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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

MORRE HUMORISTA RODELA AOS 66 ANOS

Colaboração para o UOL, em São Paulo 

O humorista Luiz Carlos Ribeiro mais conhecido como Rodela, morreu hoje após ter sido internado no Hospital Geral de Guarulhos no final de novembro. A informação foi confirmada pelo SBT. Rodela havia sido diagnosticado com uma pneumonia, mas não foi informado se ele se recuperou totalmente da doença. De acordo com o SBT, o artista estava com suspeita de coronavírus e estava com o pulmão comprometido. 

Na última sexta-feira (27), Rodela havia apresentado uma "melhora significativa" no seu quadro, com seus pulmões respondendo positivamente às medicações. O humorista ficou conhecido por atuar em diversos programas de auditório, como no Programa do Gugu, de Celso Portiolli e também ... - 

Veja mais em https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2020/12/02/humorista-rodela-morre.htm?cmpid=copiaecola

https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2020/12/02/humorista-rodela-morre.htm#:~:text=O%20humorista%20Luiz%20Carlos%20Ribeiro,informa%C3%A7%C3%A3o%20foi%20confirmada%20pelo%20SBT.&text=De%20acordo%20com%20o%20SBT,estava%20com%20o%20pulm%C3%A3o%20comprometido.

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O CAPÍTULO SOBRE A VIDA DO CANGACEIRO MANOEL VITOR FINALIZADA

 Por Giovani Gomes

A história do comerciante que virou Cangaceiro, ódio, sangue e guerra de familia no sertão. Os crimes do filho de Tacaratu-PE, ele queria ser mais temível que o bando de Lampião. E seu encontro com a volante de Arlindo Rocha.

Ele acusava poderosos de Jatobá de Tacaratu-PE no envolvimento no assassinato do Cel. Delmiro Gouveia. Aonde passava dizia que seria mais valente que Lampião. Até que o rei do Cangaço teve uma peleja com Manoel Victor.

Foto: Acervo da Família de Manoel Victor.

Pesquisa: Giovane Gomes.

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA

 


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO ROSADO

Por José Mendes Pereira 

Foto do acervo do Lindomar Faustino

Esta é a escola pública estadual mais linda de Mossoró. Nela eu estudei 1º, 2º. e 3º. anos científicos. 

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DE MÃOS DADAS NA CASA DO SENHOR.

Por Rangel Alves da Costa

Maria Elza Francelino e Manoel da Silva, mas muito mais conhecidos como Marielza e Mané Bila. Um casal que partiu deixando Poço Redondo e os sertões semeados de saudades. Dois unidos na terra e também nos céus do Senhor. Maria Elza sempre bondosa, sorridente, fiel amiga. Pelo entardecer sombreado ou anoitecer enluarado, e eu sempre a encontrando nas calçadas de Lídia e suas irmãs, ali quase no canto da Praça Eudócia. Um prazer imenso de avistá-la pelas ruas e seguir em sua direção para o ligeiro e bom proseado. Da Família Francelino de Poço Redondo, de raiz forte fincada no lugar, em vida soube honrar sua linhagem, parentescos e amizades. 

E a seu lado um homem respeitado, honesto e trabalhador: Mané Bila. Este chegou noutros tempos a Poço Redondo e abraçou a terra como se fosse seu chão de nascimento, e por isso mesmo se tornou um filho querido e admirado por todos. Suas mãos grossas, de pele encrespada e endurecida, já diziam de seu amor pela terra, pelo bicho, pelos afazeres do campo. Mantinha um bar na cidade, mas muitas vezes me confessava que havia nascido para viver na natureza, abrindo porteira, ouvindo o mugir do gado. Tinha propriedade nas proximidades da cidade e logo se avexava para cortar chão e viver o seu mundo. 

Um casal feliz, que se amava e que soube procriar filhos da mesma qualidade do sangue dos pais, prezando pelos valores morais e as boas virtudes. Mas um dia, Marielza sentiu-se mal e sua enfermidade foi se prolongando de forma irremediável. O sofrimento do esposo era visível, entristecedor. E mais entristecido ficou quando teve de dar adeus à sua amada. E nunca mais foi o mesmo. A saudade abria-lhe feridas na alma, a dor da ausência causava terríveis padecimentos. 

No seu jeito forte de ser, tudo fazia para demonstrar uma feição de normalidade. Mas não podia negar o quanto definhava por dentro. Então, as portas para a enfermidade também foram abertas. Mas seu adeus ao mundo terreno não foi por doença, e sim por saudade. Mané Bila partiu como se o seu adeus fosse apressado para encontrar alguém que já lhe esperava: Marielza, sua esposa querida. E agora - e para a eternidade - estão de mãos dadas na casa do Senhor!

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PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS PARA VOCÊ NÃO FICAR SEM ELES. LIVROS SOBRE CANGAÇO SÃO ARREBATADOS PELOS COLECIONADORES.

    Por José Mendes Pereira


A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assunto que dá gosto a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

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“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”

 


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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CANGACEIROS DA EMPRESA DE CANGACEIROS LAMPIÔNICA & CIA.

 Por José Mendes Pereira

Aqui estão 4 cangaceiros da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia" do famoso capitão Lampião. São eles da esquerda para a direita: Barra Nova, Neném do Ouro que era companheira do cangaceiro Luiz Pedro, Juriti e Gorgulho. 

Nesta foto aparecem mortos os cangaceiros Mané Moreno, Áurea sua companheira, mais Gorgulho. Aqui foi um equívoco de quem legendou a foto. Neste ataque policial quem morreu juntamente com Mané Moreno e Áurea foi o cangaceiro Cravo Roxo.

Segundo o escritor e pesquisador do cangaço Alcino Alves da Costa o Gorgulho estava no baile quando foi atacado, mas mesmo baleado ele conseguiu fugiu do meio do fogo. Conseguiu tratamento e ficou totalmente recuperado. Mas ele não mais voltou para o cangaço. Gorgulho morreu já com a idade avançada.

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UMA DAS CÉLEBRES ENTREVISTAS COM CANGACEIROS

Por Nas Pegadas da História
https://www.youtube.com/watch?v=36LbSEeKfIc&t=14s&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIA

DICAS DE LIVROS SOBRE O CANGAÇO

Lampião e Maria Bonita: Uma história de amor entre balas https://amzn.to/35cf7Oo Lampião. Herói ou Bandido? https://amzn.to/31gQj6O Lampião, as mulheres e o Cangaço https://amzn.to/31dFtOL O Cabeleira: 155 https://amzn.to/2H0jTXu Assim Morreu Lampião https://amzn.to/2IHhCAP A história de lampião contada através dos cordéis https://amzn.to/3lWeAXB O covil do diabo https://amzn.to/3k9jaBx De olho em lampião https://amzn.to/37i9ukG Benjamin Abrahão: Entre anjos e cangaceiros https://amzn.to/3lOxu2K Um repórter do futuro no bando de Lampião https://amzn.to/2IFptim O Governador do Sertão https://amzn.to/31gcwlv Apagando Lampião – Vida e morte do rei do cangaço https://amzn.to/3lVgiZf Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço https://amzn.to/3jc56FY Cangaços https://amzn.to/2H2xQnM A história de lampião contada através dos cordéis https://amzn.to/36VCBIC CONHEÇA O CANAL ROSINHA VIDA MINHA ACESSANDO O LINK ABAIXO: https://www.youtube.com/channel/UCE32... #Cangaço #Cangaceiros

Veja se o professor Pereira tem estes livros:

Entre em contato através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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ANÉSIA CAUAÇU - A CANGACEIRA DO SERTÃO DE JEQUIÉ

 Por Judson Almeida


https://www.youtube.com/watch?v=6nwsAXveeLQ

ANTES DE MARIA BONITA SE TORNAR FAMOSA COMO A MULHER DE LAMPIÃO , O REI DO CANGAÇO, UMA OUTRA MULHER JÁ FAZIA HISTÓRIA NO INTERIOR DA BAHIA, BEM NO INÍCIO DO SÉCULO VINTE. ERA ANÉSIA CAUAÇU. 

Foi a primeira mulher no sertão baiano de Jequié a usar calças compridas. Foi a primeira mulher a montar de frente, já que naquele período as mulheres montavam de lado numa cela chamada cilhão. Era uma mulher branca que lutava capoeira naquela época.

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A MORTE DE SABIÁ E A DOENÇA RUIM DO MATADOR

 Por Manoel Belarmino

Aqueles 9 anos de cangaço em Sergipe, quase uma década, mais parecia um século sem fim. O sertão estava em alvoroço. Mortes, tragédias, chacinas, combates, medo, carreiras, atrocidades. Cangaceiros, coiteiros e volantes. Um dos acontecimentos que marcou a história do Cangaço em Sergipe foi a morte do cangaceiro Sabiá e a lenda que nasceu dessa morte.

Sabiá (provavelmente este era o quarto cangaceiro com este nome) era natural de Poço Redondo e filho de Dona Maria Antônia Alves e Zeca Bié. O seu nome civil e de batismo era João Alves dos Santos, conhecido como João Preto. Sabiá, ao entrar no cangaço, logo passou a pertencer ao grupo comandado por Zé Sereno. É naquela segunda visita dos cangaceiros à cidade de Aquidabã, feita pelo grupo de Zé Sereno e que Sabiá estava presente, que acontece a trágica morte do filho de Zé Bié.

Era o mês de outubro de 1936. O grupo de Zé Sereno chega às proximidade de Aquidabã. E um grupo de jovens, já escaldado daquela visita de 1930, feita por Lampião e seus cangaceiros, quando aconteceram diversas malvadezas praticadas pelos cangaceiros aos moradores daquele lugar, resolveram perseguir os cangaceiros que se aproximavam dali. Houve, ali, um tiroteio e o cangaceiro Sabiá foi atingido na cabeça, na malhada da Fazenda Barra Salgada, no município de Canhoba. A bala do jovem Gustavo Guimarães atingiu o cangaceiro Sabiá. Era a vingança dos homens de Aquidabã contra Lampião que, quando em 1930 esteve ali, arrasou aquela povoação. Os cangaceiros, imaginando que fosse uma perseguição da volante, fugiram.

Manoel Severo, João de Sousa Lima e Manoel Belarmino

Sabiá ainda não estava morto. Horas depois, os jovens de Aquidabã retornaram à sede da fazenda Barra Salgada e vêem o cangaceiro baleado, mas ainda vivo, agonizando. O mesmo Gustavo que desferiu o tiro certeiro que atingiu a cabeça do cangaceiro, escarra e cospe na boca do já quase morto Sabiá. O cangaceiro já quase morto, em seguida, é arrastado por um caminhão até Aquidabã onde é exibido como troféu e como vingança às atrocidades feitas naquele lugar quando Lampião ali esteve.

Aquele ato impensado e cruel de Gustavo gerou uma lenda. E o próprio Gustavo afirmava que o fato realmente aconteceu, dando conta que naquele momento que cuspiu na boca do quase morto cangaceiro Sabiá, sentiu o seu corpo coçar, surgindo borbulhas estranhas e mal cheirosas. Apareceu, dias depois, uma doença ruim que tomou conta do seu corpo, desconfigurando-o completamente. Nem médico e nem reza forte dos mais renomados rezadores de Aquidabã e Canhoba deu jeito.

Segundo alguns pesquisadores, o próprio Gustavo Guimarães dizia que aquela doença ruim invadiu o seu corpo naquele momento infeliz do seu cuspe na boca do cangaceiro Sabiá.

Sabiá morreu ali nas terras de Canhoba e Aquidabã, depois de ser ferido de bala de fuzil, cuspido, pisado e arrastado, e, logo depois, Gustavo, o matador do cangaceiro Sabiá, morreu de uma doença ruim que invadiu o seu corpo.

Manoel Belarmino, pesquisador, poeta e escritor

Conselheiro Cariri Cangaço

Poço Redondo, SE

https://cariricangaco.blogspot.com/2020/11/a-morte-de-sabia-e-doenca-ruim-do.html

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MARIA BONITA

Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria de Déa a Maria Bonita (Paulo Afonso8 de março de 1911 ou 17 de fevereiro de 1910[nota 1] — Poço Redondo28 de julho de 1938), foi uma cangaceira brasileira, companheira de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.

Filha de Maria Joaquina Conceição de Oliveira, conhecida como Dona Déa, e de José Filipe Gomes de Oliveira, Maria nasceu e cresceu em uma família humilde, no povoado de Malhada da Caiçara, que atualmente se localiza no município Paulo Afonso,[3] na época pertencente ao município de Santo Antônio de Glória, atualmente conhecido como Glória, no sertão baiano.[3]

Primeiro Casamento

Aos quinze anos, em um matrimônio arranjado pelas famílias, casou-se com seu primo, o sapateiro Zé de Neném.[4] O relacionamento era conturbado, e Maria sofria em um matrimônio infiel, com constantes agressões do marido alcoólatra. Maria era espancada sempre que contestava as atitudes adúlteras do marido. Por vingança, passou a trair o marido com diversos homens. Um dia, seu matrimônio ruiu de vez, quando Virgulino Ferreira da Silva entrou em sua vida, tendo verdadeiramente apaixonado-se por ele, formando um triângulo amoroso.[5]

União com Lampião e Ingresso no Cangaço

Em 1929, ainda casada, tornou-se a amante de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido também como o Lampião. Nesse mesmo ano, decidiu fugir com ele, para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, assim se tornando a mulher de Lampião, com quem viveria por nove anos. Entre o bando, Maria começou a ser chamada de Maria da Déa, ou Maria do Capitão, e assim a nova cangaceira aprendeu cada lei do bando.[5]

Conhecida por sua beleza e personalidade forte, diferentemente de todas as outras mulheres do cangaço, Maria nunca foi abusada pelos cangaceiros, e tinha diversas regalias. Andava com vestidos de seda, luvas com estampas florais, sandálias e botas de cano curto. Também usava joias caras, broches, portava moedas de prata e enfeites de ouro decoravam seus cabelos. No pescoço e nos pulsos, usava o mesmo perfume francês que Lampião. Quando estava ao lado do marido nos campos de batalha, vestia botas de couro e roupas de algodão.[5]

A vida no cangaço era difícil, onde passavam bastante necessidade, e viviam escondendo-se. A realidade do cangaço também era cercada de muitas superstições. Quando o assunto era manter relações sexuais com as próprias cangaceiras, os homens tinham algumas exigências e rituais. Por exemplo, Maria não poderia deitar-se com Lampião às sextas-feiras. O ato também não era permitido nas vésperas da fuga para um novo esconderijo. Antes de qualquer ato sexual, entretanto, as mulheres deveriam banhar-se. Uma porção da água do rio era guardada apenas para que elas fizessem a limpeza íntima. Em um movimento contrário, os homens, por vezes, não se lavavam, e até transmitiam doenças sexualmente transmissíveis, adquiridas nos cabarés da região. Agora, quando o ato sexual realmente acontecia, as superstições eram levadas muito a sério. Na noite do ato, os cangaceiros tiravam seus colares de orações. Lampião mesmo carregava oito deles — além de um crucifixo de ouro puro.[5]

Constantemente traída por seu companheiro, Maria tinha diversas crises de ciúmes de Lampião, mas o cangaceiro tratava sua esposa com paciência e carinho. Em 1931, inclusive, os dois viajaram para uma fazenda, a fim de desfrutar da lua de mel que nunca tiveram. Para a jovem cangaceira, no entanto, aquilo não era o suficiente. Diversos relatos afirmam que Maria, por vingança, iniciou um caso extraconjugal com João Maria de Carvalho, um comerciante. Do amante, ela ganhava sapatos, roupas e outros presentes, e Lampião jamais desconfiou, ou Maria pagaria com sua própria vida.[5]

Logo depois de sua lua de mel na fazenda, Maria engravidou. Comprovadamente ela teve uma filha com Lampião, batizada como Expedita Gomes de Oliveira Ferreira,[6] a única reconhecida legalmente,[7] que sob as regras do cangaço, foi entregue para ser criada por um casal de amigos vaqueiros. Saudosa pela filha perdida, Maria amarrou um pano em seus seios cheios de leite para que eles não vazassem mais.[5]

Existem, porém, dúvidas sobre o parentesco dos supostos gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira. Ambos até então considerados filhos de Maria Bonita e Lampião. Outras fontes afirmam que eles eram, na verdade, irmãos caçulas de Maria.[8]

Morte

Em 28 de julho de 1938, quando os cangaceiros estavam acampados na Grota de Angicos, em Poço Redondo, no Sergipe, o bando foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial, conhecida como volante. Eles foram mortos a tiros e posteriormente, degolados.[6] Maria, tentando fugir, foi baleada duas vezes: uma no abdômen e outra nas costas, e logo em seguida foi decapitada viva por José Panta de Godoy, o mesmo que lhe deu os tiros. Nessa hora, com a cabeça separada do corpo, recebeu o apelido de Maria Bonita.[5]

Representações na cultura popular

Nome

A baiana Maria Gomes de Oliveira era chamada desde a infância de Maria de Déa, em referência a sua mãe. Nem a família nem o bando de Lampião a tratavam por Maria Bonita, apelido que só se difundiu após sua morte. Há algumas versões sobre a origem desse nome. Uma delas diz que se tratou de invenção dos repórteres dos jornais do Rio de Janeiro, possivelmente inspirados no filme Maria Bonita, lançado em 1937 e baseado na obra de mesmo nome de Afrânio Peixoto, de 1921. Outra, que teria sido dado por soldados que se impressionaram com a beleza da cangaceira quando ela foi morta em 28 de julho de 1938.[9]

Patrimônio histórico

Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o Museu Casa de Maria Bonita no local.[3]

Notas

O dia, mês e ano de nascimento da biografada é polêmico, pois existem fontes para as duas datas e como exemplo:[1][2]. Mais detalhes, ver PD

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Bonita

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