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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

28 de julho, 2012 - Laser Vídeo

Por: Aderbal Nogueira
Paulo Gastão e Aderbal Nogueira

Amigos.

Ao longo do tempo conheci várias pessoas nessa andança em busca das histórias do cangaço.  Através de Paulo Gastão cheguei à figura de Alcino Alves, em 1997.

Alcino Alves Costa

Unanimidade não existe, mas Alcino se aproxima dela. Pessoa que cativa a todos que tiveram e tem o prazer de conhecê-lo.

Nesse último 28 de julho de 2012 estivemos mais uma vez na grota de Angico para prestar homenagem às 12 pessoas que lá tombaram em combate. Nessa mesma ocasião fizemos uma visita a Alcino, que encontra-se adoentado, para prestar-lhe uma justa homenagem a tão brilhante serviço em prol da historiografia do seu sertão natal e, em especial, à história do cangaço.

Esse modesto clip é o reconhecimento a essa pessoa que muito me orgulho de chamar de AMIGO.


Trechos da 15ª Missa do Cangaço e lançamento de "Maria do Sertão" um romance do decano de Poço Redondo. 

Alem de Familiares, amigos e parentes o evento contou com as ilustres presença dos pesquisadores: Juliana Schiara e Tomaz Cysne (representando o GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará que juntamente com Aderbal Nogueira conferiram a Alcino um título de sócio honorário da entidade); Do pesquisador e editor professor Pereira e esposa; Pesquisadora Dra Francisquinha (neta do cangaceiro Sabino Gore); Neli (filha do casal de cangaceiros Moreno e Durvinha); Secretário de Turismo da cidade de Piranhas, AL e pesquisador Jairo Luiz; Professor e pesquisador Wilson Seraine; pesquisador e e escritor Antonio Vilela; Jornalista e pesquisador Felipe Caixeta; Professora e pesquisadora Ana Lúcia "Aninha "do Ò" entre outros.

Att Aderbal Nogueira
Documentarista
Fortaleza, Ceará

Uma produção da Laser Vídeo, do cineasta e pesquisador do cangaço:
Aderbal Nogueira

Cocota - O saudoso seresteiro de Mossoró

Por: Emery Costa(*)

Peço a devida vênia aos possíveis leitores desta coluna para lançar hoje uma edição extraordinária da seção "Lá se vão...". 

Cocota - Foto: acervo do poeta Kydelmir Dantas

O nosso conterrâneo Oséas Carlos André Lopes conseguiu um furo histórico traduzido numa foto do seu irmão "Cocota". 

Carlos André

Claro que ao vê-la as gerações de hoje não o reconheceriam porque este já deixou o nosso convívio há anos. Mas, como fazemos jornalismo para os de ontem e os de hoje, que seja prestada essa homenagem à memória de "Cocota" que foi quem inspirou a construção da Praça dos Seresteiros aqui pertinho da nossa redação do O Mossoroense. 

Para que se possa avaliar o tamanho do vozeirão desse nosso enfocado de hoje, o celebérrimo 

Vicente Celestino

Vicente Celestino quando esteve em Mossoró, em meados dos anos 50, se negou a conceder entrevistas às emissoras de rádio e jornais da época. Celestino se isolou completamente na cidade. 

Mas, na noite em que estava hospedado no Grande Hotel (também de saudosa memória), "Cocota" foi à calçada do estabelecimento altas horas da madrugada e cantou e encantou com um repertório de fazer inveja homenageando Vicente Celestino. Pois sabem o que este fez? Simplesmente desceu do seu apartamento e veio abraçar efusivamente o "Cocota". É a este que estamos querendo fazer a devida homenagem, a ele que inspirou os nossos seresteiros. Então, hoje lá se vão... Bem uns 50 anos.

(*)É jornalista e radialista da Rádio Rural de Mossoró - Rio Grande do Norte

Fonte: O mossoroense

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Portal Do Cangaço de Serrinha Ba. Email (guilhermemachado60@hotmail.com): Ilustre Visita, ao Portal do Cangaço da Bahia: D...: Curador Guilherme Machado e o Escritor e Pesquisador João de Sousa Lima. Pesquisador Josué Macedo e Guilherme Machado. Guilherm...

O Casamento de Zé Ferreira e o Almocreve Virgulino

Por: Manoel Severo

A história do cangaço é recheada de dados imprecisos, versões e interpretações que vão tecendo esse emaranhado que é o incrível mundo dos cangaceiros, aqui vamos abrir um parêntese para assuntar uma segunda versão sobre o casamento de Zé Ferreira e Maria Lopes; pais de Virgulino Ferreira; assim recorremos ao texto do pesquisador e escritor Jorge Mattar Villela que nos coloca o seguinte episódio: “No distrito de São João do Barro Vermelho, nas proximidades da fronteira do município de Floresta, situava-se a Fazenda Matinha, de propriedade de Manoel Barbosa Nogueira e Maria Manuela do Nascimento.

Sítio Passagem das Pedras em Serra Talhada

Segundo relatos atuais, este casal adquiriu uma dívida com José Ferreira. Embora fosse ele integrante de uma família pequena e pobre e aqueles, de uma grande e importante, José Ferreira aceitara sua esposa Maria para concertar um erro de um parente de Manuela. Por aceitar Maria e seu filho, de nome Antonio, cuja paternidade fora atribuída a ele, José Ferreira teria recebido algumas braças de terras, no lugar chamado Passagem das Pedras. Daí por diante, Manuela passou a proteger os Ferreira, emprestar dinheiro para a compra de burros, e posteriormente para compra de cargas em troca de um percentual dos lucros, possibilitando-os estabelecer-se como almocreves.

José Ferreira, com seus filhos, com seus burros, fazendo carretos de mercadorias, melhorou de vida e no entanto, embora fosse uma família com capital, com dinheiro mesmo, algo não muito corriqueiro no sertão, seu status não melhorara na mesma medida. Por outro lado, os laços estabelecidos com os Barbosa Nogueira não se esgotaram nas relações comerciais, por assim dizer. Luzia, filha de Maria Manuela, e o marido, José Clementino, também residentes da ribeira da Matinha, apadrinharam Generosa, irmã de Lampião. Um outro parente residente da Matinha, Luiz Barbosa, era padrinho de Livino Ferreira e Raimundo Gomes de Barros, da fazenda São Domingos, era padrinho de Mocinha, irmã de Lampião.” Dessa forma Jorge Villela nos apresenta uma outra versão sobre o casamento e a origem do primogênito dos Ferreira, o irmão mais velho, Antônio Ferreira.

Antonio Ferreira e Virgulino Ferreira

Virgulino foi praticamente criado na casa de sua avó materna, dona Jacosa Vieira do Nascimento, cerca de 200m da fazenda dos pais.  Seus avós paternos eram Antonio Ferreira dos Santos Barros e Maria Francisca da Chaga, moradores de Triunfo, também em Pernambuco. Também na Vila de São Francisco fez sua primeira comunhão em 1905, se crismando em 1912, celebrada pelo recém empossado primeiro bispo D. Augusto Álvaro da Silva, sendo padrinho o Padre Manuel Firmino, vigário de Mata Grande, em Alagoas. 

Menino igual a todos os outros nascidos no lugar, viveu intensamente sua infância, na região que chamava carinhosamente de “meu sertão sorridente”, recebeu as primeiras letras através dos professores Domingos Soriano e Justino de Nenéu e desde cedo ao lado dos irmãos mais velhos, Antônio e Levino, ajudava o pai nas obrigações cotidianas, trato com a agricultura de subsistência, cuidando dos animais e desenvolvendo depois o trabalho almocreve pelas vilas e povoados da região.

Os almocreves dos sertões nordestinos eram verdadeiros desbravadores, como caixeiros viajantes, uma espécie Marco Pólo sertanejo, levando e trazendo mercadorias se configuravam como autêntica coluna vertebral no comércio interno do sertão. Durante quase uma década, de 1910 a 1919, Virgulino Ferreira e seus irmãos mais velhos acompanharam o pai neste trabalho pelas terras nordestinas e que viria a ser de grande valia para sua futura empreitada cangaceira.

As viagens iam normalmente de Rio Branco, atual Arcoverde, onde se localizava o final da linha férrea da Great Western; que ligava Recife ao sertão pernambucano; aos rincões mais distantes não só daquele estado, mas também de todo o nordeste. Todo tipo de mercadoria chagava até ali e dali era enviada para toda região.

Por algumas vezes os Ferreira chegaram até terras baianas, ali no município de Monte Santo, havia um curtume de propriedade de Salustiano Andrade, que logo passou a utilizar os almocreves pernambucanos para o transporte de peles de caprinos até a Vila da Pedra, atual Delmiro Gouveia, assim, Virgulino ao lado do pai e dos irmãos teriam passado a ser costumeiros fornecedores de peles do maior empreendedor dos sertões nordestinos, o cearense Delmiro Gouveia.

Manoel Severo





Sedição em Grande Estilo


Na última segunda-feira, em noite de Mainking Off tivemos a "Sedição de Juazeiro" na Noite Cariri Cangaço-GECC e desta vez a esperada estréia; a avant premier da maior produção da televisão cearense, dia 22 de agosto às 19 horas na Assembléia Legislativa , no Auditório do Edificio Euclides Ferreira Gomes.

SEDIÇÃO DE JUAZEIRO é uma obra sem igual produzida pela FGF-TV com 2:20 minutos de duração, contando a história da conturbada personalidade politica de Floro Bartolomeu e a figura mítica de Padre Cícero, no começo do século passado ; tanto na Guerra pela emancipação do Crato quanto na "famosa Guerra de 14", quando Juazeiro firma-se como grande polo de poder político na região do Cariri; associando-se ao Governo Federal no movimento sedicioso para depor o Governo cearense de Franco Rabelo. Uma produção que vai marcar a história cinematográfica do Ceará antes e depois desse filme.

O convite é da FGF TV e
Jonasluis DA SILVA, de icapui.

cariricangaco.blogspot.com