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segunda-feira, 14 de junho de 2021

RÉPLICAS DOS EMBORNAIS DE DADÁ DO ANO DE 1939

 


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O ANTIGO PRÉDIO DO BATALHÃO DE FLORESTA EM PERNAMBUCO PEDE SOCORRO

 Por Archimedes Marques

Bem sabido é que na história do Cangaço os mais ferrenhos adversários de Lampião foram os Polícias Volantes FLORESTANOS e NAZARENOS.

Esses bravos policiais chefiados por incansáveis e aguerridos Comandantes tinham como alojamento principal o BATALHÃO DE FLORESTA de onde eram distribuídas as diligencias necessárias contra o banditismo rural.

Com a morte de Lampião em 28 de julho de 1938 e o consequente fim do cangaço o MAJESTOSO PRÉDIO praticamente ficou inativo e com o tempo serviu para outras atividades até que sem a manutenção estatal adequada chegou ao inevitável deterioramento.

Já na primeira década desse século, prevendo o pior, ou seja, a possível ruina total do prédio vindo ao chão, as personalidades de Floresta unidas a institutos de Cultura, a exemplo do Cariri Cangaço, empreenderam luta para transformar o prédio em PATRIMONIO HISTÓRICO E CULTURAL DE PERNAMBUCO, alcançando êxito no início de 2017, através do Decreto de Tombamento da lavra do então Governador Paulo Câmara.

Com isso esperava-se em consequência que houvesse a tão propalada e sonhada RESTAURAÇÃO do prédio. Entretanto, lá se vão cerca de quatro anos e nada... Colocam-se placas como inicio de trabalho que logo se enferrujam com o tempo e como resultado apenas escoraram as suas principais paredes com peças de madeira, vez que o telhado não mais existe. A estrutura continua fechada e lacrada para que ninguém venha a sofrer um acidente no seu interior. Não há previsão de quando a reforma sairá das folhas de papel do Governo de Pernambuco.

Assim sendo, a ABLAC – ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO, dentro das suas atribuições estatutárias, manifesta por elaborar um REQUERIMENTO JUNTO AO MINISTÉRIO DA CULTURA PELA SUA INTERFERÊNCIA NA PROBLEMÁTICA com a consequente pronta Restauração do Prédio da Antiga Força Pública – Batalhão de Floresta, situado na Praça Major João Novaes, nº 251, no centro histórico desta cidade por sua declarada importância ambiental, urbanística, histórica, turística, arquitetônica e cultural, não só para o município de Floresta, mas para o estado de Pernambuco e do Brasil, fazendo justiça aos grandes homens que por ali passaram em tempos de lutas, assim como trazendo divisas para os dias atuais.

Desse modo, solicitamos dos Gerentes e Nobres Membros desses grupos de Facebook que tratam da nossa cultura Nordestina, as suas aquiescências avalizando os nossos propósitos com os devidos comentários pertinentes, para que sejam juntados aos autos afim de fortalecer a nossa PETIÇÃO.

Aracaju, 14 de junho de 2021.

Archimedes José Melo Marques

Presidente da ABLAC

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SANTO ANTONIO

Clerisvaldo B. Chagas, 14 de junho de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.553

Dia 13 é comemorado o Dia de Santo Antônio, conhecido como o Santo casamenteiro e padroeiro dos humildes, sendo um dos mais populares do Brasil e também o segundo com mais devotos no País. Santo com muita devoção, com muitos devotos no mundo todo. Aqui no Sertão alagoano, os três santos “nordestinos” sempre foram festejados com a grandeza do amor dos seus devotos. Todos os três santos tiveram grandeza nos seus festejos, entretanto o mais popular em termo de movimento, festas, fogueiras, danças, São João parecia ser o mais festejado, talvez pelo impacto do nome. As ruas de Santana do Ipanema ficavam completamente tomadas de fogueiras, bem assim em todas as cidades sertanejas.

Com o tempo, porém, pelo menos em nossa juventude, vimos aumentar gradativamente os festejos também a São Pedro e Santo Antônio. A devoção feminina a Santo Antônio está enraizada no folclore nordestino que se espalhou pelo País inteiro, principalmente quando se trata de arranjar casamento. Vimos muitas mães de família agradecendo ao Santo Casamenteiro, à felicidade de ter feito um bom matrimônio, após os pedidos nessa época do ano. As formas de pedidos de um marido a Santo Antônio, tem inúmeras fórmulas, cada qual mais curiosa de que as outras. Entretanto existe a forma normal do pedido baseado apenas na oração e na fé. Além disso, ainda tem vários tipos de adivinhações que são feitas na véspera. 

Tem experiências nas cinzas da fogueira, na bacia de rosto com água, com faca no tronco da bananeira e tantas outras que enriqueceram e enriquecem as tradições e as ideias de solteiras e casadas que procuram também melhorar o relacionamento. A respeito do assunto, ouvimos uma religiosa solteira dizer: “Eu mesmo não peço a Santo Antônio, pois Santo Antônio manda qualquer um”, e dizia abertamente o nome de outro santo a quem pedia marido. Dessa não sabíamos, morrendo e aprendendo como dizia Camões.

Feliz quem cultiva suas devoções e sempre está em sintonia com o Cosmo. Quer um bom marido, faça também a sua parte.

Com pandemia ou sem pandemia

Viva Santo Antônio!!!

SANTO ANTÔNIO (PINTEREST).

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NETO DO CANGACEIRO JURITI iii

 Por Robério Santos

Conhecemos hoje o neto do cangaceiro Manoel Pereira de Azevedo, o Juriti III, direto do Salgado do Melão. O encontro se deu em Água Branca-AL! Tinha que ser… entrevistamos ele!

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É APENAS ENGRAÇADO O QUE O ERICK DEDUZIU, MAS NADA DE VERDADE!

 Por Erick Bap


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LAMPIÃO E SEU IRMÃO EZEQUIEL FERREIRA.

 Por Erick Bap


O http://blogdomendesemendes.blogspot.com não conhecia esta foto.

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LAMPIÃO RESPEITAVA OS SEUS COMANDADOS.

Por Erick Bap 


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“NO ENCALÇO DO MEU TRISAVÔ”

Por Cícero Aguiar Ferreira 

Como já postei algumas vezes aqui, estou empenhado em um projeto que intitulei “Tamborizeiro”, ninguém me pediu que o fizesse, mas tenho esse compromisso comigo mesmo. Ciente das dificuldades de escrever, porque ninguém mais que eu, sabe das minhas limitações intelectuais. Minha escolaridade é pouca, sou um simples Técnico em Contabilidade, nunca fiz uma faculdade, só quem conhece minha história sabe que até pra chegar a esse humilde grau de escolaridade, foram muitos os obstáculos. Quando falo isso, não é para angariar solidariedade ou me vitimizar, ao contrário, é apenas para mostrar o quão está sendo complicado conduzir esse trabalho.

José Pereira de Aguiar

Uma figura sempre me chamou a atenção, José Pereira de Aguiar, e nesse momento do trabalho, estou debruçado nas pesquisas sobre ele. De uns meses para cá, tenho tido, que ao meu ver um certo sucesso, tenho encontrado documentos sobre ele do ano de 1860 até 1908, e creio que vou trazer um importante apanhado de informações da figura que foi o Cel. José Pereira de Aguiar do Tamboril. Estou ciente que poucos vão se interessar, até mesmo alguns de seus descendentes diretos, provavelmente a velha geração como meu avô por exemplo, iria gostar e até se surpreender com o que trago.

José Pereira de Aguiar do Tamboril foi uma figura de grande relevância no seu tempo, a decadência e a pobreza que ficaram os seus filhos que moravam no Tamboril, foi o que me incentivou a tentar compreender o porquê disso. Acredito que já tenho algumas respostas, e até mesmo porque que o Tamboril passou mais de um século esquecido pelo poder público. Quem é tamborizeiro da minha geração ou de uma anterior a minha, sabe do que falo. Uma coisa já adianto, os filhos do cel. que viveram no Tamboril não usufruíram em nada da posição e da influência que ele exercia em Belmonte.

Eu tenho uma visão que este desfavorecimento, de certa forma nos torna mais altivos, mesmo com as adversidades, sobrevivemos, não herdamos nenhum tipo de benesses, a não ser as confusões das pequenas glebas de terras. Por não sofrer de vitimismo, por ser pobre materialmente, mas por poder andar de cabeça erguida, para mim é uma grande riqueza, e por isso fiz essa poesia que de certa forma retrata esse sentimento que tenho. Em breve, essa poesia sairá em um livro com a participação de poetas de várias partes do Brasil.

"Alma sertão"

Sou do Poço da Braúna.

Lugar simples, de um povo simples.

Sim, é Sertão, é Nordeste, é Brasil.

Sou da última classe, dos esquecidos?

Não. Acredito no divino, tenho fibra.

Sou rude, mas tenho alma, decência.

Descendo das caravelas, sou porão, convés, sou nativo, é a minha origem.

Como outros, não pisei o conforto das suntuosas cabines, herdei a caatinga, e vivo nela.

Carrego os meus calos, não sou cativo da usura.

Por aqui caminho, sem os tesouros, carrego o bornal simplório que ornamenta a minha dignidade.

Sou apenas Zé, e isso me basta.

Cicero Aguiar Ferreira

18/04/20

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A RAINHA SÁDICA DO CANGAÇO

Paladina dos pobres, amazona dos sertões, bandoleira ou precursora do feminismo? São variadas e contraditórias as versões de Maria Bonita (1910-1938), a companheira do capituão Virgulino, ou Lampião, o Rei do Cangaço. Para fornecer um retrato mais fiel e desvendar os mistérios em torno de Maria Bonita, a jornalista paulistana Adriana Negreiros dedicou-se a pesquisar sobre o tema. 

O resultado é o livro “Maria Bonita – Sexo, violência e mulheres no cangaço”, lançamento da Companhia das Letras. Trata-se de seu primeiro livro. Ele é importante porque evidencia o papel das mulheres na bandidagem rural nordestina dos anos 1930, no qual Maria de Déa, ou Maria Gomes de Oliveira se destacou. 

É a trajetória de Maria (que não foi chamada de Maria Bonita em vida) que fornece a estrutura do livro, pois foi ela a primeira mulher a entrar no cangaço, ao se juntar ao bando do marido Lampião, em janeiro de 1930.

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INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

 Por Francisco Pereira Lima

Indicação Bibliográfica. PELOS SERTÕES DO NORDESTE, um livro Coletânea da professora Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros, com 618 páginas, tratando do Mundo Beato: Padre Ibiapina, Padre Cícero, Antônio Conselheiro e Zé Lourenço. O Mundo Cangaço e suas concepções. Excelente livro. 

Quem desejar adquirir essa obra, entrar em contato com o professor Pereira pelo Whatsapp 83 9 9811 8286.

franpelima@bol.com.br

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