço

Local de embarque : Porto de Piranhas/AL
11:00 h – Apresentação da peça teatral “ Lampião Moderno” com grupo Estrelas do Sertão
11:30 h –Forró pé de serra com Trio Canoa de Tolda.
13:00 h – Retorno

A histórica cidade alagoana e o cangaço

João de Sousa Lima será um dos palestrantes em Piranhas

O cangaço debatido em Piranhas

O museu do cangaço merece ser visitado

A bela cidade Ribeirinha

Os matadores de Lampião

Lampião e seu grupo dizimado

Os matadores dos cangaceiros na Grota de Angico

A história do cangaceiro Gato será exibida em filme

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço: 
João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com/2013/07/programacao-dia-26-de-julho-de-2013.html

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OS ESQUECIDOS (MEMÓRIA E VIDA DEPOIS DO CANGAÇO) - I

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

OS ESQUECIDOS (MEMÓRIA E VIDA DEPOIS DO CANGAÇO) - I 

O esquecimento possui a mesma valorização negativa do desprezo, da rejeição, do abandono. Quando o alheamento se dá em relação ao ser humano, então se tem um verdadeiro desrespeito. E se o esquecido for um personagem histórico, e perante o que representou no seu contexto, surge o que se pode denominar de ingratidão.

Desse modo, ingratidão é o que se pode dizer com relação àqueles que foram praticamente esquecidos, principalmente quando ainda estavam vivos, diante de seus feitos no contexto histórico nordestino. Falo daqueles que corajosamente lutaram no bando de Lampião, ou mesmo serviram como coadjuvantes naquela saga, e depois se tornaram de menos importância perante os seus próprios conterrâneos.

Poderiam até indagar se caberia o termo ingratidão como o mais apropriado para se referir ao ex-cangaceiro, vez que ingratidão é sentimento que traz consigo, necessariamente, a ideia de gratidão. E não haveria nenhum motivo de gratidão para com aqueles que tanto medo e pavor semearam pelos rincões nordestinos. Por que sentir gratidão por alguém que foi bandoleiro, salteador, sertanejo tão perigoso? Tal pergunta inegavelmente surgiria.


E respondo. Não significa sentir gratidão pessoal pelo fato de este ou aquele ter sido cangaceiro, mas reconhecimento por ter feito parte da própria história nordestina, por ter vivenciado um momento histórico onde somente os destemidos tinham lugar. E, também inegavelmente, ele estava lá. E igual reconhecimento por ser do lugar, por ser conterrâneo, pelo fato de alguém com as mesmas raízes ter sido personagem de epopéia tão importante, ainda que se abomine a sua prática cangaceira.

Tudo mudaria se aquela pergunta fosse feita de outro modo, invertendo-se as situações: Por que não sentir gratidão por um conterrâneo que no seu pouco entendimento de mundo, talvez sua inocência, tenha se embrenhado pelas matarias achando que estava combatendo os males sociais de arma na mão e disposição no destino? Na indagação alguma forma de reconhecimento, de observação que aquela luta não havia sido de toda injuriosa.

Contudo, a verdade é que muitos deles tiveram seus históricos relembrados e reconhecidos por pouquíssimas pessoas. E, o que é pior, esquecidos de vez pelas novas gerações. Um pequeno monumento ao cangaço existente em Poço Redondo, ou uma mureta com algumas inscrições num canteiro triangular denominado Praça Lampião, faz referência apenas ao rei dos cangaceiros. De um lado há uns versos reputados como de sua autoria, e de outro seu nome completo com datas de nascimento e morte.

Esqueceram, ou não quiseram, contudo, homenagear os próprios filhos do lugar. E por que tanta desvalorização do conterrâneo, tanta ingratidão com os ex-cangaceiros? Que Lampião estivesse lembrado no pequeno monumento, mas jamais poderiam apagar da memória do povo os nomes daqueles que foram liderados pelo homenageado maior, e que nasceram naquele próprio berço de aridez e carrascais.

E não foram poucos não. Segundo as pesquisas de Alcino Alves Costa, os homens de Poço Redondo que seguiram Lampião e seu bando, num total de vinte e cinco, segundo seus apelidos e nomes, foram os seguintes: Sabiá (João Preto), Canário (Rocha), Diferente (Nascimento), Zabelê (Manoel Marques da Silva), Delicado (João Mulatinho), Demudado (Zé Neco), Coidado (Augusto), Cajazeira (João Francisco do Nascimento – Zé de Julião), Novo Tempo (Du), Mergulhão (Gumercindo), Marinheiro (Antonio), Elétrico, Penedinho (Teodomiro), Bom de Vera (Luis Caibreiro), Beija Flor (Alfredo Quirino), Moeda (João), Alecrim (Zé Rosa), Sabonete (Manoel), Borboleta (João Rosa), Quina-Quina (Jonas), Ponto Fino (José da Guia), Zumbi (Angelino), Cravo Roxo (Serapião), Cajarana (Francisco Inácio dos Santos – Chico Inácio) e Azulão (Luis Maurício da Silva).

Por sua vez, as mulheres, num total de sete, foram: Sila (mulher de Zé Sereno e irmã de Novo Tempo, Mergulhão e Marinheiro), Adília (mulher de Canário e irmã de Delicado), Enedina (mulher de Cajazeira, o Zé de Julião), Dinda (mulher de Delicado), Rosinha (mulher de Mariano), Áurea (mulher de Mané Moreno) e Adelaide (mulher de Criança, irmã de Rosinha e prima de Áurea).


Tais nomes, por força do dever de reconhecimento, deveriam, sim, estar presentes naquele pequeno monumento cangaceiro. Ao lado do grande líder aqueles que transmudaram suas infâncias e seus anos mais doces e sonhadores para compartilhar do grande sonho de alcançar uma imaginária justiça à mão armada. Mas a verdade é que foram esquecidos, relegados, enterrados de vez da memória do povo e sua história.

Depois de tanta luta, de repente é como se a história pudesse ser apagada e aqueles personagens saíssem completamente de cena. Sequer as famílias procuraram resguardar os feitos dos seus. Mas também não foi muito diferente com os que continuaram vivos e por muito tempo permaneceram no mais comum da sobrevivência. Exceção feita a Sila, e pelos motivos que serão mostrados mais adiante.

Os demais existiam, continuavam vivos, mas era como se nenhuma importância tivessem tido na tão conhecida saga nordestina. E mais ainda depois de falecidos. Será preciso que os livros relembrem aos do lugar que ali viveram tais pessoas e que estas fizeram parte da mais alentada epopéia cabocla.

Continua...

(*) Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos seguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Burlamaqui, nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.

Poeta e cronista
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