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quinta-feira, 19 de julho de 2018

A VEZ DE SENHORA SANTA ANA

Clerisvaldo B. Chagas, 19 de julho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1945

        Uma vez encerrada a Festa da Juventude, volta à cena a Padroeira de Santana do Ipanema, Senhora Sant’Ana. Volta ao antigo esplendor, mantendo a tradição de festejos sem contas durante o mês de julho em calendário mundial. Volta o seu colorido físico com multidões e veículos do campo e a pompa espiritual que fortifica a terra abençoada. Mudam os párocos, mudam as épocas mudam o jeito, mas não mudam o vigor e a fé do santanense em sua amiga e protetora. Sob a chuva, sol ou garoa, o devoto enche-se de coragem e, a alma o arrasta para o altar caminhante da avó do Cristo. Os céus vão temperando a cidade e o campo para o projeto e a realidade do novenário.
Padre Jaciel comanda a Festa. (Foto: Clerisvaldo B. Chagas).
Este mês, com um inverno moderado, tem prosseguimento a Festa da Padroeira que anexou à sua abertura, uma procissão de carros de boi e que vem dando certo há alguns anos. É o homem da zona rural participando gostosamente dos festejos, trazendo suas emoções e fé àquela que foi introduzida na Ribeira do Panema, em 1787. Foram os carros de bois dos nossos antepassados que alargaram as veredas dos indígenas, as trilhas dos almocreves e suas inesquecíveis tropas de burros e de muitas histórias pelos sertões. Foram eles com os seus carreiros desbravadores os heróis de um Brasil engatinhante. Foram os precursores do caminhão, do automóvel, os agrimensores de estradas. Agora carreiros e seus carros de pau reforçam o início da festa, em um espetáculo incrível e deslumbrante.
Logo, logo, teremos a Festa do Carro de Boi, no município de Inhapi, uma das grandes atrações do estado no mês de julho. Sucesso total e que só cresce a cada ano. Então, será uma grata satisfação realizada pelos nossos carreiros dentro do mês tão aguardado por citadinos e rurícolas. E nós vamos deixando de lado a roupa profana da Festa da Juventude para às orações benfazejas no seio da Matriz de Senhora Sant’Ana. Vamos reforçar os nossos lares com as bênçãos colhidas na Igreja. Vamos, enfim, espalhar os benefícios colhidos pela boa vontade da Padroeira.
Santa Ana espera o turista de braços abertos.


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A JANELA E OUTRAS SAUDADES

*Rangel Alves da Costa

Em Poço Redondo nunca houve uma janela mais famosa do que a de Dom. Não só a janela como o papagaio. Eita fi da peste fofoqueiro e falador! Com vendinha onde hoje se situa uma padaria defronte à Câmara, num comércio pequeno, porém sortido do açúcar ao café, mas principalmente da aguardente, Dona Mercedes Feitosa (irmã de Clotilde, Zé de Iaiá, Maria de Miguel, etc.), a famosa Dom, fez história em Poço Redondo.
Não só ela como sua janela e seu papagaio. Como a casa era comprida, da sala da frente onde funcionava a bodega, passando por um corredor, depois mais uma sala e enfim a cozinha, nem precisava Dom estar no seu balcão quando alguém entrava. O papagaio logo dizia “Tem gente, tem gente”. De repente também se ouvia: “Bebeu, bebeu”. E assim pra dizer que alguém havia tomado uma relepada. Não somente isso, pois fofoqueiro que só. Nada acontecia por ali, mesmo após a janela, que o louro não entregasse de pronto.
Muita mocinha até odiava o papagaio. E tudo por causa da famosa janela de Dom. A tal janela ficava bem do lado da sala que antecedia a cozinha. Baixa, com umbral largo, com pouca claridade após o anoitecer, havia se tornado o local ideal para namoros e outros chamegamentos. Não se tinha uma só noite que a janela não estivesse ocupada. Muito casal ficava desapontado quando olhava ao longe e ela já estava devidamente tomada.
Ora, ali, naquela janelinha, o homem podia sentar e a mulher sentar em cima, a mulher podia sentar e o homem nela se recostar como quisesse. Muita gente passava e não conseguia enxergar senão “o bolo”, “o atropelo”. Uma festa. E por isso mesmo tanta disputa por aquele verdadeiro batente. Mas o papagaio safado não deixava barato não. As mocinhas passavam e ele de repente gritava: “Eu vi!”. Envergonhadas, as namoradeiras corriam jurando de morte aquele safado que parecia não ter o que fazer e até pelas brechas espiava a vida dos outros.


Mas Dom também não gostava daquela sem-vergonhice toda na sua janela. Vivia reclamando que não suportava mais estar dentro de casa e ouvindo tanta safadeza. Repetia e repetia que não ia aceitar mais aquilo de jeito nenhum. Mas não tinha jeito. Era uma bondosa, uma generosa, uma amiga de todos, ainda que tivesse fama de valente e de punhal afiado na língua. Grande amiga de Alcino, na sua bodega havia um caderno só para anotar os cafés, os açúcares e as farinhas, dentre outras miudezas, que o então político mandava providenciar.
O papagaio de Dom conhecia tanto Alcino que nem se importava mais quando ele entrava corredor adentro e se metia pelos cantos a fazer política. Ali em Dom era praticamente uma sala de acertos, de conchavos, de segredos. Ali muita política foi acertada e muito dinheiro repassado. A própria Dom nunca reclamava. Pelo contrário, vivia esvaziando seu cofre e debaixo do colchão para emprestar a Alcino. De repente uma briga danada entre os dois. Alcino se espantava com os valores anotados e Dom prometia fechar-lhe as portas. No instante seguinte já tudo voltado às pazes.
“Você gosta, não é sua véia!”, dizia o papagaio. E Dom respondia: “Vá se lascar seu fi do cabrunco!”. E corria para fechar a janela, pois a noite já chegava e só via a hora de os casais pularem a janela. Não demorava muito e os atropelos começavam, os resmungados também. Fingindo-se de adormecido, o papagaio abriu um olho e atiçava os ouvidos. “Oi, já começou”, dizia.
Mas um dia, Dom não sentou mais na calçada do outro lado para fazer renda de bilro nem foi jogar carteado com as amigas da vizinhança. Também não houve balcão nem pinga servida. Entristecida, a janela se fechou para sempre. Depois a casa foi transformada em prédio grande e somente a memória não se esqueceu daquele endereço. Nem da voz do papagaio: “Desse jeito, coma logo!”.

Escritor
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JATOBÁ E O CANGAÇO LAMPIÃO EM SÃO JOSÉ DE PIRANHAS


Por Francelino Soares


Vista parcial de São José de Piranhas
in Portal Férias   

É benfazeja a afinidade que a cidade de Cajazeiras mantém com os municípios vizinhos. Na minha infância, conhecia alguns desses lugares com outros nomes. Assim é que Cachoeira dos Índios se chamava Catingueira; São João do Rio do Peixe passou a se chamar Antenor Navarro, voltando depois ao nome original; São José de Piranhas, durante um certo tempo, era chamado de Jatobá, nome oriundo de um antigo sítio – foi proclamado cidade pelo Interventor da Paraíba, Argemiro Figueiredo, em 1º de janeiro de 1939 – tendo somente voltado ao nome anterior em 14 de novembro de 1952, obedecendo a um Projeto de Lei do Deputado Estadual Humberto Lucena (in memoriam).

Essas estão entre as cidades irmãs e vizinhas que continuam mantendo com Cajazeiras os mais civilizados relacionamentos nos vários setores de atividades, sejam industriais, comerciais, culturais, sociais… Que assim permaneça sempre!



Mas essas considerações vêm a propósito de tentativa que estamos fazendo de diversificar o enfoque desta Coluna. Tanto é assim que hoje apresentamos aos leitores fatos inusitados ocorridos na vizinha cidade. Assim como já havia ocorrido com Cajazeiras, em 28 de setembro de 1926, quando "Sabino das Abóboras" fez uma tentativa de invasão de nossa cidade, assim também os nossos vizinhos piranhenses também estiveram na mira do cangaço.


Sabino das Abóboras

Em 25 de outubro de 1925, Lampião, que já era por demais conhecido no mundo do cangaço, junto com os seus “cabras”, fez uma incursão no sítio Catolé, quando um dos seus sequazes assassinou covardemente um popular de nome João Pelonha, que seria seu desafeto. Embora Lampião, não tivesse aprovado o crime, prendeu o senhor Antônio Gonçalves, que passou a servir-lhe de guia, rumando até o sítio Cachoeirinha.

Dessa incursão, ainda existem sinais dos destroços praticados pelo bando, mormente nas proximidades da antiga ponte do Riacho da Corda, localizada no sentido São José de Piranhas para Galante. Aí ocorreram as estripulias do bando, que, em busca de dinheiro, chegou a fazer ameaças ao fazendeiro Firmino Faustino.

Todas as redondezas sofreram as ameaças dos cangaceiros que passaram ainda pelo então sítio Cabrais, por Santa Fé, pela serra do Capim, pelo sítio Queimadas… Daí, após provocarem todo um rebuliço, Lampião com o seu bando dirigiram-se para Bonito de Santa Fé, então distrito de São José de Piranhas, de onde rumaram para as bandas do Ceará.

Se os leitores desejarem saber detalhes aventureiros da passagem do famoso bando de Lampião por essas paragens sertanejas, estão convidados a buscar e ler a obra São José de Piranhas – Um Pouco de sua História – de autoria do professor e historiador Messias Ferreira de Lima, cuja leitura certamente lhes proporcionará momentos de conhecimento imprescindíveis para quem cultiva o hábito de uma boa leitura.

















lampiaoaceso.blogspot.com
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TU JÁ TINHA VISTO... FOTOS INÉDITAS DE ZÉ RUFINO EM 'MEMÓRIA DO CANGAÇO'?

 



As fotos foram divulgadas pelo recém criado canal do grande Thomas Farkas.

O Canal foi criado com o principal objetivo de difundir a produção cinematográfica do húngaro radicado no Brasil, Thomaz Farkas. Além de ter sido um importante fotógrafo na consolidação da tradição moderna da fotografia brasileira, Farkas também desenvolveu uma sólida produção cinematográfica. Tais filmes marcaram a produção do cinema documentário brasileiro e foram o início de uma transformação que influenciou diversos realizadores.

Lá estão reunidos 35 filmes de curta e média metragem que Thomaz atuou ora como produtor, ora como diretor de fotografia e ora como diretor.

Realizados entre os anos de 1964 e 1980, em plena ditadura militar, tais documentários investigam as manifestações culturais localizadas nos rincões do pais, forjando assim uma busca pela identidade da cultura popular brasileira. Os filmes realizados dentro deste período, sendo a serie pioneira Brasil Verdade (1964-65) e a segunda, essa realizada no Nordeste, Heranças do Nordeste, (1969-70) ficaram conhecidos como Caravana Farkas. Na mesma época em que Eduardo Coutinho realizava o antológico Cabra marcado para morrer (1964-1984), a Caravana Farkas decidiu lidar com a efervescência política do país (época do endurecimento do regime militar sobretudo com o decreto do AI-5 em 1968) se interessando pela cultura popular nordestina. A transformação social estando ligada, desse modo, com a expressão tradicional de um Brasil afastado  do eixo industrial.

O Canal Thomaz Farkas ressalta a importância do feliz encontro de diversos realizadores, alguns deles muito jovens neste período, que desempenharam papéis importantíssimos na futura trajetória do cinema brasileiro. São eles: Geraldo Sarno, Paulo Gil Soares, Sérgio Muniz, Maurice Capovilla, Guido Araújo, Manuel Horácio Gimenez, Affonso Beatto, Lauro Escorel, Eduardo Escorel, Sidney Paiva Lopes, Edgardo Pallero, Wladimir Herzog entre outros. Destacamos ainda três figuras citadas como referências no âmbito desta produção: Fernando Birri, Joris Ivens e Jean Rouch.

‘Baiano de alma’, como o próprio Thomaz dizia, o fotógrafo, produtor de cinema e empresário, deixou um legado cultural muito importante para a construção do país. Este canal tem por dever histórico e interesse político divulgar e difundir ao máximo tal propriedade intelectual brasileira.

 A grande motivação de oferecer todo o acervo em alta qualidade é fazer com que ele seja mais visível, e de modo intuitivo, tanto para pesquisa como para outras apropriações —, explica Guilherme, cujo avô morreu em 2011, em São Paulo.

Os 34 filmes, de curta e média metragens, estão disponíveis via streaming. Vão desde “Memória do cangaço” (o primeiro, de 1964, de Paulo Gil Soares) a “Hermeto campeão” (1981), do próprio Farkas. Além disso, há extras como fotografias de bastidores e documentos, como a tese de doutorado sobre o cinema documentário feita por Farkas, apresentada à USP em 1972.

Adendo Lampião Aceso:

Já que nossa primeira publicação de Memória do Cangaço, assim como centenas de imagens ,também expirou, vamos republicar, em parte única, para deleite de todos vocês.


Texto com informações do Canal Thomas Farkas e do Portal O Globo.com

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NOTA



A novela "DULCE - A BONECA CANGACEIRA DE DEUS" está em mãos. Martha está em São Paulo com alguns exemplares. Estou indo pra lá, para fazer a entrega para dona Dulce, de um pouquinho de sua infinita história. 


Ao Deus dela e também meu, agradeço pela tão grande honra a mim concedida: deixar para a posteridade um legado escrito que enobrece a mulher, na coragem vibrante da "pequena" Dulce.

E a vocês, que tanto esperaram, deixo minhas considerações e o meu abraço RUAS. 

Obrigado, meus amigos!
Tião Ruas.

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IMAGINA SE LAMPIÃO FOSSE DOS ANOS DO SÉCULO PASSADO!


Por Ruy Lima

Amigo Mendes, eu cheguei a escrever que, se Lampião fosse desta época (1960 aos dias atuais) talvez estivesse no comando de alguma facção de traficantes. 

Depois de ler a biografia de alguns chefões do tráfico como Fernandinho Beira-Mar e Uê (Ernaldo Pinto de Medeiros), vi que estava sendo injusto com Virgulino Ferreira.

https://www.noticiasaominuto.com.br/justica/294167/fernandinho-beira-mar-e-condenado-a-30-anos-de-prisao-por-homicidio

Beira-Mar, com 20 anos foi preso por roubo e chegou a furtar armas pesadas, para vendê-las aos traficantes cariocas. Uê, sempre teve personalidade de criminoso, desde sua infância e sua entrada no tráfico deveu-se em parte a seu pai, que guardava as armas dos criminosos do morro.


https://br.pinterest.com/pin/711498441101292797/

Virgulino pertencia a uma família ligada ao campo, muita pacata, trabalhadora e muito religiosa. Ele, junto com o seu pai, José Ferreira e os irmãos mais velhos Antônio e Livino, além de trabalharem na agricultura e na criação de animais, exerciam atividades de pequenos comerciantes e almocreves (transportadores de mercadorias suas e de terceiros, no lombo de burros). 

O ambiente em que os Ferreira viviam era de muita harmonia, de boa convivência com vizinhos, os quais tinham o mesmo perfil de pessoas pacatas e trabalhadoras. Entretanto, no sertão daquela época, havia sempre refregas entre alguns certos vizinhos, apesar da amizade, muitas vezes por motivos fúteis, por ambição ou por orgulho. Embora José Saturnino, vizinho de Virgulino tenha contestado, acredito que tenha sido ele que fez com que o rapaz trabalhador e seus irmãos ingressaram no cangaço, aderindo ao bando de Sinhô Pereira, em 1920.

Sabidamente, José Saturnino, que já era inspetor local, conseguiu ingressar na Força Policial, como sargento, e tinha, na sua própria propriedade, alguns soldados, junto com seus capangas, para defende-lo. Daí se vê que com essa esperteza de Saturnino, Virgulino e irmãos tinham a polícia como inimiga, ou seja, transformaram-se em fora-da-lei. O resto, todo mundo já sabe.

Professor, meu amigo. Eu também tive que dar uma "pausa" nos "Episódios da Vida de Lampião", por falta de tempo e por encontrar muitas contradições de bons pesquisadores sobre a história do cangaço. Sabe-se que todos eles, "pesquisadores de campo" entrevistaram pessoalmente muitos personagens que participaram ativamente no cangaço (ex-cangaceiros,ex-cangaceiros, ex-militares, ex-membros de voltantes, etc). 

Sabe-se, também, que houve muitas divergências entre esses personagens. Há também alguns escritores que deram uma de roteiristas de novela ou cinema, ou seja, acrescentaram nas histórias dos cangaceiros fatos e diálogos que nunca aconteceram. 

Para você ter uma ideia, o filme "Rush" (No limite da Emoção) que conta a história real da rivalidade entre os pilotos de fórmula 1 James Hunt e Niki Lauda, à época pilotos de McLaren e Ferrari, tem cenas que são verdadeiras e outras que não passam de mitos para deixar a história mais agradável ao grande público.

Como é que os filmes bíblicos contem extensos diálogos entre os personagens, se não estão registrados na Bíblia? Naquela época não existiam repórter, telex, gravador, celular... 

Infelizmente perdi a fonte. Quando eu a encontrar colocarei na página.

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INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA



A invasão de Lampião e seu grupo à Mossoró já deu muito o que falar: polêmicas, controvérsias é uma infinidade de livros publicados. Esta é uma pequena amostra da longa bibliografia sobre o esse fato. Além dos livros específicos, como estes, a maioria dos livros que tratam do Cangaço lampiônico, dedicam capítulos a invasão de Mossoró. 

Ainda falta nesta mostra, livros como: 

Lampião em Limoeiro do Norte, de Antônio Nunes Malveira; 

Na Ribeira do Rio das Onças, de Lauro Lima; 

Memórias de Raimundo Lucena, entre outros. 

Um fato de destaque na história cangaceira. 

Quem desejar adquirir estes e outros 550 títulos: 

franpelima@bol.com.br e WhatsApp: 83 9 9911-8286.

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A BARONESA DE ÁGUA BRANCA-AL.

Por Voltaseca
Foto do google

Em 1922, LAMPIÃO realizou um grande assalto à residência da mesma, tendo levado grande quantidade de ouro, joias e dinheiro.

Na imagem, abaixo, da baronesa, vê-se, as correntes de outro e, o famoso CRUCIFIXO que, posteriormente, MARIA BONITA ostentava. 

Dita peça, hoje, encontra-se na posse de um grande colecionador do cangaço.

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PRIMEIRO BANDO DE LAMPIÃO


Do acervo do José João Souza

A primeira formação do bando de Lampião, em sua maioria, era remanescente do grupo de Sinhô Pereira. Sentados, a partir da esquerda, vemos Antônio Ferreira, irmão do chefe, o chefe Lampião; o então chefe de subgrupo Antônio Rosa; Tiburtino Inácio de Souza, o Gavião, filho do Major José Inácio, do Barro - CE; e os veteranos Cajueiro e Balisa, conhecido por Zé Dedé. O famoso Meia Noite, com chapéu e punhão enormes, está colocado por trás de Antônio Ferreira, de pé. Essa foto foi tirada na fazenda Pedra, entre Triunfo - PE e Princesa Isabel - PB, por Genésio Gonçalves de Lima, no ano de 1922.

Do livro: LAMPIÃO E O SERTÃO DO PAJEÚ
De: Anildomá Willans de Souza

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EPISÓDIOS DA VIDA DE LAMPIÃO

Por Ruy Lima




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