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terça-feira, 28 de agosto de 2018

JULGAMENTO DE LAMPIÃO EM MOSSORÓ - 2002

Mais um trabalho do Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=qXg3nRs3AMM&feature=youtu.be

UM JULGAMENTO QUE MARCOU MOSSORÓ PROMOVIDO PELA SBEC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO.


Foi um dos primeiros julgamentos simulados do cangaço e deu muita repercussão na época. A SBEC fazendo historia.

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RADIALISTA ZÉ BETIO FALECEU


Por Ana Cecília Correia Lima

Morreu nessa madrugada do dia 28/8 dormindo o radialista Ze Bettio aos 92 anos ...RIP...

* Foi o despertador de tanta gente antes e durante os telefones...


**Nunca quis ser fotografado e era o tipico caipira genuíno sem sofisticação alguma ...

***Só existe a foto abaixo...

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1506316096180791&set=a.465640850248326&type=3&theater

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A PREFERIDA DE LAMPIÃO. PARABELLUM.


Por Geraldo Júnior

Pistola Luger P-08 de fabricação alemã. Antiga pistola cuja produção se deu a partir do ano de 1908, quando passou a ser utilizada pelo exército alemão.

Objeto de desejo de cangaceiros.

Foi uma das armas curtas preferidas de Lampião. Tendo inclusive sendo encontrada uma dessas pistolas entre seus pertences no dia de sua morte, ocorrida no dia 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, a época pertencente ao município sergipano de Porto da Folha.

Foi um dos souvenirs da Segunda Guerra Mundial.

Geraldo Antônio De Souza Júnior

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INTENDENTE DE ITIÚBA BAHIA BOTA LAMPIÃO PARA CORRER.



Coronel Aristides Simões de Farias Intendente do Município de Itiúba Bahia bota Lampião e sua Corja para Correr e ameaça! Se quiser dinheiro e se forem homens venham buscar!!!



Ao chegar à fazenda Desterro, na margem do rio Jacurici, Lampião e seu bando encontrou o vaqueiro chamado de Zezinho do Licuri Torto. Ao saber que ele trabalhava para o Coronel Aristides, pessoa importante na cidade de Itiúba, imediatamente redigiu um bilhete que dizia: "Coronel Aristides mande-me três contos de réis de que preciso para pagar meus coiteiros. Necessito desse dinheiro. Não bulo com seus animais, nem com suas fazendas. Mande hoje mesmo. Capitão Virgulino, o Lampião". Mandou, então, o Zezinho do Licuri Torto levar a correspondência imediatamente ao Coronel.


Ao receber o bilhete de Lampião o Coronel convocou as autoridades locais e, após uma rápida reunião, eles resolveram armar o povo, principalmente os negociantes, soldados, contratados e voluntários, para defender o município. O Coronel não deixou o vaqueiro voltar à fazenda, com medo de Lampião trucidá-lo ao saber que não receberia dinheiro algum. O grupo, composto de cento e poucos homens armados, dirigiu-se à Calçada de Pedra, principal entrada/saída da cidade. Fizeram trincheiras e ficaram esperando a invasão dos cangaceiros. Lampião não apareceu e nunca atacou a cidade. Como Itiúba fica entre serras, com apenas duas entradas/saídas, dizem que Lampião ao desistir falou: "- Itiúba dessa vez você escapa. Não vamos entrar nesse caldeirão, hoje não".

Dois anos depois, em 1931, o cangaceiro passou nas proximidades da cidade, na fazenda Campinhos, porém, não atacou Itiúba que, mais uma vez, estava prevenida até com homens valentes contratados nos municípios de Paulo Afonso, Chorrochó, Campo Formoso e Canudos.

(Este texto foi escrito com base no depoimento do Sr. Robério Azeredo, que era menino na época).
Foto: fonte. omaskaradu .blogspot.

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PADRE CÍCERO E A PARAÍBA


Por Junior Almeida

Zabelê é um pequeno município do Sertão da Paraíba, próximo a Monteiro e que faz divisa com o Estado de Pernambuco. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE- a sua população em 2010 era de apenas 2.075 habitantes distribuídos numa área territorial de 109 km2. O religioso holandês João Jorge Rieltveld, 15º padre do vizinho município São Sebastião do Umbuzeiro, a quem Zabelê pertencia, defende que quando a localidade ainda era uma fazenda, essa ficou abandonada depois da morte do seu proprietário José Raposo em 1850, sendo ocupada anos depois por negros recém-libertados pela Lei Áurea de 13 de maio de 1888. Conta-nos o padre Jorge que quatro famílias dos antigos escravos tomaram posse das terras. Eram elas: os Martins, os Raimundo, os Alves e os Baltazar.


A ocupação teria sido aconselhada pelo Padre Cícero Romão Batista, que passou por Zabelê em 11 de fevereiro de 1898, quando ainda eram terras de São Sebastião do Umbuzeiro. Além da orientação às quatro famílias desamparadas, ocorreu outro fato em Zabelê envolvendo o Patriarca do Juazeiro. Foi assim: Ao chegar à localidade, Padre Cícero encontrou uma mulher grávida, e fez o sinal da cruz em sua barriga. Poucos dias depois veio ao mundo um bebê natimorto. O povo do lugar entendeu o gesto do padre como uma visão dele do que estava por vir. E disseram: “morto, porém, batizado”.

Ainda naquela região outra passagem envolvendo Padre Cícero é contada. O quarto padre de São Sebastião do Umbuzeiro foi o pernambucano de São José do Egito, Antônio Francisco de Barros Ramalho (1882-1952), que ficou à frente da Igreja local de 1920 a 1922. Ele dizia para quem quisesse ouvir que reconhecia em Padre Cícero um sacerdote muito inteligente, mas nunca um santo. E fazia mais: quando os devotos do “Padim” levavam o seu retrato para que Padre Antônio benzesse, ele mandava que os fiéis o rasgassem, dizendo ser aquilo uma infantilidade.

Antes de ir para Umbuzeiro, o religioso ficou à frente da construção da matriz de Monteiro, mas algo não estava certo. Toda vez que se construíam as paredes da torre da igreja, essas desabavam. Isso aconteceu por várias vezes. O povo não entendia o que estava acontecendo, e o Padre Antônio resolveu ir ao Juazeiro, na esperança de ter uma resposta para tal mistério. Lá chegando encontrou Padre Cícero rezando com a multidão. Em meio às orações o Patriarca do Juazeiro fez uma pausa e disse:

Aqui tem um sacerdote que está construindo uma igreja e não consegue terminá-la. Pode voltar e continuar a obra que nada mais vai atrapalhar.
Depois disso nada mais aconteceu, e o padre terminou a construção na cidade de Monteiro, edificando também um templo na cidade de Natuba, para onde foi transferido e viveu seus últimos dias.

*Informações do livro "Na Sombra do Umbuzeiro; A História da Paróquia de São Sebastião do Umbuzeiro", do Padre João Jorge Rietveld.

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