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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Enquanto não vem cangaço - Patrícia Abravanel, filha de Sílvio Santos, segue os passos do pai na TV



Leonardo Ferreira

Patrícia, filha de Sílvio Santos, pode ganhar um programa só seu no SBT Foto: Manuela Scarpa/Photo Rio News

Enquanto todos saboreiam o calórico cheesecake de amora, num encontro do SBT para a imprensa, Patrícia Abravanel dispensa o seu, e pede ao garçom um pote de frutas. Desde que estreou na televisão ao lado do pai, no "Programa Silvio Santos", ela aprendeu que uns quilinhos a mais fazem muita diferença. Aprendeu também que agora precisa posar para fotos com fãs — diz que não tem mais sossego quando vai ao shopping — e a aceitar comparações e críticas. Mas a única das seis filhas de Silvio Santos que decidiu trabalhar na frente das câmeras está sendo bem tratada:


— Perder a privacidade foi o que mais pesou na minha decisão de fazer TV. Mas não sou uma celebridade. Não estou com essa bola toda. O que posso dizer é que o público me trata muito bem por causa do meu pai.
Patrícia sabia desde criança que um dia trabalharia na TV. "Sempre gostei de aparecer e falar em público", diz. Mas os estudos nos Estados Unidos e o sequestro sofrido em 2001 adiaram seus planos.
— Por ter vivido muito tempo fora, meu português também não é dos melhores. Preciso estudar mais, até porque gosto de programa de auditório. Mesmo assim não me considero uma sucessora do meu pai — garante Patrícia, de 33 anos.


A herdeira confirmou sua vocação dividindo a cena com Silvio. As gravações correm soltas, com muitas brincadeiras, sem roteiro ou pausas. Se alguém extrapola, o momento é cortado na edição do programa:
— A gente fala muita besteira. Mas meu pai é super-respeitador. No estúdio, ele é o apresentador. Em casa, é o meu pai, e somos muito carinhosos um com o outro.


Apesar de ser filha de quem é, Patrícia não tem afetação. Anda sem seguranças, sorri o tempo todo, comenta as notícias que lê na internet e fala até da concorrência:
— Rodrigo Lombardi é lindo. Até que enfim um galã de verdade na TV.
Patrícia Abravanel fez teste (elogiado) e pode apresentar o "Topa ou não topa" no lugar de Roberto Justus, que foi para a Record e não vai fazer falta.

MORTE DO 1º INIMIGO DE LAMPIÃO

Por: Juarez Conrado
SEGUE, LOGO ABAIXO, MATÉRIA SOBRE A MORTE DE " ZÉ SATURNINO ", O 1º INIMIGO DE VIRGULINO FERREIRA DA SILVA ( LAMPIÃO ), PUBLICADA NO JORNAL " A TARDE ", EDIÇÃO 05/09/1980 .

Impressionante o fato de um simples furto de bodes, tão comum nos longínquos anos de 1910 a 1920, haver se constituído no ponto de partida para uma das mais emocionantes histórias do banditismo em toda América Latina, fazendo com que um dos seus personagens, um tímido e bem comportado garoto, do interior de Pernambuco, se transformasse numa figura legendária, da qual ainda hoje se ocupam jornalistas, pesquisadores e, principalmente, sociólogos, todos eles interessados em conhecer de perto detalhes da vida desse homem que marcou época nos sertões brasileiros.
Lampião, já o sabemos, morreu há 42 anos, na Grota do Angico, no município, sergipano de Poço Redondo. Mas, quem era, e o que para ele significava José Alves de Barros, o José Saturnino, falecido a semana passada, aos 86 anos, em Serra Talhada?
Uma pergunta cuja resposta não poderá ser encontrada senão com o retorno ao ano de 1916, quando ambos, de bons e pacíficos vizinhos, acabaram por se transformar em ferozes e irreconciliáveis inimigos, que faziam do ódio suas vidas marcadas por tiroteios e emboscadas, tingindo de sangue a pequena região onde conviviam.
Uma situação que iria se transformar com o furto praticado por um dos empregados de José Saturnino, logo descoberto por um inspetor de quarteirão violento e autoritário, compadre e amigo do velho José Ferreira, que não hesitou em prender o ladrão, impondo-lhe uma série de impiedosos castigos. Era o começo de tudo.
Represálias
Saturnino irritado, iniciou uma série de represália contra os Ferreira, mutilando, quando não matando, suas criações, criando uma situação tão tensa entre eles que exigia a medição de autoridades locais, como o juiz de direito, Adolfo Cardoso, e o coronel e chefe político Cornélio Soares, ambos prevendo acontecimentos de extrema gravidade, a persistirem os desentendimentos.
Os fatos que se sucederam são do conhecimento geral e deles muitos já se ocuparam, narrando-os, nem sempre, com muita fidelidade. José Saturnino não aceitava as acusações que lhe eram feitas como responsável pela transformação de Virgulino no cangaceiro que todos nós conhecemos.
Marilourdes Ferraz
Tanto não aceitava que, pouco antes de sua morte, em carta dirigida à jornalista pernambucana Marilourdes Ferraz, dizia que, na “realidade dos fatos, os sertanejos viviam em época de grande atraso...Quando a minha pessoa, fui criado pelos meus pais na Fazenda Pedreira e baixa de São Domingos, e que me ensinaram a respeitar os direitos alheios, o que posso provar com os meus vizinhos, especialmente, alguns que ainda restam com suas idades avançadas. Os Ferreira, certos ou errados, queriam superar aos demais; quando não gostavam de uma pessoas, tratavam de hostilizar, assim aconteceu com a minha pessoa.
Retiraram-se para um distrito de Floresta: dentro de dois anos, saíram por motivo de questões com os filhos da terra e a polícia do destacamento. Venderam o que tinham e foram para Matinha de Água Branca, Alagoas, onde, muito cedo, desinquetaram os irmãos Porcino Cavalcanti Lacerda... em consequência da vida torbulenta dos Ferreira, vieram a perder a mãe, D. Maria Ferreira Lopes, que faleceu traumatizada pelos vexames que passara vendo seus filhos perseguidos pela polícia alagoana, e depois, o próprio pai... motivo da conduta dos seus filhos”.
A revolta de Saturnino, ente tantas acusações, estendia-se aos seus filhos Aureliano e João Alves Barros, que, na mesma oportunidade, há cerca de um mês, escreveram o seguinte comentário, publicado pela imprensa pernambucana:
“Se algum cangaceiro destrata meu pai, está certo, está no papel dele. Agora, o que nos revolta, como sempre revoltou meu pai, é o fato de homens que tiveram a oportunidade de maiores estudos viverem  perseguindo meu pai com acusações injustas, só para dar uma explicação para vida de cangaceiro de Virgulino Ferreira”.
E ressaltou João:
“Meu pai sempre viveu nesta região (Serra Vermelha); trabalhou no campo toda a vida; a vida dele como militar foi uma fase. Só entrou nas Forças Volantes depois que Lampião veio de Alagoas, diversas vezes queimar nossas propriedades e roubar o nosso gado. Nunca meu pai matou ninguém, nem dos Ferreira. Lampião, ao contrário, matou muitos dos nossos parentes, inclusive José Nogueira, com frieza, à traição, roubando-lhe até as alpargatas dos pés, tendo Antonio Ferreira calçado e saído com elas.
 
Lampião à esquerda e Antonio Ferreira à direita
NAS “VOLANTES”
Em um dos muitos livros publicados sobre a vida de “Lampião”, e de autoria de pesquisadora Aglae, José Saturnino fala das lutas, das emboscadas, dos “homens machos” que lutavam ao seu lado, como Zé Caboclo, Zé Batoque, Paisinho, Cassimiro e Nego Tibúrcio. Refeiru-se aos insultos que trocavam quando se encontrava com os membros da família Ferreira, da troca de tiros com Virgulino, Antonio, Livino, Antonio Matilde e Luiz da Gameleira. Do cavalo que vendeu a Zé Ciprino, de Nazaré, da emboscada que lhe foi preparada por Virgulino, quando, no dia da feira, foi receber o dinheiro correspondente à transação com o animal.
Uma narrativa simples e que vale a pena ser descrita para mostrar o clima que reinava entre eles:
- Pru vorta das treis hora da tarde arrecebi o dinheiro du cavalo. Cem mil réis. Selei meu burro. Quando andei meia légua, fui envolvido numa emboscada. Eu e João Fuló brigamo cinco hora. Quando cheguei in casa era 9 da noite. Naquele tempo a puliça era pouca e quando a gente quebrava as acomodação do Juiz e do Coroné tinha tiroteio de novo. Eu e os vizinho sabia aqui os Ferreira irá cercar minha casa antes do dia quilariá. E viero. Brigamo desde 1 da manhã às 6. Eu tinha 23 homes. João Flor, Zé Cabolbo, Zé Batoque, Cassimiro e Tibúrcio era cabra muito home, muito macho. A munição dos Ferreira se acabou-se. Se arretiraro chamando nomes feio”.
José Saturnino foi integrante das forças Volantes durante alguns anos e conviveu com cangaceiros famosos como: Cassimiro Honório e Antonio Matilde. Foi fazendeiro e sobre tudo, vaqueiro. Lutou contra secas, inclementes e amou sua terra tanto quanto amou sua família.
Na noite em que morreu, José Saturnino cantou aboios como nunca o fizera em sua acidentada vida no campo, tangendo as reses.

Diz a crença popular que as pessoas antes de morrerem, revivem o passado. Se assim é, certamente naquela noite, o velho Saturnino deve se ter sentido, novamente de mosquetão, em punho. Ao lado dos velhos e corajosos companheiros, fugindo das emboscadas armadas pelos Ferreira, com eles lutando com aquela coragem que guardou até os últimos momentos da vida.
Deveria ter-se visto vestido de gibão, chapéu e alpargatas de couro cru cavalgando por toda aquela região  onde, quando não estava lutando, aboiava como um autêntico vaqueiro que era.
Saturnino, afinal, está descansando. Está sepultado, há cerca de 15 dias, na terra pela qual sempre viveu e lutou, porque a amava como a sua própria família.
E com sua morte, com poucos registros na imprensa, desaparece uma figura da maior importância na história do cangaço brasileiro.
Apagava-se a figura de um homem que, durante toda a sua existência, dedicou-se a combater bandidos e bandoleiros, expondo-se à balas dos inimigos, num verdadeiro desafio à morte.
A morte que afinal, o levou de vencido em Serra Talhada, fazendo desaparecer um dos últimos remanescentes, e certamente de todos... da era de “Lampião”.
Esse cemitério está um pouco abandonado, como se ver nas fotos. 

Um abraço a todos.
IVANILDO ALVES SILVEIRA

Pesquisador e colecionador do cangaço
Natal-RN    

Geraldo Melo - um carrasco ditador

Por José Mendes Pereira


Denegrir a imagem do ex-governador do Rio Grande do Norte, Geraldo Melo, sobre desonestidade, eu sou o primeiro a defendê-lo, pois durante o período em que  foi governador, não se tem notícia que ele não administrou o Estado com honestidade.


Verdade! Agora como dirigente superior da Educação, foi um verdadeiro  malvado, perverso, vingativo, carrasco...


Para desmanchar o movimento grevista dos professores da rede estadual, aquele que tinha curso superior, (eram 1500 funcionários em todo Rio Grande do Norte), mas fora contratado como Téc. "D", o ex-governador criou outra função, passando  de Téc. "D" para "TNS - Técnico de Nível Superior", (parabéns a todos), e como soldo, pagava-lhe dez salários mínimos.
A partir daí, as greves foram fracassando, até serem extintas, já que os "TNS", estavam  nas escolas  com as portas abertas para receberem os alunos.


O professor já andava de cabisbaixa e não queria mostrar a sua cara, devido as decepções causadas pelo ditador Geraldo Melo; não tinha outro meio para se manter, ou caminhava para sua sala de aula, ou do contrário, no final do mês o seu ordenado não seria depositado na sua conta.


Durante o período em que o Estado do Rio Grande do Norte foi administrado pelo Dr. Geraldo Melo, a educação perdeu-se no meio dos labirintos, sem saber se estava no caminho certo ou errado. Foram tempos de aflições, tanto para o professor, como para sua família, que dependia daquele mesquinho soldo. 
Aquele que tinha outro emprego, não completava a sua renda da educação com ele, e sim, completava a renda do outro emprego com o minguado salário de professor. 
O professor será sempre como um objeto sem valor. O candidato ao cargo de governo promete que irá cuidar da educação com amor. Mas, na verdade, como não entra dinheiro nos cofres do Ministério da Educação, isto é, só faz sair, vão a empurrando para lugar sem destino.
O professor do Rio Grande do Norte já chegou ganhar sete salários mínimos e meio, mas Geraldo Melo quando pegou o governo, acabou com a lei, foi deixando defasar, terminou com um salário e meio. Mas esta lei havia sido feito nas coxas, como diz o provérbio.  

Nova Ambulância do Sus

Para os funcionários da "SAÚDE", o soldo era excelente. Mas, até hoje, muitos pensam que o seu bom salário era pago com o dinheiro do Estado. Não senhor! O bom salário que o funcionário da saúde recebia  vinha do "SUS", lei criada pelo Ministério da Saúde, e os Estados recebiam e incorporavam-no aos seus salários, não podendo ser repassados para outros órgãos, e por isso durou muito tempo.
Será que algum governador tem coragem de trocar o seu soldo durante um mês com o soldo do professor? Agora tenha!

Fica por aí Dr. Geraldo Melo, cuidando da sua Usina. Deixe a educação tentar recuperar o perdido e esquecer o passado. 

Inscrições abertas para 205 vagas de formação continuada de professores


Encerram-se hoje (20) as inscrições para seleção de candidatos às atividades de formação continuada de professores, em nível de extensão, promovidas pelo Núcleo Humanas, da UFC. São ofertadas 90 vagas para a formação "Programa de Acompanhamento aos Docentes Iniciantes da Carreira do Magistério" e 115 vagas para o "Curso Formação Cidadã: currículo e transversalidade".

O público-alvo, para o "Programa de Acompanhamento aos Docentes", são professores comprovadamente vinculados à Rede Pública de Educação Básica do Estado do Ceará, graduados nas áreas de Geografia, História, Filosofia, Pedagogia ou Sociologia, com até quatro anos de experiência no magistério. Para o "Curso Formação Cidadã" não há restrições quanto à área de formação.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, de 9h às 12h e de 14h às 17h, na secretaria do Núcleo Humanas, situado no Anexo do Instituto UFC Virtual (Térreo do prédio da Biblioteca Central, no Campus do Pici). Cada candidato poderá solicitar inscrição em apenas uma das atividades de formação. Ficha de inscrição e mais informações no
site do Núcleo Humanas.

 
Fonte:
Prof. Marney Cruz,
Coordenador pedagógico do Núcleo Humanas
(fone: 85 3366 9032)

Ainda dá tempo, amigo professor! 

Arquivo da tag: Alcino Alves Costa

Por: Rostand Medeiros
Photo

RELANÇAMENTO DE UM GRANDE LIVRO
SOBRE O CANGAÇO

Em 2010, na cidade de Juazeiro, Ceará, durante o evento “Cariri Cangaço”, tive oportunidade de conhecer uma figura muito especial. Alcino Alves Costa é um sergipano da cidade de Poço Redondo, que veio para este mundo de meu Deus no dia 17 de junho de 1940 e passou parte da vida ouvindo histórias sobre o cangaço.

Alcindo Alves da Costa


Segundo o blogueiro e amigo Kiko Monteiro, do maravilhoso “Lampião Aceso” (http://lampiaoaceso.blogspot.com), Alcino ficou anos a fio ouvindo parentes e amigos que conheceram, se envolveram, lutaram, amaram, choraram ou mataram cangaceiros. Ele se tornou amigo de um destes “Guerreiros de couro”.

Zé de Julião

Era o Sr. Zé de Julião, que também foi conhecido como “Cajazeiras” nos tempos de Lampião. Foi também em Poço Redondo que Lampião arregimentou muitos homens e mulheres e na atual área territorial desta cidade se encontra a Grota de Angico, local onde tombou Lampião, sua amada Maria Bonita e outros companheiros.
Vale ressaltar que quando Alcino pegou estas informações destas pessoas, estes contavam os fatos como se eles tivessem ocorrido na semana anterior.


De tanto ouvir, Alcino foi anotando e fez uma coisa maravilhosa. Há alguns anos, em 1996, publicou um livro intitulado “Lampião além da versão – Mentiras e mistérios de Angico”, uma obra que é uma grande memória sobre o cangaço em sua região.
Logo este fantástico trabalho, com tantas informações inéditas, acabou esgotando nas livrarias. Ele fez uma segunda edição e o resultado foi o mesmo. Estas duas edições de “Lampião além da versão – Mentiras e mistérios de Angico” encontram-se esgotadas até mesmo nos sebos mais especializados sobre o tema.
Agora, através da ação do amigo Pereira, da cidade de Cajazeiras, Paraíba, está pronta a terceira edição desta obra.

Porfessor Pereira

Agradeço ao grande Professor Francisco Pereira por esta iniciativa. Este ser humano é um dos mais especializados e competentes sebistas que conheço. Trabalha com livros raros, principalmente com temas ligados  ao Nordeste. Pereira é uma figura de respeito, homem sério, honesto e batalhador pela nossa cultura. Além de tudo isso, ele e sua esposa mantém com muito sacrifício, uma casa de repouso para idosos em Cajazeiras. É emocionante ver o belo tratamento dispensados aos velhinhos que lá vivem.
Um adendo – Entre aqueles que pesquisam sobre o cangaço, como em muitas áreas ligadas aos meios ditos “intelectuais”, a inveja campeia solta. Bem, isso não é nenhuma novidade, mas percebi que quando um destes “iluminares” falam mal de algum livro é porque a obra deve ter coisas boas.  Certa vez ouvi um grande pesquisador do cangaço comentar, com muita inveja, que “Lampião além da versão – Mentiras e mistérios de Angico” era um bom livro, mas “carecia de uma metodologia histórica”.
Bem, eu prefiro dez mil vezes o livro de Alcino, que traz muita coisa de quem viveu naquela época e foi escrito com muita sinceridade, a certos trabalhos feitos a base de “Crt V – Crt C”.

Aderbal Nogueira e Alcindo

Alcino, este sergipano arretado, tem o grande mérito de ter ouvido e guardado estes relatos em anotações e depois ter tido a iniciativa de publicar estas informações para nosso deleite.
Evidentemente que cabe a mim, quanto leitor, julgar o seu trabalho. Mas não posso negar que “Lampião além da versão – Mentiras e mistérios de Angico”, livro Auditor Fiscal aposentado, que foi eleito em três ocasiões prefeito de Poço Redondo, que também é radialista e compositor, certamente vale a pena estar junto de quem gostar de ler e pesquisar sobre o cangaço.

Para adquirir este livro, entre em contato com um destes dois amigos. Mas vá logo antes que acabe. Lampião além da versão – Mentiras e mistérios de Angico. Alcino Alves Costa.

Edição do autor. Nº de páginas -410,
valor: R$ 50,00 (Com frete incluso).  
Contatos para aquisição:
Francisco Pereira – franpelima@bol.com.br,
tel. (83) 9911 – 8286 / 8706 2819 (Cajazeiras – PB).
Ou com próprio Alcino Costa –
tel. (79) 8852 – 7661 (Sergipe).

Memorial da Resistência de Mossoró a invasão de Lampião


A única cidade do Nordeste que  enfrentou o bando de Lampião e o fez correr sem que levasse nada, foi aqui, Mossoró,  no Rio Grande do Norte. Não quer dizer que os mossoroenses  sejam valentes; ao contrário, Mossoró é uma cidade calma e hospitaleira. O que Mossoró fez, foi se proteger, e para isso, foi organizado um grande grupo de combatentes civis, sem ajuda  das forças militares do Estado, que se armaram e foram para a luta.  Toda história está relatada nesse memorial. 

 Vejam algumas fotos do memorial


Se você gosta de ler o "Tema Cangaço", quando vier a Mossoró, não deixe de visitar o Memorial da Resistência.


É no centro da cidade. Apenas dois passos, você chegará lá


Está localizado no lago da Estação das Artes em Mossoró


Fica por trás da Igreja de São Vicente, em Mossoró


Fica um quarteirão após o Teatro Dix-Huit Rosado


A galeria de fotos te contará como aconteceu a defesa


Cada foto tem altura de três metros


Você verá a beleza de Maria Bonita em enorme tamanho


Não tenha medo. Mossoró nunca foi valente, apenas se defendeu dos absurdos de Lampião


Os bandidos saíram daqui sem levarem um alfinete


Foto abaixo, é o bando que enfrentou Mossoró. Foto  no Juazeiro


Você já pensou estudar o tema "cangaço", e, 
por uma razão qualquer, teme?  É bobagem, amigo! 
Cangaço não é bicho de sete cabeças.  Cangaço é Cultura.
Estudar o cangaço é fantástico. 
Venha! Junte-se a nós, amigo!


As fotos foram extraídas deste site: 

Rastreadores dos passos de Lampião


Cabra Ronnyere, João Elesbão e o cabra Jomar

No centro, é  o João de Sousa Lima. Escritor, Pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço.

Telefones para contato:
75-8807-4138 9101-2501
email: joaoarquivo44@bol.com.br
joao.sousalima@bol.com.br 


Dois valentes contra Kung Fu - Rostão e o sargento Narciso.

O primeiro, à esquerda, é Rostand Medeiros,  pesquisador na área de História, com artigos publicados nos jornais Tribuna do Norte, Novo Jornal e na revista cultural Preá. Autor do livro "João Rufino-Um Visionário de Fé" (2011), sobre a biografia do criador do Grupo Santa Clara/3Corações, a maior empresa de torrefação de café do Brasil. Coautor do livro Os Cavaleiros dos Céus - A Saga do Voo de Ferrarin e Del Prete (2009), apoiado pela Embaixada da Itália no Brasil, Força Aérea Brasileira e Universidade Potiguar. Consultor do SEBRAE no projeto “Território Sertão do Apodi – Nas Pegadas de Lampião”. Membro do IGRN (Instituto de Genealogia do RN) e SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço). Técnico em Turismo, atua há mais de 15 anos na área. Fundador da SEPARN – Sociedade para Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental do Rio Grande do Norte, entidade que atuou em parceria com o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis na preservação do patrimônio espeleológico do RN.

Contatos:
rostandmedeiros@gmail.com /
 (84) 9904 3153 / (84) 3231 0222.

Mas para completar esta malta do bem, vamos trazer (como um homem simples, independente de sua função jurídica),


Ivanildo Alves da Silvera, pesquisador e colecionador do cangaço.

Será que esta malta tem coragem de enfrentar o famoso e sanguinário Lampião?


De enfrentar, eu acho muito difícil. Mas estes como seguidores dos passos de Lampião, com máquinas filmadoras, lápis e pranchetas nas mãos, são verdadeiros colhedores de fatos e fotos.

Um abacaxi para o escritor
João de Sousa Lima descascá-lo.

Na foto acima, o famoso e sanguinário Lampião, segura uma garrafa, possivelmente "Cerveja".


http://2.bp.blogspot.com/-syQx_z2o1qA/TkSkI-qVl0I/AAAAAAAABjc/2QVL1Hmkq-c/s320/lampiao-e-maria-bonita.jpg

Assim como o escritor descobriu que a modelo que aparece no jornal que Lampião segura é a ANNA EVERS, será que dá  para dercobrir qual é a marca desta cerveja, ou outra coisa semelhante?  

NOTA:
Os demais vaqueiros do cangaço não foram identificados porque eu não encontrei algo sobre eles.


Fontes pesquisadas:
www.joaodesousalima.com/


É hoje, amigo - a 3ª. edição do Cariri Cangaço

AINDA DÁ TEMPO - MALAS PRONTAS, CARRO NA ESTRADA 
 

PROGRAMAÇÃO OFICIAL

TERÇA-FEIRA - 20 Setembro 2011
Teatro Municipal Salviana Arraes - CRATO-CE
19:00 H - Solenidade Oficial de Abertura
19:30 H - Conferência

BÁRBARA DE ALENCAR E A INSURREIÇÃO - Professora Salete Libório

MESA = Carlos Rafael - CRATO – CE / José Flávio – CRATO – CE / Alessandra Bandeira - CRATO – CE / Alexandre Lucas - CRATO -CE
21:00 H - ABERTURA EXPOSIÇÃO "CANGACEIROS" - (Aba Film e Abraão Benjamin)

QUARTA-FEIRA - 21 Setembro 2011
Hotel Passárgada - Crato-CE
8:30 H- Conferência
ANGICO, O DEBATE FINAL - Facilitador: Manoel Severo
MESA: Amaury Correa de Araujo - SÃO PAULO – SP / Aderbal Nogueira - FORTALEZA –CE / Paulo Gastão - MOSSORÓ – RN / Alcino Alves Costa - POÇO REDONDO – SE / Jairo Luiz - PIRANHAS - AL
13:00 H - Conferência
MAJOR JOSÉ INÁCIO DO BARRO - Jornalista Sousa Neto
MESA: Napoleão Tavares Neves - BARBALHA – CE / Professor Pereira - CAJAZEIRAS - PB / Alfredo Bonessi - FORTALEZA - CE / Carlos Elydio - SÃO PAULO – SP / Salão Paroquial - Aurora – CE

19:00 H - Conferência
AURORA – A TRAMA DA IPUEIRAS E A INVASÃO DE MOSSORÓ - João Bosco André
MESA: José Cícero - AURORA – CE / Geraldo Ferraz - RECIFE – PE / Archimedes Marques - ARACAJU – SE / João de Sousa Lima - PAULO AFONSO - BA

QUINTA-FEIRA - 22 Setembro 2011
SESC Crato - CE
8:30 H - Lançamento e Debate
MINISÉRIE SEDIÇÃO DE JUAZEIRO - Jonasluis de Icapuí
MESA: Renato Cassimiro - JUAZEIRO DO NORTE –CE / Daniel Abreu - FORTALEZA –CE / Renato Dantas - JUZAEIRO DO NORTE – CE / Huberto Cabral - CRATO - CE
Teatro Nelory Figueira - Barbalha - CE

19:00 H - Conferências
A LITERATURA NA ÉPOCA DO CANGAÇO - Ângelo Osmiro
O CANGAÇO EM FOTOS - Ivanildo Silveira
MESA: Hugo Rodrigues - JUAZEIRO DO NORTE – CE / Pedro Luiz Camelo - CRATO – CE / Paulo Gastão - MOSSORÓ - RN / Napoleão Tavares Neves - BARBALHA - CE

SEXTA-FEIRA - 23 Setembro 2011
Floresta Nacional do Araripe - IBAMA Crato-CE
8:30 H – Conferências:
A SAGA DE DELMIRO - Voldi Ribeiro
QUEM MATOU DELMIRO GOUVEIA - Gilmar Teixeira
MESA: Edvaldo Nascimento - DELMIRO GOUVEIA – AL / Adair Nunes da Silva - DELMIRO GOUVEIA – AL / Wescley Rodrigues - BRASILIA - DF / Ana Lucia Sousa - PETROLINA - PE
Câmara Municipal - Missão Velha - CE

19:00 H – Conferências
AS ESTRATEGIAS DE COMBATE À ATUAÇÃO DOS CANGACEIROS PELO GOVERNO DA BAHIA - Capitão Raimundo Marins.
A ILUSÃO DO CANGAÇO - Aderbal Nogueira

MESA: João Bosco André - MISSÃO VELHA – CE / Honório de Medeiros - NATAL – CE / Juliana Ischiara - QUIXADÁ – CE / Narciso Dias - JOÃO PESSOA - PB

SÁBADO - 24 Setembro 2011
Ginásio Poliesportivo Luiz Leite - Porteiras - CE
13:00 H - Conferência
CHICO CHICOTE E A TRAGÉDIA DE GUARIBAS - Napoleão Tavares Neves
MESA:
José Cícero - AURORA – CE / Sousa Neto - BARRO – CE / Barros Alves - FORTALEZA – CE / João Nóbrega - JOÃO PESSOA - PB

16:00 H - Conferência
ANTONIO DA PIÇARRA E O CANGAÇO DE LAMPIÃO - Vilson Leite
Memorial Padre Cícero - Juazeiro do Norte - CE

19:00 H - Conferências
LAMPIÃO, AS VOLANTES E O MITO - Inácio Loiola Damasceno
DADÁ E CORISCO - José Humberto Dias
MESA: Aderbal Nogueira - FORTALEZA-CE / Ângelo Osmiro - FORTALEZA –CE / Renato Cassimiro - JUAZEIRO DO NORTE – CE / Alcino Alves Costa - POÇO REDONDO – SE.

DOMINGO - 25 Setembro 2011
Hotel Pasárgada - Crato - CE
8:30 H - Conferencia de Encerramento
A MUSICALIDADE NORDESTINA - Múcio Procópio
MESA: Kiko Monteiro - LAGARTO – SE / Paulo Moura - RECIFE -PE
Wilson Seraine - TERESINA – PI.

Realização: Cariri do Brasil
Parceria: Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC.