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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

191 ANOS DA MORTE DA ÍNDIA LUIZA CANTOFA

Por Suzana Goretti

Foi dia 03 de novembro de 1825, que a índia Apodiense Luiza Cantofa foi brutalmente assassinada na cidade de Portalegre/RN. Luiza Cantofa é Patrona do Museu do Índio de Apodi, e também Patrona do Auditório do IFRN - Campus Apodi. 

Também existe em Apodi, a "Rua Luiza Cantofa, que fica localizada no Bairro IPE(que dá acesso à entrada da cidade).

Para saber mais da história de Luiza Cantofa , assista o vídeo "Cantofa e Jandy".

https://www.youtube.com/watch?v=EQ0AuEjPH6g

Poema de Aucides Sales adaptado por Dudé Viana
Atores: Lúcia Tavares (índia Luíza Cantofa),
A jovem Ladja Layslla (cunhã Jandi) e
Nilson Viana (o caçador assassino de Cantofa)

https://www.facebook.com/susana.goretti

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NOTA DE APOIO À UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN


O Museu do Sertão, instituição de caráter particular, dedicada ao interesse público, que nunca recebeu dinheiro público (municipal, estadual ou federal) e que nunca cobrou ingresso, sendo a entrada, a doação ao Lar da Criança Pobre de Mossoró, de um quilo de alimento não perecível, vem de público demonstrar seu total apoio à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, neste momento de abandono por parte do Governo Estadual, que a mesma está passando. Rogamos ao Senhor Governador que respeite a Autonomia Universitária da UERN e forneça os recursos financeiros básicos para a sua manutenção e pagamento, em dia, dos seus funcionários e professores. Mossoró-RN, 21 de Novembro de 2017.

BENEDITO VASCONCELOS MENDES 
Proprietário e Curador


MUSEU DO SERTÃO Fazenda Rancho Verde – Estrada da Alagoinha – Mossoró-RN Endereço residencial: Rua Gilberto Marcelino Sobrinho, 285 – Ed. Spazio di Zurick – Ap. 401 – Bairro Nova Betânia – Mossoró/RN CEP: 59.607-450 Contatos: (84) 99972 – 2139 (whatsapp) E-mail: beneditovasconcelos@gmail.com

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A AMARP CONCLAMA A SOCIEDADE NORTERIOGRANDENSE A LUTAR PELA UERN


A Academia Mossoroense de Artes Plásticas – AMARP, consciente de sua responsabilidade social, participou, com as instituições do campo literário, artístico e cultural de Mossoró e região e com a direção da Associação dos docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - ADUERN, de um grupo de discussão sobre o momento crítico e de desvalorização governamental porque passa a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), tendo cada instituição se comprometido em emitir nota de apoio ao seu movimento docente. A AMARP reconhece que a UERN é um dos principais equipamentos educacionais públicos que têm contribuído para a formação de profissionais nas mais diferentes áreas do conhecimento, servindo de impacto de mudança no perfil dos indicadores educacionais da população do Rio grande do Norte (RN), configurando-se em verdadeiro patrimônio de formação educacional da maioria dos potiguares. Assim é que a Academia Mossoroense de Artes Plásticas – AMARP vem declarar seu integral e irrestrito apoio ao movimento em defesa da autonomia da UERN e da dignidade dos corpos docente e técnico-administrativo (Ativos e Aposentados) da UERN e conclamar a sociedade norteriograndense para lutar em defesa da nossa Universidade. Mossoró-RN, 21 de novembro de 2017  

Franci Dantas 
Presidente da AMARP (98702-6123)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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PARQUE O REI DO BAIÃO VAI HOMENAGEAR A “CABOCLA MARINGÁ”


O Parque Cultural O Rei do Baião já decidiu que no próximo mês de janeiro de 2018 vai promover um grande encontro, que visa homenagear a cidade de Pombal (PB) com a história fantástica da “Cabocla Maringá”.

A diretoria do Parque já manteve entendimentos com o professor José Cesário de Almeida para a realização desse histórico momento, e a primeira reunião deverá acontecer ainda nessa semana.

Inquestionavelmente, a história de “Maringá” em Pombal é um das mais belas de todo o Nordeste brasileiro, por isso deve ser cultuada e o Parque O Rei do Baião, em São João do Rio do Peixe (PB), vai prestar essa homenagem muito especial.
Da Redação

http://www.caldeiraodochico.com.br/parque-o-rei-do-baiao-vai-homenagear-a-cabocla-maringa/

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NOTA DE APOIO À UERN E DE REPÚDIO AO GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


O Instituto Cultural do Oeste Potiguar – ICOP, a mais antiga instituição cultural do interior do estado do Rio Grande do Norte, vem a público manifestar seu irrestrito apoio à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN e repudiar a caótica situação que a mesma está passando, por falta de respeito a sua autonomia universitária e de recursos financeiros mínimos, para a sua manutenção e para pagamento, em dia, do seu quadro de professores e do pessoal técnico-administrativo. Esta nota de apoio à UERN tem por base, a importância que a UERN conquistou nas áreas de ensino, pesquisa e extensão universitária.

Mossoró-RN, 21 de Novembro de 2017.

BENEDITO VASCONCELOS MENDES 
Presidente do ICOP


INSTITUTO CULTURAL DO OESTE POTIGUAR – ICOP 
60 anos de fundação - 30 de Setembro de 1957 Rua Gilberto Marcelino Sobrinho, 285 – Ed. Spazio di Zurick – Ap. 401 – Bairro Nova Betânia – Mossoró/RN CEP: 59.607-450 Contatos: (84) 99972 – 2139 (whatsapp) E-mail: beneditovasconcelos@gmail.com

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A ALAM SE INDIGNA COM A SITUAÇÃO DA UERN A ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE MARTINS

Por Taniamá Vieira da Silva Barreto

(ALAM), em reunião de trabalho no dia 21 de novembro de 2017, nas dependências da sede da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN), onde compareceram, além de representação da Diretoria da ADUERN, dirigentes de instituições culturais como: ICOP, SBEC, Museu do Sertão, AMARP, ACJUS, AMOL, AMLC e COMFOLC, discutiu com os demais a situação de confronto, conflito, desrespeito e desvalorização governamental pelo qual passa a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Impõe informar que os compromissos da ALAM vão além da busca das veias de talentos que contornam a Identidade Cultural de Martins. Ela se compromete com as lutas mais amplas da sociedade, em defesa dos direitos humanos, estimulando e consolidando parcerias, diálogos e solidariedade entre os mais diversos segmentos. A ALAM esteve representada pela sua sócia efetiva e vitalícia Zélia Macedo, que assumiu com os demais o compromisso em reforçar a luta em defesa da Universidade, para o qual emitimos esta nota de apoio ao movimento docente por condições dignas de trabalho, respeito a legitimidade de seus direitos salariais e a autonomia da UERN. A ALAM reconhece que a UERN é um dos principais equipamentos educacionais públicos que têm contribuído para a formação de profissionais nas mais diferentes áreas do conhecimento, servindo de impacto de mudança no perfil dos indicadores educacionais da população do Rio grande do Norte (RN), configurandose em verdadeiro patrimônio de formação educacional da maioria dos potiguares. Assim é que a Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM) vem declarar seu integral e irrestrito apoio ao movimento em defesa da autonomia da UERN e da dignidade dos corpos docente e técnico-administrativo (Ativos e Aposentados) da UERN, bem como, conclamar a sociedade norteriograndense para lutar em defesa da nossa Universidade. Mossoró-RN, 21 de novembro de 2017 

Taniamá Vieira da Silva Barreto Presidente da ALAM Endereço: Rua Dr Moisés da Costa Lopes. 75, Nova Betânia – Mossoró RN, CEP 59.607-490, 99954-5990 / 98859-8792.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANÇAÇO – SBEC NOTA DE APOIO À UERN – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


A Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC, entidade de abrangência nacional, com sede em Mossoró: - Considerando a grande contribuição dada pela UERN ao ensino universitário do Estado do Rio Grande do Norte; - Considerando a significativa produção técnico científica já produzida pela UERN; - Considerando o imprescindível trabalho de extensão universitária que a UERN desenvolve, vem de público oferecer seu irrestrito apoio à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, ao tempo que responsabiliza o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, pelo total descaso dispensado a esta universidade. 

Mossoró-RN, 21 de Novembro de 2017.

BENEDITO VASCONCELOS MENDES 
Presidente da SBEC

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO 
Rua Gilberto Marcelino Sobrinho, 285 – Ed. Spazio di Zurick – Ap. 401 – Bairro Nova Betânia – Mossoró/RN CEP: 59.607-450 Contatos: (84) 99972 – 2139 (whatsapp) E-mail: beneditovasconcelos@gmail.com

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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DONDE VEIO A AMIZADE DE ANTONIO CAIXEIRO (PAI DE ERONIDES CARVALHO) COM LAMPIÃO?


Se você quiser saber como nasceu a amizade de Antonio Caixeiro com Lampião e ainda outros assuntos, entre em contato com o autor deste livro Archimedes Marques lá de Aracaju-SE através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br, ou ainda irá adquirir com o professor Francisco Pereira Lima lá da cidade de Cajazeiras-PB, através do seu e-mails: franpelima@bol.com

O seu pedido será entregue em sua residência o mais rápido possível.

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CERIMÔNIA DE ENTREGA DA MEDALHA DO MÉRITO ACADÊMICO AGNELO ALVES, CONCEDIDA PELA ACADEMIA NORTE RIO GRANDENSE DE LETRAS AO BLOG TOK DE HISTÓRIA

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Rostand Medeiros – Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN
Na última terça-feira, dia 14 de novembro de 2017, tive a grata satisfação como responsável pelo blog TOK DE HISTÓRIA de está presente na sede da Academia Norte Rio Grandense de Letras para receber a Medalha do Mérito Acadêmico Jornalista Agnelo Alves.
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O nosso veículo digital de propagação de informações históricas recebeu este importante reconhecimento formal na categoria blog, fato que me deixou muito honrado e com uma maravilhosa sensação de dever cumprido.
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Junto aos meus amigos o jornalista José Pinto Junior, igualmente agraciado com a Medalha Agnelo Alves, e Lívio Oliveira, membro da Academia Norte Rio Grandense de Letras.
A indicação entre os acadêmicos para honrar o TOK DE HISTÓRIA com esta medalha partiu do Professor Carlos de Miranda Gomes, a quem só tenho agradecimentos. Fui informado que a ideia de outorgar esta medalha ao nosso blog contou com a unanimidade dos integrantes desta respeitada instituição cultural potiguar, entre estes os amigos Iaperi Araújo e Lívio Oliveira, a amiga Leide Câmara, além do Presidente Diógenes da Cunha Lima, a quem tive o privilégio de receber dele uma acolhida muito carinhosa.
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Junto ao Professor e advogado Carlos de Miranda Gomes. Só agradecimentos pela indicação do nosso blog TOK DE HISTÓRIA para receber essa honraria.
O fato dos membros da tradicional Academia Norte Rio Grandense de Letras outorgarem ao blog TOK DE HISTÓRIA esta honraria demonstra como seus integrantes observam com atenção o mundo digital e as infinitas possibilidades de divulgação e acesso as informações que as ferramentas digitais proporcionam. Para mim isso ficou bem claro no discurso de boas vindas proferido a todos os agraciados pelo Presidente Diógenes da Cunha Lima quando elencou os atuais feitos, as conquistas e a atuação desta casa em prol da nossa memória e cultura.
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Junto ao Presidente da Academia Norte Rio Grandense de Letras Diógenes da Cunha Lima.
E vale ressaltar essa instituição não tem uma História curta. No mesmo dia em que eu recebi essa medalha, a Academia Norte Rio Grandense de Letras comemorava 81 anos de criação.
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Jornal natalense “A República”, de 15 de novembro de 1936.
Nos meus arquivos guardo uma cópia fotografada do jornal natalense “A República”, de 15 de novembro de 1936, um domingo, noticiando que no dia anterior, na sede do Instituto de Música do Rio Grande do Norte havia ocorrido a primeira reunião oficial da Academia Norte Rio Grandense de Letras.
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Recebendo essa honraria dos Acadêmicos Carlos Gomes e do amigo Iaperi Araújo.
Neste encontro histórico foi lido e aprovado, com algumas pequenas alterações, os estatuto da nova Academia de Letras, elaborados pelo acadêmico Mathias Maciel, além da votação para a escolha da sua primeira diretoria.
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Agraciados e membros da da Academia Norte Rio Grandense de Letras.
Entre os escolhidos para dirigir a nova instituição pela primeira vez figuraram Henrique Castriciano de Souza – Presidente, Luiz da Câmara Cascudo – Secretário Geral, Edgar Ferreira Barbosa – 1° Secretário, Aderbal de França – 2° Secretário e Clementino Hermógenes da Silva Câmara – Tesoureiro.
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Junto ao amigo Ormuz Barbalho Simonetti, digno e esforçado Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, instituição a qual sou sócio efetivo com muito orgulho.
Na sequência foram oficialmente criadas três comissões acadêmicas, sendo estas as do regimento interno, a de contas e a que deveria criar a revista da instituição, até hoje editada. Para finalizar ficou decidido que a próxima reunião da Academia seria dedicada a escolha dos patronos da instituição, escolhidos entre norte rio grandenses ilustres já falecidos.
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Com a amiga de todas as horas Isa Cristina.
No seu estatuto, no seu Artigo 1°, está descrito de forma simples e direta a que fins se destinava aquela nova instituição cultural – “A cultura da língua e da literatura nacional, especialmente a do Rio Grande do Norte”.
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Com meu querido tio Joaquim Paulino de Medeiros Neto. Dois descendentes do Coronel Quincó, lá do pé da Serra da Rajada, do Sertão do Seridó.
O fato desta primeira reunião da Academia de Letras haver sido realizada no Instituto de Música do Rio Grande do Norte, além da inexistência da sede da Academia na Rua Mipibu, 443, acredito que teve ligação com o fato da instituição dirigida na época pelo Maestro Waldemar de Almeida e ter uma intensa movimentação musical e cultura que agitava a cidade e congregava os que se dedicavam a cultura potiguar.
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Nosso grande amigo Ricardo Sávio Trigueiro de Morais presente na cerimônia.
Ao tomar conhecimento desta rica História não posso deixar de comentar o quanto me senti feliz e realizado ao receber esta Medalha do Mérito Acadêmico Jornalista Agnelo Alves.
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É antes de tudo um grande estímulo para continuar propagando através do TOK DE HISTÓRIA interessantes episódios do passado, tendo sempre como foco a ideia de democratizar para o maior número possível de pessoas essas informações.
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https://tokdehistoria.com.br/
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A HISTÓRIA DESSE MENINO QUE CRIOU UM MUSEU EM PLENO SERTÃO CEARENSE

Por Kydelmir Dantas

A história do menino que criou um museu em pleno Sertão Caririense, o documentário - O menino que fez um Museu, estará sendo exibido na Embaixada do Brasil em Londres, nesta quarta-feira,22.

O documentário The boy who made a Museum, é uma produção independente do Jornalista Sérgio Utsch e uma super equipe. O menino que fez um museu, mostra através de uma narrativa simples, o amor do garoto Pedro Lucas a cultura de seu povo e de sua região a partir do Músico Luiz Gonzaga.

O produto audiovisual pretende mostrar um Brasil diferente e profundo, até então desconhecido pelos estrangeiros.



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LAMPIÃO - BATALHÕES PATRIÓTICOS - COLUNA PRESTES - FLORO BARTOLOMEU/PADRE CÍCERO

Por Voltaseca Volta

Em 1926, A Coluna Prestes composta por mais de mil homens, encabeçada pelo revolucionário, Ten. LUIZ CARLOS PRESTES, singrava o solo brasileiro, na tentativa de desestabilizar o Governo Presidencial de ARTUR BERNARDES...

Para combatê-la, o Governo idealizou os BATALHÕES PATRIÓTICOS. Em Juazeiro-CE, contando com o apoio do Dep. Federal, FLORO BARTOLOMEU, foi criado Um BATALHÃO,que recebeu ARMAMENTO, MUNIÇÕES E DINHEIRO, para combater a famosa COLUNA. Também, com ideia de DR. FLORO, e, apoio do Padre Cícero e, conluio com o Governo Central, foi oferecida a LAMPIÃO, a patente de CAPITÃO, para que ele combatesse, a dita COLUNA PRESTES...

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?ref=br_rs

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“QUANDO A COLUNA PRESTES SANGROU UM SACERDOTE”

Por: José Romero (*)

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“Região situada no Oeste do estado brasileiro da Paraíba, o Vale do Piancó foi um dos locais por onde a Coluna Prestes esteve em sua incursão. Para muitos seriam os "Cavaleiros da Esperança", mas para outros, essa corrente de cunho militar, liderada por Prestes e com idéias comunistas, era mais um grupo que abalaria a região com suas idéias más, quando com o poder em suas mãos, não faria nada para ajudar realmente a população pobre da região”.


Formada pela União das Colunas Paulistas e Rio Grandense a Coluna Prestes, conhecida assim popularmente, mas oficialmente com o nome de Coluna Miguel Costa – Prestes marchou por 674 dias percorrendo 24.947 Km, passando pelos seguintes estados: RS, PR, SC, SP, MT, MS, GO, TO, MA, PI, CE, PB, RN, PE, BA, MG e terminou na Bolívia em fevereiro de 1927 com um total de 53 combates vitoriosos (invictos), com um contingente variável de 1500 homens. Sua tática de guerrilha foi conhecida internacionalmente, como uma das mais prodigiosas façanhas militares da história de guerrilhas; não andavam com menos de 800 homens, consumindo em torno de 100 mil cavalos em sua jornada, não ficavam mais de 48 horas em um mesmo lugar o que dificultava a sua localização, devido a sua movimentação rápida. Passando por dois governos, um em sua formação Artur Bernardes (1922 – 1926) e outro na sua extinção Washington Luiz (1926 – 1930), mataram por volta de 600 soldados e sofreram perda de 70 oficiais guerrilheiros. Queriam, e assim foi decidido na reunião de 12 de abril de 1925, conscientizar a população do interior, predominantemente a rural, do domínio exploratório do governo, e difundir suas idéias para ter apoio popular, uma coisa básica em movimento revolucionário. Em seus objetivos, porém, tiveram que ter atitudes bruscas, como toda revolução, atitudes fortes, que podem prejudicar o movimento diante dos olhos do povo. Outro motivo que ajudou a prejudicar sua imagem frente à opinião pública, foi o fato de que ao adentrar em um vilarejo, roubavam cavalos, alimentos, armas, aterrorizavam a população... O principal nome dessa aterrorização foi o tenente João Cabanas, que depois de adoecer em fevereiro de 1925, não se seguiu mais com a Coluna. A Coluna Prestes entrou no Estado da Paraíba, vindo de Luiz Gomes-RN, até chegar no lugarejo de Várzea Cumprida, em Pombal- PB. A cidade de Piancó- PB, não constava no percurso da Coluna, tendo sido incluída de última hora uma vez que a polícia paraibana havia fechado quase todas as fronteiras do estado a passagem da Coluna. Em Piancó havia uma briga paroquial onde a oligarquia da família Leite que tentava expurgar o Deputado Estadual Padre Aristides da sua trajetória política, este último fortalecido pelo então aliado Governador do Estado, o Dr. João Suassuna (1924/1928).

* Por: José Romero Araújo Cardoso

“(...)Nas inúmeras conversas sobre a passagem da Coluna pelo desditado município paraibano, havia incontida emoção quando o velho combatente falava sobre o Padre Aristides Ferreira da Cruz, vigário e chefe político da cidade sertaneja literalmente arrasada em fevereiro do ano de 1926.

O Coronel Manuel Arruda de Assis informava que o Padre Aristides nasceu no então distrito pombalense de Lagoa. Quando de minha fixação no Estado do Rio Grande do Norte, efetivamente a partir do ano de 1998, fiquei sabendo por intermédio de informações fornecidas por dileto amigo de nome Raimundo Soares de Brito, verdadeiro arquivo vivo da cultura potiguar, que o Padre Aristides havia exercido o cargo de vigário em Caraúbas (RN).


Arruda narrava que o Padre Aristides era inimigo de muita gente em Piancó, mas que todos o respeitavam. O vigário andava com inseparável F. N. Brown na cintura, acompanhado de grupos de capangas, era metido em tudo que não prestava no sertão daquela época, viveu maritalmente com jovem da localidade, tiveram filhos, enfim, como dizemos no sertão, era mais desmantelado do que vôo de anum molhado ou galope de vaca amojada.

Quando os informes enviados de Pombal - PB, notificando sobre a passagem da Coluna Prestes por Malta –PB, chegaram em Piancó- PB, o Padre Aristides se animou em enfrentar, telegrafando para Júlio Lyra, o chefe de polícia de (João) Suassuna, comprometendo-se a conseguir dois mil homens em armas em quarenta e oito horas, prontamente aceito pelo governo do Estado. Não obstante os esforços, Padre Aristides não conseguiu reunir o número de homens prometido para a defesa(...)Quando a Coluna entrava em Piancó, descargas certeiras alvejaram cavalos e cavaleiros. Daí por diante fechou-se o tempo, quando intenso tiroteio transformou Piancó em praça de Guerra. Vinha de ambas as partes, mas com maior intensidade, devido ao número de componentes, disparado pelos integrantes do movimento tenentista originado no sul do País(...)O ódio que a Coluna Miguel Costa - Prestes passou a devotar ao piquete do Padre Aristides teve seu recrudescimento quando ato considerado de alta traição inflamou os ânimos acirradíssimos dos combatentes.

(O)Tenente Antônio Benício, delegado de Piancó,(solicita, através de sinais) para que levasse quatro fuzis e um cunhete de balas para o piquete dele, ao que "preá"(espécie de correspondente de guerra) retrucou com toda razão ser impossível furar as mil modalidades de ataque dos revoltosos(...)(O)Sargento Manuel Arruda de Assis(teve a idéia e ordenou que se erguesse uma bandeira branca, com isso tinha-se a chance de abastecer o piquete do Delegado)(...) o piquete do Padre Aristides aproveitou o momento de distração da Coluna Miguel Costa - Prestes para intensificar o tiroteio em direção ao grupo revoltoso. O resultado foi catastrófico, pois a Coluna teve muitos integrantes mortos e feridos(...)Daí em diante era ponto capital para os comandados pelo General Miguel Costa e pelo Capitão Luiz Carlos Prestes chegarem ao piquete do Padre Aristides Ferreira da Cruz(...)o Padre Aristides quando viu a coisa ficar preta mandou seu guarda-costa, de nome Rufino, subir no muro para ver o que acontecia. Rufino informou desesperado que a situação era periclitante, pois se fugissem morriam, se ficassem morriam do mesmo jeito(...)A luta era nos corredores, nas salas, em todo canto, quando uma ordem do comandante da investida, que calassem as baionetas de uma vez só, cessou a luta, enquanto o Padre Aristides pedia incessantemente garantias de vida para todos(...)Covardemente o comando da Coluna Miguel Costa - Prestes assegurou as garantias. Todos que estavam na casa, incluindo o Padre Aristides e o prefeito de Piancó- PB, o Sr. João Lacerda, bem como o filho deste, foram conduzidos a um barreiro e lá sangrados, um a um, e não fuzilados(...)Padre Aristides, sentindo-se mortalmente ferido, implorou para que não fizessem aquilo com ele, pois era um sacerdote católico. As humilhações foram intensificadas, pois o martírio do Padre Aristides Ferreira da Cruz e sua gente foi um episódio macabro patrocinado pela ignominiosa covardia, pela efetiva traição de membros de um movimento que se auto-intitulavam revolucionário, reformista, ou seja lá o que tenha sido ou digam ter sido, mas que não teve hombridade E nem humanismo para respeitar as vidas daqueles que já se achavam dominados e impossibilitados da mínima defesa(...)”.

(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor do Departamento de Geografia do Campus Central da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

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POR QUEM OS SINOS DOBRAM...NAZARÉ 100 ANOS

Por Manoel Severo
Placa Comemorativa fixada solenemente no Cemitério de Nazaré do Pico

Dois momentos seriam mais que especiais dentre todos os grandes momentos do Cariri Cangaço Floresta 2017 celebrando o Centenário de Nazaré, que inclusive se configuraram como iniciativas inéditas e que além de reconhecerem e prestarem as devidas homenagens ao bravo povo nazareno, possibilitou também a todos que participaram do evento, um recorte importante e rico da história da vila mais famosa do cangaço: Primeiro, a visita "casa a casa, porta a porta" mostrando os principais lares e cenários daqueles que fizeram história na luta contra o cangaço e segundo, o "Cortejo Especial" e Fixação de "Placa Comemorativa" em memória aos valorosos nazarenos que tombaram em combate contra os bandos cangaceiros, no cemitério local.

Eram por volta das 17 horas quando a Caravana Cariri Cangaço sob os sinos dobrados da Igreja de Nossa Senhora da Saúde em Nazaré, partia para um dos momentos marcantes da programação. Da Igreja de Nazaré até o Cemitério local, pesquisadores de todo o Brasil juntamente com as famílias nazarenas realizaram um cortejo representativo e solene em homenagem aos nazarenos que tombaram no campo de batalha.

 Realmente o Brasil de Alma Nordestina reverenciou este que sem dúvidas é um dos mais emblemáticos cenários da historiografia do cangaço: Nazaré do Pico; em Floresta; que nos recebeu de forma digna, como digna é sua historia e a força de sua tradição.
Muito obrigado Floresta, muito obrigado Nazaré, saibam que juntos, 
temos a responsabilidade de consolidar nossa memoria e historia! 
"O Cariri Cangaço de Floresta e Nazaré do Pico, resumo em duas palavras: Sonho Realizado!" Raimundo Evangelista do Distrito Federal.

"Uma coisa que me marcou profundamente foi ver nesse cortejo histórico os alunos; meninos e meninas de Nazaré; levando os nomes dos verdadeiros heróis dessa saga sertaneja, foi simplesmente arrepiante, inesquecível" revela o pesquisador e Conselheiro Cariri Cangaço, Manoel Serafim. "Floresta e Nazaré deram um grande exemplo de maturidade, competência e zelo no trato com História, Cultura e Memória de sua terra e seu povo. O evento Cariri Cangaço Floresta e Nazaré foi um sucesso total. História viva. Avante amigo Manoel Severo. Parabéns", emenda o pesquisador e Conselheiro Cariri Cangaço, Professor Francisco Pereira de Cajazeiras.

Prefeito Ricardo Ferraz e Manoel Severo
Família Nazarena conduz seus Heróis 
Nivaldo Pereira e Ivanildo Silveira 
Um dos grandes idealizadores da tarde/noite, Zinho Nogueira

"Sem dúvidas um dos momentos que considero mais emocionantes do evento: A homenagem aos combativos nazarenos que deram sua vida na luta contra o cangaço, entre eles, meus tios-avós João Ferraz de Souza (João Neu) e Antonio Ferraz de Souza (Antonio Néu) friamente emboscados pelos cangaceiros em Betânia-PE no ano de 1925" Lembra Wagno Ferraz. 

 
Louro Teles pesquisador e escritor, Conselheiro Cariri Cangaço 

Cerca de 350 metros separam a Igreja de Nossa Senhora da Saúde até o Cemitério de Nazaré, os componentes da Caravana Cariri Cangaço percorreram em silêncio reverente todo o trajeto para parar diante do campo santo de Nazaré, ali onde já repousam muitos dos principais vultos históricos da Vila, recebia simbolicamente os filhos que foram sepultados no campo de batalha.

"Manoel Severo faz, como pouquíssimos, um trabalho extraordinário. Na verdade, ele se dá por inteiro; sem medir esforços, esquece de si e leva à Família Cariri Cangaço o que há de melhor. Não há como não reconhecer o que fez e fará por Floresta e por Nazaré do Pico esse pequeno grande homem. Parabéns, Manoel Severo. Conte sempre com a Família florestana e nazarena." Completa o pesquisador e historiador Florestano, Leonardo Ferraz Gominho.

Os sinos dobram por todos os Nazarenos mortos em combate, homens dignos e de uma coragem ímpar, defensores de seu lugar e de sua honra...
O Grande Encontro...
Rubelvan Lira, Ivanildo Silveira, Manoel Severo, Netinho Flor; Mestre de Cerimônia da Homenagem; e prefeito Ricardo Ferraz
Ivanildo, Manoel Severo, Jadilson Ferraz,Netinho e Ricardo Ferraz

Para o pesquisador cearense radicado em João Pessoa, Jair Tavares, 
 "O cortejo foi de arrepiar de emoção. Enquanto o sino badalava, as crianças seguiam à frente empunhando as placas com os nomes dos heróis mortos e logo atrás todos os integrantes do Cariri Cangaço junto aos familiares dos heróis. Em frente ao cemitério, foi citado o nome de cada um in memoriam e fixado na parede um postulado de gratidão aos mártires da guerra contra o banditismo lampionico. Foi realmente algo de intensa emoção pra todos os presentes"

 Netinho Flor e as Homenagens ao Heróis Nazarenos de Ontem, Hoje e Sempre...

"Resolvemos homenagear e simbolicamente trazer até o campo santo de Nazaré, seus filhos queridos; verdadeiros heróis; que deram sua vida no campo de batalha para defender a honra do sertão e foram sepultados longe de sua Nazaré querida; hoje espiritualmente se unem aos brilhantes filhos do lugar que repousam em paz..." Manoel Severo.

Vamos recorrer ao grande pesquisador e escritor Florestano, Cristiano Ferraz para elencar os nomes desses personagens de Nazaré que foram homenageados na tarde/noite histórica. "Na Maranduba-SE morreram quatro nazarenos, os irmãos Hercílio Nogueira e Edelgísio, João Cavalcanti e Antônio Benedito. Já Inocêncio e Olímpio morreram no combate das Baixas em 1924. Ildefonso, filho de João Flor, morreu no tiroteio de Xique Xique em Vila Bela em 1925,  Luiz Gonzaga foi morto em Belmonte em 1922, João Gregório foi morto na Favela, em Floresta. em 1926. José Teotônio em São Caetano de Betânia em 1925. Os irmãos João e Antônio Neo em Betânia em 1925, no dia de Natal, Cândido na Ingazeira em 1926 e finalmente Aureliano Sabino no Gravatá em 1930.

 Prefeito Ricardo Ferraz e a Homenagem aos Nazarenos

"Lutar contra o cangaço. Identidade dos Nazarenos"

"Quando da nossa estada nas cidades de Floresta e também aqui na linda Nazaré do Pico, fomos calorosamente acolhidos pelo povo do lugar e pelo Excelentíssimo Prefeito da cidade o Sr. Ricardo Ferraz acompanhado de sua esposa. Também compartilhou conosco momentos especiais do Cariri Cangaço o Secretário da Cultura do Estado de Pernambuco o Senhor Marcelino Granja. Foi maravilhoso! Somente temos que parabenizar pela organização, agradecer, e nos colocar a disposição para que, com muita dedicação e carinho, possamos efetuar o nosso trabalho de preservação da Cultura Nordestina e em especial, enriquecer a força histórica que emana daquela região." Assevera o pesquisador e ator paraibano Quirino Silva.

"Ainda sinto o cheiro das árvores plantadas ao redor da praça, em Nazaré... saudades de tudo que tive o prazer de vivenciar, em Floresta, em Nazaré...amigos que fiz, o que aprendi, e principalmente as pessoas que pude abraçar! Que venham os próximos encontros do Cariri Cangaço, como diz o nosso ilustre Curador Sr Manoel Severo: Avante!!!!!!!" Fala a pesquisadora de Recife, Márcia Filardi.

 Rubelvan Lira, um dos organizadores do Cariri Cangaço Nazaré Centenário 
e Manoel Severo
Rubelvan Lira, Marcelo Alves, Manoel Severo, Juliana Pereira e Ingrid Rebouças
"Realmente, entre os dias 12 a 15 de outubro desbravamos as memórias dos nossos antepassados e visitamos os rincões onde as histórias aconteceram.Floresta e Nazaré do Pico sediaram um evento enriquecedor que ficará na história desse povo, de valor inestimável pelo resgate e valorização da cultura e tradição. A caminhada foi longa e difícil, porém a chegada foi de enorme satisfação. Nós, Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Floresta e Nazaré do Pico, agradecemos à Prefeitura Municipal de Floresta pela realização deste grandioso evento em parceria com o Instituto Cariri do Brasil. O conjunto de esforços e dedicação tornou este evento possível e de sucesso inquestionável. Amigo Manoel Severo, você é o nosso orgulho, através do Cariri Cangaço, Floresta entra na rota do cangaço e realiza o sonho de muitos estudiosos e amantes do tema. Manoel Severo, cidadão Florestano e que muito honra o povo dos Tamarindos, do Pajeú, do Riacho do Navio e dos combatentes do cangaço." Comemora Ana Gleide Souza Leal, uma das organizadoras do Cariri Cangaço Floresta - Centenário de Nazaré.

Fotos: Evanilson Sousa e Louro Teles

Cariri Cangaço Floresta-Centenário de Nazaré 
Cortejo e Placa de Homenagem aos Heróis-Cemitério , 14 de Outubro de 2017
Nazaré do Pico-Floresta, Pernambuco 

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