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quarta-feira, 5 de março de 2025

EU VI

 Clerisvaldo B. Chagas, 5 de março de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Cônica: 3;201

OBRAS CONTINUAM NA SERRA AGUDA (IMAGEM DIVULGAÇÃO)

Após muito tempo sem andar pela região Sudoeste de Santana do Ipanema, inspecionei a área no início do Carnaval. Fiquei impressionado com o que vi, tanto quanto meu companheiro vindo de Maceió. A região Sudoeste é a que tem rumo do Hospital Regional – serra da Remetedeira. Vi muitas e muitas obras na estrada e entre inúmeras ruas de casas modernas que se formaram ultimamente, entre planuras, grotas, ladeiras, encostas e vegetação de caatinga esverdeada com as últimas chuvas e muito densa. Região próxima à serra Aguda (onde ficará a imagem de Senhora Santa Ana) e a serra da Remetedeira. Surge um bairro novo de paisagem ímpar, sobre Natureza. Um encantamento!

A densidade da caatinga em torno da serra Aguda, permitiu a realização de uma vaquejada autêntica, uma pega-de-boi-no-mato, amplamente divulgada por site com uso de drone. Não conseguimos subir até o topo da serra onde as obras da imagem estão em pleno andamento, pois a estrada estava interditada e não conseguimos informações suficientes para acharmos outra estrada, longe dali. Vale salientar que está havendo trabalhos também, para a ligação entre dois trechos rodoviários, a AL-120 com a BR-316 que vai fazer surgir uma nova Santana pelo trecho e proporcionar facilidade para o turismo religioso, cultural e paisagístico na área.

Sei sim, que é uma comparação a grosso modo, mas de cima do lugar falado, veio à lembrança àquelas periferias distantes, altas e belas de Caruaru e de Garanhuns. O hospital já é um atrativo enorme para o surgimento de um novo bairro, assim como a Imagem da Santa na serra Aguda e o Anel Viário. Só não podemos dizer como será socialmente o futuro que vimos. Mas se chegar por ali pelo menos duas ou três repartições públicas, com toda certeza, os empreendimentos privados se encarregarão do restante, sempre iniciando pelo básico. Posto de gasolina, bares, restaurantes, escolas, estrega de gás, padarias, farmácias, até ser iniciada a nova fase de serviços mais complexos. Saímos apostando alto no desenvolvimento da região Noroeste de Santana que se não fora a epidemia COVID, talvez já o futuro lugar tivesse chegado.



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Por Helton Araújo

Velório de José Osório de Farias, o famoso "ZÉ RUFINO", que faleceu no dia 20 de fevereiro de 1969, na cidade de Jeremoabo, estado da Bahia, vitimado por um infarto. Zé Rufino faleceu no dia em que completava 63 anos de idade. Esse foi o fim daquele que muitos consideram o maior matador de cangaceiros de todos os tempos.

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O "CAPITÃO" VIRGOLINO COSTURANDO EM MEIO ÀS MATAS DO SERTÃO DE ALAGOAS.


Em fotograma das filmagens de Benjamin Abrahão Calil Botto. Lembrando que antigamente era comum os homens costurarem e exercerem a profissão de alfaiate, que por sinal, era uma profissão muito requisitada pelos sertanejos em vista a dificuldade de adquirirem, pelos sertões, roupas fabricadas.
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𝑶𝑺 𝑴𝑶𝑻𝑰𝑽𝑶𝑺 𝑫𝑬 𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶

Acervo do Jaozin Jaaozinn

É um erro resumir todos os cangaceiros em um só, digo, dizer que todos entraram na vida de bandoleiro pelo mesmo motivo; da mesma forma citar que todo policial ou sertanejo entrou na volante para lucrar com os espólios. De fato, sempre houve essas ocorrências, mas nem todos praticaram ou adentraram no cangaço para esse fim. Pensando nisso, trago para vocês os três motivos de cangaço, ou os três tipos de cangaço, apoiados e apresentados por pesquisadores de peso, como Frederico Pernambucano. Os três motivos são direcionados somente aos bandoleiros.
✢ 𝐂𝐀𝐍𝐆𝐀𝐂̧𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐆𝐀𝐍𝐂̧𝐀
Este sem dúvidas foi o motivo principal que levou inúmeras almas para as entranhas malignas do clavinote: a vingança. Era comum no sertão antigo que, se alguém fizesse algum mal contra sua família, seja de ofensas ou mortes, você ou outro ficaria responsável em dar a resposta na mesma altura, sendo a principal a vingança. Ou tu cometia sozinho, ou tu criava um pequeno grupo para praticar o delito. Em outros casos, a polícia fazia o papel do inimigo. Esfomeados, sedentos e cansados da busca desenfreada de cangaceiros, quando passavam em alguma casa, e, na tentativa de tirar alguma informação, não conseguindo de forma pacífica, apelavam para a violência. Por muitas vezes moradores e suas famílias que nada tinham com bandoleiros, sofriam na mão da polícia; e isso alimentava a vontade de fazer vingança... "apanhar sem motivo?". No roubo de algum animal, pertences, alguma desonra, tomada de uma faca e até mesmo na retirada de um arame poderia desencadear em uma vingança e, consequentemente, na sua entrada por definitivo no cangaço.
✢ 𝐂𝐀𝐍𝐆𝐀𝐂̧𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐑𝐄𝐅𝐔́𝐆𝐈𝐎
Para aqueles que cometiam a vingança e não tinham com quem "se pegar", no caso de proteção de coronéis, políticos ou da família, o jeito era se refugiar em um bando cangaceiro ou então criar um. Nas guerras entre famílias poderosas, quase todos os membros de ambos os clãs eram perseguidos, sendo eles diretamente ou indiretamente ligados com a guerra, e uma das opções era se refugiar em grupos de homens armados já montados para combaterem os seus inimigos. Noutros episódios, os bandos abriam as portas para perigosos criminosos. Com suas imensas fichas de arbitrariedades, fazendo com que procurassem grupos de cangaceiros para se "livrarem" da polícia. Se estivesse sendo caçado por inimigos, pela política, por coronéis, por cangaceiros (geralmente de famílias inimigas) ou injustamente, o jeito era se valer àquele que tinha mais força: o cangaço.
✢ 𝐂𝐀𝐍𝐆𝐀𝐂̧𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐌𝐄𝐈𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐃𝐀
Este é diferente. Em certo tempo, no final da década de 1920 para 1930, a figura do cangaceiro quando chegava em povoados, além da sensação de terror, era quase sempre de um homem rico, ostentando moedas e medalhas no chapéu, adornos nos embornais, anéis nos dedos e na jabiraca, dentes de ouro, perfume importado e dinheiro por excesso, encantando moças pelo seu jeito de poeta, e mostrando superioridade pelo olhar e vestimenta. Essa visão fez muitos sertanejos largarem sua vida pacata/tranquila e enveredarem no caminho errante e perigoso do cangaço por dois motivos: ficar rico igual a eles e ser amado pelas mulheres igual a eles. A ideia era transformar o cangaço como uma forma de ganhar dinheiro fácil, um Cangaço como Meio de Vida. Porém, esqueciam-se dos perigos que os esperavam; das noites mal dormidas; da fome e da seca; dos fortes tiroteios; das sessões de torturas contra seus familiares; e das perdas precoces de seus amigos e amores. Foram poucos os que conseguiram essa proeza de lucrar com os furtos no fim da sina bandoleira; os outros foram pegos rapidamente ou então mortos nos primeiros combates.
E representando cada tipo de cangaço, temos:
(Primeira foto) Antônio Silvino, o Rifle de Ouro, entrou no cangaço para vingar a morte de seu pai cangaceiro Francisco Batista de Morais, Batistão do Pajeú, morto pela polícia;
(Segunda foto) O cangaceiro Corisco, o Diabo Loiro. Antes tinha servido o exército brasileiro em Aracaju/SE, mas acaba desertando após participar de uma falhada rebelião em 1924. Pratica seu primeiro crime de morte em um forró no antigo povoado de Monteiro/PB, sendo logo detido e sentenciado a 15 anos de prisão. Porém, no ano seguinte, consegue fugir da cadeia com outros homens e se embrenha na caatinga na procura de Lampião;
(Terceira foto) Cobra Verde era alagoano e trabalhava na fábrica de Pedra em Delmiro Gouveia/AL, onde ganhava pouco. Em depoimento para o jornal A Noite/RJ, entrou em 1936, no sub-grupo do cangaceiro Moreno II para ganhar "alguns cobres", já que o seu emprego não lhe agradava o bastante.
𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸𝑆: 𝐶𝑎𝑛𝑔𝑎𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐴 𝑎 𝑍 - 𝐵𝑖𝑠𝑚𝑎𝑟𝑐𝑘 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛𝑠 𝑑𝑒 𝑂𝑙𝑖𝑣𝑒𝑖𝑟𝑎; 𝐴𝑝𝑎𝑔𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝐿𝑎𝑚𝑝𝑖𝑎̃𝑜 - 𝐹𝑟𝑒𝑑𝑒𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑏𝑢𝑐𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑙𝑙𝑜; 𝐵𝑙𝑜𝑔 𝑀𝑎𝑛𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦 - 𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑙𝑑𝑒𝑟; 𝐵𝑙𝑜𝑔 𝐿𝑎𝑚𝑝𝑖𝑎̃𝑜 𝐴𝑐𝑒𝑠𝑜 - 𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑣𝑎𝑛𝑖𝑙𝑑𝑜 𝑆𝑖𝑙𝑣𝑒𝑖𝑟𝑎; 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎: 𝑁𝑜𝑟𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑒 𝐶𝑎𝑛𝑔𝑎𝑐̧𝑜 - 𝑌𝑜𝑢𝑡𝑢𝑏𝑒; 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙 𝐶𝑎𝑛𝑔𝑎𝑐̧𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 - 𝑌𝑜𝑢𝑡𝑢𝑏𝑒.

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MORRE KLAUS HEE, EX-DOMINÓ, APÓS BATALHA CONTRA CÂNCER


Klaus Hee foi integrante da boyband Dominó entre os anos 2001 e 2002 -  (crédito: Reprodução/Instagram)
xKlaus Hee foi integrante da boyband Dominó entre os anos 2001 e 2002 - (crédito: Reprodução/Instagram

Morreu nesta terça-feira (4/3), aos 50 anos, o cantor Klaus Alexandre Hee Lopes Fernandes, conhecido pelo sucesso da boyband brasileira Dominó nos anos 2000De acordo com o que publicou nas redes sociais o produtor musical Ricky Colavitto, à época responsável pelo grupo, o ex-integrante “descansou” após travar batalha contra câncer.  

O artista sofria com câncer de intestino, de onde retirou tumor maligno em 2023, por meio de cirurgia, conforme informa o portal TerraO velório ocorre a partir das 23h desta terça, no cemitério Gethsêmani, em São Paulo — onde será também o sepultamento, a partir das 11h de quarta (5/3). 

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Formada em 1980, a boyband Dominó teve diversas formações, inclusive uma que continha o hoje apresentador Rodrigo Faro. Klaus passou a fazer parte do grupo somente em 2001, com a saída do integrante Rodrigo Phavanello, e seguiu até 2002. A então nova formação gravou o single La bomba, em espanhol. 

Antes de entrar no Dominó, Hee havia sido modelo e assistente de palco do programa Passa ou repassa, do SBT. Depois, formou uma banda de covers chamada Quilômetro Cúbico (KM3). Antes de morrer, trabalhou também como publicitário.

https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2025/03/7076376-morre-klaus-hee-ex-domino-apos-batalha-contra-cancer.html

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99 - ANOS DA PASSAGEM DO CANGACEIRO LAMPIÃO E SEU BANDO PELO ENTÃO DISTRITO MACAPÁ ATUAL JATI-CE.

 Por Luís Bento

Rua Sabino Pereira, antiga estrada Vila Bela Cariri. Por essa rua os cangaceiros adentraram no distrito Macapá.

No dia 2 de março do ano de 1926, Exatamente 99 anos, Lampião pacificamente com um grupo de 49 cangaceiros adentram no distrito Macapá. Essa visita não era esperada pela população distrital, foi uma surpresa, mesmo assim todos foram bem recebidos, não houve nenhuma ocorrência durante a permanência do grupo cangaceiro no distrito.

Largo Luís Bezerra " calçadão " neste local os cangaceiros e a população distrital se confraternizarem.

Essa foto foi tirada na cidade Juazeiro no ano de 1926, são os cangaceiros que passaram por por Macapá no dia 2 de março de 1926.

Sebastião Filho de Brito- Bastim, Cícero Pereira Cunha- Sinhôzinho, Manoel Cunha Moura- Neco Cunha, Jonas Vidal de Figueredo, Maria Bezerra Cunha- lili, Manoel Leobino de Sousa e Pedro Bezerra Cunha. 

Virgulino Ferreira da Silva, cangaceiro Lampião.

Fontes de sustentabilidade que vivenciaram a passagem dos cangaceiros por essas terras. Afirmavam que essa passagem tratava-se de um convite formulado pelo padre Cícero Romão Batista ou pelo coronel Floro Bartolomeu da Costa, para incorpora-se ao Batalhão do padre, a cidade de Juazeiro encontra-se sobre ameaças de uma possível invasão pelos revoltosos da Coluna Prestes. Movimento dos jovens tenentista no Brasil liderada por Luís Carlos Prestes, o cavaleiro da esperança.

Distrito Macapá

Antes Distrito Macapá hoje Jati-CE.

Material adquirido no facebook, na página do diretor de cultura, historiador e pesquisador do cangaço Luís Bento, da cidade de Jati, no Estado do Ceará. - Brasil.

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