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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Não Sou Cangaceiro por Motivos Geográficos Por:Rubem Braga

Rubem Braga
Leiam, meus amigos, esta crônica do grande escritor brasileiro, Rubem Braga, extraída do seu livro “O Conde e o Passarinho”, a respeito de LAMPIÃO, escrita em 1935, quando ainda vivo o famanaz bandoleiro dos sertões nordestinos. Teria o Capitão Virgulino Ferreira da Silva, por um acaso, lido esta sua tradução? 
Antonio Corrrea Sobrinho

Erguerei hoje minha débil voz para louvar o sr. Getúlio Vargas. Aprovo de coração aberto o veto que ele deu a uma lei que mandava abrir um crédito de 1.200 contos para a campanha contra o cangaceirismo. O presidente vetou porque não há recursos, isto é, por falta de dinheiro. Eu vetaria por amor ao cangaço.

Lampião, que exprime o cangaço, é um herói popular do Nordeste. Não creio que o povo o ame só porque ele é mau e bravo. O povo não ama à toa. O que ele faz corresponde a algum instinto do povo. Há algum pensamento certo atrás dos óculos de Lampião; suas alpercatas rudes pisam algum terreno sagrado.

Bárbaro, covarde ele é. Dizem que conseguiu ser tão bárbaro e covarde como a polícia – a polícia que o persegue em todas as fronteiras. Mas é preciso lembrar que ele está sempre em guerra: e na guerra como na guerra. Retirai de seu aconchego doce qualquer de nossos ilustres e luxuosos generais; colocai-o à frente de um bando, mandai-o lutar uma luta rude, dura, de morte, através dos dias, das semanas, dos meses, dos anos. Ele se tornará também bárbaro e covarde.
A Arte de Manoel Perigo Neto

O cangaço não é um acidente. É uma profissão. Nasce, vive e morre gente dentro dessa profissão. O tempo corre. Filhos de cangaceiros são cangaceiros, serão pais de cangaceiros. Eles não estão organizados em sindicatos nem em associações recreativas: estão organizados em bandos.

Ora, a vida do cangaço não pode ser muito suave. É uma vida cansativa e dura de roer. Quando centenas de homens vivem essa vida, é preciso desconfiar que não o fazem por esporte nem por excesso de “maus instintos”.
O cangaceiro é um homem que luta contra a propriedade, é uma força que faz tremer os grandes senhores feudais do sertão. Se alguns desses senhores se aliam aos cangaceiros, é apenas por medo, para poderem lutar contra outros senhores, para garantirem a própria situação. 
 
Ora, para as massas pobres e miseráveis da população do Nordeste, a ação dos cangaceiros não pode ser muito antipática. E é até interessante.

As atrocidades dos cangaceiros não foram inventadas por eles, nem constituem monopólio deles. Eles aprenderam ali mesmo, e em muitos casos, aprenderam à própria custa. De resto, a acreditar no que José Jobim, um rapaz jornalista, escreveu em “Hitler e Seus Comediantes”, agora em segunda edição, os cangaceiros são anjinhos ao lado dos nazistas.


Os métodos de Lampião são pouco elegantes e nada católicos. Que fazer? Ele não tem tempo de ler os artigos do sr. Tristão de Athayde, nem as poesias do sr. Murilo Mendes. É estúpido, ignorante. Mas se o povo o admira é que ele se move na direção de um instinto popular. Dentro de sua miséria moral, de sua inconsciência, de sua crueldade, ele é um herói – o único herói de verdade, sempre firme. A literatura popular, que o endeusa, é cretiníssima. Mas é uma literatura que nasce de uma raiz pura, que tem a sua legítima razão social e que só por isso emociona e vale.

Vi um velho engraxate mulato, que se babava de gozo lendo façanhas de Antônio Silvino. Eu percebi aquele gozo obscuro e senti que ele tinha alguma razão. Todos os homens pobres do Brasil são lampiãozinhos recalcados: todos os que vivem mal, comem mal, amam mal. Dar 1.200 contos para combater o herói seria uma tristeza. Eu, por mim (quem está falando e suspirando aqui é o rapazinho mais pacato do perímetro urbano), confesso que as sortidas de Lampião me interessam mais que as sortidas do ser Antônio Carlos.

Não sou cangaceiro por motivos geográficos e mesmo por causa de meu reumatismo. Mas dou àqueles bravos patrícios o meu inteiro apoio moral – ou imoral, se assim o preferis, minha ilustre senhora.

Rio, fevereiro de 1935.
Cortesia da Indicação
Antonio Correa Sobrinho

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CAMINHOS PERCORRIDOS POR LAMPIÃO...


No último domingo 29/11/2015 tive o grande prazer de conhecer pessoalmente o Dr. Sergio Augusto Dantas, Juiz de Direito, pesquisador e escritor do tema cangaço, o qual já presenteou os estudiosos do assunto com 4 maravilhosos livros. Fiquei feliz por ter recebido das mãos do mesmo o seu mais recente trabalho: CORISCO, A SOMBRA DE LAMPIÃO. E o amigo professor Geziel Moura, que percorreu uma longa distância saindo de Belém do Pará até o sertão do RN para conhecer os caminhos trilhados pelos cangaceiros naquele distante 1927.


Pra mim foi uma honra conhecê-los pessoalmente e espero que voltem outras vezes...

Na foto acima estávamos na fazenda Ponta da Serra, município de Serrinha dos Pintos, invadida pelos cangaceiros em 11 de junho de 1927.

Fonte: facebook

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Lançamento do livro CHARGES COM LAMPEÃO

Autor Luiz Ruben Bonfim

Introdução

Lendo e pesquisando tantos jornais e revistas da época em que Lampião atuava, isto é, anos 20 e 30 do século passado, não passou despercebido, de vez em quando aparecia caricaturas e charges de Lampião, mas, o que me chamou a atenção foi a utilização do personagem com a política e os políticos do poder naquele período.

Contextualizar cada charge ou caricatura seria por demais maçante, pois creio que elas não perderam o caráter atemporal.

As codificações visuais que os chargistas queriam passar ao retratar Lampião eram afetadas de acordo com a região do artista, o que determinava, até pela falta de conhecimento que tinham do caricaturado, a representação de formas tão dispares na fisionomia desenhada. 

As charges com Lampião, nessa pesquisa, abrangem o período de 1926 a 1939, porém acrescentei duas de 1969, sendo a última apresentada, uma propaganda com alusão ao desenvolvimento industrial através de incentivos fiscais, citando Sudam-Sudene onde Lampeão é usado como referência de uma região. Ao todo o livro mostra 83 charges e caricaturas.

A charge tem como finalidade satirizar, descrever ou relatar fatos do momento por meio de caricaturas, com um ou mais personagens de destaque, nas áreas da política com maior frequência.

As apresentadas nesse livro abrangem personagens de prestígio nacional como o Padre Cícero, Antônio Carlos, governador de Minas, Capitão Chevalier, com a famosa tentativa de uma expedição contra Lampião no início dos anos 30, Getúlio Vargas como presidente do governo provisório após a revolução de 1930.

Após sua morte, cartazes foram utilizados como propaganda de filme da Warner, com James Cagney “substituindo o famoso cangaceiro nordestino”.

A propaganda comercial também utilizou com frequência o nome de Lampião. Como curiosidade inseri no trabalho as da Casa Mathias e O Mandarim, que apresentavam nos seus comerciais um conteúdo humorístico.

Até o conhecido compositor Noel Rosa, como Lampeão foi caricaturado. Como se fossem dois personagens ao mesmo tempo é mostrado características de identificação de Lampião com o rosto de Noel Rosa. Mesmo nas capas de famosas revistas, Careta em 1926 e 1931, O Cruzeiro em 1932, Lampeão é caricaturado.

Na contracapa desse livro, consta a foto original muito popular de Lampeão e seu irmão Antônio Ferreira, já nesta época, famigerado cangaceiro, perseguido em Pernambuco, Paraíba, Ceará e Alagoas. Foi tirada em Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, onde Lampeão foi convocado pelo Padre Cícero a pedido do deputado federal Floro Bartolomeu, para combater os inimigos do governo de Artur Bernardes, a Coluna Prestes, em 1926. Na capa, usando a foto da contra capa, foram introduzidas as faces de Getúlio Vargas como Lampeão e Osvaldo Aranha como Antônio Ferreira. Foi publicada pelo Estado de São Paulo em 24 de setembro de 1933, sendo Getúlio já vitorioso da revolta de 1932 em São Paulo. 

O desenho era utilizado, isto é, a charge, como uma crítica político social onde as situações cotidianas são exploradas com humor e sátira. Lampião foi personagem principal dos chargistas, mas o objetivo era atacar os poderosos da época, geralmente vítima dos jornais da oposição.

Coloquei tudo numa ordem cronológica para facilitar a sequência histórica, pois, no futuro com a leitura das diversas obras publicadas sobre Lampião e o cangaço em geral, teremos uma visão não contextualizada das sátiras contra os personagens vítimas dos chargistas.

Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

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GUERRA DO PAU DE COLHER - CONEXÃO FUTURA - CANAL FUTURA

https://www.youtube.com/watch?v=Wa1v5OogWx4

Fonte: facebook

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DE MAR A MAR

Por Rangel Alves da Costa*

Sem jamais sair da terra firme, porém vivendo de mar a mar. Sem jamais partir de um cais e nas águas adentrar para o azul singrar, porém vivendo de mar a mar. Sem jamais ter avistado ilhas, sentido o voo de gaivotas, colocando os pés em qualquer porto ou cais do mundo, porém vivendo de mar a mar.

E de mar a mar vai singrando ao sabor das ondas, das tempestades e vendavais, dos arremedos nas traiçoeiras encostas, dos mistérios aterradores que se escondem na ilusão das calmarias e rentes e abaixo das ondas. E de mar a mar vai seguindo na tormenta da vida, um náufrago sem proa e sem esperança de salvação. Que mar será este, que é tão terrível viver de mar a mar?

A solidão é um porto e a tristeza outro porto que se alongam de mar a mar. O sofrimento é um cais e a aflição outro cais que mesmo distantes se perfazem de mar a mar. A perda é um porto e a melancolia outro porto que se unem num só mar de mar a mar. O desalento é um cais e a lágrima outro cais aonde aportam as dolorosas ondas de mar a mar. O mar da desesperança se misturando às águas do mar das desilusões e de outros mares que vão além de mar a mar.

Às vezes a tristeza é tão grande que apenas um mar se faz pequeno para as lonjuras que se quer fugir. Às vezes, as lágrimas correm tão intensamente que encheriam mais que um mar. Às vezes, a necessidade de fuga é tamanha que se quer alcançar além do mar. Às vezes, as flores das desesperanças são tantas, as prendas das desilusões são tantas, as oferendas dos entristecimentos são tantos, que muitos barcos seriam precisos para espalhá-los sobre as ondas de muitos mares.


Quantos mares cabem num olhar choroso de saudade, numa face lavada de dores e tempestades? Quantos mares cabem por cima dos travesseiros, encharcando a cama, inundando lençóis, embebendo a fonte do amoroso e despedaçado coração? Quantos mares cabem nos olhos molhados de ressequidão, nos olhos tomados de vazio infinito, nos olhos encharcados de nada avistar além da paisagem em sombras? Quantos mares caberão nas lágrimas que ainda serão choradas antes do amanhecer?

De mar a mar o sofrimento, de mar a mar, a dor, a desilusão, a desesperança. Há um cais solitário esperando a solidão de alguém. Há uma concha na areia esperando o segredo que alguém contará sobre sua dor. Há um farol entristecido esperando iluminar alguém que chegue escrevendo poesia na areia e, de flor à mão, se aproxime das águas para renovar esperanças. Há uma onda que vem e que volta, mas que deseja se demorar sobre os passos de alguém sobre a areia. Mas tudo num só mar. E um mar é pouco para desaguar os infortúnios da existência.

Talvez partindo, de mar a mar, enfim seja possível encontrar um porto que vá além do desalento. Talvez viajando, de mar a mar, consiga outras experiências de vida que não somente abrir e fechar a janela, avistar o mesmo horizonte, sofrer o mesmo sofrimento, para depois padecer, sentir saudade, chorar, querer voar, querer morrer, querer o mar. Talvez seguindo, de mar a mar, um dia se afaste das procelas e temporais e encontre um tempo de calmaria. E ante a mansidão do mar e o voo suave das gaivotas, imagine ser possível encontrar a felicidade.

Assim, de mar a mar, os dias, as horas, os instantes de vida. Uma imensidão de mar e ainda tão pouco mar para tanto padecimento. E um dia ouviu que as águas dos mares, rios e oceanos, não são enxugadas com lenços ou com as mãos sobre a face. É preciso buscar o sol da felicidade para esvaziar toda água. É preciso abrir a janela e sorrir para que as águas transbordem e desapareçam do olhar. E sem mais motivos ou lágrimas para chorar, talvez o mar se transforme apenas em poesia. Não mais sofrimento de mar a mar.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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O CANGACEIRO MANOEL VICTOR

Por Renato Márcio Cardoso
Nesta foto vê-se o seu cadáver amarrado nas grades da cadeia de Tacaratu, ladeado pelos seus executores.

Com certeza, o assunto cangaço e uma inesgotável fonte de pesquisa, descobri recentemente em minhas pesquisas um personagem interessante do cangaço, e quero passar para vocês, a história do cangaceiro Manuel Vitor. Esse cangaceiro nascido em 1899, abandonou um comércio próspero e promissor em Tacaratu, município de Pernambuco em 1926, devido a intriga familiar (tal qual Lampião), com uma família poderosa de Tacaratu, a família Faceiro, forma um bando com seus três irmãos e alguns cabras de confiança, e passa a perseguir essa família, que por sua vez procura Lampiao, pois essa família tinha parentesco com Antônio da Gia, que era um dos seus principais coiteiros.

Lampião invade Tacaratu e consegue matar um dos irmãos de Manuel Vitor, e fere outro, pondo o resto do bando em fuga.

A fuga de Lampião para a Bahia, Manoel Vitor volta a perseguir a família Faceiro, e aterrorizar a região de Tacaratu, e o sertão de Alagoas, vindo a falecer em combate a 2 de julho de 1937, pela volante do tenente Arlindo Rocha.

Mas o mais interessante mesmo desse cangaceiro é que ele era considerado o único cangaceiro comunista. Ele tinha se filiado ao partido comunista em 1934..., era um comunista ativo, participava de reuniões, e até foi convidado a participar da intentona comunista de 1935 (revolução comunista comandada por Luís Carlos Prestes que visava derrubar o governo de Getúlio Vargas), só não o aceitou porque, achava que o partido não tinha condições de dar o golpe, o que ele acertou em cheio... 

Fonte: facebook

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O BANCO DO BRASIL EM MOSSORÓ - 29 DE NOVEMBRO DE 2015

 Por Geraldo Maia do Nascimento

Notícia de “O Mossoroense”:
               
“Mossoró, 02 de dezembro de 1918.
               
Ilmos. Srs.
               
Temos a grata satisfação de vos comunicar que instalamos nesta cidade uma filial do Banco do Brasil, do Rio de Janeiro.
               
Pondo à vossa disposição os serviços da mesma filial, aguardamos vossas ordens para o bom desempenho das quais empregaremos os nossos melhores esforços.
               
Rogando-vos a fineza de tomar nota das assinaturas abaixo, vos apresentamos as nossas
               
Saudações, ...
               
Dessa maneira o Banco do Brasil dava conhecimento ao povo de Mossoró de sua instalação, cuja sede estava situada na Praça 6 de janeiro e Av. Tavares de Lira, num prédio que pertencia a Francisco Borges de Andrade. A agência instalada em Mossoró era a 36ª filial do Banco no Pais, e esse acontecimento se dava a apenas 1 ano e 6 meses após a de Natal.
               
A sua instalação ocorreu em 02 de dezembro de 1918, sendo o seu primeiro Diretor-Gerente o Sr. Álvaro Feijó Ribeiro e tendo o Sr. Virgílio Catanhedo Sobrinho como Contador-Guarda-Livros. O primeiro livro “Diário” foi registrado na Junta Comercial do Estado em 29 de novembro de 1918. O capital atribuído para início das operações da agência foi de 300 contos de réis e o primeiro suprimento efetuado pela firma M.F. do Monte & Cia. O primeiro depósito em conta corrente foi efetuado por Lourival F. Brasil, no valor de R$ 2.900$000 e a primeira ordem de pagamento tomada por F. Borges de Andrade & Cia., de R$ 7.100$000 a favor de Manoel Joaquim da Costa, de Natal.
               
Poder contar com uma agência do Banco do Brasil era um velho sonho dos que atuavam no comércio de Mossoró. Em 24 de outubro de 1917, era publicado nos jornais locais: “AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL – Consta-nos, com visos de verdade, que o comércio desta praça trabalha junto aos poderes competentes para a instalação de uma agência do Banco do Brasil nesta cidade. Folgamos em dar esta reportagem porque, se em breve realizar-se este cometimento, será um passo largo em demanda de um futuro mais opulento do adiantado comércio desta praça, uma das primeiras do Norte. Com esse fruto veremos os pequenos comerciantes desenvolverem os seus negócios coma mais largueza, com mais segurança. Aqueles que, sobre corajosos, inteligentes, darão, certo, maior incremento aos seus negócios, abrirão caminho a novos tentames, efetuarão transações de conta própria, alçarão vôos maiores. Além de tudo, aproveita a agência às grandes casas para os grandes negócios, aos pequenos capitais pela facilidade de recursos a novos empreendimentos. Aos demais, aproveitará a agência a classe média comercial em prol da pequena indústria, e tanto maior à grande indústria dos arrojados industriais. Nesse mister há muito que explorar.”
               
Em 1934 deu-se a mudança da agência do prédio onde originalmente havia sido instalada em 1918, na Rua 6 de Janeiro, para a Rua do Comércio.
               
Em 20 de setembro de 1960 a agência muda-se mais uma vez para um novo edifício que ficava na Praça Getúlio Vargas, nº 45.
               
Em 11 de fevereiro de 1978 é inaugurado o prédio definitivo na Praça Vigário Antônio Joaquim, em solenidade a que estiveram presentes autoridades do Estado, além de Diretores da referida organização de crédito nacional, sendo o ato assistido por grande número de pessoas. O novo prédio fora construído no local onde havia sido fundado o centenário Colégio Diocesano Santa Luzia, e onde o mesmo funcionou por quase cinqüenta anos. A compra do prédio do velho educandário foi efetuada no dia 03 de janeiro de 1974, tendo o Prefeito Dix-huit Rosado assinado a escritura de compra como testemunha.
               
Nos 97 anos de funcionamento em solo mossoroense, o Banco do Brasil tem cumprido a tarefa ensejada pelos que lutaram por sua instalação que é a de alavancar o desenvolvimento da região, sob às bênçãos de Santa Luzia, a Padroeira do povo de Mossoró.


Geraldo Maia do Nascimento

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