Por Fatos na História
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segunda-feira, 14 de julho de 2025
CANGACEIRO BORBOLETA.
ROTA DO CANGAÇO EM SERGIPE | LUGAR ONDE O CANGACEIRO LAMPIÃO E OUTROS DO SEU BANDO FORAM MORTOS.
Por Japa Estrada com Fabi
Rota do Cangaço | conheça a história da morte do Cangaceiro Lampião e mais alguns outros cangaceiros do seu bando.
Mas você já pensou em fazer um passeio pela história do Brasil? Essa é a proposta da Rota do Cangaço, o passeio pode ser feito a partir de Canindé do São Francisco em Sergipe ou saindo de Piranhas Alagoas, você pode escolher ir até o Restaurante Angicos ou Restaurante Eco Parque de onde vc paga 20.00 por pessoa , segue a Rota com um guia que contará toda a história .
Esse é o último vídeo da Série onde é possível conhecer belíssimos lugares às margens ou navegando pelo Velho Chico , no link abaixo vc terá acesso a Playlist completa dessa viagem :
• Piranhas Alagoas | Cânions do São Francisc...
Resumo:
0:00 Abertura
0:08 Casa do coiteiro de Lampião
5:30 Verdadeira Rota do Cangaço / Restaurante Angicos / Sergipe
6:31 Rota do Cangaço
10:00 Grota do Angico - Local onde morreu Lampião, Maria Bonita e bando
Aproveita e se inscreve , curte e deixa seu comentário que eu vou amar !
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POR QUE ENTREI PARA O CANGAÇO!
Por Sálvio Siqueira
Falaremos de uma das personagens que teve um motivo sublime, especial a nosso ver, que foi a paixão, o amor por um dos que lá, nas trilhas sangrentas, há muito vivia.
Como toda criança sertaneja, sua infância foi curta. Não havia naqueles lugares muito para fazer a não ser começar cedo no ‘batente’. Os filhos, logo seguiam o pai para a lida dos roçados, cuidar de animais e etc... Já as meninas, desde muito pequeninas, seguiam a mãe nas lidas domésticas. Os pais tinham obrigação de ensinarem aos filhos o uso da foice, do machado, da enxada e de como lidar com reses, animais e criações, além de como se portar quando estivessem prontos para seguirem suas vidas independentes. Já as mães, obrigatoriamente, tinham a responsabilidade de ensinar as filhas os afazeres da casa, preparando-as para ser uma espécie de servientes aos maridos, quando a hora chegasse, e, se por ventura, a ‘coisa’ desanda-se, a mãe era responsabilizada pelo resta da vida.
A vida naquela fazenda não era tão monótona como também, alguns, devam estar imaginando. Pelo contrário. O pai de Durvalina sempre fazia tremendas festas em sua casa, tanto que o nome de onde moravam lembra uma dança sempre dançada nos forrós sertanejos “Arrasta-pé”.
Ob. Ct.
Benjamin Abrahão
O FORRÓ DO JOÃO DE MOCINHA.
Por José Mendes Pereira
Meus amigos que foram adeptos das inesquecíveis Casa de Menores Mário Negócio e a famosa Editora Comercial, Railton Melo, Jorge Braz, Pedro Nascimento, Manoel Flor de Melo e João Augusto Braz, sei que vocês não foram festeiros daquele clube “Forró do João de Mocinha” estabelecido à Rua da Harmonia em Mossoró, no grande Alto de São Manoel, fundado entre os anos de 1966 a 1967, por Francisco de Assis Lemos (o Chico), filho do homem que o forró recebera o seu nome, mas sabem que durante muitos anos, aos sábados e aos domingos à noite, algumas vezes, uma matinê no sábado, animou os festeiros do São Manoel e de outros bairros com o som da amada sanfona, triângulo e zabumba, onde lá, o cavalheiro pegava a sua dama, e só no bico do sapato, divertia a si mesmo e a sua morena, ali, aconchegado, e de ponta a ponta, o casal rodopiava o salão do ambiente.
O forró não tinha regras para se participar da festa, podia entrar quem quisesse, mulheres de bons modos, mulheres de vida livre, desde que pagassem a entrada de acordo com o preço estabelecido na portaria, e rigorosamente, os festeiros respeitassem o ambiente. Nada grátis, afinal, o dono fazia gastos e mais gastos com instrumentos musicais, e procurava manter o conjunto com bons músicos, para que o forró funcionasse nos finais de semanas, e fizesse mais ainda sucesso, e divertisse os festeiros.
O nome do conjunto era “Os Diamantinos” de propriedade do Chico, que começou com instrumentos improvisados, e aos poucos, foi se aperfeiçoando, e era administrado por seu pai João de Mocinha, tendo como componentes: Crooner Antônio Alexandre da Cunha Filho (vulgo Tota), cujo, foi meu colega de trabalho da empresa do Governo Estadual, na Educação. No triângulo, João Batista (vulgo Doidelo), este é meu primo de 2º grau, porque, as nossas avós eram irmãs. Ainda no triângulo e bateria o Antônio Aírton de Carvalho (já falecido) e no baixo o Edilson de Teotônio, irmão de Alcimar dos Teclados, nosso grande amigo e primo dos meus primos.
Quando Edilson saiu do grupo, quem assumiu o contrabaixo foi o Geniel, também meu primo de 2º grau, filho do Olegário Ismael Jácome e de Francisca de tia Adelaide Maria da Conceição. Na guitarra, era responsável pelo som um jovem com o vulgo de Chico Cascudo.
Com este nome, o conjunto musical “Os Diamantinos” permaneceu durante 13 anos, e foi uma homenagem a uma freira do Ceará, amiga do padre Sales, que por aqui vivia, e sugeriu aos proprietários este nome de fantasia, o qual foi muito bem escolhido e abençoado por Deus.
O proprietário do clube acreditou e com muito sacrifício, investiu, chegando a ser uma das casas de shows melhores da periferia de Mossoró. O forró do João de Mocinha era tradição na cidade, e conquistou a população fazendo grande sucesso. Esta foi a primeira fase do conjunto musical “Os Diamantinos” que durou de 1966 a 1979.
A segunda fase do ”Forró do João de Mocinha”, teve início logo a seguir, em 1979, quando o conjunto “Os Diamantinos” deixou de existir, recebendo o nome de “The Black Som” considerada a fase de “ouro” do grupo, tendo sido comprado mais instrumentos com maiores potências no que diz respeito a decibéis. Nesse período, alguns componentes deixaram de fazer parte do conjunto, como por exemplo: Geniel, que abandonou o grupo, e que a sua vaga de baixista foi preenchida por um jovem chamado Neto. O crooner de “Os Diamantinos” o “Tota”, permaneceu até dois anos no “The Black Som”, mas posteriormente, ele deixou a banda, e a vaga foi preenchida pelos cantores Sales de Aleixo e uma jovem com o nome de Aledir.
A fama do forró fez com que o Chico investisse mais ainda, comprando instrumentos como teclado, caixas de som de alta potência, além de baterias e tumbas de alto curto.
O forró andava bem, obrigado, mas quando o proprietário resolveu colocar um empresário, que havia mudado o nome para “The Black Som”, e por ironia do destino, não se sabe se foi afastamento dos festeiros, porque já existiam outros clubes nas periferias de Mossoró, ou se foi administração do empresário que não chegou a satisfazer aos frequentadores, e a partir dali, o conjunto caminhou para a decadência.
E para ver se recuperava o sucesso que fez o conjunto antes, pai e filho resolveram convidar os antigos componentes, como o Tota, o Geniel, o Airton, o João Batista (Doidelo), o Edilson..., e como ninguém quis mais fazer parte do grupo, ele foi fracassando, sem mais ter casa cheia no ambiente, e assim foi de água abaixo, chegando a falência.
Se o grupo “Os Diamantinos” fez bastante sucesso, mais ainda fez o “The Black Som”, e com a entrada do empresário, o conjunto perdeu o rumo, chegando o proprietário encaixar os seus instrumentos, guardando-os, esperando por uma outra oportunidade, a qual, nunca mais existiu.
Que pena! Um clube que fez muito sucesso, agora só restou a saudade a quem nele frequentou, e o prédio todo desmoronado que ainda tenta resistir em pé, lá na Rua da Harmonia, no grande Alto de São Manoel em Mossoró.
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