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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

DIA DOS PAIS

Por Ivone Boechat

O que se espera do pai numa sociedade massacrada por desorientações sobre a família ? O que representa o pai no mundo atual? Quem é o pai?  Como preparar alguém para ser um pai de família?  A educação tem a resposta e os recursos para a formação e o aperfeiçoamento do ser humano. Sem educação, aliás, com a distorção dos fundamentos essenciais, o que se constrói é a caricatura do projeto divino. O próprio homem não se reconhece.

Para ser pai é preciso estar disposto a ser um companheiro com uma capacidade absurda de humildade. Sim, a educação dos filhos vai exigir compromisso em todos os desafios. Não adianta fazer de conta que a tarefa é da mãe e deixar pra lá, só tirando os atrasos da omissão nos dias de festas e passeios.

A imagem do pai é fundamental, mas ele tem que sair dos altares da homenagem, cair dentro da batalha do cotidiano e fazer de tudo para não perder seus filhos para o mundo das drogas. Os traficantes de idéias deturpantes trabalham o universo da criança desde a mais tenra idade.

O pai deve estar atento a todo tipo de comportamento e ser muito cuidadoso. Ele deve saber que a droga da informação equivocada intoxica e arrasta a conceitos errados, ideologias irreais. As pessoas são convencidas de que o errado é o certo: “rouba, mas faz”, “os meios justificam os fins”, “roubou para dar aos pobres”;  “corrupto mas competente”...

A informação se especializa em mentiras e violência e isto é usado para corromper valores, porque o menino nativo digital tem acesso a tudo quanto é lixo virtual. Como disse Joseph Pulitzer( 1847-1911): “Com o tempo, uma imprensa cínica mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”.

Pai, compareça às reuniões da Escola do seu filho, confira os livros e tarefas, fique atento para não ter a decepção de estar educando seu filho em casa com preceitos e provérbios que você traçou para harmonizar a vida e a instituição paga com o seu sacrifício esteja desarrumando tudo.
Ivone Boechat

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Enviado pela autora

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DULCE



Dulce: o doce dengo de Deus, e seu filho Elói Menezes, orgulhosamente, apresentam o livro DULCE - A BONECA CANGACEIRA DE DEUS. Um pouco da infinita história desta mulher, o único arquivo vivo do cangaço. O realismo torna este romance fascinante, intrigante, emocionante e apoteótico.

Foto tirada hoje, 31/07/2018.

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LAMPIÃO PERSONAGEM DA HISTÓRIA NORDESTINA, FOLCLÓRICA E CONTROVERSA 80 ANOS DO "FIM" DO CANGACEIRO MAIOR::



[Blog Ponto de Vista, Editor jornalista Nelson Freire, de Natal, Rio Grande do Norte, nesta reprodução do artigo do professor e escritor Luiz Serra, 01/08/2018.]

LAMPIÃO, UMA LENDA 80 ANOS APÓS A MORTE
. . . Luiz Serra

Esse personagem marcante para a história nordestina continua sempre adorado ou odiado, muito mais referência como um marco de resistência popular do que puramente um bandoleiro das caatingas. Secamente, quem opina movido a repetitório, por uma simples leitura, em meio a centenas de obras e cordéis, todo modo, faz ainda mais por nutrir a legenda, a história motriz sertaneja.

Cangaço Portinari

O conveniente seria que os leitores examinassem a época, de preferência, a República Velha com as intrincadas conexões que moviam as vidas distantes do litoral, atreladas aos coronéis da Guarda Nacional, instituto nascido no Império. As relações de compadrio das glebas cabrocadas, termo da época que chamavam os roçados cultivados por agregados, sertão à dentro. Léguas compridas de extensão catingueira, cujos limites sem cercados eram vigiados por capangas e curimbabas, fixados em choças do esconso sertanejo. A conversa era na bala! Os incomodados se não tivessem padrinhos, mesmo que fossem “de fogueira”, tinham que se mudar pra longe para não morrer de morte matada.

Nessa linha de pesquisa, historiadores que perscrutam a senda do cangaço, e a vida dos tornados cangaceiros, reiteram que a família de Virgulino Lampião vivenciou o mesmo drama de muitos clãs pobres do sertão nordestino. E o pior, enquanto a disposição dos territorialistas coronéis sertanejos era de sustentar a ferro e fogo suas posses, quaisquer reativas de pequenos núcleos de indivíduos em bandos, ou mesmo de rústicos roceiros, eram tratadas como, no mínimo, foras da lei em cenário anárquico da imensa caatinga. Lampião e os irmãos teriam acabado, igualmente, numa situação sem saída, e adentrado na anarquia generalizada, de conflitos, revanches, cuja resolução de questões pontuais eram obtidas no cano de bacamartes e fuzis Winchester “papo-amarelo”.

Meus sertões Mirian Merci

Nesse seguimento, acabou que o pai de Virgulino Ferreira, um almocreve, esforçado trabalhador de pequena gleba, foi atingido por uma chamada volante de cachimbos que, como se sabia, era força móvel policial, arregimentada a partir de quadros de jagunçada de chefes políticos de cada província sertaneja, ora fardados ora paisanos. Para uns era a lei e a ordem no sertão; para outros, ordem intrínseca a uma estrutura anárquica, isto é, de precária ordem ou disposição legal a partir de detentores de vastos latifúndios rurais onde se praticavam tipos de cultura que não exigiam grande investimento. Bastavam as guardas pessoais ou capangagem bem armadas.

A inserção de Lampião como líder de bando, na expectativa dos sertanejos, era que ele não duraria muito tempo de ação, no entanto, por inegáveis “qualidades” de estratego e gestor de pelotões “do mal” nômades, conservou-se na luta por duas décadas. Ora arrostando coronéis internados na caatinga com imensas glebas, a partir de astuciosas aproximações, para poder fazer acampadas nesses territórios particulares, ora agredindo quem não colaborava ou traísse acordos precários claramente para atemorizar pequenos ou maiores donos de roçados, protetores de povoados, para que assegurassem os segredos de coito.

Os Cangaceiros, de Carybé “A Expedição Contra Lampião”.... Folclorenote

Muito dessa história pode absorvida em prazerosas leituras, a mencionar, de início, o mestre Luís da Câmara Cascudo, com as deleitosas análises etnográficas; também as linhas de pesquisa do escritor Honório de Medeiros, potiguar; as páginas eletrônicas de Rostand Medeiros; obras de Frederico Pernambucano; de Antônio Amauri; João de Sousa Lima, de Paulo Afonso; Oleone Fontes e José Bezerra Irmão, baianos; a filmografia de Aderbal Nogueira; livros de Sabino Basseti; Vera Ferreira; artigos do Blog Cariri Cangaço, de Manoel Severo; os folhetins do poeta Patativa do Assaré, entre outros narradores dessa história ímpar do chão nordestino.

Por derradeiro, se Lampião se finasse como uma página fechada e sombria da história, teria o mesmo fim de outro meliante cruel e de péssimos sentimentos, que se apagaria no tempo. Mas, não foi isso que se sucedeu. E pela lógica dos pobres, dos anti-heróis, dos perdedores, acabou martirizado, a exemplo de Jararaca em Mossoró, teria acabado mais um detestável personagem anônimo. Ocorre que a chamada Nova História, das ideias e mentalidades, faz recriar mitos que se consolidam com a cumplicidade popular, e, tal como Che, na América Latina, Lampião pode ser encaixado no escopo dessa vertente historiográfica, e assim ficará ao longo do tempo.

Desta forma, o romancista nordestino do Auto da Compadecida, Ariano Suassuna, longânime escritor brasileiro, definiu Lampião:

Lampião cometeu atos cruentos. Virgulino não era uma alma pura, mas também não era uma alma pequena e vulgar, era uma alma grande. Era um personagem trágico.

Do escritor Ariano Suassuna, em palestra no TST, DF: 18/04/2012.

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A TERRA MARAVILHOSA


Por Alfredo Bonessi

A Terra existe para desempenhar uma função que até o presente momento é desconhecida de todos nós. Os personagens da existência terrena possuem um período de vida junto a ela o homem registrou esse tempo e o transformou em horas, minutos e segundos.

A experiência em busca de compreender a origem da vida

Um grupo de cientistas colocou   água  em uma vasilha, misturou sal e deixou em repouso. Não  houve nenhuma  manifestação  de vida. Colocaram um pouco de água  do mar nessa mistura, em poucas semanas a vida se manifestou. Não  encontraram explicação  para isso.

A terra se originou do sol?

A cada 32 metros de fundura a temperatura da terra aumenta de 1 grau celcius;  a 3200 metros a temperatura da terra é de 100 graus - ponto de ebulição  da água  - fervura; a 32 km de fundura a temperatura da terra é de 1680 graus celcius - a mesma da superfície  do sol.


A 3200 km de fundura a temperatura no fundo da terra é de 6888 graus - a mesma temperatura do interior do sol.

No interior da terra os minerais estão em estado  líquido,  derretidos, em constante ebulição, principalmente o níquel.

Entretanto, o mar domina a terra, regula a sua temperatura externa, as correntes quentes e frias formam  as geleiras, as derretem -  essa  água  doce circula por toda a terra - sem aumentar de nível  e em completa harmonia - todos os rios de água  doce correm para o mar. 
Como que a água doce escorre de um alto de uma montanha ?

A importância das árvores para manter a  vida na terra.

Cientistas plantaram 45 pés de maçãs e observaram a quantidade de  água  que circulava pelo interior delas. Por cada  pé de maçã circulou 16 litros de água em 24 hrs  - a planta sugava a água do fundo da terra,  a água passava pelas raízes e era  conduzida ate as extremidade das folhas e ramos.

É uma circulação  de vida muito parecido  com  o sangue humano,  que corre por túneis  dentro do nosso corpo por uma extensão de  19 mil km de dutos todos os dias.  A bomba que impulsiona o  nosso sangue é o coração,  que  bate 19 milhões de vezes  ao dia.

Pelas 45 árvores  circulou em 24 hrs 1,6 toneladas de água . Imagine a quantidade de água que circula pela  Floresta Amazônica ?

Ao redor de uma árvore circulam 1000 vidas (Tenente Roxana Bonessi).

As árvores são  responsáveis  pela fecundidade da terra,  pela existência  dos rios e pela vida  da  grande maioria dos animais  que delas se alimentam.

O homem sabe disso e diariamente destrói  milhares de árvores para fazer carvão,  móveis e assoalhos de madeira que são vendidos para a Europa.

 A conclusão que chegamos  é que derrubando as árvores  o deserto se instala.

O homem é o único  elemento vivo que não  cumpre o seu papel de viver em harmonia com a natureza, e não contribui em nada para a preservação da vida no planeta - com a desculpa de alavancar  o progresso destrói  e mata tudo o que encontra pela frente.

Algumas pessoas, com teorias inverídicas, afirmam que o mundo vai acabar, que a temperatura da terra esta aumentando, que as geleiras estão derretendo, que vai faltar água potável, que o buraco na camada de ozônio  esta aumentando, e  por causa dessas conclusões absurdas os países deixam de produzir e de circular as riquezas,  fazendo com que a miséria  e o desemprego levem  a fome e a doença a todos os lares.

O que o homem deve fazer, com urgência , é plantar arvores e não  permitir o desmatamento - esse sim e o maior flagelo contra a natureza e contra a existência  da vida na terra.

Vamos deixar a natureza agir por si mesma,  vamos trabalhar para o progresso da humanidade, com a certeza que a terra,  girando sem cessar,  mais de 27 mil/km por hora,  circule em sua órbita, sob a batuta de Deus. Ele sabe o que está  fazendo.

Alfredo Bonessi

Enviado pelo autor Alfredo Jorge Bonessi

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PERSONAGENS TERCIÁRIOS DELEGADO JOEL MACIEIRA AGUIAR

 
  Pescada in academiamaconicadesergipe.com.br

Joel Macieira Aguiar nasceu no dia 11 de agosto de 1905, em Maruim, município distante a 30 Km da capital sergipana , Aracaju. Foi cirurgião dentista, formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1926 e Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito da Bahia, em 1936. 

Aguiar exerceu o cargo de Promotor de Justiça, em Capela e em Neópolis; Foi Delegado de Polícia, em Aracaju, na gestão do Interventor Estadual Eronides de Carvalho; Foi Juiz de Direito, em Maruim, Estância e Aracaju. Mais tarde, tornou-se Desembargador do Tribunal de Justiça e Corregedor Geral da Justiça de Sergipe.  

 A seta indica o delegado na ocasião em que esteve na Grota do Angico.
Jornal A Noite, 3 de Agosto de 1938 

Joel Aguiar era um estudioso e parecia estar anos luz à frente das pessoas de seu tempo. Coordenou o levantamento cadavérico de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, bem como dos demais cangaceiros assassinadas na grota do Angico, em Poço Redondo.

Seu primeiro contato indireto com Virgolino ocorre 8 anos antes:  Ele teria também atuado como promotor no Processo resultante do inquérito que a polícia do município de Nossa Senhora das Dores, zona da mata sergipana, presidido pelo delegado Antônio Paes de Araújo, instaurou no dia 16/10/1930, objetivando investigar a morte do cidadão José Elpídio dos Santos; e como juiz de direito, Nicanor Oliveira Leal. 

Faleceu em Aracaju, aos 89 anos, em fevereiro de 1995, e foi sepultado em Maruim. 

No dia 27 de junho de 1996, o então prefeito de Aracaju, José Almeida Lima, sanciona a Lei nº 2.416, que denomina a Rua “Desembargador JOEL MACIEIRA AGUIAR” (antes Rua “N”, localizada no Loteamento Tramandaí, bairro Grageru), prestando homenagem ao jurista maruinense. 

Com informações e última foto de Keizer Santos do www.jornaldemaruim.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2018/08/personagens-terciarios.html

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VÍDEO..CENAS DO FILME " O CANGACEIRO "


https://www.youtube.com/watch?v=t-K3N9r43pw


MULHER RENDEIRA. ZÉ DO NORTE & VOLTA SECA 1953 SUBTITULADA


Mulher rendeira. Zé do Norte & Volta Seca -1953 Subtitulada
Ganhou prêmio no Festival de Cannes, em 1953...Confira...!
Obs: Milton Ribeiro no papel de Lampião ( filme preto/branco).

https://www.youtube.com/watch?v=t-K3N9r43pw

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LIVROS

Por Francisco Pereira de Lima

Indicação Bibliográfica. Começando o mês de agosto com promoção de livros. São livros usados, em bom estado. 

Quem desejar adquirir estes e outros 550 títulos: franpelima@bol.com.br e WhatsApp: 83 9 9911 8286.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2119768074958751&set=a.1929416523993908.1073741833.100007767371031&type=3&theater&ifg=1

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