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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tá chegando a hora!


II Festival de Músicas do Cangaço
O II FESTIVAL DE MÚSICAS DO CANGAÇO, que acontecerá em Serra Talhada/PE, no dia 28 de abril de 2012,  é um momento de reafirmação e reforço na identidade cultural do homem nordestino, tendo como ponto de partida a música e a história. Poucos momentos são tão especiais como este, portanto, venha brindar conosco, curtindo excelentes músicas, com compositores e intérpretes de alto nível, com a participação d’OS PARICEIROS e ANCHIETA DALI, em shows emocionantes,  com uma platéia calorosa e aconchegante.

É assim a Terra de Lampião e Capital do Xaxado. No espaço do evento, na ESTAÇÃO DO FORRÓ, antiga Estação Ferroviária, não faltará  o artesanato, comidas regionais, uma boa poesia cordelesca, barracas com bebidas, regado a uma paixão infinda pela cultura do sertão.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

www.pontodeculturacabrasdelampiao.blogspot.com.br
Para mergulhar na cultura, se divertirem, se hospedar e comer bem, é só chegar aqui na Terra de Lampião. Segue algumas dicas:
Descanso?
Pousada Lampião – (87) 3831 1402
Pousada Maria Bonita – (87) 3831 1223
Frontal da Serra – (87) 3831 8060
Hotel das Palmeiras – (87) 3831 1625
Hotel São Cristovão – (87) 3831 1093
Cactos Hotel – (87)  3831 1560
Pousada Império da Serra – (87) 3831 5216

Comer?
Pizzaria Luar do Sertão
Churrascaria Plínio
Vianey Churrascaria
Serra China
Trivial
Pizzaria Bis
Oficina do Sabor
Restaurante Gabriela
Pizzaria Arri Égua
Sabor da Gente Restaurante

O visitante poderá ainda comer bode assado e cozido, arroz vermelho, rubacão e muito mais, na ÁREA DE ALIMENTAÇÃO DA FEIRA LIVRE.

O portal de entrada pra história de Serra Talhada é o MUSEU DO CANGAÇO, na Estação do Forró, antiga Estação Ferroviária.

O II FESTIVAL tem patrocínio do FUNCULTURA / FUNDARPE / SECRETARIA DE CULTURA / GOVERNO DE PERNAMBUCO, com o apoio da PREFEITURA DE SERRA TALHADA / SESC/PE e a KM Produções.
MUSEU DO CANGAÇO
Ponto de Cultura Cabras de Lampião
Vila Ferroviária, S/Nº - Centro
CEP: 56.903-170
Serra Talhada - Pernambuco
Tel: (87) 3831 3860 / 9938 6035
E-mail: cabrasdelampiao@gmail.com
www.pontodeculturacabrasdelampiao.blogspot.com

Mossoró resiste a Lampião

Por Edinel Pereira de Oliveira

A agência de Mossoró (RN) comemora, em 14 de dezembro de 2008, 90 anos de existência. Entre os diversos acontecimentos desse período, citamos o relato do que foram os dias de terror que esta agência vivenciou em virtude dos ataques dos bandoleiros de Lampião a Mossoró em 13 de junho de 1927.

Nessa época, a cidade vivia um período de expansionismo comercial e industrial. A riqueza que calculava na cidade despertou a cobiça do mais famoso cangaceiro da época. Virgulino Ferreira, o Lampião.

Como os ataques do bando já estavam acontecendo nas regiões próxima de Mossoró, entre eles a cidade de Apodi, a população se organizou para enfrentar o bando. Em relatório do gerente do

Banco do Brasil da época, Jayme Fernandes Guedes, foi”alvitrada a idéia de uma subscrição no comércio local para aquisição de armas e munições, destinadas exclusivamente à defesa do município.

A comissão presidida por Jayme Guedes apurou cerca de 23.00 réis, competindo ao Banco do Brasil 2.000 réis. Com o produto apurado, a comissão conseguiu adquirir na capital do Estado do Ceará, cerca de 50 armas, entre fuzis e rifles, e aproximadamente 9 mil tiros, que constituíram, sem dúvida, o fator máximo do êxito da brilhante resistência oferecida por esta cidade no ataque que aconteceu em 13 de junho de 1927.

Segundo o relatório de Jayme Guedes, horas antes do ataque a esta cidade, foram colocados todos os papéis, livros e documentos dentro de dois cofres existentes na agência. Os recursos financeiros foram transportados para a cidade vizinha de Areia Branca.

Apesar de todos os acontecimentos, como a invasão da cidade e o seqüestro do sogro do gerente da agência, os interesses do Banco foram resguardados, graças ao brilhantismo do nosso colega-líder Jayme Fernandes Guedes.

Extraído do livro: 200 anos - 200 histórias
especial bb.com.você

HQ em DOBRO -Por: Marcos Costa

HQ - MESTRE ZEN
ZECA RAIDE

PALHAÇO PIPOQUINHA

Porque o elefante usa óculos?
    Resposta: Para ver de perto.

  O cinema estava cheio de cimento, qual o nome do filme?
    Resposta: Nenhum, o cinema estava em construção.

    O que é, o que é? Que é meu, mas meus amigos usam mais do que eu?
    Resposta: O meu nome
Enviado por Marcos Costa, do blog "da Costa"

O Gonzagão Centenário


Procurar adquirir este folheto do poeta:
Paulo de Tasso

Enviado pelo poeta e pesquisador do cangaço:

Kydelmir Dantas
MOSSORÓ - RN

Nossos Mossoroenses

Por: José Mendes Pereira
Foto feita em 1963

Esta foto foi feita no Rio de Janeiro, no ano de 1963, no momento do casamento do mossoroense Ozéas Lopes, atualmente é o cantor Carlos André,  o fundador e vocalista do "Trio Mossoró", juntamente com seus irmãos: Hermelinda Lopes e João Lopes, o cantor João Mossoró. Foram os padrinhos de casamento, o rei do baião, Luiz Lua Gonzaga e sua esposa Helena.

Foto feita em 1974

Nesta foto da esquerda para direita estão: 

José Renato de Araújo Costa Filho, filho do empresário José Renato de Araújo Costa. José Renato ainda jovem desistiu de viver, suicidando-se. No centro da foto aparece o radialista Nilo Santos, que faleceu de parada cardíaca. Ao lado direito está Paulo Gutemberg de Noronha Costa, irmão de José Renato Costa, era sócio da mesma empresa. Paulo Gutemberg também faleceu de parada cardíaca.

No final dos anos 60 e até o final da década de 70, Paulo Gutemberg, Renato pai e Renato filho foram meus patrões, na Editora Comercial S/A, já extinta.

Os empresário eram proprietários de três cinemas, uma emissora e uma tipografia, que na época era a maior e mais organizada empresa de Mossoró no ramo gráfico. 

Foto feita em 1973

Da esquerda para direita temos: 

Altevir Fernandes, Carlos Augusto Rosado, esposo da atual governadora do Rio Grande do Norte. José Genildo de Miranda, o empresário Fernandes Rosado e Dix-huit Rosado, que foi prefeito de Mossoró por 3 gestões. Dix-huit é o 18º. filho da família numerada.

As fotos foram extraídas da Revista: Azougue.com

TÃO JOVENS, TÃO LINDAS, TÃO PRISIONEIRAS DA IGNORÂNCIA (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

TÃO JOVENS, TÃO LINDAS, TÃO PRISIONEIRAS DA IGNORÂNCIA

Ainda que neste século, ainda que perante o encurtamento das distâncias, do progresso presente em todos os setores sociais, da inexistência do isolamento das comunidades, verdade é que infelizmente continua persistindo uma situação parecida com os tempos conservadores mais antigos: mocinhas nas distâncias e nos escondidos interioranos que ainda são mantidas como verdadeiras prisioneiras pelos seus pais.
Pelas pequenas povoações distantes, nas fazendas perdidas nas vastidões sertanejas, nos casebres escondidos pelas brenhas, ainda existem famílias que guardam suas crias fêmeas como se fossem bichos de criação. Assim, mulheres nascem e vão crescendo sem experimentarem praticamente nada do mundo lá fora. Muitas delas alcançam a puberdade sem colocar os pés além da cancela, sem saber o que é cidade, sem conhecer outras pessoas.
As meninas lindas, de encantadora inocência, não possuem amigas, não conseguem ninguém para conversar, não pode viver sua fase de vida, não indo nunca além das dependências e arredores de sua casa, do seu quarto de dormir, de sua janela. Talvez uma boneca de pano, um velho e amarelado espelho na parede, um pente, uma roupa de chita, um chinelo qualquer. E só isso.
Sonhos não podem sonhar porque não conhecem outras realidades a serem desejadas; crescem sem ir à escola, sem aprender a ler e escrever, sem saber o que é vida além do cárcere. Ao se olharem no espelho e por intuição se acharem belas, nem por isso surgirá um sorriso pensando no belo príncipe que um dia poderão encontrar. O que é o amor, o que é namorar, o que é gostar, o que é ter desejo, o que é o sexo, o que é casar?
Crescem não sabendo nada disso. As famílias não permitem que falem sobre tais assuntos pra não despertar curiosidades nem desejos proibidos nas suas meninas prisioneiras. Rapaz jovem não pode visitar sua casa e muito menos olhar nos olhos de suas filhas. A ninguém será permitido confidenciar alguma coisa aos seus ouvidos. Por isso a distância do rádio, nem pensar que existe televisão, o desconhecimento de tudo.
Há de se imaginar do terror que essas jovens sentem ao se verem manchadas de sangue na menstruação inesperadamente surgida. Sem saber o que fazer, muitas vezes se cuidam como podem, catando molambos e restos de panos para a higiene íntima. As mães, cientes demais que isso um dia acontecerá, ainda assim mantém silêncio profundo sobre as transformações inevitáveis no corpo e no organismo da mulher.
Fazendo isso, talvez imaginem que estão incutindo medo nas suas filhas e que as mudanças surgidas sirvam para colocar aqueles corpos inocentes como objeto extremamente misterioso e por isso mesmo não poderão ser apreciados nem tomados como posse de nenhuma outra pessoa. Assim, nessa concepção as filhas, diferentemente dos filhos, não devem namorar e muito menos casar. Quando muito, e bem mais tarde, freqüentar igrejas para se tornarem tementes aos pecados e ir assumindo feições beatistas para o resto da vida.
Quer dizer, essas jovens não são vistas nem pensadas como mulheres, como pessoas que se desenvolvem para participar ativamente do mundo e enfrentar a vida com suas alegrias e percalços. Não desejam tê-las participando socialmente, mas apenas segurando num cabo de vassoura, lavando pratos, limpando os móveis da casa, entregues aos serviços domésticos. Escravizadas, presas na luz do dia, correm até o risco de passarem a não se reconhecerem mais como mulheres, como pessoas, senão como alguém que existe sem saber nem porque nem para que.
Ora, mas haverão de dizer que nesse rumo que a vida vai não há mais espaço para existência de pessoas vivendo na situação descrita. Ledo engano, pois sigam adiante, entrem sertão adentro, façam de conta que não querem nada e vão visitando famílias que vivem nos lugares mais afastados. Certamente não encontrarão as ditas meninas, as jovens nos seus cárceres, até porque elas estarão mantidas nos esconderijos de seus quartos. Mas se perguntar como vão suas filhas logo receberão o silêncio como resposta. E aí estará a comprovação.
Infelizmente é assim. Belas e meigas flores da idade sendo alijadas do mundo, da vida, do sonho, da fantasia, do seu encontro com o maravilhoso mundo de ser mulher.


Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Por amor (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

Por amor


O meu amor
me faz de menino
canta ninar pra sonhar
me faz cafuné na rede
faz biquinho pra beijar

o meu amor
me faz de homem
fica tão bela a esperar
que eu chegue tão carente
implorando para amar

o meu amor
me faz tão feliz
que me perco a imaginar
se sou menino sonhando
se sou homem a delirar

se não fosse
o meu amor
mulher mais bela que há
desconhecia o encanto
do eterno namorar.



Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com