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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

POR ONDE ANDAM ESTAS PESSOAS QUE FIZERAM E CONCLUÍRAM LETRAS COMIGO NA ANTIGA FURRN - HOJE UERN- (FACULDADE).

Por José Mendes Pereira

CONCLUINTES DO CURSO DE LETRAS - ILA - Instituto de Letras e Artes.

1 - Aldemir Firmino da Silva

2 - Ana Zélia Silvério Fernandes - Mora em Mossoró na Padre Elesbão - Doze anos.

3 - Antônio Carlos Nunes Pereira

4 - Antônio Rivonaldo Ferriera

5 - Damião Tomaz de Lacerda - Trabalhei com ele na E. E. josé Martins de Vasconcelos. - Mora em Areia Alvas, pai da Lacônica.

6 - Eliene Basílio Félix.

7 - Eliseni Dantas. Ela é irmã de Edvan Dantas que foi interno comigo na Casa de Menores Mário Negócio. (Não tenho certeza, mas me parece que ela já é falecida.

8 - Francisca Leite de Medeiros.

9 - Gilberto de Oliveira Silva. É filho de Osvaldo Silva que operava filme no Cine Caiçara em Mossoró. Fomos adeptos da mesma sociedade.

10 - Helena Fernandes de Queiroz Carvalho. Era casada com o baterista Lázaro Carvalho Batista. O professor Bino Oliveira nos informa que Helena já é falecida!

11 - José Benjamim Filho

12 - José Mendes Pereira (Eu).

13 - José Nazareno da Silva. Este era correspondente da Rádio Rural de Mossoró. É lá da cidade de Areia Branca.

14 - Juscileide Câmara da Cruz Gurgel.

15 - Lázaro Carvalho Batista o baterista.

16 - Lourival Cardoso dos Santos - Empresário no ramo farmácia.

17 - Maria da Saudade Guimarães.

18 - Maria Edna Alves Holanda.

19 - Maria Luisa Rojas Schreiner de Paiva (do Paraguai). Esposa do Hélio.

20 - Maria Nilce da Silva Cabral.

21 - Raimundo Duarte Sobrinho.

22 - Terezinha Dantas Diniz irmã da nº. 7.

23 - Vanda Fernandes Saraiva da Rocha.

24 - Zénóbio José Pessoa de Melo.


FOMOS FORMANDOS DA TURMA DE 1981.

Se você está nesta lista dê sinal de vida.

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PRIMEIRO AMOR (POESIA)

 Por Rangel Alves da Costa


Primeiro amor

Meu primeiro amor

e o melhor que semeou

sementes de gratidão

que no peito preservou

como fé de veneração

como jardim sua flor

como seiva no coração

primeiro amor

que me ensinou a sonhar

me deu asas e fez voar

como criança que aprende

a escolher e a falar

como adulto que quer

continuar a tanto amar.

 

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ENCONTROS DE GIGANTES DA MÚSICA

Por Guilherme Machado

Foi em 1981 no bairro de Copacabana no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, que se deu o encontro de um quinteto de nordestinos, Luiz Gonzaga. Pernambuco, Elba Ramalho. Paraíba, Gilberto Gil. Bahia, Dominguinhos. Pernambuco e Belchior Ceará. O destaque foi para Luiz Gonzaga e Belchior, data venha foi seu primeiro encontro de muitos.


https://www.facebook.com/guilherme.machado.75992484502

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JOANA GOMES DE JACARÉ OU MOÇA DE CIRILO? - ...DA SÉRIE “PERSONAGENS POUCO CONHECIDAS!”


O tema pelo qual nos apaixonamos é, por deveras, bastante complexo. Inicia-se nos longínquos idos de 1755/56, mais ou menos, com o “Cabra Cabeleira” na Zona Metropolitana da cidade do Recife.

Porém, por incrível que parece, a parte do Fenômeno Social mais estudada é a era lampiônica, que teve seu começo em princípios de 1917/18.

A maior dificuldade que os pesquisadores encontram para a realização de suas obras nas pesquisas, são o não registro das pessoas, fatos e locais do acontecido. Sabe-se muito por ‘ouvi dizer’, isso ou aquilo de determinada personagem que viveu e conviveu na história.

Há obras literárias publicadas quando ainda se vivia o Fenômeno e, pasmem, são onde encontramos as maiores controvérsias narradas sobre o mesmo.

Depois de determinado tempo, após o fim do cangaço, maio de 1940, podendo mesmo se dizer, atualmente, é que se tem feito, por parte dos pesquisadores, uma maior pesquisa, mais detalhada cientificamente. No entanto, ainda existe a sólida e intransponível barreira da falta de dados registrados, e o tempo não pára, deixando, com certeza, muito da verdade encoberta por ele. Há fatos e atos sobre o tema que jamais saberemos como realmente se deram.

Registrou-se, através da rede de comunicação em massa, existente na época, jornais e revistas, muito daquilo que se ‘queria’ mostrar. Vemos nitidamente a ‘intenção’ das matérias publicadas.

Então, meus caros amigos, esse detalhe também recai sobre as identificações das personagens que dele, o Fenômeno, fizeram parte.

Tomaremos como exemplo a passagem da senhorita Maria Gomes dos Santos pelas trilhas sinuosas e escorregadias do cangaço.

Ela, em determinadas literaturas é identificada como sendo a cangaceira Joana Gomes, companheira do cangaceiro Jacaré. Em outras, vem como a cangaceira “Moça”, companheira do cangaceiro Cirilo de Engrácia.


A falta de conjectura entre as informações, causa um ‘desmantelo’ na mente da gente, simples humanos leitores, que necessitamos de várias obras literárias para que se tenha uma noção positiva de que trata-se da mesma pessoa.

Ela nasceu em oito de fevereiro de 1912, numa casa do sítio Santo Antônio, próximo ao povoado de Várzea da Ema, no município de Chorrochó, no Estado baiano.

Era filha do casal de roceiros, Sr. Antônio Gomes dos Santos e de D. Joviniana Gomes Varjão. Desse casal, geraram-se nove filhos vivos, se teve abortos e/ou mortes prematuras, não dispomos de tais informações.

Os pais do Sr. Antônio Gomes, foram O Sr. Justino e D. Brasilina e de D. Joviniana, o Sr. Cláudio Cardoso Varjão e D. Tereza do Bonfim Varjão.

Dentre os filhos do casal Antônio Gomes e Joviniana, uns foram fazer parte da Força Pública, outros seguiram outras veredas e, especialmente, Joana, foi trilhar o caminho árduo e incerto do cangaço.

O local, a fazenda em que moravam, Várzea da Ema, era propriedade do coronel Petro, Petronilio de Alcântara Reis, homem que tinha traído Lampião até em questões financeiras. Devido à traição, o “Rei do Cangaço” passa a ferir o coronel naquilo que, talvez, tenha sido a principal causa de fazê-lo um traidor, seus bens. Passou a matar seus animais e incendiar suas fazendas. A Várzea da Ema foi, por vezes, atacada e incendiada pelo bando do chefe mor dos cangaceiros.

Joana Gomes se engraça do ‘cabra’ Cirilo de Engrácia. Homem rude, valente e destemido. Tem em seu funesto currículo, somando a varias outras, a morte de seu próprio irmão. Juntando-se a ele, vai aumentar o contingente do bando. Recebe como alcunha o apelido “Moça”.

Após quatro anos, mais ou menos, de vida nas brenhas sertanejas, em agosto de 1935, Joana Gomes, agora a cangaceira Moça, fica ‘viúva’. Como não era permitido ter-se mulher sozinha, sem companheiro, nos bandos de cangaceiros, ela se junta com o cabra chamado Adermórcio, que tinha o apelido de Jacaré.


Convive com o cangaceiro Jacaré por um determinado período e, quando o mesmo é abatido, Moça é mandada de volta para casa de seus pais.

“(...)"Moça (Joana Gomes dos Santos), de Cirilo de Engrácia (Cirilo Aleixo Ribeiro da Silva), e depois de Jacaré (Ademórcio)". Mais adiante, na página 379, o ilustre autor nos mostra, "(...) Quando um cangaceiro casado morria, a mulher geralmente se juntava a outro cangaceiro. Caso curioso foi o de Joana Gomes, que viveu quatro anos com o citado Cirilo de Engrácia e quando ele morreu se juntou com Jacaré(...)". ("Lampião - A Raposa das Caatingas", 2ª edição de 2014 - José Bezerra Lima Irmão)

Chegando a casa, agora Joana Gomes dos Santos, sente o prazer de estar em um lar. No aconchego de uma família.

Joana segue sua vida e vai morar na cidade de Uauá, BA. Passa grande tempo nesse lugar. Arranca dali e vai para o povoado do mocambo na Barra do Tarrachil, onde consegue trabalho em uma pensão. Dali vai para Bendengó, trabalhar em um hotel. Nesse lugar, Joana “junta-se” e vive como companheira de um Soldado de Polícia.

Há notícias de que Joana Gomes teve um filho, Petrônio, e que o mesmo fora enviado para um comandante da Força Pública, o comandante Gama. O mesmo aceita a criança e contrata para que cuide dela, da criança, a D. Arcanja.

(...)adoeceu e a doença lhe causava dores fortíssimas, tendo ela que ficar de cócoras pra aliviar-se. Descansou em um domingo, ás cinco horas da manhã do dia 26 de abril de 1953 (...)”. ( Lampião – O Cangaceiro!” - João De Sousa Lima)

Há, dentre os pesquisadores/escritores, uma atenção especial quanto a identificação da cangaceira citada, por determinadas imagens terem sido capturadas pelo Benjamin Abrahão Botto, em 1936/37, data essa que já se iam um ou dois anos da data da morte de Cirilo de Engrácia, agosto de 1935. Porém, mesmo entre os escritores há aqueles que desconhecem que Joana Gomes, Moça, teve o cangaceiro Jacaré como companheiro. Entretanto, em minha pesquisa, dentro dos escritos nas obras literáriAs de vários autores, cheguei, particularmente, a conclusão de que a cangaceira 'Moça" e a cangaceira "Joana Gomes" são a mesma pessoa, Joana Gomes dos Santos... que viveu com Cirilo e depois com Jacaré, nas quebradas do Sertão ardente.
Fonte Obs. Cts.

Foto Benjamin Abrahão
Lampiãoaceso.com

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira‎
Grupo: OFÍCIO DAS ESPINGARDAS

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SÍTIO TATAÍRA... LOCAL ONDE O CANGACEIRO MEIA-NOITE I...

Por Geraldo Antônio de Souza Júnior

 

... enfrentou sozinho uma junção de Forças do governo e de homens subordinados ao coronel Zé Pereira. Aproximadamente cem soldados e civis em armas combateram o cangaceiro que lutou bravamente e conseguiu furar o cerco.


O vídeo foi gravado e em breve estará sendo publicado no canal YouTube... Cangaçologia.

https://www.facebook.com/GeraldoJunior2017/posts/1760365457460676?notif_id=1607359428167099&notif_t=close_friend_comment&ref=notif

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APAGANDO O LAMPIÃO...

 

Para adquiri-lo entre em contato com o professor Pereira através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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LIVRO BEATOS E CANGACEIROS.......DIGITALIZADO...UNIVERSITY OF FLORIDA ...

Por Archimedes Marques

Caros amigos:

Segue para quem ainda não conhece o link do livro completo (250 páginas) do pesquisador e escritor Xavier de Oliveira, BEATOS E CANGACEIROS, escrito no ano de 1920. 

Há algum tempo que tenho esse link da UNIVERSITY OF FLORIDA DIGITAL COLLECTIONS. Como esse livro foi parar lá ninguém sabe, mas o mais importante é que está à disposição do público. Também o imprimi e encadernei, pois ainda não possuo o original que custa em torno de R$ 250,00 a 300,00 nas vendagens via internet.

A pesquisa que gerou o livro BEATOS E CANGACEIROS trata-se de um misto de estudo de psicologia social, história real, observação pessoal do autor e impressão psicológica dos então beatos mais famosos e alguns dos mais celebres cangaceiros do Nordeste, obviamente, antes de 1920, ou seja, antes da era de Lampião.

Consta que das andanças em entrevistas diversas o autor Xavier de Oliveira, também médico cearense e cronista de costumes, convivendo com os fiéis do Padre Cícero no Juazeiro do Norte, em 1915, teve o seguinte diálogo com o beato Vicente, lenhador de profissão:

Quis tirar-lhe o retrato. Não o consentiu.

- Isso é coisa da besta-fera, disse-me.

- Mas o Padre Cícero tira, ponderei-lhe, para convencê-lo.

- Sim, mas Cristo também andava sobre as águas e não se afogava. O meu padrinho pode até pisar em fogo e não se queima. Mas eu é que não quero que o "Capiroto" tenha lá o meu retrato.

Façam um bom proveito desse livro histórico. Eis o link:

http://ufdc.ufl.edu/UF00081163/00001/1x

Fonte: facebook

Página: Archimedes Marques

Grupo: O Cangaço

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QUAL ERA A BEBIDA ALCOÓLICA PREFERIDA DE LAMPIÃO?

Embora alguns autores procurem aburguesar o rei do cangaço, no que tange ao consumo de bebidas refinadas, a exemplo de, whisky white horse (cavalo branco), conhaque macieira, além de outros, o que se percebe na bibliografia cangaceira e, nos depoimentos de ex-cangaceiros, é que ele só consumia as mesmas, quando tinha contato com os famosos coronéis nordestinos, que eram coiteiros e fornecedores de armas e munições.

No dia a dia, às vezes, eles não tinham nem água para beber, quanto mais bebida importadas. De um modo geral, bebiam o que existia de disponível nos locais por onde andavam (Vilas, fazendas etc...).

Acima, foto de um exemplar do famoso CONHAQUE MACIEIRA e, DO Grupo de Lampião sendo servido (Foto: Filme B. Abraão). Que será essa bebida que ele está tomando?

Foto: Google

Fonte: facebook

Página: Voltaseca Volta

Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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PERNAMBUCO DOCUMENTA -ENTREVISTA MARILOURDES FERRAZ LANÇAMENTO DO LIVRO O CANTO DO ACAUÃ.mp4

 Por vivaobaiao

https://www.youtube.com/watch?v=0Yj0RKLQRXY&ab_channel=vivaobaiao

PERNAMBUCO DOCUMENTA entrevista Marilourdes Ferraz sobre o lançamento da 3ª Ed. do seu livro "O CANTO DO ACAUÃ" . Este livro trata da história do cangaço a partir das memórias do Coronel da PMPE Manoel de Souza Ferraz, o "Coronel Manoel Flor", pai de Marilourdes. 

Esta nova edição foi ampliada, conta com mais de 100 fotografias da época do cangaço. É um registro de uma fonte histórica primária. Sem ideologia e sem fantasias. É a história dos fatos como eles aconteceram.

Veja se o professor Pereira tem este livro através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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AS SETE MENINAS DO POÇO.

 Por João Filho de Paula Pessoa

Poço Redondo em Sergipe, era um pequeno povoado na década de trinta, teve uma forte simbiose com o cangaço, tendo muitos de seus filhos ingressados nas fileiras do movimento cangaceiro, existia até uma fama à época, em que dizia que em Poço Redondo, quem não fosse cangaceiro, era coiteiro. Lampião exercia forte influência e tinha boas relações no povoado, assim como outros sub chefes, como Zé Sereno, Mané Moreno e Mariano. Poço Redondo é chamado por alguns historiadores como a Capital do Cangaço e por ironia do destino, foi lá onde o Cangaço se acabou, já que a Grota de Angicos localiza-se na vastidão de sua zona rural. Dos filhos do pequeno Poço Redondo, mais de trinta jovens seguiram a vida errante do cangaço, como Cajazeira, Zabelê, Correnteza, Delicado, Novo Tempo, Mergulhão, Marinheiro, Canário, Diferente, Elétrico, Moeda, Alecrim, Sabiá, Penedinho, dentre tantos outros, com destaque especial para suas Sete Filhas que aderiram ao Cangaço, sete jovens mulheres, que por motivos diversos, seguiram o árduo e perigoso caminho bandoleiro, algumas sobreviveram ao Cangaço e viveram para contar suas histórias, mas a maioria delas amargou um triste destino, Dinda de Delicado, Sila de Zé Sereno e Adília de Canário, sobreviveram, mas Enedina de cajazeira, morreu em Angicos, Áurea de Mané Moreno, foi morta pelas volantes juntamente com seu companheiro, Rosinha de Mariano, foi assassinada pelo bando após a morte de seu companheiro, e Adelaide de Criança, morreu de parto juntamente com seu bebê nas entranhas da Caatinga. Poço Redondo entrou para a história com a marca de sua forte relação com o Cangaço, a memória de seus filhos e filhas cangaceiros e o evento de Angicos que culminou no fim deste fenômeno. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 03/12/2020.

Assista o filme deste Conto - https://youtu.be/9RgtN2Ncu10

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PARTE DO ARTIGO "OS DOIS LADOS DO CANGAÇO: O PITORESCO E O AGRESSIVO"

 Do livro O Canto do Acauã de Marilourdes Ferraz.

"Regressando do assalto em Água Branca, Lampião entrou de surpresa em Nazaré. Era a primeira vez que o fazia desde a sua saída para Alagoas em outubro de 1919. Estava confiante no acordo de paz que propusera aos nazarenos através de "Sinhô" Pereira. De qualquer modo, os moradores do povoado estavam temerosos por se acharem desprovidos de armas e munições caso os bandoleiros quisessem efetuar vingança; todos sabiam o quanto Lampião era rancoroso e extremamente vingativo.

Mas os bandoleiros não molestaram a ninguém, pois vinham bastante eufóricos pelos resultados obtidos no roubo de Água Branca. E neste ponto incidia o aspecto constrangedor e também comprometedor daquela visita. Manuel Flor relembrou aquele dia: "Dançaram muito a 'Mulher Rendeira', acompanhada do xaxado, que pela primeira vez presenciei, bem ritmado, em perfeita harmonia com a música. Tenho dúvidas se essa modalidade de dança foi criação do grupo de Lampião ou de Sebastião Pereira porque os principais dançarinos eram Baliza, Vereda, Mão-de-Grelha e outros veteranos de Sebastião.

A dança foi realizada à tarde, sob uma quixabeira que à época existia no centro do povoado e a cuja sombra se realizava a feira. Foi um espetáculo que nos empolgou ver todos aqueles homens, chapéu de couro na cabeça, dançando e cantando:

"Olé mulé rendêra

Olê, muié rendá

Tu mí insina a faze renda

Qui eu ti insino a namorá

Olé mulé rendêra

Olê, muié rendá

Choro por mim não fica

Só si eu não vê chorá

As piquena vai no bolso

As maió vai no borná".*

Veja se o professor Pereira tem este livro através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

Não fique sem ele. Um dos livros mais solicitados pelos estudiosos do cangaço.

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A MACONHA FURA O TEMPO

Clerisvaldo B. Chagas, 8 de dezembro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.430

Muitos sites noticiosos estão saturados de bobagens policiais. Falamos sobre a importância das grandes ou médias notícias que desapareceram e foram substituídas pelo ‘baixo clero”: “polícia prende homem com trouxinha de maconha”; “cidadão é flagrado fumando maconha” ... Essas notícias que só servem para encher linguiça, nos faz relembrar a década 1960 no Sertão de Alagoas. Maconha era mesmo um caso sério, perseguida com veemência ou para mostrar serviço ou pelos rigores da Lei.

(Foto: Pixabay).

Os jornais noticiavam as grandes perseguições à erva e a agitação entre polícia estadual, POLINTER e os maconheiros sertanejos. As batidas policiais quando aconteciam no sertão não deixavam de acontecer em alguns lugares específico: No município de Santana do Ipanema, com os povoados Quixabeira Amargosa (hoje São Félix) e Pedra d’Água dos Alexandre, divisa entre Santana e Poço das Trincheiras e na grotas da serra da Caiçara no município de Maravilha.

Certa feita, a polícia convidou o povo santanense para conhecer a maconha na delegacia do Aterro (hoje Rua Pancrácio Rocha, trecho urbano da BR-316). E como tudo era escândalo social, a população foi mesmo visitar a delegacia. Pessoas consideradas de bem, haviam sido presas, no pátio da delegacia e dentro do prédio, sacos e mais sacos abertos, exibiam a maconha seca já no ponto de fazer o cigarro. No pátio também, montes e montes de pés de maconha arrancados dos plantios preparavam-se para a incineração, ali mesmo diante de todos, sob câmeras fotográficas para os grandes jornais do estado.

Muitos presos foram levados para a capital e vário foram torturados, inclusive, dizem, com madeira no ânus. Vez em quando saíam as notícias de que a POLINTER faria uma nova operação maconha no sertão das Alagoas. Mesmo com os grandes espetáculos policiais e jornalísticos, seus remanescentes maconheiros continuam, no vício do cigarrinho que no rio de Janeiro tem nome de “baseado”.

Devido a sua proliferação no Brasil e no mundo, dificilmente a denominada erva-maldita deixará de existir. Sua liberação e extratos vendidos em farmácia como remédio, atestam a poder e a força da maconha que continua FURANDO O TEMPO.

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INVENTÁRIO DE JOAQUIM DEODATO DE SÁ, UM DOS ENVOLVIDOS NO ASSASSINATO DE ANTÔNIO MENDES BISAVÔ DE MANOEL NETO.

 Por Giovane Gomes

Entre 1866 a 1875 , Os Clã dos Gomes de Sá do Ambrósio e Moura Mendes travaram uma sangrenta guerra por causa de um rapto da neta de Zacaria Gomes de Sá. No decorrer da questão Antonio Mendes foi retirado da cadeia pública de Floresta-PE, e sangrado no meio da rua pelos os irmãos Deodato de Sá sobrinho de Zacarias...

A família de Antônio Mendes retirou-se para região da fazenda Ema. Em 01 de Novembro 1901, nascia Manoel de Souza Neto, seu bisneto, Mané Neto foi o maior perseguido de Lampião, o próprio Rei do Cangaço admirava a coragem de seu inimigo Mané Fumaça ou Cachorro Azedo, alcunha colocado por Lampião em Manoel Neto.

Mané Neto

Documento datado de 01 de abril de 1875.

Texto: Giovane Gomes

Acervo: Giovane Gomes.

https://www.facebook.com/groups/179428208932798/user/100054667985664

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