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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

BIOMAS BRASILEIROS

Clerisvaldo B. Chagas, 28 de fevereiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.852

   Bioma é o conjunto de vida (vegetal e animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contíquos e identificáveis em escala regional com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, resultando em uma diversidade biológica própria. (IBGE). Parece até uma definição complicada para o leigo, mas que poderá refletir melhor e entender. Para esclarecimento, podemos apresentar como seis os biomas do Brasil. Cada qual, é claro, tem sua característica própria com a paisagem geral e suas compartimentações tendo a vegetação como o mais visível. Assim apresentamos A Amazônia, O Cerrado, A Caatinga, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Pampa.

BIOMA CAATINGA EM  IRECÊ (BA). FOTO: (PREFEITURA DE IRECÊ).

  A Amazônia é paisagem dominada pela Floresta Equatorial e corresponde a 49% do território brasileiro. A Floresta Equatorial é escura, fechada, árvores altas e emaranhadas de cipós. Apesar de ser vigiado por satélites, esse bioma do norte continua sendo desmatado às escondidas.
     O Cerrado é o segundo maior bioma e sai ocupando cerca de 24% das terras brasileiras, mas nos últimos cinquenta anos perdeu a metade do original. Sua área em grande parte central brasileira é composta de campos limpos e campos sujos com arvoretas de caules retorcidos e gramíneas. 
     A Caatinga, no interior nordestino ocupa 11% do seu território. É composta de cactáceas, arbustos, arvoretas e árvores maiores. 46% deste bioma já foram devastados.
A Mata Atlântica, também chamada Floresta Tropical, vem sendo devastada desde os tempos do descobrimento. Hoje se encontra com apenas 8,5%, mas já teve 13% do nosso território. Ocupando grande parte da faixa costeira do Brasil, é uma floresta escura, fechada, emaranhadas de cipós, porém, de árvores menores do que a da Floresta Equatorial. É composta de vários ecossistemas, como dunas, mangues e restingas, no Litoral.
     O Pampa, no extremo sul do Brasil é composto de campos limpos, gramíneas e arbustos de pequeno porte, correspondendo a 2% do Brasil.
     O Pantanal cobre cerca de 1,8% do território brasileiro. É a maior área alagada de água doce do mundo. Mais de 15% de sua área se encontram desmatadas. Surge na região central e oeste do Brasil. É um complexo que praticamente possui representação de todos os outros biomas.
        Mesmo tardiamente, vamos contribuir para preservar a Natureza.


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O VENTO, A VIDA, O CÁLICE FRÁGIL

Por Rangel Alves da Costa

Pelos quadrantes o vento vem soprando. Vento norte, vento sul, tanto faz. Se não se apresenta como ventania ou outro sopro mais voraz e devastador, quase sempre chega e passa quase sem despertar atenção. Contudo, no seu íntimo, oculto na sua fome, o vendaval, o redemoinho, a destruição.
Há no vento um perigoso silêncio. Há na sua face uma imperceptível e voraz ameaça. Que ninguém se sinta protegido quando de sua fúria ou de sua sanha de arrebatamento. As folhas que apenas balançam, os coqueirais que apenas murmurejam, os outonos que viajam em seus braços, nada reflete com exatidão sua silenciosa ira.
Protege-se do vento somente pela certeza de que não se está no seu caminho ou confrontando sua força. Somente evitando sua fúria é que será possível permanecer sem qualquer esvoaçamento. A proteção, contudo, não diz respeito a meios materiais que evitem os seus avanços.
Como a brisa leve pode levar pelos ares o ser em sua fragilidade espiritual, igualmente o vento em qualquer outra situação onde a pessoa não esteja devidamente protegida de corpo e alma. Não precisa colocar um muro adiante de si aquele que dentro de si mesmo já está protegido contra qualquer sanha do vento ou da ventania.
Ilusão imaginar que a vida na terra se dá na proteção de muralhas, fortalezas, muros impenetráveis. Utopia imaginar que se habita em moradias tão absolutamente seguras que nada poderá abalar ou destruir suas estruturas. Ora, tudo não passa de casa de vento.
Por mais sólidas que sejam as estruturas, por mais que sejam impenetráveis os portões e as portas, por mais que seja impossível alcançar os interiores e dependências, nada disso impede que os redemoinhos da existência a tudo destruam. Ora, tudo não passa de casa de vidro.


O ser humano, a pessoa humana, não passa de uma casa de vento. Sim, é cálice frágil, é asa de borboleta, é folha de outono, é uma poeira ao espaço, mas principalmente é vento. E vento este cuja força sempre está na dependência e predisposição da força humana. Quanto maior a fragilidade na pessoa maior será o poder de transformação do vento em ventania, em vendaval, em redemoinho.
Enquanto casa de vento, o ser humano pode abrir suas portas sem que sinta ameaçado por redemoinhos. Não há fúria de vento que não passe além e deixe intacto aquele que se reforçou intimamente de tal modo que jamais estará de corpo aberto para os acasos. Mesmo casa de vento, a pessoa estará imune aos vendavais toda vez que se encontrar mais preparado que a fúria mais repentina.
Na casa de vento tudo pode ser levado, destruído, estraçalhado, menos a própria pessoa. Livros, estantes, louças, roupas, toalhas, quadros, móveis, tudo pode ser levado pelos ares como uma folha qualquer, mas não a pessoa que já estava suficientemente protegida de sua tempestuosa fúria.
Por que o sábio foi o único a permanecer no alto da montanha depois que a ventania passou estraçalhando tudo? Por que o homem sensato continua se embalando na sua cadeira enquanto o redemoinho fazia sua festa de destruição? Por que o vendaval arranca plantas e árvores de suas raízes e é como se não tocasse naquele que calmamente repousa debaixo de um sombreado de um pé de pau que foi levado?
Simplesmente por que a casa de vento estava mais forte que a ventania, que o vendaval, que o redemoinho. Simplesmente por que a casa de vento estava mais protegida ante qualquer fúria da vida ou da natureza. Uma casa impenetrável e indestrutível pela própria tenacidade humana. E não uma casa aonde a brisa chegue e de porta a outra não deixe mais nada em pé.

Escritor
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LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE

Autor Archimedes Marques

Esta obra foi escrita pelo pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques e se você, leitor, deseja adquiri-la, entre em contato com o autor através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br

Dr Archimedes Marques também é o autor do livro: 

"Lampião Contra o Mata Sete"

Adquira também este através dos e-mails: 

archimedes-marques@bol.com.br
 e franpelima@bol.com.br

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UMA LACUNA NA LITERATURA DO CANGAÇO ...!

Por Voltaseca
Foto: colorizada por Sergio Roberto, o mago dos pincéis da informática em Pernambuco.

A foto, abaixo, é por demais conhecida. Até hoje, não há uniformidade de opiniões entre estudiosos/pesquisadores e amantes do tema, sobre QUAL LIVRO LAMPIÃO ESTAVA LENDO, quando foi flagrado pela lentes da câmara de Benjamin Abrahão... Observar, ainda, na película, o OLHO DIREITO do rei do cangaço com um extenso leucoma (parte esbranquiçada), além de outros detalhes...

Dê sua opinião a esse respeito.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=803786226490020&set=gm.780560968819516&type=3&theater&ifg=1

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NO COITO DE LAMPIÃO...


Por Francisco Carlos Jorge de Oliveira

No coito de Lampião na grota de Angicos quando seu bando foi surpreendido na fatídica manhã de 28 de junho de 1938, onde morreram onze membros do seu grupo em confronto com as forças volantes da polícia militar alagoana, sob o comando do intrépido Tenente João Bezerra, aconteceu algo muito estranho que até hoje não houve uma explicação convincente para esclarecer o tal fato. 

Sabemos que o Rei do Cangaço possuía dois cães o guarani e o ligeiro, sabe-se também que esses animais além de ótimos rastreadores eram excelentes caçadores e excepcionais guardiões. 

Então eu pergunto a todos do grupo: O que aconteceu com os cangaceiros que faziam a segurança do acampamento e porque os cães permitiram sem dar alarme, a chegada da polícia próximo ao bando? 

Eu sou caboclo que nasci e cresci nas selvas do interior do Paraná, fui caçador, adestrei cães de caça, conheço muito bem a fauna e a flora enfim, “sou um sertanejo da gema sou matuto do sertão” mote Mandacaru Verde. 


Bem amigos, por mais que eu matutei e estudei os mínimos detalhes deste episódio; só achei uma explicação para o supracitado fato. Agora Geraldo Junior, Franci Mary, Liminha, Zé Mendes, Zé Gonçalves e outros companheiros do grupo, quero saber a opinião de vocês, se alguém tem alguma explicação para desvendar o mistério que possa ter ocorrido para o sucesso e desfecho desta ação do tenente João Bezerra.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/

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PORÃO DA CASA DO CORONEL ISAÍAS ARRUDA


Por Voltaseca Volta
https://www.youtube.com/watch?v=sx8KCLOECPo

PORÃO da casa do Cel. Izaías Arruda, em Missão Velha (CE), maior coiteiro de Lampião no Cariri cearense. Esse vídeo só foi possível graças ao amigo e pesquisador Bosco Andre.

Nesse PORÃO, o famoso coronel recebia os cangaceiros e, seus capangas. Nesse porão foram guardadas as ARMAS que o coronel, em conluio com Lampião, foram usadas no ataque à cidade de Mossoró/RN. 

Eu, certa vez, tive acesso a esse local, juntamente com outros estudiosos (Adendo: Volta Seca).

Um sensacional vídeo com o selo: Aderbal Nogueira.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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O CANGAÇO E A NAVALHA ...!

Por Voltaseca pesquisador
Fotos: pescada no Google

A historiografia do cangaço narra várias ocorrências em que esse pequeno instrumento cortante foi utilizado pelos cangaceiros. Seja na sua função habitual (tirar barba), como também, utilizado como instrumento / tipo bisturi...

https://www.youtube.com/watch?v=erqW8bJUX8o

A ex-cangaceira DADÁ narrou que seu companheiro CORISCO, ao ser baleado nos dois braços em um combate e, após alguns dias, se formou um grande abscesso, com muito pus, e, ela usou uma NAVALHA flambada, para fazer uma pequena incisão no membro superior e, drenar o respectivo abcesso, aliviando as suas dores e, em seguida, lavou os ferimentos com casca de pau cicatrizantes, obtendo sucesso... 

Acima, temos uma foto de Corisco, já morto, em Miguel Calmon-BA, em que se vê seu braço esquerdo inutilizado pelos tiros sofridos. 

https://br.pinterest.com/pin/483925922444415742/?lp=true

Também, a ex-cangaceira SILA narrou em livro, que seu companheiro ZÉ SERENO, também utilizou uma NAVALHA e, extraiu a CHUMBADA de uma bala com um pequeno corte no pescoço do cangaceiro NOVO TEMPO (irmão de Sila).

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=803306763204633&set=gm.780072358868377&type=3&theater&ifg=1

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LIVROS DO ESCRITOR OLEONE COELHO FONTES



Lampião na Bahia, Sergipe na Guerra de Canudos e Um jagunço em Paris, do escritor Oleone Coelho Fontes podem ser encontrados na Livraria Caramurê no L2 do Shopping Barra.

Adendo:

O http://blogdomendesemendes.blogspot.com não tem certeza, mas é possível que você encontrará estes livros com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1172813196187934&set=a.416523738483554.1073741825.100003777943026&type=3&theater

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PM DE PERNAMBUCO E CARIRI CANGAÇO VÃO HOMENAGEAR POLICIAL VOLANTE

Por Junior Almeida

A Polícia Militar de Pernambuco, através Nono BPM de Garanhuns em parceria com Seminário Cariri Cangaço vai homenagear o bravo capitão José Caetano, integrante da Força Pública do Estado, sendo o oficial um dos maiores nomes na luta contra o cangaço e banditismo rural do final do século XIX até a década de 1920 do século passado. Zé Caetano combateu desde Antônio silvino, Sinhô Pereira e o próprio Lampião.

A programação da cerimônia ainda está sendo preparada pelos organizadores e em breve estaremos divulgando, mas podemos adiantar que a solenidade está prevista para a terça feira dia 13 de março. O túmulo do volante já foi restaurado pela corporação e a cerimônia promete ser o marco de reconhecimento da bravura de José Caetano, que segundo Sinhô Pereira, foi o militar mais valente que ele conheceu. Sobre Zé Caetano, disse o chefe de Lampião: "Um bravo no mais duro da refrega".

*Foto: Conselheiro do Cariri Cangaço Junior Almeida e o comandante do 9 BPM Garanhuns, tenente-coronel Paulo César Gonçalves.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1432954803483021&set=a.103552366423278.7272.100003055456025&type=3&theater

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