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sábado, 25 de julho de 2020

LIVROS SOBRE CANGAÇO É COM O PROFESSOR PEREIRA


Por Jose Irari

Adquirir hoje através do professor Francisco Pereira Lima. Com certeza dois bons livros. O escritor José Bezerra Lima irmão, é meticuloso nas suas pesquisas.[


Estes 2 livros completa a trilogia iniciada com o livro " Lampião a raposa das caatingas "!! Excelentes livros. Parabéns José Bezerra Lima irmão.


Adquira livros sobre o cangaço com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br


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29 DE JULHO QUARTA-FEIRA 20 HORAS PEDRO POPOFF COM SÍLVIO BULHÕES FILHO DOS CANGACEIROS CORISCO E DADÁ


Live... Garoto Pedro Popoff entrevista Silvio Bulhões, Filho do casal cangaceiro, CORISCO e DADÁ.
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O PADRE E O CANGAÇO!


Do acervo do Adalto Silva

GONÇALO DE SOUZA LIMA, popularmente conhecido por PADRE LIMA, nasceu em Porto da Folha aos 27/07/1900, filho de Pedro de Souza Rito e Josefa Maria dos Prazeres. Nessa época Porto da Folha passava por significativa mudança no que se refere ao fim da escravidão à cerca de 20 anos, algo que havia deixado por lá a ferrenha marca do preconceito racial.

Após a chacina de Angico, em 28/07/1938, quando morreram Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, chegou a Porto da Folha um grupo de 17 cangaceiros para se entregar, três deles foram à casa do Pe. Lima à procura dos sacramentos: Criança, Dulce e Balão. 


João Alves da Silva (o Criança) e Dulce Menezes pediram para se casar e Guilherme Alves dos Santos (o Balão) para ser batizado. O Padre, então vigário de Aquidabã, encontrando-se na terra natal não se opôs ao pedido de Criança. Quanto ao pedido de Balão, disse com seu vozeirão: “Eu não acredito que um homem na sua idade seja pagão!” e o cangaceiro respondeu: “Eu sou”. A minha família é crente.

O Capitão só me aceitou porque prometi que tão logo encontrasse um Padre, pediria pra me batizar.” O Padre Lima retrucou: “Lampião já morreu!” Balão justificou: “Mas eu estou devendo e quero pagar.” O Padre achando bonito o gesto do cangaceiro, lhe disse: “Então vá procurar um padrinho”. Ele foi direto a “seu” Manezinho Delegado e este recusou o convite. O cangaceiro voltou triste e o Padre Lima perguntou: “Já tem padrinho?” Balão: “Eu convidei seu irmão e ele não aceitou”. O Padre mandou chamar o irmão e disse: “aceite, que é para fazer dele um cristão”. O casamento e o batizado foram realizados perto do meio dia, na presença de muitos curiosos, principalmente meninos, tendo por padrinhos o Sr. Manoel de Souza Lima e Dona Estefânia (D. Ester).

Fonte: Biografia composta por Joaquim Santana Neto de acordo com informações de familiares e dados contidos no livro “PORTO DA FOLHA, fragmentos da história e esboços biográficos” (de Manoel Alves de Souza).


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ZÉ SATURNINO INIMIGO DE LAMPIÃO MORAVA NESTA CASA EM RUÍNAS FAZ MANIÇOBA SERRA TALHADA PE

https://www.youtube.com/watch?v=8DCEZVPLomY

SERTÃO MAMOEIRO

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O SERTÃO REVERENCIA O JACÓ !!!


A verdadeira alma nordestina se une para celebrar o Jacó. 
Transmissão ao Vivo da mais Tradicional Celebração do Sertão 
Promoção Fundação Joao Câncio
dia 26 de Julho - Domingo - 10 horas
YouTube/MissadoVaqueiro

No ano de 2017, um dos pontos altos da 47ª Edição da Missa do Vaqueiro de Serrita foi a entrega por parte do Conselho Curador do Cariri Cangaço através de seu presidente, Manoel Severo, do Título de "Personalidade Eterna do Sertão" ao Padre João Câncio, in memoriam, honraria recebida por sua esposa, Helena Câncio, em um dos momentos mais emocionantes do evento e da edição do Cariri Cangaço Exu-Serrita.

Padre João Câncio e Luiz Gonzaga na Missa do Vaqueiro

A tradicional Missa do Vaqueiro de Serrita é o resultado da homenagem prestada pelo povo do sertão ao vaqueiro Raimundo Jacó, célebre por sua coragem e talento na arte da lida e oficio com o gado. Jacó foi assassinado nesta mesma fazenda Lages, local atual do parque, em julho de 1954. A missa teve como idealizadores, seu primo Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, o Padre João Câncio e o poeta Pedro Bandeira. Toda a celebração, pontuada pela mais absoluta fé sertaneja impressiona pela grandiosidade, tanto em simbolismo espiritual como em sua dimensão material. São mais de 800 vaqueiros "encourados e montados", e um público que gira em torno de 70 mil pessoas em todo o período da festa e da celebração, traduzindo-se como uma das maiores manifestações culturais e religiosas do Brasil, esse ano, tudo acontecerá com o mesmo sentimento, só que "cada um em sua casa" ! Avante Jacó.

Missa do Vaqueiro de Serrita
Edição 2020 - Transmissão ao Vivo
26 de Julho de 2020


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PADRES DA PARÓQUIA DE SANTANA

Clerisvaldo B. Chagas, 24 de julho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.352

PADRE JACYEL (COM LIVRO À MÃO) E ESCRITOR
CLERISVALDO B. CHAGAS. (FOTO: MARCELLO FAUSTO).
Ao completar mais uma noite de festejos em homenagem a nossa padroeira, o livro “o Boi, a Bota e Batina; História Completa de Santana do Ipanema”, mostra que alguns padres se destacaram   em tempos idos em nossa região. Entre eles, o evangelizador primeiro padre Francisco José Correia de Albuquerque, cujas virtudes e feitos deslumbravam um futuro cheio de êxito para o nosso catolicismo em terras da Ribeira do Ipanema.
De 1884 a 1888, tivemos o padre Teotônio Ribeiro e Silva, natural de Traipu. Foi ele quem escreveu a biografia do padre Francisco Correia, tudo que se tem até hoje. Era poliglota de muitas línguas, uma surpresa em sabedoria numa época tão difícil.
Tivemos ainda o padre Veríssimo da Silva Pinheiro entre 1888 a 1892, tudo indica, substituto de Teotônio. Foi ele quem construiu o primeiro cemitério da Santana do Ipanema na parte alta, espaço atual entre a Igreja Sagrada Família e a EMATER.
Foi também padre em nosso município, Manoel Capitulino de Carvalho, natural de Piaçabuçu, terra ribeirinha do São Francisco. Permaneceu entre 1898 a 1919. Entrou na política chegando a ser “prefeito” de Santana. Foi ele quem fez a primeira reforma da igreja fundada pelo padre Francisco Correia. Foi governador interino de Alagoas e elevou à cidade a vila de Santana. Ainda construiu a igrejinha de Nossa Senhora da Assunção como marco de passagem de século.
Padre José Bulhões, 1919 a 1952, filho de Entre Montes, povoado ribeirinho do São Francisco. Fez a segunda grande reforma da igreja central, deixando-a como hoje se apresenta no todo. Adoecendo perto do final da obra, foi auxiliado pelo padre Medeiros, de Poço das Trincheiras.
Destaque também para o padre Luís Cirilo Silva, 1951 a 1982, sendo natural da serra da mandioca em Palmeira dos índios. Oriundo de linhagem holandesa. No seu período o teto da Igreja Matriz veio abaixo, faleceu pouco tempo depois e a igreja sofreu uma grande reforma interior.
Padre Delorizano Marques, construiu o santuário Guadalupe, marco do século e reformou a Matriz que era de estilo tradicional. Delorizano era natural de Major Izidoro.
Atualmente, comanda a paróquia de Senhora Santana, o padre Jacyel Soares Maciel, santanense do sítio Olho d’Água do Amaro, o que representa motivo de orgulho para a “rainha do Sertão.


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CONHEÇA AS RUÍNAS DA CASA DE ZÉ SATURNINO, INIMIGO NÚMERO UM DE LAMPIÃO

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As ruínas da casa de Zé Saturnino, um dos principais inimigos de Lampião, supera o passar do tempo. Nesse local, Virgulino foi vingar a morte do pai, morto a mando de Zé Saturnino, na fazenda Engenho, na zona rural de Mata Grande, Alagoas.

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As ruínas da casa onde viveu até 1980, Zé Saturnino, principal algoz de Lampião, estão localizadas na fazenda Pedreiras, zona rural de Serra Talhada, sendo que faz parte da rota do Cangaço no sertão do Pajeú.

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Andar por essas bandas é conhecer de perto e mergulhar num mundo de imaginação de como foi essa época de 1930. Foi nesse lugar que Lampião voltou em 1922, já sendo comandante do Cangaço para vingar a morte do seu pai, vítima da fúria de Zé Saturnino.

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Onde tem apenas essa parede feita de tijolos de barro, foi no passado um casarão de Zé Saturnino, que provocou toda a ira de Lampião e família. É bom lembrar, que esses dois personagens eram vizinhos e amigos de infância.

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Há nessa parede ainda marcas dos tiros que Lampião e seus cabras desferiram contra a casa de Zé Saturnino. Senão fosse o pedido da mãe de Zé Saturnino, Virgulino e sua tropa tinha tocado fogo no casarão com toda a família dentro.
 
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Está bem visível por esse ângulo que as marcas dos tiros deferidos por Lampião na casa de Zé Saturnino perdura com o passar do tempo. Esse ocorrido foi em 1922, apenas uma parede resiste ao tempo, ao vento, ao sol...

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A vegetação de caatinga, temperatura de verão em plena primavera, tudo junto ainda torna-se muito peculiar seguir os passos de Virgulino na zona rural de Serra Talhada, cidade que o tem como herói do sertão.

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Enquanto andava com uma turma de amigos, fui relembrando minha infância no sertão alagoano, quando saía para caçar ou brincar de esconde-esconde na capoeira.

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O mandacaru que é um cacto que suporta altas temperaturas e longas estiagens, mas, seu caule é nutrido por muita água. Ele pode ser usado para ração pro gado e pode ser utilizado para se fazer doces.

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Quase um século se passou após a confusão de Lampião e Zé Saturnino, mas as marcas dos tiros disparados pelos filhos de Zé Ferreira encontram-se ainda nas paredes da casa, fazendo do local uma espécie de Museu a céu aberto, vale apena conhecer.

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A fazenda Pedreiras no município de Serra Talhada, sertão do Pajeú, no estado de Pernambuco, é um atrativo histórico e cultural, já que por lá estão as ruínas da antiga casa da fazenda, onde Zé Saturnino se escondeu com medo de enfrentar Lampião e seus cangaceiros.


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Debaixo de uma temperatura acima de 40 graus, encaramos o desafio de conhecer uma das principais rotas do Cangaço em Serra Talhada.

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A caatinga era o ponto de convivência dos cangaceiros e Lampião. Geralmente, na época de 1930, os cangaceiros aproveitavam a parte do dia para localizar água e frutos da caatinga para serem usados durante as caminhadas.

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O pé de umbuzeiro que suporta longas estiagens, nesse período de primavera muda toda sua folhagem.

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Os cactos suportam o calor e mantém água em todo seu caule e são plantas típicas dessa vegetação são o cacto, a palma, o xiquexique, o mandacaru, a aroeira, o umbuzeiro, o juazeiro e o caroá. 


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Muitas das plantas da caatinga têm capacidade de reter água no caule e nas folhas, o que acaba servindo para matar a sede de pessoas e animais quando a seca se prolonga muito.

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Fiz questão de fotografar o painel do carro e comprovar que a temperatura é o maior desafio para quem se aventura pela rota do Cangaço na terra natal de Lampião. Há 35 km do centro de Serra Talhada, vivenciamos os 44 graus de temperatura, isso, na sombra. No meio do tempo a sensação era de 50 graus.

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Em plena caatinga, após fazermos um documentário nas ruínas da casa de Zé Saturnino, fizemos uma pausa para tomar uma cerveja bem gelada ou água mineral (para quem estava dirigindo), que levamos a tira-colo. 
Na verdade, tinha que beber logo, senão esquentava a água e a cerveja em pouco tempo, diante do calorão que enfrentamos. Foi uma experiência incrível!


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PARABÉNS PARA OS ESCRITORES

Por  Ana Cecília Correia Lima‎

Hoje, Dia do Escritor, quero homenagear todos os escritores. Mas em especial o amigo, meu mestre, escritor e pesquisador José Sabino Bassetti, membro da Academia Saltense de Letras, cadeira Euclides da Cunha.


Profundo conhecedor da historiografia do Cangaço, que através dos seus livros, narra com maestria e fidelidade a história dos momentos que antecedem e o fato histórico que resultou na morte de Lampião e seus cangaceiros, história ocorrida no sertão brasileiro no início do século XX de Lampião e seus cangaceiros.


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VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA ATACA FAZENDA PEDREIRAS DO ZÉ SATURNINO


Por José Mendes Pereira

No ano de 1920 Virgolino Ferreira da Silva que ainda não era o famoso Lampião formou um bando de marginais e por diversas vezes atacaram a Fazenda Pedreiras do senhor José Saturnino que apesar de serem vizinhos o fazendeiro foi o seu primeiro inimigo. 

Ruínas da casa de Zé Saturnino, inimigo de Lampião - https://poetaviagenseaventura.com/2019/01/05/os-cangaceiros-as-mulheres-lampiao-e/

O grupo era formado pelos cangaceiros Antônio Matilde, Antônio Ferreira, Levino Ferreira (Vassoura), Antônio Rosa, Baião, Manoel Tubiba, Cajazeira (não confundir este com o cangaceiro Zé de Julião), Baliza, Zé Benedito, Olímpio Benedito e Manoel Benedito. 


Vendo o grande prejuízo que ora recebera como prêmio de vingança do grupo de Virgolino, Zé Saturnino procurou seu tio, o famoso cangaceiro "Cassimiro Honório", e este convidou vários bandidos para juntos defenderem a fazenda do sobrinho. Ali, houve muitos combates com o bando do Virgolino. Entres os cabras de Ze Saturnino podemos citar Nego Tibúrcio, Zé Guedes, Zé Caboclo, Vicente Moreira, Batoque e o famoso Marcula.

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CANGAÇO E EU - JADILSON FERRAZ

Por Aderbal Nogueira

Cangaço e eu - Jadilson Ferraz O amigo Jadilson Ferraz, autor da música Cangaceiro do Mato, fala um pouco de sua vida no sertão de Lampião e de sua ligação com a música. Link desse vídeo: https://youtu.be/LEOX1jZAvaI

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REGIÃO CONHECIDA COMO TORRE. FICA LOGO APÓS O SABÁ. ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA-PE.

Por Jorge Remígio

Região conhecida como Torre. Fica logo após o Sabá. Zona rural do município de Custódia-PE. A serra à frente onde ficam as antenas de sinal de TV e de comunicações, é um divisor. Estamos no Moxotó, mas após essa serra, é o Pajeú. Município de Flores.


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CONHECEDORES DA NOSSA HISTÓRIA_03



Tema:O Polêmico Relacionamento de Padre Cícero e Lampião Depoimento: Profª Luitgarde Barros.

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ANGICO 82 ANOS DEPOIS DA MORTE DE LAMPIÃO


Terça feira dia 28 de julho às 20:00 h no Canal de Aderbal Nogueira no YouTube um bate papo sobre os 82 anos de Angico depois da morte de Lampião. Não percam !!!