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quinta-feira, 23 de outubro de 2025

SEBASTIÃO PEREIRA DA SILVA

Por José Mendes Pereira

Facínora famoso é sempre visto e admirado pela população, mesmo ela sabendo que ele é faca de dois gumes, e não é pessoa confiável, pois basta um olhar desagradável em sua direção, aquele olhar poderá se tornar um bom motivo para uma vingança por parte do marginal.

Veja o que disse Sebastião Pereira da Silva o cangaceiro Sinhô Pereira a um jornalista. 

(O recorte de jornal que eu apanhei esta informação não tem o nome do repórter e nem o nome do jornal, apenas o endereço do blog que eu o adquiri.

-  http://meneleu.blogspot.com.br).

"- Todos queriam me ver - dizia Sebastião Pereira da Silva, o  ex-cangaceiro Sinhô Pereira.  Achei engraçado! Pra todo lado que eu fosse tinha uns 40 olhos em cima de mim". 

Continua o ex-cangaceiro:

"- Prefiro ficar aqui (aqui que ele se referia era o Estado de Minas Gerais), com meus netos, com minha farmácia. 

"Aqui enterrei meu passado. Minha presença em Pernambuco pode reacender velhos ódios".

Sinhô Pereira - http://meneleu.blogspot.com.br

Veja leitor, que o ódio de um facínora famoso permanece sempre consigo. É possível que quando o Sinhô Pereira cedeu esta entrevista a um repórter, ele já estava com a idade avançada (pela foto ver-se que a sua idade já passava dos 70 anos), porque só o encontraram em Minas Gerais depois de várias décadas passadas após o cangaço, mas mesmo assim, ele disse:

"Aqui enterrei meu passado. Minha presença em Pernambuco pode reacender velhos ódios".

Pesquisador do cangaço Antônio José de Oliveira

Pesquisadores Antônio José de Oliveira, lá da cidade de Serrinha, no Estado da Bahia, e Francisco Carlos Jorge de Oliveira, lá do Estado do Paraná, vejam que homem valente era o Sinhô Pereira. 

Pesquisador do cangaço Francisco Carlos Jorge de Oliveira

Mesmo com a idade avançada, tranquilo, comerciante, e quem sabe, feliz, ainda temia reativar novas rixas se voltasse à sua terra natal Serra Talhada!

Continua o depoente:

"- Aqui recebi a notícia sem surpresa, a notícia da morte do compadre Virgolino. Quero morrer aqui com meus parentes e meus amigos. Não quero recordar o tempo do cangaço. Dele só poderia dizer como Virgolino: Só trouxe fome, sede e nudez".

Um pouco sobre a biografia de Sebastião Pereira da Silva o ex-cangaceiro Sinhô Pereira

Sebastião Pereira da Silva mais conhecido como Sinhô Pereira nasceu em Serra Talhada no dia 20 de janeiro de 1896, e faleceu em Lagoa Grande no Estado de Minas Gerais, no dia 21 de agosto de 1979. Era descendente do Coronel Andrelino Pereira da Silva, o Barão de Pajeú, que era tio-avô do empresário João Santos fundador da Fábrica de Cimento Nassau. 

Sinhô Pereira era alfabetizado e trabalhava no campo. Motivos familiares levaram-no a ingressar no cangaço, tendo recebido a insígnia de comandante de tropa. Pressionado politicamente e perseguido por forças policiais, viajou com o primo Luiz Padre para Goiás e Minas Gerais, onde obteve o título de cidadão mineiro. Ao deixar o cangaço, no ano de 1922, Sinhô Pereira entregou sua tropa para o comando de Virgulino Ferreira da Silva.

Sinhô Pereira sentado e Luiz Padre em pé - Dois primos valentes ao estremo

O apelido de Lampião existem duas versões, mas sabemos que a mais provável é a que foi afirmada pelo cangaceiro Sinhô Pereira no ano de 1971, após 49 anos, quando visitou pela última vez sua terra natal "Serra Talhada" e deu entrevista ao seu primo Luiz Lorena e que fora prefeito de lá. -

 (http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/02/entrevista-c-o-ex-cangaceiro-sinho.html)

Luiz Conrado de Lorena e Sá - www.fundacaocasadacultura.com.br

VEJA O QUE PERGUNTOU LUIZ CONRADO DE LORENA E SÁ AO EX-CANGACEIRO SINHÔ PEREIRA:

Luiz Lorena - "Por que Virgolino Ferreira da Silva ganhou o apelido de Lampião?"

Sinhô Pereira respondeu:

- "Num combate, à noite, na fazenda Quixaba, o nosso companheiro Dê Araújo comentou que a boca do rifle de Virgolino mais parecia um lampião. Eu reclamei, dizendo que munição era adquirida a duras penas. Desse episódio resultou o Lampião que aterrorizou o Nordeste".

O que disse Sinhô Pereira que era seu comandante, sobre o apelido de Virgulino Ferreira da Silva para Lampião, não há mais dúvida, quem prevalece é a primeira versão, pois ela foi afirmada pelo poderoso cangaceiro, e não é mais necessário falar  na 2ª, para evitar que complique a mente dos estudantes do cangaço que estão começando agora. 

Sebastião Pereira da Silva Sinhô Pereira faleceu numa manhã no final do ano de 1979, em Lagoa Grande, Estado de Minas Gerais, deixando para trás uma vida e uma história marcadas de angústia, dores e vontade de viver feliz com sua família e amigos.

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

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LAMPIÃO E SUA TRUPE.

 Por Fotos do Passado - Contos do Cangaço

Em agosto de 1928. Lampião cruza o Rio São Francisco, rumo a bahia, após uma dura perseguição por parte dos governos estaduais com forças policiais q resultou em muitas baixas importantes no seu bando, ele se viu forçado a atravessar o rio pra o territorio baiano pra reorganizar suas forças e preservar sua autoridade no cangaço.
O rei do cangaço entrou no solo baiano com um grupo bastante reduzido formado apenas por cangaceiros de extrema confiança, entre eles: Luiz Pedro, Mariano, Mergulhao, Virginio Fortunato e Ezequiel Ferreira seu irmão. Esses cabras acompanharam Lampião em um momento muito trágico de sua jornada.

https://www.facebook.com/jose.mendes.pereira.52603

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LUCAS DA FEIRA, A BESTA FERA DO JACUÍPE.

Por Beto Rueda

Lucas Evangelista dos Santos, filho de Jejes Maria e Ignácio, nasceu no dia 18 de outubro 1807, na fazenda Saco do Limão, arredores da freguesia de Nossa Senhora dos Humildes, Bahia.
Escravizado, pertenceu a D. Anna Pereira do Lage. Após o falecimento dela, passou ao domínio do padre José Alves Franco. Cresceu em meio ao terrível drama da servidão e sofreu repetidas crueldades dos feitores. Era negro, forte, vesgo e canhoto.
Devido a sua rebeldia, foi enviado pelo seu proprietário a sede do Arraial de Santana para aprender o ofício de carpinteiro pelo mestre criolo João Batista Pereira. Entretanto, não satisfeito, correu para as matas tornando-se um fugitivo. Em meados do ano de 1828, juntou-se a uma quadrilha formada por Flaviano, Nicolau, Bernardino, Januário, José e Joaquim.
Em pouco tempo passou a liderar o seu próprio grupo formado por negros e mulatos, todos escravos fugidos e sedentos por vingança. Por quase vinte anos agiram nas estradas próximas e na região da fazenda Santana dos Olhos D'água. Atacavam tropeiros que iam e vinham das Feiras de Gado, roubavam e raptavam mulheres, inclusive filhas de comerciantes e fazendeiros o que era considerado uma ousadia para a época.
Sem limites, invadiu a as terras de Francisco Correia e desvirginou suas três filhas, além de matá-lo quando tentou defendê-las. Entre todos os membros da família, apenas o filho do fazendeiro de nome Joaquim Cordeiro escapou do ataque.
O bando de Lucas da Feira era muito temido, um assombro e pesadelo para os sertanejos da região. O Governador da Província estipulou um prêmio de quatro mil réis pela sua captura e morte. Segundo estudiosos, seus atos incitavam outros negros a se rebelarem contra os seus senhores, inspirando mais tarde os movimentos abolicionistas.
Com o passar do tempo e a constante atividade, depois de muitos combates com as forças policiais e a repressão dos fazendeiros, seu grupo foi diminuindo com a morte de alguns, prisões e deserções de outros e acabou por extinguir-se. Lucas acabou sozinho.
Um dia foi traído por seu amigo e compadre Cazumbá. Este, foragido depois de ter matado um homem na "Ladeira do Nage", com a promessa de perdão do crime e de olho no dinheiro do prêmio, o perseguiu. No combate, Lucas foi atingido por um tiro no braço esquerdo mas conseguiu fugir para a localidade da Tapera, em uma gruta próxima de São Gonçalo. Depois de alguns dias foi feita uma nova emboscada no local chamado Poço Gurunga. Lucas, atingido novamente no mesmo braço, depois de muito resistir, foi capturado no dia 12 de janeiro de 1849 e conduzido a Vila do Arraial de Feira de Santana.
Considerado chefe de quadrilha, permaneceu preso até o enfrentar o Tribunal do Juri, onde foi condenado à morte. Por medida de segurança foi levado para Salvador.
Na prisão em Salvador, devido ao agravamento dos ferimentos, seu braço esquerdo teve que ser amputado.
No dia 26 de setembro de 1849, Lucas da Feira foi executado em praça pública no Campo do Gado, na Vila do Arraial de Feira de Santana, aos 41 anos de idade. Seu carrasco foi Joaquim Cordeiro, o rapaz que escapou da morte e viu o seu pai assassinado e as irmãs violentadas.
Nesse dia, depois de tanto sofrimento, aliviados e em êxtase, os comerciantes locais deram uma grande festa, distribuíram bebidas e soltaram fogos pela execução da Fera do Jacuípe.
Em 1854 seu cadáver foi desenterrado e decapitado para servir de estudos na Faculdade de Medicina da Bahia, sua cabeça exposta à curiosidade pública no Museu de Antropologia Criminal e destruída tragicamente por um incêndio em 1905.
REFERÊNCIAS:
AMARAL, Braz Hermenegildo do. História da Bahia do Império à República. Salvador: Imprensa Oficial do Estado, 1923.
MOTA, Leonardo. No Tempo de Lampião. 2.ed. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1967.
FERREIRA, Vera ; ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. De Virgolino a Lampião. São Paulo: Idéia Visual, 1999.
JASMIN, Élise. Lampião senhor do sertão: vidas e mortes de um cangaceiro. São Paulo: Edusp, 2016.

https://www.facebook.com/groups/471177556686759/

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PARTICIPARA DA CHACINA AOS CANGACEIROS NA GROTA DO ANGICO-SE.

 Por Antônio Ferreira


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O MATADOR DE CORISCO.

 Por Antônio Ferreira


O pesquisador do cangaço Giovanni de Carvalho disse o seguinte: 
"Discordo que Zé Rufino executou Corisco. Execução seria se Zé Rufino desse um tiro de misericórdia quando ele já estava caído e baleado.


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