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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

"PEREIRAS" DO PAJEÚ E "FEITOSAS" DOS INHAMUNS - HISTÓRIA GENEALOGIA.


Antes que a edição acabe adquira este com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

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ASCRIM/PRESIDENCIA – REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA DIRETORIA EXECUTIVA E DO CONSELHO FISCAL DA ASCRIM PARA O DIA 26.10.2017 - OF. Nº 125/2017.


MOSSORÓ-RN, 24 de OUTUBRO de 2017.

   NO PRESSUPOSTO TEÓRICO DE QUE TODOS RECEBERAM NOSSO  EXPEDIENTE ASCRIM/PRESIDENCIA, OFICIO Nº 100/2017, DE 16.09.2017, QUE TRATA DA CONVOCAÇÃO DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA DIRETORIA EXECUTIVA E DO CONSELHO FISCAL  DA  ASCRIM PARA O DIA 26.10.2017, ÀS 17HS, MESMO ASSIM, REMETEMOS, ABAIXO, CÓPIA DO OFÍCIO SUPRAMENCIONADO, TAMBÉM COMO LEMBRETE, C/DESTAQUES.   
        CONSIDERANDO QUE TODOS ESTARÃO PRESENTES A REUNIÃO, PELO QUE DESDE JÁ AGRADECEMOS, POR TRATAR-SE DE ASSUNTOS DO INTERESSE DOS ASSOCIADOS, CONCATENAMOS, EM PROL DESTE ENTENDIMENTO.

        APRESENTARMOS AS DILIGÊNCIAS JÁ IMPLEMENTADAS PARA O CUMPRIMENTO DA PAUTA DESTA, O DETALHAMENTO DA TEMÁTICA (ATUALIZADO).

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO – PRESIDENTE DA ASCRIM

A N E X O
CÓPIA DO OFICIO ASCRIM PRES 100/2017, DE 16 DE SETEMBRO DE 2017
DESTAQUES DA PAUTA DA REUNIÃO(ACONTECERÁ DIA 26.10.2017)

CONVOCAÇÃO DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA DIRETORIA EXECUTIVA E DO CONSELHO FISCAL  DA  ASCRIM COM RETORNO/RESPOSTA DE *DATA OPCIONAL
DATA SUGERIDA E CONFIRMADA: 26.10.2017/17HS (QUINTA-FEIRA)

DE:FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO– Presidente
PARA: DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL ASCRIM
ASSUNTO: REUNIÃO ORDINÁRIA DA– CONFORME ANUNCIADO, PARA O mês de OUTUBRO  de 2017.
Senhores Diretores Executivos Conselheiros Fiscais

Através da presente Convocação ficam cada Diretor(a) e Conselheiro(a) cientes e comprometidos(as) a participarem da 2ª Reunião Extraordinária do ano de 2017, no dia 26/10/2017 (QUINTA-feira), às 17H, no Auditório da Biblioteca Municipal “Ney Pontes Duarte”.

PAUTA DO DIA: Abertura da Reunião: Presidente SILVA NETO.
I-ADMINISTRATIVO:
1. INDICAÇÃO DE CHAPA ÚNICA PARA ELEIÇÃO DO VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM. PBLICAÇAO DO EDITAL.
2. VALIDAÇÃO DOS DIPLOMAS E TERMOS DE POSSE DOS ELEITOS AUSENTES A AGE-07/2017:
a) 1ª SECRETÁRIA EXECUTIVA DA ASCRIM, LUDIMILLA CARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA,BIÊNIO 2017/2018.
b) DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS: SUSANA GORETTI LIMA LEITE, BIÊNIO 2017/2018, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.
c) DIRETORA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS, MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA, BIÊNIO 2017/2018, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.
e) DIRETOR DE ASSUNTOS JURÍDICOS: LÚCIO NEY DE SOUZA, BIÊNIO 2017/2018, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.

f) VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL: PE. MANOEL VIEIRA GUIMARÃES NETO, BIÊNIO 2017/2018, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.

II-DIVERSOS:
1.    Expedientes: a)1ª Secretária: leitura da ATA da AGE-07, aprovação do Relatório da CEA.

2.   REITERAMENTO Proposta dos: “PROJETO FOLHETIM DA ASCRIM” e do Regulamento “Iª ANTOLOGIA DOS ESCRITORES DA ASCRIM-Iª ANASCRIM” e “PROJETO DA Iª EDIÇÃO DA COLEÇÃO DOS ESCRITORES DA ASCRIM-Iª COLEASCRIM.Apreciar e votar na Reunião. DEFINIR NOVA DATA.
3. VALIDAR INSTITUCIONALIZAÇÃO DA ““MEDALHA MÉRITO ASCRIM DE HONRA CULTURA DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS”,  ASCRIM/ATO PRESIDENCIAL Nº 001/2017, DE 070502017.
4. Entrega do MODEL CARTEIRA DO ACADÊMICO DA ASCRIM (impresso), a Diretora de Cerimonial e Eventos, para exame e relatório de considerações sobre a confecçã
5.   Cumprir o estatuído referente  INADIMPLÊNCIA de mensalidades. Apreciar e votar na reunião.
6. CONCLAMAR MAIS APOIO ATIVIDADES PROMOVIDAS PELA ASCRIM E/OU ENTIDADES CULTURAIS CONGÊNERES, COM MANIFESTO INTENSO INTERESSE DE EXPRESSÃO PELO DECORO INTELECTUAL.
7. APOIAR CAMPANHA DE INCENTIVO AOS POTENCIAIS APTOS CANDIDATOS A ACADÊMICOS DA ASCRIM, TENDO POR ALVO O “DECISIUM DO QUÓRUM”  PARA ATIVAR A “VERSÃO ACADÊMICA” PRECONIZADO NO ESTATUTO(ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM).
8. DISCUTIR APOIO PARA O “FORUM PERMANENTE HISTORIOGRAFIA ORIGEM E CONTINUIDADE DO INICIO POVOAMENTO DE MOSSORÓ” – DEFINIÇÃO “MARCO ZERO DE MOSSORÓ”.
9.
INFORMES GERAIS: 1.   EDITAR BOLETIM MENSAL ASCRIM -ASSUNTOS DIVERSOS-INCLUIR  Aniversariantes dos 4 meses anteriores e posteriores.

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO - Presidente da ASCRIM

OBSERVAÇÃO 1.:DIRETORES E CONSELHEIROS  AUSENTES, PODERÃO PRONUNCIAR-SE POR EMAIL, NA FORMA DO ESTATUTO DA ASCRIM, COM JUSTIFICATIVA E SOLICITAÇÃO DO MATERIAL PERTINENTE AS PROPOSTAS.
OBSERVAÇÃO 2.: SOLICITA-SE AOS CONFRADES, GENTILEZA LEMBRAR AOS DIRETORES E CONSELHEIROS DA ASCRIM, PARA CONSULTAREM SEUS RESPECTIVOS ENDEREÇOS ELETRONICOS.

LEMBRETE: GENTILEZA OBSERVAR EMAIL PESSOAL, POIS SERÁ DISPONIBILIZADO DETALHES DA TEMÁTICA DA PAUTA.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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FILOZINHA

*Rangel Alves da Costa

Filomena da Anunciação, mais conhecida como Filozinha, eis o nome de minha namorada. Nunca vi mulher tão bonita nem por onde alumia o sol nem por onde clareia a lua.
Mocinha na idade de flor, um favo de mel na colmeia desse mundão sertanejo. Cabelos lisos de índia tapuia, pele bronzeada de jambo ou dourada de urucum. Uma bela paisagem desenha em cima de uma mulher.
Minha indiazinha é sertaneja, matuta, cabocla, uma flor campestre que de repente chegou ao meu olhar. Chegou e logo apaixonei. Ela ainda não sabe não, ainda não sabe que sou seu namorado, mas já faz alguns dias que namoro com ela.
E ela ainda não sabe por um só motivo: o pai dela. Com efeito, andando pelos matos, pelas estradas e arredores como sempre faço, resolvi me alongar mais um pouco e ir bater à porta de um famoso vaqueiro.
E vaqueiro afamado, cabra valente tanto na pega do boi como em qualquer outra situação. De pouca conversa, quem o avista logo teme a fama de valentia. Eis que chegando, depois de bater à porta tomei um susto danado. Fui recebido como o maior dos amigos.
Contudo, no primeiro passo que dei depois da porta, mais espantado fiquei. Meio escondida atrás de uma cortina, como quem queria avistar o visitante, aquela mocinha mais linda do mundo. Não acreditei no que vi.
O pai dela conversava e conversava e eu caçando aquele rosto por todo lugar. Pedi um pouco d’água sem estar com sede, na esperança que fosse ela quem trouxesse a moringa. E foi ela mesma.
Toda sem jeito, envergonhada, com roupa de chita e chinelo de dedo, tudo fez para encobrir seu olhar com os cabelos. Mas vi que me olhava. E muito. Então logo me apaixonei. Perguntei ao vaqueiro se era sua filha, então tive de ouvir:
“É minha fia e minha fia vai ser pra sempre. Num nasceu nem pra namorar nem pra casar. E o cabra que se enxerir por aqui eu faço dele um restim no outro dia”. Que absurdo, pensei. Mas já estava apaixonado e apaixonado continuei.
Quase todos os dias eu volto lá para namorar. Mas namorar sem que ela sequer saiba. Pra namorar sozinho, intimamente, apenas pelo desejo e pelo olhar. Um namoro inventado apenas pela vontade de namorar.
Sei que ela me olha, sei que ela me quer. Se não fosse aquela valentia do pai eu já ia pedir sua mão e tudo mais. Só tem um porém. Ela só me olha, mas nunca abriu a boca para dizer um tantinho assim.
E tenho medo de mais de qualquer dia chegar perto dela e ouvir o que nunca desejaria. Algo assim como um silêncio silencioso demais, profundo e duradouro, talvez eternizado na sua voz.
Mas ainda assim não desistirei. Jamais desistirei. Ela é minha namorada e sempre será. Mesmo sem a palavra, mesmo sem qualquer toque, mesmo sem qualquer beijo, ela sempre será minha namorada.
Amar assim é difícil demais. Mas não deixa de ser amor. Quando o coração resolve por conta própria encontrar seu sorriso, então não há mais o que fazer. Será sempre amor, mesmo que as esperanças sejam como folhas ao vento.
Mas amo minha Filozinha. Quem sabe se ela também não me ama. E se na escrita do destino estiver, não haverá pai nem qualquer coisa que impeça de no seu dedo chegar um anel dourado de sol e de lua.

Escritor
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CANGACEIRO SERROTE

Por Guilherme Machado

Uma rara fotografia da prisão do endiabrado Cangaceiro Serrote. Um malfeitor que andou no bando de Antônio Silvino...!!!


Um Cabra Complicado Até Para Outros Cangaceiros.

Seu nome era José Maria de Oliveira, sua alcunha Serrote, e teria nascido em algum local na Paraíba. Era conhecido por já ter praticado diversos crimes, entre estes assassinatos. Sempre agindo com requintada malvadeza na região do interior do Estado onde nasceu. 

Ele foi descrito pelos jornais da época como tendo “estatura regular, preto, cabelos carapinhos, olhos grandes, nariz chato, orelhas grandes, pés e mãos pequenas, dentadura perfeita”.

Serrote foi também acusado de ter estuprado a prostituta Amélia Mendes da Silva com requintes de crueldade e selvageria.

Fonte: Tokdehistoria, Rostand Medeiros

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CORTAR CABEÇA DE CANGACEIRO.....O POR QUÊ ?

Por Iaperi Araújo

CORTAR CABEÇAS, ou morte por degola ou a separação da cabeça do corpo...é uma prática muito antiga. Ela tem um significado POLÍTICO, ou seja, o da subjugação do vencido. Sob, o aspecto religioso cristão, a cabeça separada do corpo, não permitiria a ressurreição do morto. A bíblia fala do corte da cabeça de João Batista, a pedido de Salomé... Em Canudos, após a derrota de Conselheiro a DEGOLA, foi geral (triste página de nossa história...)...Mesmo, após sua morte, foi procedida a exumação e o corte de sua cabeça.

Em 1926, quando da passagem da COLUNA PRESTES pelo nordeste, ocorreram casos de degola tanto feita pelos revoltosos, quanto pelos legalistas.

No cangaço, esse procedimento teve uma ocorrência muito grande, sobretudo na 2ª fase do fenômeno, em que AS CABEÇAS eram apresentadas ás autoridades, e, os matadores eram promovidos.

A ordem era geral, ou seja, MATAR E TRAZER A CABEÇA... A separação da cabeça do resto do corpo, mutilando-o, fragmenta a ideia da imortalidade.

No caso da DEGOLA procedida em Angico (morte de Lampião, Maria e Mais 9 cangaceiros), por ocasião da degola de MARIA, após o corte da cabeça, alguns policiais informaram que colocaram o dedo no canal medular extraindo parte da massa cinzenta- encefálica.

O próprio Ten. João Bezerra informou que após as mortes de cangaceiros em Angico, as CABEÇAS tiveram que ser cortadas, pois ficava impossível, trazer os corpos em face das dificuldades encontradas e, por trazerem, também, o corpo do soldado Adrião que foi morto em combate.É por aí.!...

FOTOS acrescentadas para ilustrar a matéria:(Volta seca)
O Cruzeiro; A NOITE e acervo pessoal..
Dr. Iaperi Araujo (pesquisador/ escritor do cangaço)

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NOTA DE FALECIMENTO!

Por Lindomarcos Faustino

O Relembrando Mossoró comunica o falecimento de uma grande estrela da Radiofonia Mossoroense, Cleide Fernandes de Siqueira Chaves, primeira mulher a ser radialista na cidade de Mossoró. Tudo teve inicio na Rádio Difusora de Mossoró, ainda na década de 50. O velório de dona Cleide acontece a partir das 13h no Centro de Velório Sempre, ao lado do Tiro de Guerra, e o sepultamento,amanhã, quarta-feira, às 9h, no Cemitério de São Sebastião. 

Ela nasceu no dia 20 de julho de 1931, na cidade de Caraúbas-RN. Filha de Israel Siqueira Cortez e Celina Fernandes de Oliveira. Quando ainda era criança passou a morar junto com seus pais para o Estado do Ceará. Posteriormente, passou a morar na cidade de Mossoró com seus avós paternos: Maria Varela Siqueira e seu Ismael Siqueira Cortez.

Ainda criança mostrou seu interesse pelos estudos e também muito cedo passou a se dedicar as artes plásticas, como porcelanas e pinturas em telas. Sempre foi uma boa aluna, concluindo em 1949 o Segundo Grau, na Escola Normal de Mossoró, onde se formou nas cadeiras de História do Brasil e Metodologia do Ensino no Curso Pedagógico. Em seguida efetivou-se na cadeira de Educação Física, onde ocupou o cargo durante 12 anos. Aos 17 anos de idade iniciou sua carreira no magistério tradicional, na Escola Normal de Mossoró, onde durante doze anos transmitiu seus conhecimentos para os normalistas. No ano de 1950, esta mulher de fibra ingressou no curso de Contabilidade na Escola Técnica União Caixeiral. Foi naquele lustroso prédio quando estudou que conheceu o senhor Nilson de Medeiros Chaves, que mais tarde viria a ser seu esposo e pai dos seus filhos: Nilson Júnior, Weber, Ismael, Pedro, Cleide Nilse e Nelber. Tendo casado com este bancário no dia 29 de dezembro de 1951.

Ela sempre foi uma das melhores oradoras naquela época da escola e sempre causava admiração a todos que o olhavam e um desses admiradores foi o Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa, diretor-superintendente da Rádio Difusora, que ao ouvir sua bela voz, fez o convite para integrar o quadro de funcionários da primeira rádio mossoroense, que brevemente iria ser inaugurada. Nos primórdios da Rádio Difusora de Mossoró, foi onde este mulher de fibra destacou sua competência, sendo que ela foi a primeira radialista a ingressar no quadro de locutores da Rádio Difusora, em 1950, participando também da inauguração da mesma e ainda foi a primeira radialista do sexo feminino a trabalhar em rádio. Além de ser apresentadora, foi ainda redatora, discotecária, animadora de programas de calouros e ainda fez radionovelas. Anos depois se afastou da área do radialismo e passou a se dedicar a sua família e mais tarde para as artes plásticas, tendo se especializado em pintura sacra e porcelana. Antes de ser a primeira locutora já se destacava por ser a primeira mulher a falar em caixas com amplificadores nas ruas. 

Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa - http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br/2016/01/algumas-ruas-da-cidade-de-mossoro-iv.html 

Cleide Siqueira integrou na Rádio Difusora pelo convite feito do Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa, quando participava também dos seus programas de auditório que era realizado no palco do Cine Caiçara.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1351209745004827&set=a.183548778437602.38072.100003474425444&type=3&theater

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CAMPANHAS POLÍTICAS DE ALUIZIO ALVES NO RN.

 Por Francisco Veríssimo De Sousa Neto

Eleição estadual de 1982: Aluízio Alves, candidato a Governador do Rio Grande do Norte

No ano de 1982 realizaram-se eleições gerais para escolha de vereador, prefeito, governador, deputado estadual, deputado federal e senador. 


Para o executivo potiguar, o angicano Aluízio Alves candidatou-se ao cargo de Governador do Estado do Rio Grande do Norte pelo PMDB(Partido do Movimento Democrático Brasileiro), tendo o paraibano Pedro Lucena(PMDB), como candidato a vice-governador. 

José Agripino Maia

Do outro lado, um dos principais concorrentes José Agripino Maia, disputou o governo do Estado pelo PDS(Partido Democrático Social, ex-Arena), tendo o seridoense Radir Pereira de Araújo como companheiro de chapa. 


Radir Pereira de Araújo

Neste pleito o "cigano feiticeiro" Aluízio Alves obteve 283.572 votos, mas foi derrotado por José Agripino que por sua vez obteve 389.924 sufrágios.

Um destaque deste pleito foi a famosa "Lambadinha" do PMDB que impulsionou a campanha de Aluízio Alves e que é tocada até hoje nas campanhas peemedebistas no RN.


https://www.youtube.com/watch?v=XL-XoEkvfRQ

ADENDO - José Mendes Pereira

Quando os espertos roubaram os 94 milhões de Cruzeiros que seriam pagos aos trabalhadores da emergência do Rio Grande do Norte, e segundo Aluízio Alves o governador José Agripino Maia (na época) sabia muito bem quem teria roubado o dinheiro da emergência do nosso Estado. Consciente do que estava dizendo, Aluízio Alves disse uma frase que se tornou muito importante na sua vida pública:

"Eu sei que ele (Zé Agripino) sabe, que eu sei (Aluízio Alves) que ele sabe, quem roubou os 94 milhões da emergência". 

https://www.youtube.com/watch?v=4arxbmOZCyk

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CONHEÇA A CANGACEIRA SILA NO LIVRO "SILA DO CANGAÇO... ... AO ESTRELADO

Da escritora Elane Marques

Se este livro "SILA DO CANGAÇO... ... AO ESTRELADO" estiver faltando em sua estante,  precisa adquiri-lo urgentemente, porque livros com tema cangaço voam rapidamente, principalmente os colecionadores não dão chances, arrebatam logo, chegando a comprarem em grande quantidades. 

Basta entrar em contato com o Dr. Archimedes Marques através deste e-mail: 
archimedes-marques@bol.com.br

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DONA CHICA JACOSA TIA DE LAMPIÃO

Por Marilourdes Ferras
O menino da foto é PEDRO FERREIRA. Seu pai era primo carnal de Lampião. A mulher era Chica Jacosa sua tia, (não confundir com a avó de Lampião), a mocinha chamava-se Ana Clemente e o homem era Elói Clemente, vaqueiro da casa. A casa da foto é a casa original feita pelos Ferreiras na propriedade Poço do Negro em Nazaré do Pico-PE. - https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/ - http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015/04/jacosa-vieira-do-nascimento.html

Foto tirada por João de Souza Ferraz filho de Manoel Flor na casa da propriedade do Poço do Negro, que foi vendida pelo sr. Antônio Freire, (também proprietário da Fazenda Carquejo, em cujas terras está localizada a vila de Carqueja-Nazaré).

A família de Lampião não recebia estranhos e nem deixava que tirassem fotos deles com receio de represálias dos familiares das vítimas de Lampião. Foto da década de 1950, que foi doada por ele para meu arquivo pessoal, e que está na primeira edição do livro O Canto do Acauã.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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LAMENTOS DE UM SERTANEJO REVOLTADO COM AS AGRESSÕES SOFRIDAS PELA REGIÃO SEMIÁRIDA ATRAVÉS DA PRODUÇÃO CORDELÍSTICA DO POETA POPULAR NILSON SILVA

 Por José Romero Araújo Cardoso

Trazendo o título de Lamentos de um sertanejo, importante cordel de autoria do poeta popular Nilson Silva, publicado no ano de 2013, integrando a Coleção Poemas e Cordéis, destaca-se pela denúncia contra a forma como o sertão vem sendo transformado, graças à antropização exacerbada.

Ênfase à nostalgia, quando o semiárido irradiava plenamente belezas como o cantar do vento, o grito da correnteza, o canto do sabiá e o arrulhar da burguesa, destaca-se no refrão inicial da poética popular do renomado cordelista mossoroense, nascido a 26 de maio de 1958.
          
O autor intercala de forma ímpar elementos da cultura popular sertaneja, como o aboio do vaqueiro e o glamour das festas juninas com as lembranças das características marcantes dos pássaros que outrora enchiam com plenitude e beleza inaudita recantos mais escondidos dos confins do semiárido.
          
O desmatamento e o abandono do campo tem trazido conseqüências desastrosas para a região sertaneja, sendo difícil nos dias de hoje observar-se, como no passado, cantos do acauã, da coruja, da casaca-de-couro, do grito do carão em busca de aruá, não ouvindo-se mais sapo e rãs coaxando na beira de uma lagoa.
          
O hábito de aprisionar passarinhos contribui de forma afrontosa para que as espécies que embelezavam o sertão com seus cantos magistrais não sejam mais encontradas em grande profusão.
          
Impossibilitadas de dispor de condições de dar continuidade à vida em uma região que vem apresentando-se cada dia mais inóspita e desafiadora, aves que integravam indelevelmente a presença biológica no bioma caatingueiro desaparecem sem deixar vestígios.
          
Lembranças estão integrando a ecologia regional, pois o desequilíbrio é notado a olhos vistos, ameaçando de extinção pássaros como o canário, juriti, asa branca, bem-te-vi, xexéu, colibri, azulão, pintassilgo, xororó jaçanã, socó e nhambus.
          
Também espécies de médio porte da fauna sertaneja são citadas no cordel de autoria do poeta popular Nilson Silva, pois gato maracajá, peba, tejuaçu, tatu, tamanduá, veado mandigueiro, mocó, cutia e preá também estão desaparecendo, entrando na lista de animais ameaçados de extinção.
          
A caça predatória e o comércio clandestino de pele e couro de animais silvestres tem se responsabilizado pelo sumiço dessas espécies, destacando ainda o desaparecimento das emas que em épocas passadas  perlustravam todos os quadrantes da chapada do Apodi, juntamente com imensas varas de porcos-do-mato.
          
Integrando a paisagem sertaneja, encontrava-se agricultor rasgando o ventre da terra, esperando e obtendo sucesso em safras magistrais de arroz, milho e feijão, em suma, produtos da agricultura de subsistência sertaneja, a qual, ao lado do algodão responsabilizavam-se pela efetiva geração de emprego e renda no campo na região semiárida.
          
A agricultura de subsistência, castigada pelas estiagens, hoje se torna desafio e incógnita quanto à sua continuidade, tendo em vista privilégios auferidos pelo agrobusiness, detentor de inúmeras vantagens, incluindo, entre estas, condições plenas de utilizar a água do lençol freático, coisa quase impossível para o agricultor desprovido de recursos tecnológicos e financeiros.
          
A cultura algodoeira, desestruturada em meados da década de oitenta do século passado, graças à chegada da praga do bicudo, não tem mais importância na economia regional, restando apenas lembranças de uma época áurea na qual o homem sertanejo era bem mais feliz do que nos dias de hoje.
          
Finalizando o cordel, o último refrão destaca a necessidade de proteger a natureza antes que o sertão desapareça por completo, tragado pelos pontos de desertificação que afligem todos que se preocupam com o meio ambiente em uma região frágil em suas características ecológicas.

José Romero Araújo Cardoso - Geógrafo (UFPB). Escritor. Professor-adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UERN). Membro do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM)

Enviado pelo professor e escritor  Benedito Vasconcelos Mendes

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I SEMINÁRIO DOS DIREITOS HUMANOS


Enviado pelo professor e escritor  Benedito Vasconcelos Mendes

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