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terça-feira, 22 de julho de 2025

O RAPOSA DAS CAATINGAS É SUCESSO NACIONAL.

 

Se você ainda não comprou este fantástico trabalho do escritor José Bezerra Lima Irmão, só restam poucos livros. Então procura adquiri-lo o quanto antes, pois os colecionadores poderão comprar os poucos que restam. Seja mais um conhecedor das histórias sobre cangaço, para ter firmeza em determinadas reuniões quando o assunto é "cangaço". 

Foram 11 anos de pesquisas feitas pelo autor 

É o maior livro escrito até hoje sobre "Cangaço". Fala desde a juventude  e namoro dos pais de Lampião. Quem comprou, sabe muito bem a razão do "Sucesso, a nível nacional do Lampião a Raposa das Caatingas". 

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:

Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

QUEM FALOU A VERDADE, VILA NOVA OU O CANGACEIRO BALÃO?

 Por José Mendes Pereira


No dia 14 de novembro de 1938. Iziano Ferreira Lima, o afamado cangaceiro VILA NOVA, afirmou ao “Jornal A Noite”, que estava na Grota do Angico, em Porto da Folha, no Estado de Sergipe, no momento do ataque das volantes ao grupo de cangaceiros de Lampião, na madrugada de 28 de julho, de 1938. Vejam o que ele fala:


“ – Escapei pela misericórdia de Deus, afirma. Vi quando o CHEFE (o chefe que ele se refere é Lampião) caiu se estrebuchando pelas forças do tenente Ferreira (ele fala no tenente Ferreira, nas ele quis se referi ao tenente Bezerra). 

Tenente João Bezerra

Meu padrinho Luiz Pedro caiu ferido nos meus pés. Pediu que o matasse logo. O que fiz, foi apanhar o seu mosquetão e fugir para as bandas do riacho, onde o fogo era menor. 

O cangaceiro Zé Sereno

Depois da fuga fui me esconder na Fazenda Cuiabá, onde me encontrei com ZÉ SERENO, e outros que puderam fugir do cerco. Ali soubemos que junto com o capitão tinha morrido mais 11 cabras, inclusive "D. Maria Bonita”. 

Ele fala que junto com o capitão haviam morrido mais 11 cabras. Verdade, lógico que lá morreram contando com Lampião 12. 11 cangaceiros e o volante Adrião Pedro de Souza.

O cangaceiro Balão - fonte pesquisada - http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/08/cangaceiro-balao-sensacional-entrevista.html

Já o cangaceiro Balão, afirmou à “Revista Realidade” em novembro de 1973, sobre Luiz Pedro o seguinte:

Luís Pedro ainda gritou: "Vamos pegar o dinheiro e o ouro na barraca de Lampião". Não conseguiu, caiu atingido por uma rajada. Corri até ele, peguei seu mosquetão e, com Zé Sereno, consegui furar o cerco. Tive a impressão de que a metralhadora enguiçou no momento exato. Para mim foi Deus.

As duas entrevistas destes dois cangaceiros, cedidas ao "Jornal A Noite". e à Revista Realidade, ficaram meio confusas, que cabe aqui esta pergunta? 

O cangaceiro Luís Pedro carregava dois mosquetões no momento em que tentava fugir do cerco policial? 

O cangaceiro Vila Nova disse que pegou o mosquetão do Luís Pedro e deu no pé. O Balão também afirma a mesma coisa.

Também as duas afirmativas deles deixam a gente novamente confuso, sobre a morte de Luís Pedro. Por quê?

Volante Mané Veio que segundo ele, assassinou o cangaceiro Luíz Pedro

O volante Mané Veio, disse aos pesquisadores e repórteres que foi ele quem assassinou o cangaceiro Luís Pedro, e pelo que ele diz, levou um bom tempo para matá-lo, saiu perseguindo, perseguindo entre pedras e ele tentando salvar a sua vida, mas finalmente o assassinou.


Sobre a morte do cangaceiro Luís Pedro, você poderá ler em ”Lampião Além da Versão Mentiras e Mistério de Angico”, escrito por Alcino Alves Costa.

Informação aos leitores: As minhas discordâncias não se referem a nenhum pesquisador, escritor e cineastas, simplesmente refiro-me aos depoentes.

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MARIA DO CANGACEIRO JURITI.

 

Maria de Juriti foi uma das cangaceiras que escaparam do combate na Grota do Angico, porém decidiu levar sua vida sem falar nada com ninguém, morreu sem dar entrevistas. Poucos meses antes de sua morte estive em sua residência, acompanhado pelo cineasta Wolney Oliveira e por mais que maior que fosse nossa insistência para colher alguma informação, mais o silêncio dominava o ambiente e por último ela reclamou dizendo que poderia ter uma "parada do coração" e aí tivemos que nos contentar com apenas algumas fotografias.

Recentemente recebi em minha casa a visita de um dos filhos da cangaceira, trazendo um caderno com riquíssimos depoimentos da mãe, colhidos por ele. o caderno me foi presenteado e sobre a vida dela será lançado um capítulo interessante, em um futuro bem próximo.  

O conteúdo acima é do escritor e pesquisador do cangaço
 "João de Sousa Lima"

 

Ele foi assassinado dentro de uma coivara em chamas, feita pelo terrível delegado Deluz. Mas mesmo dentro da coivara, em chamas, Juriti ainda dizia para o seu cruel assassino: Deluz, você é um covarde! Deluz, você é um co... Deluz, você é... Deluz, vo... Assim diz o escritor Alcino Alves Costa em seu livro: Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico.

 

Você que gosta de ler (Cangaço) não pode deixar de ler esta obra. Um dos melhores livros já escritos sobre "Cangaço". E para adquiri-lo basta entra em contato com o filho do autor, o  Rangel Alves da Costa através deste e-mail: rangel_adv1@hotmail.com

Você não se arrependerá
 
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CORRIGINDO ENGANO.

 Por José Mendes Pereira

Lampião e Maria Bonita

Sobre qual dos chefes de cangaceiros que fez um dos seus comandados comer 1(um) quilo de sal, por ter reclamado da comida que uma senhora de 80 anos havia feito, e no momento estava muito nervosa e esqueceu de colocar  o sal, 

 

o poeta, professor, pesquisador de Luiz Gonzaga, do cangaço, do Trio Mossoró, Kydelmir Dantas, já havia me informado que quem obrigou o cangaceiro a comer o sal, foi  o cangaceiro Antonio Silvino, e não o capitão Lampião. 

Cangaceiro Antônio Silvino

Esta mesma afirmação, também foi confirmada pelo historiador Doizinho Quental, no seu site abaixo: www.kantabrasil.com.br

Leia o que ele escreveu: 

"Muitos acreditam que o caso do cangaceiro que foi obrigado a comer um quilo de sal por ter reclamado do almoço, foi no bando de Lampião, mas este fato aconteceu no bando de Antônio Silvino, em 1914, e o cangaceiro era de nome Tempestade".

Tempestade do subgrupo de Lampião.

No bando de Lampião também existiu um cangaceiro com o apelido de Tempestade, mas ele pertenceu ao subgrupo de Lampião, comandado pelo facínora Moreno,  de 1920 a 1937".

 Os cangaceiros Moreno e Durvalina

Segundo o pesquisador da cidade de Serrinha-Bahia, Guilherme Machado, afirma em seu blog: http://portaldocangaco.blogspot.com que o cangaceiro Tempestade (do subgrupo de Lampião, comandado pelo o cangaceiro Moreno), nasceu em Dois Riachos no Estado de Alagoas, no ano de 1901, e morreu em Pedro Alexandre, no Estado da  Bahia em 1984. 

O pesquisador Guilherme Machado

Aí, estão as informações sobre este acontecimento, que muitos ainda têm dúvidas, quem teria obrigado o cangaceiro comer 1(um) quilo de sal. 

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VOLTA SECA, O MAIS JOVEM CANGACEIRO DE LAMPIÃO, CANTANDO "ACORDA MARIA BONITA".

 

http://blogdoinhare.blogspot.com.br/




Youtube

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LAMPIÃO, LAPIAL E O GAGO.

 Por Clerisvaldo B. Chagas, 30 de dezembro de 2013 - Crônica Nº 1114 (Inédito)


O assassino, bandido, gênio militar, Lampião, gostava de cortar caminho por Alagoas. O costume era entrar pela região serrana do estado ─ Mata Grande e Água Branca ─ e depois seguir por um dos dois roteiros: descia em direção ao rio São Francisco e dali subia para Pernambuco, entre Cacimbinhas e Palmeira dos Índios ou descia dos dois municípios primeiros e tirava direto. Quer dizer, marchava pelo raso de caatinga que correspondia a Inhapi, Carié, Olho d’Água do Chicão (atual Ouro Branco), até Águas Belas e região do Pau Ferro (hoje Itaíba). Naqueles lugares tinha protetores de peso como os coronéis Audálio e Gerson Maranhão.

 

A três léguas do Pau Ferro, no sítio Saco, morava o senhor João Leite de Carvalho e sua esposa Maria Leite de Carvalho. Quando precisava, o senhor João ajudava no trabalho da fazenda Angico Torto, de Gerson Maranhão. 

Quando Virgolino se separava da companheira, Maria Bonita acoitava-se na casa do senhor João Leite, onde nunca lhe faltou nada. Mas Lampião não conhecia João Leite que por ser gago e tato, também era conhecido como João Gago. 

Certa feita João foi ao mato extrair varas para fazer uma casinha de taipa. Durante o seu trabalho foi cercado por um grupo de Virgolino Ferreira, comandado por ele mesmo. O chefe prendeu imediatamente o agricultor e começou a interrogá-lo. Gago e tato e ainda mais, nervoso, o senhor João com sua fala emperrada, distorcida e incompreensível, irritava Lampião que pensava que o homem estava espionando a área para levar informações às volantes. Então, o bandoleiro começou a bater no agricultor, aplicando-lhe tremenda surra com a folha do punhal. O gago durante o aperreio gritava que “parasse com aquilo, Lapial!”. Quanto mais implorava, mas Lampião batia. 

Maria Bonita que estava na casa do agricultor, ouviu os gritos, justamente com as outras pessoas, quando dona Maria Leite disse correndo em direção à mata: “Aquilo é João e eu vou lá”. Quando Maria Bonita riscou em cima da bagaceira, berrou para o amante que não batesse no homem que a vítima era o dono da casa onde ela costumava se hospedar. Lampião ficou atônito, guardou o punhal e ele mesmo disse: “Pois ele escapou por um triz, já ia sangrá-lo”.

João Gago viveu muito tempo ainda e, dentro do seu conformismo, continuou agora servindo aos dois, Maria Bonita e Lampião.

O neto do senhor João Leite, Lourival Carvalho, contou o episódio, mas não soube dizer se depois das lapadas de punhal o gago conseguiu o milagre de ficar bom da língua. 

* IMPRESSÃO EM LIVRO SÓ COM AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. DIREITOS AUTORAIS.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2013/12/lampiao-lapial-e-o-gago.html

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