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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

NÓS, IMBU E IMBUZADA

  Clerisvaldo B. Chagas, 22/23 setembro

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.587


O IMBU, fruto do imbuzeiro, é um dos mais gostosos do sertão nordestino. É agrodoce, arredondado, verde e adorado pelos sertanejos. O falso letrado o chama de umbu. Aqui no sertão é IMBU mesmo, cabra véio. No sertão alagoano o imbuzeiro não faz parte da agricultura, mas sim da vegetação. Isso quer dizer que a árvore e nativa e nunca ouvimos dizer que alguém tenha plantado um imbuzeiro num sítio qualquer. Ao contrário. Durantes as coivaras nas fazendas, imbuzeiros são chamuscados pelo fogo e morrem; além dos fazedores de doce da sua raiz (muito saboroso) que termina eliminando a árvore, cuja batata acumula água para os tempos difíceis. A safra do imbu coincide bastante com o tempo de Semana Santa, quando a atração imbuzada, é feita nos lares do semiárido. Come-se a imbuzada em prato sopeiro ou em copo como vitamina, uma delícia!

O imbuzeiro (Spondias tuberas) é um nome de origem Tupy e nativo do bioma caatinga.  Quando alguém chupa muito imbu, pode se queixar que os frutos “desbotaram” os seus dentes. Já a imbuzada é feita cozinhando os imbus, passando-os na peneira e levando-os ao fogo com leite e açúcar. Iguaria inigualável sertaneja. Na Bahia existe até cooperativa dos catadores de imbu que se espalham pela caatinga, coletam os frutos caídos ou subindo pelo seu tronco e galhos e os conduzem à cooperativa onde serão transformados em picolé, geleia, doce e mais transformação. Isso faz gerar renda para os agricultores, emprego na cooperativa e temporário no campo. Não temos essa iniciativa em AlagoasQuando existe interesse, tudo é possível.

Lembra-me que quando levamos nossos alunos da então, Escola Estadual Helena Braga das Chagas à Reserva Tocaia, no sítio Tocaias, subimos uma colina dentro da Reserva onde havia uma clareira com um pé de imbu. Pense na corrida dos estudantes em busca dos frutos do imbuzeiro. É fácil de subir no tronco dessa arvoreta copada. Primeiro o interessado perscruta de baixo e o imbu escolhido irá ser coletado em uma das três formas seguinte: na pedra, na vara ou na escalada ao tronco. Sua sombra não é bem fechada, contudo aceita bem uma rede a se balançar à sua sombra. Muito melhor ainda se a vegetação estiver bem verdinha quando o cheiro intenso de mato toma conta.

Ô vida de gado!


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http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/09/nos-imbu-e-imbuzada-clerisvaldob.html

O PUNHAL DO CANGACEIRO SOFRÉ OU SOFREU.

Por Sandro Lee

Com uma fotografia original, e outra fotografia colorizada, pelo amigo é Mestre, Rubens Ântónio.

Com o total a poio do grande curador, e colaborador: Guilherme Machado, historiador, é Escritor...


https://www.facebook.com/sandro.lee.9883/posts/864302214459721?comment_id=864308707792405&notif_id=1632417374053845&notif_t=comment_mention&ref=notif

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APAGANDO O LAMPIÃO: VIDA E MORTE DO REI DO CANGAÇO

Capa - Apagando o Lampião Vida e Morte do Rei do Cangaço.

Sinopse

O personagem da história brasileira que é tema deste livro já foi apontado por muitos como bandido e por outros como produto das injustiças sociais. Polêmicas à parte, não restam dúvidas de que Lampião permanece magnetizando a curiosidade de todos que já dele ouviram falar.

Mito ainda em vida, sua morte só fez aguçar toda a mística que cerca sua trajetória. Afinal de contas: quem matou Virgulino Lampião? Muita tinta já foi gasta procurando dar conta deste imbróglio.

E o historiador Frederico Pernambucano de Mello traz aqui ao leitor um retrato vivo e completo deste homem de coragem e inteligência cuja trajetória já foi objeto de música, filme, novela e tantas outras manifestações da arte.

Através de uma linguagem certeira e ancorado por caudalosa documentação escrita e ampla gama de depoimentos orais, o autor deste livro contextualiza historicamente as ações de Lampião e seu bando nas primeiras décadas do século XX e desata o nó que até então existia a respeito do assassinato de uma das figuras mais admiradas e, ao mesmo tempo, temidas de nossa história.

Sopro renovador na historiografia do cangaço brasileiro, Apagando o Lampião – Vida e morte do Rei do Cangaço joga luz definitiva sobre um dos enigmas que ainda persistiam na rica seara da história nacional.

Apagando o Lampião - Vida e Morte do Rei do Cangaço

Frederico Pernambucano de Mello

Nasceu no Recife, em 1947. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, sua especialização profissional abrange, além do Direito, Administração de Assuntos Culturais. Em 1988, foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras (APL).

É membro do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Foi procurador federal no Recife e, de 1972 a 1987, integrou a equipe do sociólogo Gilberto Freyre na Fundação Joaquim Nabuco, que o reconhecia, já em 1984, como “mestre dos mestres em assuntos de cangaço”.

Dentre outros livros, é autor de Guerreiros do Sol – violência e banditismo no Nordeste do Brasil (A Girafa), Estrelas de couro – a estética do cangaço (Escrituras) e A guerra total de Canudos (Escrituras).

ARMAS USADAS NO TEMPO DO CANGAÇO..!....VÍDEO ( armas brancas e de fogo ). Com o pesquisador e escritor LOURO TELES..

 Por Fabinho filho do sertão

https://www.youtube.com/watch?v=tawqe3FB5I4&ab_channel=FABINHOFILHODOSERT%C3%83O

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COM FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO EM RECIFE, ENTREGANDO MEU LIVRO “1927 – O CAMINHO DE LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE”

Rostand Medeiros – IHGRN

Depois de quase sete meses recluso na minha residência em Natal devido ao atual problema da pandemia, por esses dias eu tive a grata oportunidade de pegar a estrada BR-101 e seguir para Recife, onde visitei o amigo Frederico Pernambucano de Mello.

Como já aconteceu em outras oportunidades e apesar do distanciamento em relação a questão do COVID-19, eu fui muito bem recebido pelo amigo e a conversa foi bastante ampla e excepcional. E só tiramos as máscaras para bater uma chapa e registrar o momento!

Sempre é bom encontrar alguém com amplo conhecimento em determinados temas e mais ainda quando essa pessoa, como é o caso de Frederico, possuí algumas qualidades simples e que parecem faltar nos dias de hoje – Transmitir conhecimentos de forma clara e objetiva, além de escutar com atenção ideias e opiniões. Isso tudo em meio a muita simplicidade, algo que lhe é próprio e normal. Pude aprender mais sobre a História do nosso querido Nordeste.

Na ocasião lhe ofertei um exemplar do meu novo livro “1927 – O Caminho de Lampião no Rio Grande do Norte”. Fiquei muito agradecido pela atenção, respeito e fidalguia dispensada a esse potiguar.

Realmente valeu a viagem!

Segundo o Wikipédia, Frederico Pernambucano de Mello nasceu na cidade do Recife, capital do estado brasileiro de Pernambuco, é Procurador federal aposentado, é formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela tradicional Faculdade de Direito do Recife e em 1988 foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras e foi superintendente da Fundação Joaquim Nabuco. Tem entre suas obras Rota Batida: escritos de lazer e de ofício, Guerreiros do sol: o banditismo no Nordeste do Brasil, Quem foi Lampião, A Guerra Total de Canudos, Delmiro Gouveia: desenvolvimento com impulso de preservação ambiental, Guararapes: uma visita às origens da pátria, A tragédia dos blindados: um episódio da Revolução de 30 no Recife, Estrelas de couro: a estética do cangaço, Benjamin Abrahão: Entre Anjos e Cangaceiros, Na trilha do cangaço: o sertão que Lampião pisou, Guerra em Guararapes & outros estudos, Apagando o Lampião: Vida e Morte do Rei do Cangaço. 

https://tokdehistoria.com.br/2020/09/21/com-frederico-pernambucano-de-mello-em-recife-entregando-meu-livro-1927-o-caminho-de-lampiao-no-rio-grande-do-norte/

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O ARREGO DA VOLANTE CONTO NOVO - 22/09/2021

 Por Contos do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=7-3U1GJfBIM&ab_channel=ContosdoCanga%C3%A7o

https://www.facebook.com/groups/508711929732768/?multi_permalinks=912155556055068%2C910954782841812%2C910620792875211%2C910134532923837&notif_id=1632051084381709&notif_t=group_activity&ref=notif

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MEMÓRIA DO CANGAÇO....COM A CANGACEIRA ADILIA... POÇO REDONDO, EM 1997...

 Por João de Sousa Lima


https://www.facebook.com/groups/508711929732768/?multi_permalinks=912155556055068%2C910954782841812%2C910620792875211%2C910134532923837&notif_id=1632051084381709&notif_t=group_activity&ref=notif

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