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sábado, 26 de dezembro de 2020

COMO MENTE! MAS MENTE...!

Por José Mendes Pereira

https://www.youtube.com/watch?v=LlRUVNBD4-E&feature=share&fbclid=IwAR2F4kr3S1Rg3B1pzfqr3jXV06FKwCaVuRlvf-p2KKh9Pqq-HFZoXscOURU&ab_channel=TVMARIABONITA

Este vídeo foi feito por pessoa de grande responsabilidade, mas o depoente mente mais do que tudo. Será mentira ou será verdade que ele... Grande mentiroso este depoente!

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LANÇAMENTO

 Por Conrado Matos - Psicanalista

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HISTÓRIA DE CANGAÇO:

 Por Conrado Matos - Psicanalista

A cangaceira "Neném do Ouro" foi mulher do cangaceiro Luís Pedro, cabra de Lampião. Neném carregava um medalhão de ouro no pescoço. Foi por isso que ela era chamada de Neném do Ouro. Esse medalhão foi um presente do seu marido. 

Seu nome verdadeiro, Perciliana, nascida na Bahia. Não foi uma cangaceira de expressivo destaque, porém era muito amiga e admirada por Maria Bonita. Para quem não sabe, Neném teve uma morte cruel. A Volante, na Fazenda de Algodãozinho, em 09 de novembro de 1936, no momento que os cangaceiros descansavam pela noite, foram todos cercados pelos policiais do temido Sargento Deluz, o mesmo que queimou o cangaceiro Juriti numa fogueira. Quando a bandoleira Neném é baleada no meio do combate, o seu companheiro Luís Pedro ainda tenta salvá-la, mas não consegue. 

Luiz pedro e sua companheira eném do Ouro

Os cangaceiros fogem e Neném é assassinada e exposta de uma forma horrível. Depois de morta, os policiais chegam a fazer sexo com seu cadáver. Relatos na história do cangaço vão mais além e dizem que os policias colocaram até cachorros para fazerem sexo no cadáver da cangaceira. 

Seu marido Luís Pedro acabou sendo morto em 28 de julho de 1938, pela Volante, durante o assassinato de Lampião em Angico.

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ASCRIM/PRESIDENCIA – FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO- OFÍCIO Nº 033/2020

MOSSORÓ-RN, 25 DE DEZEMBRO DE 2020

COMUNICANDO QUE O NOSSO SITE ASCRIM ACADEM ESTÁ ABERTO AOS INTERESSADOS E, CONTINUA RECEBENDO E PUBLICANDO MENSAGENS NATALINAS E DE FESTAS DE ANO NOVO, QUE NOS FOREM ENVIADAS, ATÉ O DIA 05.01.2021, OBEDECIDOS OS PROTOCOLOS E REGRAS DE PUBLICAÇÃO, AMPLAMENTE DIVULGADOS. 

AGRADECEMOS ANTECIPADAMENTE. 

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,  

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO  

– PRESIDENTE DA ASCRIM –   

https://www.academiadosescritoresmossoroensesacademascrim.com/ 

Enviado pela ASCRIM.

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MEU NORDESTE DE GRANDES HISTÓRIAS

 Léo do Sertão

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COMBATE de SERROTE PRETO e, a INCRÍVEL HISTÓRIA DO SOLDADO ANANIAS CALDEIRA DE OLIVEIRA...

 Por Volta Seca

Lampião fugia de um combate na cidade de Mata Grande-AL, no dia 21 de fevereiro de 1925, sábado de carnaval, quando foi perseguido pelas volantes paraibanas do Ten. JOAQUIM ADAUCTO / e do Ten. FRANCISCO DE OLIVEIRA, além de uma volante pernambucana comandada pelo Ten. JOÃO GOMES , tendo ido se instalar com seus homens na Fazenda SERROTE PRETO, a qual fica na divisa dos Estados de AL e PE. O total de homens das forças volantes beirava 90 policiais, enquanto os cangaceiros chegava perto dos 40.

Os cangaceiros ao chegarem na Fazenda SERROTE PRETO, grande parte deles se alojaram numa casa de taipa, com um curral ao lado, enquanto outros, ficaram numas pedras, nos arredores da casa, dando a retaguarda.

O Ten. FRANCISCO OLIVEIRA que vinha na frente com seus homens no encalço dos bandoleiros, ordenou que seguissem imediatamente visando alcançar, o mais rápido possível, o local onde estava Lampião e seu grupo, no que não concordou o Ten. JOÃO GOMES, da força pernambucana, que disse: “ – Os cangaceiros já comeram, meus soldados não vão ficar sem comer “ . Surpreso, o Ten. Francisco Oliveira respondeu: “ – A força da Paraíba, quando tem notícia de cangaceiros, encosta logo “ e, seguiu com sua força.

Logo que chegaram nas proximidades da casa da Fazenda Serrote Preto, receberam uma forte descarga de tiros, vindo do lado dos cangaceiros. Tombaram mortalmente, os soldados Artur, Diménio, Virgolino, e, um negro muito disposto. Também foi morto o Ten. FRANCISCO OLIVEIRA e, ferido o Tenente JOAQUIM ADAUCTO. Os soldados da volante pernambucana que haviam chegado com um atraso, atiravam em direção à casa, atingindo, também, alguns companheiros da volante paraibana, que ficaram na linha de fogo cruzado.

Alguns soldados da volante de FRANCISCO DE OLIVEIRA procuraram se abrigar num trecho de um pequeno serrote ( pedras), de onde passaram a atirar nos cangaceiros. O soldado ANANIAS CALDEIRA DE OLIVEIRA, por sua vez, ficou amparado numa ponta de curral. Dali ele tinha perfeita visão da porta traseira da casa, planejando:

“ – O primeiro que colocar a cabeça, eu derrubo “.

O que ele não esperava é que os cangaceiros abrissem uns buracos na parede da casa, por onde começaram a atirar em sua direção. Surpreendido pelo inesperado ângulo de tiro, ANANIAS OLIVEIRA foi ferido DUAS VEZES. Um dos tiros fraturou-lhe o BRAÇO e, o outro, atravessou a sua FACE lado a lado, à altura do malar. ANANIAS contou, mais tarde, que o tiro recebido no rosto causou tal hemorragia que o sangue jorrava pelos dois lados, em arco.

O SOLDADO ANANIAS, já ferido, ouviu várias vezes LIVINO ( irmão de Lampião) gritar, de dentro da casa:

“ – Espere ai, macaco, que nós já vamos sangrá-lo ! “

ANANIAS acabou sendo retirado do local pelo soldado Manoel Gabriel que, por ironia, era seu inimigo pessoal. Ele foi levado até um certo ponto , a partir de onde o sargento JOSÉ GUEDES encarregou de levá-lo mais para dentro do mato, isso, acontecendo, em pleno combate. Ali, sozinho, ANANIAS acabou desmaiando, em consequência da grande perda de sangue.

Ao escurecer, o tiroteio cessou, já que ambos os lados tinham esgotado a munição.

No terreiro da casa havia ficado um soldado ferido, sem conseguir se mover. Implorava ao Tem. João Gomes que mandasse tirá-lo dali, porque os cangaceiros ameaçavam sangrá-lo. O sargento JOSÉ GUEDES chamou a atenção do oficial pernambucano, já que ele não ia buscar o ferido e, ouviu dele :

“ – Cada um que cuide de si “

ANANIAS entrevistado pelo pesquisador Dr. Amaury Araujo ( em João Pessoa- PB, no ano de 1969 ), informou-o que aquela altura, a maioria dos soldados já haviam fugido. Os sobreviventes, liderados pelo sargento JOSÉ GUEDES, apanharam os feridos e, aqueles que puderam arrastaram-se para MATA GRANDE, de onde, depois de receberem os primeiros socorros, foram encaminhados para Paulo Afonso.

Assim como os soldados, também os cangaceiros tinham pago um alto preço durante a batalha. ASA BRANCA, GURI E CORRÓ estavam mortos dentro da casa. FATO DE COBRA, CAPUXU E QUIXABEIRA foram feridos.

Alguns cangaceiros, assim que perceberam a retirada dos soldados, saíram com candeeiros, examinando os corpos caídos. No terreiro da casa ainda estava caído o soldado ferido que o Tenente JOÃO GOMES recusara a socorrer. O cangaceiro JUREMA, aproveitou a ocasião e o sangrou.

Por volta da meia-noite, O SOLDADO ANANIAS voltou a si, anda zonzo. O silêncio era total. Sua sede era arrasadora. Seus lábios estavam inchados que pareciam beiços de cavalo. Sentia que todo o seu rosto também estava inchado e desfigurado. A muito custo, apesar da tonteira, conseguiu se levantar e caminhar sem rumo definido. A vegetação, um macambiral muito grande , era agressivo e dificultava o avanço. Logo suas calças estavam destruídas pelos galhos, tornando-se imprestáveis para protegê-lo.

Ao amanhecer de segunda-feira, dia 22, ANANIAS viu-se à beira de uma estrada. Escolheu uma direção e seguiu em frente, sentindo sua fraqueza crescer, e o mal estar causado pelos ferimentos agravar-se com a fome e sede. O sol nasceu e apareceram moscas varejeiras que vagueavam sobre suas feridas, cada vez mais infeccionadas. Mas ANANIAS estava determinado a não se deixar vencer. Amarrou um lenço preto no rosto, protegendo-o contra os insetos e, prosseguiu sua penosa jornada, pensando:

“ A esta altura, se escapei de morrer a bala, vou morrer de fome e de sede “.

Ao seu redor não havia nada para comer ou beber. Lá pelas 22 h, tendo caminhado desde a meia-noite do dia anterior, ANANIAS estava cansado, ferido e cada vez mais enfraquecido. Ouviu um galo gritar. Deixando a estrada, foi em direção ao som, entrando por um varedo de bode, passando por uns umbuzeiros e chegando, finalmente, aos fundos de umas casas.

PENSOU:

“- Não vou chegar pelos fundos, senão poderão pensar que sou um malfeitor e vão querer me matar “.

Encontrou forças para dar a volta e chegar à frente das moradias; entrou numa delas, feita de palha e, deparou-se com uma velha, a quem perguntou:

“ – Dona, será que a senhora pode arrumar água morna com sal, prá eu lavar meus ferimentos ? “

- O senhor é praça ou cangaceiro ? – Ouviu em resposta.

“ – Sou soldado das forças da Paraíba.” – Disse ANANIAS.

A velha levantou-se e foi providenciar, voltando com o que tinha sido pedido. ANANIAS despiu sua túnica e lavou seus ferimentos. Depois tomou muita água, saciando sua sede. Para sua surpresa ficou sabendo, mais tarde, que aquelas casas pertenciam a Mata Grande.

Durante as 24 horas de sua jornada, a maior parte do seu tempo arrastando-se, pois não conseguia andar regularmente. ANANIAS havia avançado, apenas, duas léguas. Embora, ainda não estivesse totalmente refeito. ANANIAS sentou-se na calçada em frente à casa. Aproximou-se um senhor vestido de cáqui.

ANANIAS perguntou-lhe:

“ – O senhor sabe informar onde está a força policial da Paraíba ? “

- Posso. Está em Paulo Afonso.

Tão logo conseguiu andar, ANANIAS seguiu para a cidade indicada, reencontrando seus amigos e, companheiros, sendo cuidado pelo farmacêutico João Gaudêncio, que o incluiu entre seus pacientes.

Ali em Paulo Afonso faleceram em consequência dos ferimentos, um soldado e o Tenente JOAQUIM ADAUCTO . A contagem final da batalha acusou, além de inúmeros feridos, a MORTE DE DOIS OFICIAIS E DEZ SOLDADOS.

OBSERVAÇÕES –

1º) Matéria compilada da obra “ De Virgulino a Lampião “, pgs 109/110, autor Antônio Amaury Correa de Araújo / Vera Ferreira.

2º) Foto do soldado ANANIAS CALDEIRA DE OLIVEIRA ..pertencente ao acervo particular do escritor, acima citado.

3º) Fotos de Serrote Preto, A CRUZ DOS SOLDADOS e, demais, acervo

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FOTO DO CANGACEIRO BEM-TE-VI | CNL | 605

 Por O Cangaço na Literatura

BEM-TE-VI (PARTE 1) https://youtu.be/cy8SoM-4EIs 

BEM-TE-VI (PARTE 2) https://youtu.be/-owxJsEEej8 

BEM-TE-VI (PARTE 3) https://youtu.be/I9Er1gEreB4 

BEM-TE-VI (PARTE 4) https://youtu.be/93aQpFKy5sI 

Foto para Download 

https://www.instagram.com/p/CGSpTltBvwX/

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NA MINHA OPINIÃO, SINHÔ PEREIRA É O CANGACEIRO MAIS FAMOSO...

 Por José Mendes Pereira


Lampião não, mas Sinhô Pereira eu queria ter o conhecido. Lampião foi muito famoso, mas ao meu ver, Sinhô Pereira é o cangaceiro mais famoso no mundo do crime do nordeste brasileiro.

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CANGACEIRA CRISTINA QUE ERA COMPANHEIRA DO CANGACEIRO PORTUGUÊS.

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CANGACEIRO AOS 11 ANOS DE IDADE: CONHEÇA VOLTA SECA, O HOMEM DO BANDO DE LAMPIÃO

 Por ANDRÉ NOGUEIRA

A violenta figura do sertão nordestino entrou no crime ainda criança e chegou a brigar com um famoso escritor brasileiro

Volta Seca em imagem rara
Volta Seca em imagem rara - Divulgação/Youtube

O cangaceiro Volta Seca, um dos integrantes do bando de Lampião, ficou famoso por embates com algumas figuras famosas de sua época e, ainda, por imortalizar as canções dos bandoleiros em um LP, em 1957. Nascido no ano de 1918, em Saco Torto, com o nome de Antônio dos Santos, ele é um dos mais conhecidos entre os cangaceiros.

Volta Seca era o mais jovem do bando, ingressando o grupo com apenas 11 anos. A principal motivação da criança foi uma série de brigas que tinha com a madrasta e o desconforto da vida cotidiana, marcada inclusive pela violência física. Era responsável pelos cavalos do grupo e também pela limpeza de roupas e louças.

Às vezes, também ficava de tocaia na espionagem das cidades para localizar as rondas da polícia. Como era criança, aprontava brincadeiras que o levavam a ser punido por Lampião. Nunca foi plenamente alfabetizado, mas sabia o mínimo para conseguir escrever versos de canções que ficavam conhecidos por todo o bando, sendo a mais famosa Mulher Rendeira.

Volta Seca / Crédito: Divulgação/YouTube

 

Volta Seca era uma pessoa bastante astuta e corajosa, apesar da intensidade. Em mais de uma ocasião, foi levado por impulso a criar atritos com personalidades, nunca dando para trás. Uma das mais curiosas situações ocorreu em 1937, quando Jorge Amado publicou Capitães da Areia.

Na obra, o romancista retrata Volta Seca, na época já preso e fora do cangaço, como uma figura menor e não importante no bando. Na situação, ele jurou a um veículo de imprensa que faria Amado “engolir as páginas do jornal”. No entanto, a possível resposta de Amado é um mistério.

Volta Seca foi preso três vezes, sendo que nas duas primeiras ele conseguiu fugir e retornou às fileiras do crime. Porém, numa ocasião em Bonfim, ele foi pego por populares e acabou sendo preso novamente. Em julgamento, foi sentenciado a 145 anos de regime fechado por seus crimes no cangaço. Porém, com o tempo, sua pena foi sendo reduzida até chegar a 20 anos.

O cangaceiro na prisão / Crédito: Divulgação/YouTube

Cumpriu à sentença no presídio de Bonfim-Ba, sendo transferido para Bahia, em 1936. Na prisão, aprendeu a ler perfeitamente e a trabalhar como alfaiate. No local era conhecido pelo bom comportando e pelas canções que criava.

Com isso, nos anos 1950, ele recebeu um indulto presidencial de Getúlio Vargas e foi solto. Pouco depois, colaborou na produção do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto, com informações do estilo de vida dos bandoleiros.

Em 1957, finalmente, ele lançou o LP As cantigas de Lampião, com músicas famosas do mundo cangaceiro, muitas delas criadas por ele, como Mulher Rendeira e Acorda Maria Bonita. Na época, também passou a viver tranquilamente, em busca de trabalho, chegando a casar. Em 1982, acabou se mudando para Minas Gerais.

Volta Seca em Estrela Dalva / Crédito: Divulgação/YouTube

Em 1995, o antigo cangaceiro concedeu uma entrevista a Globo. Durante o episódio, revelou viver “modestamente numa casinha do centro da cidade”, com uma aposentadoria de 300 reais. Entre a pesca e as brigas de galo, Volta Seca viveu até os 78 anos, quando foi vítima de um enfisema pulmonar e morreu em 1997, em Estrela Dalva, Minas Gerais.


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RAINHA DO CANGAÇO: MARIA BONITA É INSPIRAÇÃO PARA O PIN-UP.

 Por: Daise Alves.

Sabemos que o termo pin-up tem grande influência nos Estados Unidos, pois foi lá, a região responsável pelo seu boom. Mas, como sabemos que esse é um tema bem abrangente e permite brincar com várias vertentes e nacionalidades, resolvemos trazer uma referência feminina brasileira para esse universo: Maria Bonita, a Rainha do Cangaço.

Como o Universo Retrô tem a missão de manter histórias vivas, sentimos que esse é um tema pouco explorado por aqui. Não só o tema do cangaço, como a próprio história do Brasil é deixada de lado e somos incentivados a nos aprofundar em temáticas mais internacionais, inclusive, na moda, onde estão as maiores referências da estética retrô.

PIN-UP E CANGACEIRA. O QUE TEM A VER?

Os cangaceiros, que ficaram fortemente conhecidos na década de 1920 e 1930 no sertão do nordeste brasileiro com o bando de Lampião, estavam longe da estética pin-up. Inclusive, o termo ainda nem tinha explodido na época, o único contato com uma estética mais glamourosa era através do cinema, que ainda era escasso na região.
Mas, como referência feminina, Maria Gomes de Oliveira, ou Maria da Déa, que depois de sua morte ficou conhecida como Maria Bonita, a primeira mulher a participar do grupo e abrir as portas para novas integrantes, tem se tornado referência de força e resistência feminina no sertão brasileiro.

Como já vimos em "As Mudanças do Universo das Pin-Ups ao Longo do Anos", sabemos que o termo nasceu como arte e vem se transformando em um movimento de lifestyle e moda composto por mulheres que cultuam a estética do passado e tentam resgatar e manter viva a memória de grandes personalidades femininas.
No caso do cangaço, é Maria Bonita a maior referência. Mulher de personalidade, transgressora para seu tempo, pioneira – tornou-se a primeira mulher cangaceira por escolha e não porque foi obrigada (uma das poucas, infelizmente) -, e virou a rainha do cangaço, em um espaço fortemente masculino.

Apesar de não ter consciência nenhuma de classe, gênero ou política e nem ser um ambiente com muita união feminina entre as mulheres que faziam parte do grupo (parece que Dadá, companheira de Corisco, não era muito chegada na rainha), o fato de estarem onde estavam e como estavam, já era um ato de luta e resistência.

A ESTÉTICA DO CANGAÇO.

Mesmo com alguns registros do cangaço feito por diversos fotógrafos, o sírio Benjamin Abrahão, foi o único a conseguir fazer registros em foto e vídeo do bando de Lampião, que deu sua permissão. Sem esses registros, a estética do grupo ficaria apenas no imaginário do povo brasileiro. Mas, graças aos seus cliques, mesmo que poucos (muito material foi perdido) e com pouca qualidade, devido à época, a estética do cangaço até hoje é inspiração para o mundo da moda.

Suas roupas em tons marrom ou cáqui, tinham função de proteger do sol e dos espinhos e precisavam facilitar a locomoção. Cartucheiras, bordados, estrelas de couro, alpercatas, jóias, acessórios e, claro, o chapéu – maior ícone do “movimento” – compunham o dress code do cangaço, que virou um símbolo cultural do sertão e que inspirou não só a moda, mas diversas expressões artísticas como músicas, cordel, cinema e literatura.

No caso de Maria Bonita, ela estava sempre coberta de jóias, anéis em praticamente todos os dedos, muitas correntes em volta do pescoço e brincos de ouro, eram alguns dos acessórios que faziam parte de sua vestimenta.

XAXADO, A MÚSICA DO CANGAÇO

Além do visual, a música também foi bem presente na história do cangaço. O xaxado foi uma dança muito disseminada pelos cangaceiros que a executava para celebrar suas vitórias. Como originou-se em um período que ainda não havia mulheres no cangaço, iniciou-se como uma dança masculina. Feita para dançar sozinho, a arma era a dama dos cangaceiros.
Aproveitamos a oportunidade, fizemos uma playlist especial com músicas clássicas de Luiz Gonzaga e Dominguinhos, representantes da música nordestina e que têm Lampião como grande inspiração, entre outros artistas. E mais alguns clássicos, em que Maria Bonita e Lampião foram inspiração.

CANGACEIROS E DEVOTOS: O CANGAÇO RELIGIOSO

Para finalizar, apesar da imagem contraditória dos cangaceiros, muitos viam como Robin Hood do nordeste, enquanto outros enxergavam como bandidos sanguinários, além da estética e música, que representam bem o bando, os cangaceiros eram homens de fé, devotos do catolicismo, sendo Padre Cícero, um dos homens santo para Lampião.

Daise Alves.











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