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segunda-feira, 9 de julho de 2018

A TRÁGICA MORTE DE MARIA DA GLÓRIA, IRMÃ MAIS NOVA DE LAMPIÃO


Ilustração de Joel Reis

Maria da Glória, última gravidez de dona Maria, que nasceu em 1914 e morreu com dois ou três anos de idade, segundo informações de João Ferreira e Dona Mocinha, vítima de um lamentável e fatal acidente. Uma lamparina fora deixada em cima da mesa para amenizar a escuridão. Todos haviam saído para o terreiro nas primeiras horas do dia e estavam a cuidar dos seus afazeres. A menina, que ficara dormindo, acordou, foi até a mesa e puxou a lamparina que virou derramando o azeite sobre ela. O fogo alastrou-se, transformando-a numa tocha humana.

Ao ouvirem os gritos que vinham de dentro de casa, correram e acudiram a criança. Usaram os recursos com que habitualmente cuidavam de queimaduras. Com folhas novas de bananeiras, que são suaves e frescas, envolviam Maria da Glória, passavam unguento com pena de galinha nas partes mais afetadas para não machucar mais ainda. Contudo, todo o esforço de nada adiantou. Oito dias após o acidente, Maria da glória não resistiu e faleceu.

FERREIRA, Vera; ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. De Virgolino a Lampião. 2ª Ed. Aracaju: sociedade do cangaço, 2009.


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AVENTURAS DE UMA RAINHA FORD E MARIA BONITA

Por Geraldo Duarte 

Maria Bonita, fogosa amásia de Lampião, não era a mocinha brejeira, dócil e recatada, conforme descrição de alguns escritores do cangaceirismo, em especial, os desejosos de torná-la heroína, exemplo de guerreira e dedicação feminina.

 Dona Maria, colorizada pelo mestre Rubens Antonio

No segundo volume de "Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe", do amigo Archimedes Marques, lançamento que participamos em abril último, há narrada façanha modernista da cangaceira. Encontram-se citações descrevendo suas peripécias ao dirigir automóvel da marca Ford, modelo 1924 ou 1925, do engenheiro Hercílio Brito, fatos registrados na fazenda Cuiabá, de propriedade do pai, coronel Chico Porfírio de Brito.

 Família Britto, tendo ao centro Dr. Hercílio Britto
In Informativo Canindé
Família Britto, tendo ao centro Dr. Hercílio Britto

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Família Britto, tendo ao centro Dr. Hercílio Britto

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"Quando o bando de Lampião ficava ali, Maria Bonita dirigia tal veículo. Juntavam algumas companheiras e ela saía aos trancos e barrancos, pelas vias internas da fazenda, com o pessoal sacolejando todo quando o carro balançava, como um barco em mar bravio, pela estrada esburacada e cheia de pedra.
  
 Foto meramente ilustrativa de um Ford, model T, 1924

Os cabras gritando, rindo e praguejando. As mulheres chamando pelos santos de devoção, dando gritinhos histéricos, pedindo cuidado à motorista aprendiz." (Antônio Amaury Corrêa de Araújo, apud Archimedes). Ainda conforme pesquisas de Archimedes, instruções deram-se antes, na vila Pau Ferro, atualmente Itaíba, Pernambuco. Realizaram-se em carro de Audálio Tenório de Albuquerque, a cargo do guiador Antônio Paranhos, com permissão de Lampião.

Saliente-se a importância que estudiosos oferecem à temática, apresentando-a expressiva por tratar-se da "rainha da cangaceirada" e, talvez, justificada ante a época, as localidades e o machismo sertanejo.

 Geraldo Duarte é Advogado e administrador

Artigo publicado originalmente no Jornal Diário do Nordeste.

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O CACHIMBO DA SERRA

Clerisvaldo B. Chagas, 9 de julho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.937

        Sertão velho de guerra fazendo uma frieza danada, neste mês de julho. As chuvas têm sido poucas e desiguais. Parece até que o inverno veio adiantado e vai se arrastando até agosto. Os órgãos noticiosos, não acompanham o tempo diariamente no Sertão, de modo que não se pode falar por um todo. E se está ruim na pluviosidade esperada, parece que vai ser bom para a Festa da Juventude e para os festejos da Padroeira, Senhora Santana. Hotéis e pousadas lotados ou quase, o mês parece garantir uma boa trégua para os eventos que atraem pessoas de todos os lugares de Alagoas e de vários outros estados.

Serra do Poço Cachimbando. (Foto: Clerisvaldo B. Chagas).
Mas no caso da umidade do ar, parece até que estamos na Borborema. Nessas ocasiões o sertanejo mira as serras e os serrotes tentando adivinhar se as poucas chuvas continuam  ou haverá estiagem nos próximos dias. Foi criada a expressão: “serra cachimbando”. Isso quer dizer que está havendo neblina naquelas elevações. Mas ainda tem mais sabedoria matuta e popular deixada pelos nossos avós. Se a neblina estiver acontecendo na parte superior da serra, os próximos dias serão secos. Mas se a névoa estiver acontecendo somente no pé do monte, as chuvas terão continuidade. Flagramos ontem a serra do Poço nessa situação do cachimbar, a partir da região do Centro Bíblico. Aliás, o tempo tem formado belas imagens para o bom observador.
Já estamos no segundo semestre. Mês de julho é mês de frio em nosso Sertão, mas Santana do Ipanema, com sua altitude modesta, não promove festival de inverno ou coisa parecida. Isso fica para Água Branca, lá nas alturas, comadre; ou mesmo em Mar Vermelho, coisas que surgem como maravilhosos eventos. Mesmo assim pipocam festas por todos os lugares com frio ou sem frio, com chuva ou sem chuva. Assim temos festa em Dois Riachos, cidade alegre e festeira e a nossa Festa da Juventude quando a urbe não cabe de tanta gente. Em seguida o novenário da Padroeira com a parte religiosa e a banda profana que ornamentam as nossas tradições. A Rainha do Sertão já está agitada com os acontecimentos que virão. Até as escolas entram em recesso para espiar de pertinho o fuzuê gostoso do mês de julho.
Enquanto isso, a SERRA DO POÇO CONTINUA DANADA CACHIMBANDO.


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LULA PRESO: “SOLTE! NUM SOLTO! TEJE SOLTO! NUM TEJE!”

*Rangel Alves da Costa

O domingo foi verdadeiramente espetacular e desmoralizante ao poder judiciário brasileiro. A partir de uma tramoia armada por alguns deputados petistas, com a conivência de um desembargador federal, ficou tudo acertado que o ex-presidente Lula seria, através da concessão de uma liminar em habeas corpus, seria solto neste domingo.
Coincidência das mais vergonhosas, das mais lamacentas ao judiciário brasileiro. Um pedido de habeas corpus protocolado para ser julgado por um petista atuando como desembargador plantonista. Escolha feita com antecedência, já tudo acertado, até mesmo o fato novo usado na fundamentação: Lula deveria ser solto por que candidato a presidência da República. Fato novo? Desde quando o PT e Lula já fazem campanha aberta?
Então começou a guerra das decisões envolvendo o desembargador plantonista Rogério Favreto, o juiz Sérgio Moro, além dos desembargadores João Pedro Gebran Neto e Thompson Flores, este presidente do TRF-4. E até com a pitadinha da presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, que ao invés de ser mais evidente para dirimir a bagaceira disse apenas que era preciso respeitar os ritos as hierarquias.
Favreto, desembargador plantonista e petista de carteirinha, ex-empregado de governos petistas até ser indicado à magistratura pelo quinto constitucional sob a proteção do governo Dilma, logicamente foi o escolhido para, enfim, conceder a liberdade ao presidiário Lula. E isto após todas as instâncias já terem se pronunciado e negado a soltura. Mas o desembargador plantonista acolheu o pedido dos impetrantes deputados.
“Lula, teje solto!”. Tal decisão esbugalhou todos os olhos do país. Esse “Lula, teje solto!”, depois de Sérgio Moro, o TRF-4, o STJ e STF, terem afirmado “Lula, teje preso!”, verdadeiramente transformou o domingo num realismo fantástico e com cenas mirabolantes e estapafúrdias. Foi um domingo de “Solte! Num solto! Teje solto! Num teje!”.


O pior é que quando Favreto disse “Lula, teje solto!”, imediatamente o juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação de Lula em primeira instância e por grande parte dos processos da Lava Jato, logo deu um pulo de sua cadeira e disse: “Teje solto não. Teje preso!”. E deu a devida motivação para tal atitude: O Excelentíssimo Favreto era absolutamente incompetente para decidir, em sede de habeas corpus em um juiz plantonista, um caso que seria de responsabilidade da relatoria da oitava turma do TRF-4.
Mas o petista Favreto, compromissado até a tampa com o petismo, acertado até os bofes com os impetrantes petistas, decidiu não voltar atrás. Também não podia, pois jamais deveria deixar de atender uma ordem petista e que estivesse envolvendo a liberdade do ex-presidente e agora presidiário Lula. Então bateu na madeira e novamente gritou: “Lula, teje solto!”. Mais avermelhado que o Boi Garantido, pulou raivoso e urrou a plenos pulmões: “Lula, teje solto!”.
Então Moro, que já não podia fazer mais nada ante a hierarquia do petista desembargador, simplesmente telefonou para o relator dos processos da Lava Jato no TRF-4, o desembargador João Pedro Gebran Neto e relatou sobre a reiteração do “Lula, teje solto!” de Favreto. No mesmo instante Gebran deu uma canetada de quase rasgar o papel e lá estava escrito: “Lula, teje preso!”. E mandou avisar à polícia federal em Curitiba: “Decidi. Lula, teje preso!”.
Então o petista Favreto virou na gota serena. Tomou-se de tanta raiva que afogueou, avermelhou, incendiou, esbaforiu, e retrucou a canetada de Gebran com uma canetada ainda mais violenta: “Lula, teje solto!”. E, completamente insano, já sem fazer uso das próprias razões, saiu gritando pela sala plantonista do tribunal: “Lula, teje solto!”, “Lula, teje solto!”, Lula, teje solto!”.
Deram-lhe uns comprimidos de Pêtênodol e ele foi se acalmando. E mais calmo ainda ficou quando viu o tempo passar e nenhuma outra contraordem feita. Quer dizer, estava valendo o seu “Lula, teje solto!”. Até que bem próximo ao fim do prazo fatal para a soltura do presidiário petista, eis que um grito retumbante se ouviu: “Lula, teje preso!”.
E esse “Lula, teje preso!” foi dado pelo presidente do TRF-4, desembargador Thompson Flores. Favreto se desesperou, quase endoidou novamente, mas não teve jeito. Deram-lhe três comprimidos reforçados de Têjepresonodol e ele apagou de vez.

Escritor
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VIGÉSIMO QUINTO VÍDEO CANGAÇO - FAZENDA PACHECO - BARRA DO MENDES - BA

Por Aderbal Nogueira

O cerco ao Diabo Loiro "Corisco" e sua companheira Dadá. Comandado por Zé Rufino, o homem a quem Lampião mais temia e conhecido como O MATADOR DE CANGACEIROS deu-se o fim da era cangaço. Agradeço ao pesquisador Liandro Antiques a realização desse vídeo. Foi um fogo feroz que ficou marcado para toda a história do nordeste.

https://www.youtube.com/watch?v=39Y7AqOWXhc&feature=share

Publicado em 26 de jan de 2018

Fazenda Pacheco, Barra do Mendes - Bahia. O historiador Liandro Antiques narra o que aconteceu nessas terras em 1940, quando Zé Rufino fez o cerco a Corisco e Dadá. Dona Isabel Ferreira, neta de Seu Pacheco e testemunha ocular dos fatos, também comenta sobre suas lembranças e sua amizade com Zefinha, a menina que acompanhava o casal de cangaceiros.

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MAPA DA GROTA DO ANGICO - O CANGAÇO NA LITERATURA #181

https://www.youtube.com/watch?v=z4-qQoM-oXE&feature=share

Publicado em 9 de jul de 2018

Conseguimos um mapa detalhado da grota e fomos lá desvendar todos os mistérios que envolvem o palco sangrento da morte de Lampião, maria Bonita, mais nove cangaceiros e um volante.
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A MORTE DE ANTÔNIO CURVINA E O SURGIMENTO DO CANGACEIRO PANCADA.

Por Geraldo Junior

No dia 24 de maio de 1931 a Força Policial Volante baiana comandada pelo Tenente Arsênio Alves dos Santos, que há tempos vinha varrendo os sertões na persiga aos cangaceiros, obtém informações de que Lampião e seus comandados encontram-se acampados em uma fazenda localizada nos arredores de Jeremoabo, no nordeste baiano. Diante da informação privilegiada e Julgando estar em segurança o Tenente Arsênio resolve parar próximo a uma lagoa conhecida por Lagoa do Mel que fica no povoado Baixa do Boi, para que os soldados bebam água e descansem da longa e estafante jornada. Um erro fatal.

Lampião já informado por coiteiros sobre aproximação da tropa se antecipa e planeja o ataque mortal aos desprevenidos soldados.

A soldadesca que despreocupadamente descansava em torno da lagoa não se atentou a aproximação inimiga, enquanto fazendo uso de chocalhos os cangaceiros tomavam posição e se preparavam para disparar suas armas contra a tropa. Por acreditar que os sons emanados pelos chocalhos eram provenientes de animais que se aproximavam para beber água na lagoa, os soldados ignoraram os tilintares dos chocalhos e permaneceram completamente descontraídos sem se darem conta do perigo que se aproximava.

Lampião se aproveitando do relaxamento, inexperiência e despreparo dos soldados dá a ordem para o ataque e em segundos tem início uma intensa e mortal fuzilaria contra a Força baiana.

Sem chances de defesa vários soldados caem mortalmente feridos e a carnificina não foi ainda maior graças à ação rápida e inteligente por parte do Tenente Arsênio, que mesmo diante de toda a adversidade do momento, consegue lançar mão de uma metralhadora Hotchkiss que conduzia e consegue dispará-la em direção aos cangaceiros, que surpresos diante da novidade bélica se afugentam, dando tempo para uma fuga desordenada por parte do restante dos soldados sobreviventes. A vitória de Lampião teria sido completa caso Ezequiel Ferreira, seu irmão caçula, não tivesse sido atingido mortalmente pelas balas disparadas pela metralhadora manuseada pelo Tenente. A morte de Ezequiel foi a terceira e a última entre seus irmãos que optaram pela vida da canga.

Um dos soldados que escapou do ataque cangaceiro consegue chegar a um povoado próximo chamado Nambebé, onde deu ordens a um morador local chamado Antônio Curvina para conduzi-lo até o povoado Curral dos Bois, atual Glória/BA, onde permaneceria em segurança. Um garoto da localidade também seguiu com a dupla.

Durante o trajeto o Soldado que se encontrava bastante cansado entrega seu chapéu e os bornais para Antônio Curvina conduzir. Mais adiante o grupo é emboscado pelos cangaceiros e Antônio Curvina, por estar com os aparatos do soldado, recebe uma intensa descarga de tiros, caindo morto no local. O garoto que acompanhava o grupo se esconde atrás de uma árvore e consegue escapar. 


Cruz que marca o local da morte do coiteiro
Antônio Curvina. 

O Soldado desesperado foge e chega à casa de dona Francelina irmã da cangaceira Lídia companheira do cangaceiro Zé Baiano, no povoado Salgadinho, onde temendo por sua vida permanece escondido e se recusa a se retirar. Em seguida moradores locais, entre eles Manú irmão de Lídia, amarram o soldado e começam a interrogá-lo. Nesse ínterim chega um jovem local conhecido como Lino de Zezé que resolve amarrar o soldado a um burro e o conduz para o sopé da Serra do Padre, onde embaixo de umbuzeiro friamente executa o agente da lei com vários tiros. O corpo do soldado foi enterrado por paisanos no mesmo local da execução. 

Local onde foi enterrado o soldado morto por
Lino de Zezé "Pancada". 

Local onde foi enterrado o soldado morto por
Lino de Zezé "Pancada". 

Em primeiro plano o pesquisador Sandro Lee (Esquerda) e o
senhor Tertuliano Pereira sobrinho da cangaceira Lídia e filho
de Manú irmão de Lídia. Lembrando que Manú foi um dos
homens que amarraram o soldado.

Após eliminar o soldado, Lino de Zezé se apresenta a Lampião e solicita ingresso no bando. Ao tomar conhecimento da história, Lampião aceita Lino em seu bando. Surgia no cangaço o temível e cruel cangaceiro Pancada.

Obs: Entre os homens que amarraram o soldado estavam os "paisanos" 
Nico, Né, João Garrafinha e Manú irmão de Lídia.

Fotos: Sandro Lee (Paulo Afonso/BA)

Texto: Geraldo Antônio de Souza Júnior 

https://cangacologia.blogspot.com/2018/07/a-morte-de-antonio-curvina-e-o.html?spref=fb

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UM DIA HISTÓRICO, UM MOMENTO ÍMPAR, DE VALOR INCALCULÁVEL.


Por Claudeci Moreira

Em 07 de julho de 2018,na Academia Limoeirense de Letras,posse de meus dois grandes amigos e intelectuais de nosso Município: Cicinato Ferreira e Edwilson Soares Freire.






Cerimônia ilustre e digna de APLAUSOS, aos dois,pelo MÉRITO e com HONRAS.

MEUS APLAUSOS E RECONHECIMENTO, VOCÊS MERECEM MUITO MAIS. Claudeci Moreira

https://www.facebook.com/cicinato.ferreira.5


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COITEIRA DE LAMPIÃO

https://www.youtube.com/watch?v=VX5FiJlawXI&feature=share

Publicado em 8 de jul de 2018

O Odisseia Cangaço se embrenhou nas caatingas de Canindé, em Sergipe, para conversar com a Dona Maria Marinho, esta simpática senhora filha da ex coiteira, e pessoa de extrema confiança de Lampião, a Dona Delfina. O intuito da conversa era coletar informações sobre o local da morte do cangaceiro Juriti - vide programa Odisseia Cangaço n° 33, "A Morte de Juriti". Mas a conversa rendeu grandes revelações sobre a época do cangaço e sobre a intimidade com os cangaceiros em sua casa, formando um programa especial aqui no Odisseia.

Gostaríamos de agradecer veementemente aos grandes pesquisadores Aderbal Nogueira e João de Souza Lima por toda contribuição e carinho. Um forte abraço do Odisseia Cangaço a vocês. Se inscreva no Canal Odisseia Cangaço e deixe seu Link.

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Orildes Holanda

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SINO INSTALADO NUMA COLUNA DO PÁTIO DO COLÉGIO DIOCESANO PADRE ROLIM, EM CAJAZEIRAS (PB).


Por José Antonio Albuquerque

Este sino, instalado numa coluna do pátio do Colégio Diocesano Padre Rolim, em Cajazeiras, servia com suas badaladas, quase sempre executadas pelo Padre Vicente Freitas, para anunciar o início e término das aulas. 


Ele tem para mim uma simbologia muito profunda, além, de quando sempre o vejo, me remete a um tempo de muitas alegrias, felicidades e principalmente de eternas saudades.

Infinitas e imorredouras lembranças povoam minha alma e meu coração ao ver o velho sino, cujas badaladas ainda ecoam na minha memória.


Este material tinha sido enviado no dia 16 de maio deste ano pelo saudoso professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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