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terça-feira, 15 de novembro de 2016

ESQUERDOPATIA - CAUSAS E EFEITOS

*Rangel Alves da Costa

O presente texto é apenas um aprimoramento de outro recentemente publicado neste espaço (A esquerdopatia e os esquerdopatas), e dessa vez ajustado na tentativa de afastar sua identificação como “um texto pesado, porém verdadeiro”, segundo se expressaram alguns leitores. No restante, a integralidade nas ideias, segundo as noções transcritas.

Uma doença - mais afeiçoada a um transtorno causado por grave desvio de personalidade - se alastra de forma assustadora: a esquerdopatia. Seu conceito: patologia provocada pela não aceitação da realidade após a perda da dominância, com impulsos obsessivos de defesa do indefensável, além de perigosas tendências de reprimir as perdas através de fanatismos e alucinados ataques contra tudo e todos que não sejam portadores da mesma doença ou não façam parte de suas quimeras ideológicas. Seu delírio mais contumaz: É golpe! Sua mais completa alucinação: Fora, Temer!

Para conhecer melhor a definição de esquerdopatia, urge destrinchar sua nomenclatura. Originária do sufixo “patia”, que sempre traz a ideia de doença, seu prefixo denota “esquerda”, ou seja, direção oposta, que numa junção de termos forma a esquerdopatia, também conhecido como esquerdismo doentio. Lênin já havia previsto essa morbidez ideológica no seu ensaio “Esquerdismo, doença infantil do comunismo”. É também denominada ultraesquerdismo. A ultraesquerda é considerada, assim, a base dos esquerdopatas, indivíduos ideologicamente fanáticos e que, em muitos casos e no caso brasileiro, chegam a ultrapassar os limites de seus próprios ideais políticos. 

Noutra acepção, tem a esquerdopatia como uma espécie de doença que leva a negação de qualquer conquista que não seja proveniente de sua ideologia, ao extremismo partidário e à cegueira da verdade real. A esquerdopatia situa-se ainda como um estágio mais crítico das moléstias comportamentais pela perda do poder. Constitui-se num doentio mundo ilusório, onde a única satisfação é culpabilizar os outros pelos próprios erros, lutar com unhas e dentes para a destruição do que vem sendo construído, assenhorear-se do senso de vítima para praticar todos os tipos de atrocidades.

O portador de esquerdopatia afeiçoa-se muito ao lobo em pele de cordeiro, ao medroso que só age de emboscada. Raivoso igual a cão doente, mas só morde através dos outros. Inconformado e prometendo revirar o mundo, porém só age pela mão do outro. Por isso mesmo que se manifesta através de pessoas sem noção crítica da realidade, que não têm condições de se reconhecerem usadas, bem como aquelas que levantam a voz e bandeiras sem ao mesmo saber o motivo de assim fazê-lo.


Suas principais características são o inconformismo, pois teima em negar o que já está comprovado; a fuga da realidade, pois vive num mundo onde só tem validade sua visão partidária; o fanatismo, vez que seu faccionismo partidário chega ao extremo de endeusar lideranças corruptas e até condenadas; o extremismo, pois, através dos outros, utiliza de todas as armas possíveis para a desestabilização; o interesse pessoal, considerando que, muitas vezes, todo o inconformismo diz respeito à perda de benesses e de cargos.

A esquerdopatia se manifesta e se alastra principalmente através da ignorância dos outros. Quando mais a pessoa for jovem, cheia de vigor e de ilusões, mas que não tenha entendimento insuficiente sobre as realidades, mais o esquerdopata procura manipulá-la para a prática de ações que somente a ele e ao seu grupo interessam. O esquerdopata faz assim nos movimentos sociais que ocupam estradas e invadem prédios públicos, na ocupação de escolas, nas passeatas violentas. Enquanto os outros agem, ele se mantém à distância, às escondidas, apenas orientando na desestabilização da ordem pública e social.

As primeiras descrições científicas sobre a doença são originárias da perda de poder pela esquerda. Quando o principal partido político brasileiro da esquerda chegou ao poder, seus partidários se mostravam apenas ansiosos para demonstrar capacidade de transformação de seus líderes políticos perante a encastelada e conservadora elite política brasileira. Mas ao passar a governar, logo ficou patente que os suas principais lideranças possuíam uma mesma patologia: um acentuado desvio de comportamento, com tendência cada vez maior à esperteza, à ilicitude e à corrupção. Uma doença incurável para alguns.

Quando os atos de corrupção perderam o controle e o poder da esquerda começou a desmoronar, então a esquerdopatia começou a se manifestar entre os outrora poderosos esquerdistas. Como não podiam mais defender seus desvios de personalidade, seus anomalias comportamentais e suas ilicitudes, então passaram a contra-atacar. Assim a esquerda, já sem poder e sem moral, não viu outra saída senão tentar, a todo custo, desestabilizar a vida política e social. 

Contudo, como ainda assim nada conseguiu - e feito cão raivoso salivando ódio -, passou a agir como em pequenas guerrilhas urbanas. Sobrevivendo somente dos ódios acumulados pelas contínuas derrotas, os esquerdopatas vivem a cata de qualquer desculpa para orientar a invasão de escolas, ocupação de órgãos públicos, para fazer arruaças, transtornarem a paz social. Protestam contra a direção do vento, contra o brilho da lua, contra tudo, e sempre esquecendo que um dia foi governante. 

O problema maior é que, perante o afundamento sem volta da esquerda, o caminho da esquerdopatia é se transformar em loucura, ainda que disfarçada. Aí só haverá um remédio: a lei para colocar o insano em seu devido lugar.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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OS VELHOS SOLDADOS

Por Clerisvaldo B. Chagas, 15 de novembro de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.591

Ele ainda fardado eu o vejo a minha frente, bucho redondo, olhos grandes e mortiços, o velho praça Gonçalo. Revejo o guerreiro na luta do pão diário como vigia da praça, com um trocado daqui e dali diante do mesmo olhar mortiço da ativa. Na porta da Matriz da Padroeira, colegas importantes de Gonçalo. Leôncio, Charuto, Cícero... E na calçada da loja Faixa Azul, Idelfonso, o Fonfon, “homem de confiança de Lucena Maranhão”, segundo ele próprio. Gonçalo, Cícero, homens que chegaram numa idade respeitável, sabendo conviver com feras fardadas, presos perigosos e tino social. Estavam ali vendo o tempo passar, admirados por todos.

ILUSTRAÇÃO (kitpresentes.com).

Charuto, preto retinto, calado dos olhos dançantes, estivera em Angicos na madrugada do dia 28 de julho de 1938, o dia fatídico para o cangaço.  
Leôncio, alto e agitado, servira em Piranhas, como cabo da polícia. Com receio de uma investida do comandante João Bezerra, fora servir no quartel de Santana, mais perto de Lucena. 

Sempre mais afastado e só, perambulava Fonfon. Chapéu de palhinha tipo caubói, lenço vermelho no pescoço, cartucheira pendida por arma de fogo, puxava uma perna e fumava sem parar. Tinha fama de bom atirador. Alto, branco e seco, parecia ainda não ter esquecido o comando de José Lucena de Albuquerque Maranhão.

A falta de pesquisas, o não despertar para entrevistas longas sobre “as forças”, o quartel, as ordens da época e o mundo cangaceiro, deixou que se fosse com eles enorme pedaço da história.

As eras foram pesando nos malotes e Deus carimbando as remoções, pouco a pouco, desertificando a entrada da Matriz. E ficam nas crônicas de alguém à memória dos guerreiros dos tempos rígidos. Mesmo que seja nos farrapos de versos do repentista João Cabeleira fazendo tema para Idelfonso: “Fonfon foi de confiança de Lucena Maranhão”: Generoso no pagamento do mote pedido, entre outras estrofes, ouviu de si com intensos aplausos: 

“Este homem era valente
Nunca temeu a ninguém
Com sua força de trem
Era chamado serpente
Com inimigo na frente
Urrava que nem leão
Dava tiro de canhão
Que abalava até a França
Fonfon foi de confiança 
De Lucena Maranhão”.

Saudade!...


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DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Documentação fotográfica da Sessão Solene de comemoração dos 80 anos de existência da Academia Norte-rio-grandense de Letras-ANRL, ocorrida ontem, terça-feira ( 14-11-2016 ), em sua sede em Natal-RN. A ANRL foi fundada em 1936 pelo escritor Luis da Câmara Cascudo.




Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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“O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS


O livro “O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS custa:
30,00 reais, com frete incluso.

Como adquiri-lo:
Antonio Corrêa Sobrinho
Agência: 4775-9
Conta corrente do Banco do Brasil:
N°. 13.780-4

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CHRISTINO GOMES DA SILVA CLETO

Por Rubens Antonio

O cangaceiro Corisco ou, como ele assinava, Curisco chamava-se Christino Gomes da Silva. Assinava, além deste, uma denominação de família, "Cleto”. 

Colorido por Rubens Antonio

Atualmente, na onda de modismos de modificações de nomes referenciais do Cangaço, como Lagoa do Lino, deturpada para Lagoa do Limo, a denominação familiar de Corisco também foi afetada.

Alguns passaram a chamá-lo  "Quileto".


Um documento assinado por Corisco, de propriedade do seu filho, Sylvio Bulhões, mostra claramente que ele assinava "Cleto".

Silvio Bulhões filho de Corisco e Dadá e sua mãe de criação Dona Angélica Bulhões, mais conhecida como Liquinha. Ela é irmã do Padre José de Mello Bulhões, a qual, o filho de Corisco e Dadá, a chamava de Mãe!

Padre José Bilhões pai adotivo de Sílvio Bulhões, filho dos cangaceiros Cristino Gomes da Silva Cleto e Sergia Maria da Conceição, conhecidos por Corisco e Dadá.

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. SEVERINO CRUZ CARDOSO (BIRÓ DE ONOFRE)

Por José Romero de Araújo Cardoso
Severino Cruz Cardoso (Biró de Onofre)

Se vivo fosse, meu pai hoje estaria completando 90 anos de idade. Severino Cruz Cardoso (Biró de Onofre) - * Pombal/PB - 15 de novembro de 1926 - + Pombal/PB - 02 de agosto de 1976.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e Gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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"LAMPEÃO, SUA HISTÓRIA": OBJETIVOS DA PRIMEIRA BIOGRAFIA ERUDITA DO "REI DO CANGAÇO"

Por José Romero de Araújo Cardoso

Publicado no ano de 1926, pela Imprensa Oficial do Estado da Parahyba, o livro "Lampeão, sua história", de autoria do jornalista Érico de Almeida, é a primeira biografia erudita do "rei do cangaço". Almeida militou anos a fio no Jornal paraibano "O Norte". Quando da ênfase às inovadoras políticas públicas encabeçadas pelo governo Epitácio Pessoa na presidência da República (1919-1921), engajou-se como funcionário do Ministério da Agricultura, lotado no Escritório deste órgão em Princesa (PB), cujo objetivo principal consistia em combater a lagarta rosada, a qual era sério problema para a cultura algodoeira, principal produto da pauta de exportações do Estado da Paraíba na época.

Quando do término do triênio Epitacista, houve total desestímulo dos esforços, empreendidos por parte do sucessor, o mineiro Arthur Bernardes, que escandalizado com onda de corrupção que marcou o período anterior desestruturou as obras de açudagem e outros projetos importantes, incluindo a campanha contra as pragas que atingiam os algodoais.

Com o fechamento dos Escritórios do Ministério da Agricultura espalhados pelo Estado da Paraíba, inclusive o posto estabelecido em Princesa, Érico de Almeida ficou desempregado, como muitos outros, tendo gerado a sensibilidade do "Coronel" José Pereira Lima, que resolveu unir o útil ao agradável, talvez levando em conta o consórcio do jornalista com mulher da localidade, da família Duarte, de nome Rosa.

Devido ao ataque cangaceiro a Sousa (PB), pois antes Lampião desfrutava de proteção integral na região, graças ao acordo firmado com o "Coronel" Marçal Florentino Diniz e seu filho Marcolino, Zé Pereira se viu na contingência de desviar a atenção dos fatos através da ênfase à literatura voltada para a negação do óbvio.

O ofício de jornalista auxiliou bastante Érico de Almeida quando foi contratado para escrever o que seria a primeira biografia erudita de Lampião, pois o costume de anotar tudo quando do exercício de suas funções como funcionário do Ministério da Agricultura foi de fundamental importância para a elaboração de sua obra.

Os objetivos do livro são claros, pois negar a melindrosa relação de coiterismo que existia há tempos imemoriais na região de Princesa não era tarefa fácil. Lampião, sentindo-se traído, passou a berrar aos quatro cantos as facilidades e as serventias de sua "profissão" aos que estavam lhe perseguindo tenazmente devido à forma como se efetivou o ataque cangaceiro à cidade de Sousa.

No livro "Lampeão, sua história" há a defesa que as perseguições aos cangaceiros datavam de antes do "rei do cangaço" decidir enviar seus homens para levar avante a vingança pretendida por humilde bodegueiro da localidade de Nazarezinho (PB), então distrito de Sousa, contra importante oligarca local de nome Otávio Mariz.

Episódios conhecidos da história do cangaço, como a morte de Meia-Noite nos grotões ermos do saco dos Caçulas, foram deturpados propositalmente a fim de eximir de culpas importantes personagens que fizeram a história do movimento, como Manuel Lopes Diniz, conhecido por Ronco grosso, homem da inteira confiança dos "Coronéis" José Pereira Lima, Marçal Florentino Diniz e de Marcolino.

O livro de Érico de Almeida não cita que Lampião passou meses sendo cuidado nos Patos de Irerê por dois médicos, depois que foi ferido gravemente no tornozelo pelos disparos feitos pelos volantes comandados pelo Major Teófanes Ferraz Torres, da força pública pernambucana.

João Suassuna, presidente paraibano na época, é elevado à categoria de verdadeiro santo protetor, exponencializando consideravelmente a campanha deflagrada pelo gestor paraibano contra os cangaceiros. A forma como Érico de Almeida trata Suassuna em seu livro levou literatos de peso a afirmarem categoricamente que se tratava de um pseudônimo utilizado pelo presidente paraibano para se autopromover.

Elpídio de Almeida afirmou que era Suassuna o real autor do livro, enquanto Mário de Andrade, sutilmente, em "O Baile das Quatro Artes", enfatizou que havia comentários de que realmente era Suassuna o autor da primeira biografia erudita de Lampião.

Em contato com pessoas que conheceram o jornalista, quando de sua estadia em Princesa, a exemplo dos senhores Zacarias Sitônio, sua esposa Hermosa Goes Sitônio e Belarmino Medeiros, todos residentes em João Pessoa (PB) na época do resgate do livro de Érico de Almeida, encontramos provas suficientes sobre a real existência do autor, como a certidão de casamento e fotografia em que aparece discretamente o jornalista.

Entrevistado em Limoeiro do Norte (CE), quando da fuga alucinada depois da tentativa de ataque a Mossoró (RN), no ano seguinte à publicação do livro de Érico de Almeida, Lampião destilou ódio contra o "Coronel "José Pereira Lima, chamando-o de falso e mentiroso, pois havia se beneficiado com todos os favores de sua "profissão" e depois o havia traído.

Após a revolução de trinta, o livro de Érico de Almeida foi sendo gradativamente esquecido, colocado entre os malditos, fruto de uma estrutura carcomida que precisava ser apagada em prol da edificação de uma nova ordem econômica, política e social.

Com o apoio indispensável do senhor Zacarias Sitônio, que apresentou-nos o livro raro escrito pelo jornalista Érico de Almeida, conseguimos resgatá-lo, no ano de 1996, após matéria publicada no jornal paraibano "Correio da Paraíba", datado do dia 12 de agosto de 1995, sendo reeditado, setenta anos depois, pela editora universitária da UFPB, que se responsabilizou pela terceira edição em 1998. Não obstante os profundos vínculos com as estruturas de poder dominantes na República Velha, era imprescindível que o livro "Lampeão, sua história" saísse do ostracismo ao qual foi relegado pelos novos mandatários que assumiram o poder com a vitória dos revolucionários em outubro de 1930, pois cessando os exageros existem informações preciosas sobre o ciclo épico do cangaço e sua época que não podem ficar ocultas dos historiadores e dos que apreciam as velhas coisas sobre o semiárido do nordeste brasileiro.


(*) Geógrafo (UFPB). Professor-adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Central, Mossoró/RN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UERN).


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NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO". PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.


O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

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VEJO A LUA BEIJANDO O FIRMAMENTO

Por José Dantas

É o sol que à LUA ilumina, 
faz a noite tornar-se mais bonita 
num período sistêmico que agita, 
na beleza singela que fascina, 
é saudável pra noite nordestina 
na perfeita função da aquarela, 
que no colo do mundo beija e sela 
com desejo do corpo mais sedento, 
VEJO A LUA BEIJANDO O FIRMAMENTO 
E AS ESTRELAS RONDANDO AO LADO DELA.


Vejo a LUA candente, cor de prata, 
clareando de noite todo espaço, 
dando beijo na área do regaço, 
fulgurando a paisagem da cascata. 
Passa livre, tranqüila e se dilata 
desfilando na longa passarela, 
como a noiva que finge a cinderela, 
promovendo o maior divertimento, 
VEJO A LUA BEIJANDO O FIRMAMENTO 
E AS ESTRELAS RONDANDO AO LADO DELA.




José de Sousa Dantas nasceu em 21/11/1954, no sítio São João, em Pombal - Paraíba; engenheiro civil pela UFPB (1977), com mestrado pela Escola de Engenharia de São Carlos - SP (1980). Casado, pai de três filhas. Funcionário do Estado da Paraíba desde 1980, iniciado na Secretaria do Planejamento e, atualmente, assessor da Secretaria das Finanças. Poeta, escritor, autor do Livro “A História do Meu Lugar - Contos e Versos” (1998); coordenador da elaboração de livros e CDs da cultura popular e promovente dos encontros de poetas e repentistas, realizados em João Pessoa e Pombal.
       
Tem elaborado vários poemas, alguns constantes das seguintes coletâneas: Anais do I Grande Encontro de Poetas e Repentistas em João Pessoa (1999); Uma Noite Estrelada de Poesia em Pombal (2000); A Fortuna do Repente (2000), VERSOS ITINERANTES (2001); NO MUNDO DA POESIA - Pombal Revive Cantando o que Leandro Sonhou (2001); Poetas Encantadores (Zé de Cazuza, 2001).
        
Conquistou o primeiro lugar com o Poema “O Construtor da Poesia”, no VII Festival Sertanejo de Poesia (FESERP) - Prêmio Augusto dos Anjos, realizado em 18/12/1999, em Aparecida - PB.
Atualmente, continua elaborando poesias, colaborando com alguns sites.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso


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HUMBERTO DE CAMPOS UM POUCO ESQUECIDO

Por Antonio Corrêa Sobrinho

Em “NOTAS DE UM DIARISTA”, de Humberto de Campos (1886-1934), dos grandes escritores brasileiros, embora esquecido nos últimos tempos, leio já digitando, para, com satisfação, compartilhar com os amigos, o rico estilo, a beleza estética das palavras, a firmeza de pensamentos e os bem elaborados argumentos, próprios do genial escritor maranhense, as três crônicas seguintes, talvez, da vasta produção deste autor, as únicas sobre o cangaceiro Lampião: A última Proeza de Lampião, A Expedição contra Lampião e As Audácias de um Celerado. Textos escritos em 1931, provavelmente.


A ÚLTIMA PROEZA DE LAMPIÃO

Um telegrama da Bahia, publicado ontem no Rio de Janeiro, descreve mais um feito sanguinário do maior e mais terrível facínora que tem imperado nos sertões do Brasil: à frente de 60 apaniguados ferozes e bestiais, Lampião invadiu a vila de Curuçá, estuprou, roubou, depredou, matou, afixou, enfim, em cada rua e em cada casa, o selo fatídico e vermelho que assinala sempre a sua passagem. Quinze homens válidos e pacíficos tombaram sangrados pela sua mão. E o coração de um deles, arrancado pela garganta, foi levado em troféu entre gritos de animação, de entusiasmo e de vitória.

A princípio, ao ler a comunicação de uma destas façanhas, o país se comovia e indignava, reclamando dos poderes públicos o ponto final para o feio poema de sangue e lama. As vozes que se erguiam, foram, porém, caladas nos peitos que as emitiam. E hoje é com indiferença quase criminosa que se tem conhecimento dessas selvajarias do bandoleiro. Parece que os fatos noticiados estão correndo na China, na Armênia, na África ou no Turquestão. Ninguém os comenta. Ninguém protesta. Ninguém se comove.

E Lampião, de pavio aceso, continua desafiando o Brasil.

O governo da República tem, sem dúvida, uma infinidade de problemas a resolver e que reclamam os seus cuidados imediatos. Mas há, no organismo nacional, energias ociosas, forças disponíveis, reservas materiais e morais que podem ser empregadas no combate a essa calamidade sertaneja. Será possível, acaso, que os Estados nordestinos não possam reunir um continente de 200 homens, escolhidos entre os melhores elementos das suas milícias policiais? Os seus governos, que mobilizam sem custo algumas dezenas de soldados quando se trata de hostilizar no sertão um chefete político adversário, não poderão fazer esforço idêntico para destruir um flagelo social cuja sobrevivência é a maior vergonha para o Brasil? A sofreguidão com que se organizam forças para a politicagem dos governos, e a impossibilidade, que se encontra, em mobilizá-las para a defesa do povo e da dignidade nacional, não constituirão um índice triste e amargo da capacidade ou da incapacidade dos homens públicos do nosso tempo?

O cangaço penetrou, parece, já, no rol dos nossos males crônicos e inextirpáveis. Lampião, que há doze anos parecia uma fatalidade imprevista e inadmissível, tornou-se uma calamidade comum, ordinária, como a lepra, como a tuberculose, como as epidemias que, pela persistência e continuidade, se tornaram familiares. Refere o velho historiador paraense Inácio Moura que, no Alto Araguaia, há quarenta anos, o bócio era tão vulgar, e se achava tão generalizado, que as pessoas sem papo eram olhadas, quase, como defeituosas. Os Estados que Lampião percorre já se habituaram, mais ou menos, com ele. E quem nos dirá que dentro de alguns anos, Alagoas, Bahia e Sergipe não venham a olhar com superioridade os Estados do Sul, cujos sertões não se achem assolados por bandoleiros?

Já é tempo, entretanto, de os homens que têm uma pena apelarem para os homens que têm pena apelarem para os homens que têm espada, em lugar de se dirigirem, apenas, àqueles que têm o mando. Há no Exército, e nas milícias dos Estados do Sul, numerosos oficiais briosos e valentes, nascidos nas regiões que Lampião castiga com a sua ferocidade e humilha com a sua depravação. São baianos, alagoanos, sergipanos, pernambucanos, cearenses, rio-grandenses-do-norte. A sua dignidade, a sua bravura, o seu patriotismo, não podem consentir que um celerado degrade a terra em que nasceram. Essas moças que ele estrupa, essas mães que ele macula, essas famílias que ele atira à miséria, esses varões que ele degola, são do mesmo sangue de centenas de oficiais cuja cultura e cujo civismo são, hoje, orgulho civil e patrimônio militar da nação. Está nesses soldados, agora, toda a esperança do Nordeste desolado. Unam-se eles, associem o prestígio e a energia, e peçam forças ao Governo da República e, por intermédio dele, aos Estados, e ponham termo a essa vergonha.

É tempo, já, de extirpar esse cancro.

A lembrança aí fica, para ser aproveitada pelos homens que têm uma espada e um coração. A esses brasileiros do Nordeste que a civilização salvou do punhal de um sicário, cabe a missão de proteger os homens da mesma terra que não tiveram o mesmo destino feliz. Se eles se não condoerem e moverem, a quem pedir, então, no Brasil, esse gesto de misericórdia?

Bato, neste momento, pela primeira vez, com a minha mão de paisano, à porta dos quartéis. E tenho quase a certeza de que meus olhos não verão em nenhuma delas o dístico da porta do Inferno, o qual ordenava aos que entravam, que deixassem, ali, toda a esperança...

A EXPEDIÇÃO CONTRA LAMPIÃO

Foi anunciada há dias a organização de uma coluna militar, de mil e poucos homens, para dar combate ao bandoleiro Lampião, o famoso sanguinário bandido que domina há doze anos os sertões do nordeste brasileiro. Comandadas pelo capitão Carlos Chevalier, essas forças levam canhões, metralhadoras, aviões, automóveis, o material indispensável, em suma, para uma batalha com tropas regulares. E é assim constituído, armado, municiado, apetrechado, que o pequeno exército vai entrar pelas terras adustas do Brasil nordestino, entre toques de corneta, rufos de tambores e a trepidação bárbara dos motores, na terra e no céu.

Para justificar esse aparato bélico, informa-se que a quadrilha chefiada pelo salteador se compõe de 150 homens. E há nisso, evidentemente, um exagero. O cangaço profissional, para ser exercido com eficiência, prescinde dos grandes grupos, que lhe comprometeriam a finalidade. A sua tática reside na mobilização rápida, na facilidade da dispersão no momento de perigo, e esta não seria possível se os cangaceiros dispusessem de contingentes consideráveis. Antonio Silvino jamais admitiu mais de uma dúzia de “cabras”, e Lampião nunca reuniu mais de 40, e isso mesmo para entrar em Juazeiro, temendo uma surpresa do Padre Cícero. É sabido, mesmo, que o seu processo consiste em reduzir os seus contingentes à medida que é perseguido, de modo a desorientar os perseguidores, eclipsando-se em pleno sertão.

O jovem oficial revolucionário vai prestar, todavia, um relevantíssimo serviço à sua terra, com essa expedição. É possível que estão não corresponda à sua expectativa, pelo modo porque se acha organizada. Ela podia ser menos faustosa, e mais eficiente. A massa de homens que vai comandar, prejudicará, possivelmente, a sua missão, como inutilizou a ação de outras, desde que se caracterizou esse flagelo naquelas regiões. Para combater cangaceiros, faz-se mister mais habilidade individual do que a bravura, e mais perfídia vulpina do que, propriamente, arte militar. Um oficial do Exército brasileiro não pode, porém, manejar as mesmas armas a que se habituou um celerado. De modo que vamos assistir a um duelo entre a artimanha de um bandoleiro e a intrepidez de um verdadeiro soldado ou, mais caracteristicamente, um encontro entre um cavaleiro que maneja o seu florete e um bárbaro que avança contra ele sustentando com as duas mãos a sua formidável tangapema de maçaranduba.

A impunidade de Lampião constitui, sem dúvida, uma vergonha da civilização brasileira, e reclamava, de há muito, a intervenção do Exército, isto é, de forças da União, para acabar com o escândalo de sua sobrevivência. Mas não reclamava, talvez, a honra de uma expedição tão vultosa, como essa que lhe está destinada.

Quem conhece a história do reinado de Luiz XIV no que ela possui de brilhante pitoresco, não ignora, com certeza, o episódio atribuído ao bei de Túnis, por ocasião da expedição de Duquesne. Hostilizada a maior monarquia do século por esse audacioso chefe bárbaro, mandou o Rei-Sol aprestar uma frota poderosa sob o comando do vencedor de Ruyter, a qual, atingindo a costa fronteira, no Mediterrâneo, iniciou o bombardeio do velho porto africano. Ao fim de alguns dias metade da cidade se achava destruída pelo fogo. Sem recursos mais para resistir, o bei pediu paz, e, ao defrontar-se com Duquesne, a primeira pergunta que lhe fez foi esta:

- Quanto gastastes, senhor, nesta expedição, para me incendiardes metade da cidade?

- Quatrocentas mil libras – informou o grande capitão.

- Tudo isso? – estranhou o bárbaro, com a cupidez nos olhos miúdos. 

E penalizado:

- Ah, senhor! Se me tivésseis falado antes, eu, pela metade dessa quantia, teria incendiado a cidade inteira!...

Amando a agitação e o perigo, o capitão Chevalier não aceitaria, sem dúvida, uma proposta de Lampião, no sentido de lhe darem a metade das despesas da expedição mediante o seu desaparecimento do cenário nordestino. O jovem oficial revolucionário é, parece, como aqueles caçadores de Lessing, que caçam a lebre não pelo interesse em apanhá-la, mas pelo prazer de correr atrás dela. O que o seduz é a aventura, e não o resultado feliz. Daí o aspecto um pouco dramático dessa expedição, em que se vão digladiar a arte militar e a esperteza, a intrepidez e a astucia, a teimosia do caçador, que quer apanhar a onça, e a ferocidade da onça, que se não quer entregar.

Eu tenho receio, entretanto, que o excesso de pares comprometa o sucesso da “contradança”, e que ouçamos, daqui do litoral, a “marcação” do celerado sertanejo:

- “Dames à droite!... Chevalier... à gauche!...”

E que, como consequência, a “quadrilha” continue...

AS AUDÁCIAS DE UM CELERADO

Quando, há meses, o capitão Carlos Chevalier iniciou uma série de entrevistas à imprensa noticiando a sua partida para o Nordeste a fim de capturar o celebrado e celebérrimo bandido Lampião, eu tive ocasião de escrever aqui mesmo uma crônica duvidando do êxito da expedição. Acreditava que o jovem oficial partisse; acreditava que viesse a organizar a sua coluna de mil e tantos homens; acreditava que marchasse para o sertão com os seus canhões, com os seus aviões, com os seus tanques e com as suas metralhadoras. Mas duvidava que conseguisse o seu objetivo aprisionando o desabusado bandoleiro. Passam-se os dias, as semanas, os meses. E nem Lampião foi capturado; nem as metralhadoras repinicaram nas caatingas; nem os aviões estrondaram no céu virgem; nem a coluna se pôs em movimento; nem, sequer, o capitão Chevalier partiu do Rio de Janeiro.

Eu estou certo, entretanto, que tudo isso independeu do simpático oficial revolucionário. Não lhe faltavam, evidentemente, para tal empresa, nem bravura, nem disposição, nem temeridade. Mas faltou ao governo dinheiro para organizar e pôr em movimento um aparelho tão dispendioso. Feitos os cálculos no Ministério da Guerra, verificou-se, ao que parece, que, para mobilizar uma coluna militar com tamanho aparato, teria o Tesouro de despender quantia igual, mais ou menos, à que consumiu na guerra com o Paraguai. E como a crise dia a dia mais se agravasse, o governo dissuadiu o moço oficial do seu intento patriótico, deixando que Lampião continuasse por lá a ganhar honradamente a sua vida. 

E o capitão Chevalier, soldado que cumpre ordens, desapertou o cinturão.

O insucesso do plano anunciado no Rio foi, porém, acender o olho que resta ao famigerado salteador nordestino, acirrando-lhe a índole sanguinária. Esporeando os seus cavalos árdegos e os seus instintos selvagens, desenvolveu ele a própria atividade, matando, roubando, incendiando, estuprando. A desistência silenciosa do capitão Chevalier foi, no seu entendimento de primitivo, estrondosa vitória sua. E quando chega a uma estação telegráfica dos altos sertões da Bahia, de Pernambuco ou de Alagoas, o seu primeiro cuidado consiste na transmissão deste telegrama irônico para a sede dos distritos, nas capitais: “Lampião continua esperando o capitão Chevalier”.

Em seguida, sangra o telegrafista, saqueia a localidade, e reenceta, sertão adentro, a sua série de tropelias e a sua vermelha obra de devastação.

Agora, vem de Petrolina, nas margens do S. Francisco, a notícia de que Lampião instituiu em todo o Nordeste flagelado pela seca o voluntariado para composição e desenvolvimento de suas tropas. A diária é de 10$000, com cavalo, mulher e comida. Não dá casa porque o seu quartel é o tempo, e tem por teto o firmamento beliscado de estrelas, e uma cama em cada pedra, e um armador de rede em cada árvore, e um banheiro fresco em cada riacho vadio. E a previsão, em toda a região ameaçada, é que a concorrência será enorme, pois que o bandoleiro está oferecendo ao sertanejo precisamente aquilo que o governo lhe não dá. Em breve terá ele centenas, senão milhares de combatentes destemidos. E isso sem sorteio militar nem passar cuspo em mais um selo para lambuzar a caixa de fósforo.

E agora é que vamos ver com quantas pedras se faz uma coluna. Lampião é insolente, arrogante, audacioso. Formado o seu exército de sertanejos aguerridos, não descansará. Investirá vilas e cidades. Tomará as vidas férreas, movimentará locomotivas e automóveis, e descerá para o litoral.

Quem sabe, mesmo, se não o teremos em breve no Rio, com os seus homens, atrás do nosso Capitão Chevalier?

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ASCRIM/PRESIDENCIA – LANÇAMENTO DO LIVRO “UMA BREVE HISTÓRIA DOS GRUPOS MUSICAIS DE MOSSORÓ- VOL. I”- OFÍCIO Nº 297/2016


MOSSORÓ(RN), 14.11.2016,

PREZADOS PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS,

PREZADOS ASSOCIADOS DA ASCRIM,

PREZADOS POTENCIAIS CANDIDATOS A ASSOCIADOS DA ASCRIM,


TEMOS A GRATA SATISFAÇÃO DE CONFIRMAR, COM HONRA, A NOSSA PRESENÇA AO LANÇAMENTO DO LIVRO “UMA BREVE HISTÓRIA DOS GRUPOS MUSICAIS DE MOSSORÓ”, 1º VOL. (286 PÁGINAS), ÀS 19H DO DIA 22-11-2016(TERÇA-FEIRA), NO TEATRO DIX-HUIT.

TRATA-SE DE UMA OBRA RARÍSSIMA DE ALTO NÍVEL DA LITERATURA MUSICAL LOCAL, ELABORADA PACIENTE E RIGOROSAMENTE POR Marcos Batista de Souza – regente auxiliar da Banda de Música Municipal Artur Paraguai, QUE RESGATA A HISTÓRIA DE 58 GRUPOS MUSICAIS FORMADOS EM MOSSORÓ, DE 1900 A 1979, ONDE SE CONTEM O MAIOR ACERVO FOTOGRÁFICO JÁ PUBLICADO NOS ÚLTIMOS TEMPOS, SENÃO O ÚNICO DA ESPÉCIE, DE MUSICISTAS MOSSOROENSES QUE FIZERAM E AINDA FAZEM ELEVAR O RECONHECIMENTO DE CONSAGRADOS ARTISTAS DA NOSSA TERRA, TALENTOS QUE DESPONTAM EM TODO BRASIL E NO EXTERIOR.

CONCLAMOS, POIS, TODOS SE FAZEREM PRESENTES AO EVENTO, MOMENTO DIGNO PARA HOMENAGEARMOS OS PERSONAGENS QUE FAZEM A HISTÓRIA CLÁSSICA DOS MÚSICOS DE MOSSORÓ, TEMA NO LIVRO DO HISTORIADOR/MUSICISTA MARCOS BATISTA.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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