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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Jota Sobrinho: EXPOENTE GONZAGUEANO DO RADIO BAIANO!

Por: Guilherme Machado

Atualizado: há um mês· Tiradas em Serrinha - Ba

Um grande Expoente Gonzagueano: O radialista e Poeta Forrozeiro J. Sobrinho. Este Camarada é um Brilhante Pesquisador da obra do Rei do Baião. Gravou estes dois LPS; que o poeta fez questão de autografar para o Museu de Serrinha, genuinamente na obra pé serra. 


J. Sobrinho esteve a frente da cultura gonzagueana da cidade de Feira de Santana. O amigo me apresentou ao jornalzinho do forró, hoje extinto, mais era uma obra prima do assunto música nordestina.


Obrigado ao mestre J. Sobrinho por tratar tão bem das coisas do Rei do Baião Luiz Gonzaga; a quem, o radialista J. Sobrinho o prestigia 


tocando suas canções nas tardes de sábado na Rádio Planeta AM 1410 São Gonçalo dos Campos - Bahia... Esta é uma pequena homenagem do Museu do Gonzagão de Serrinha.

Facebook: Guilherme Machado, pesquisador do cangaço.

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Lampião contra o mata sete


Autor: Archimedes Marques


Preço: R$ 50,00
BANCO DO BRASIL
Agência: 3088-0
Conta: 33384.0
Em nome de Elane Lima
Marques (Minha esposa).
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LUIZ GONZAGA E O RIO GRANDE DO NORTE


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Mossoró - RN:
Praça da Convivência - Corredor cultural - Centro
CAFÉ E ARTESANATO
Natal - RN:
LIVRARIA NOBEL - Avenida Senador Salgado Filho, 1782. fone: (0xx) - 84 - 3613-2007
Campina Grande - PB:
Vila do Artesão
FURLÃO ARTE EM COURO - Biagio Grisi


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Observação:

Este endereço tem a palavra "Cangaço", mas não tem nada a ver com o tema, foi um erro no momento de sua criação. Ainda não conseguimos fazer outro link de acordo com o material postado.

A seca de 1877 - 24 de Fevereiro de 2013

Por: Geraldo Maia do Nascimento

O ano de 1877 foi terrível para o sertão nordestino. É nesse ano que começa a calamidade da mais terrível das secas que flagelaram as províncias do nordeste no final do século XIX. No Rio Grande do Norte, quase todas as cidades do interior foram atingidas pela intempérie. As populações abandonaram os sítios a procura das cidades. E Mossoró, no Oeste potiguar, se viu, de repente, invadida por milhares de retirantes que aqui chegavam em busca da salvação, vestidos de trapos sujos, algumas crianças nuas, barrigudas e magras. \"A população sertaneja, apavorada, empolgada por um terror coletivo, deslocou-se em massa para o litoral seduzida pela miragem fatal dos Socorros mandados distribuir pelo Governo Monárquico\", como nos conta o historiador Oswaldo Lamartine. Muitos não resistiram a viagem e morreram no meio do caminho; outros, os que ainda tinham força para trabalhar, prestaram serviços ao município em troca de alimentação. Foi uma fase negra na história de Mossoró.



Naquele período, Mossoró vivia a fase áurea do seu desenvolvimento. A exemplo da maioria das cidades do interior nordestino, começou a formar a sua economia a partir das atividades agropastoris. Mas por estar situada em uma área privilegiada, entre duas capitais e sendo o ponto de transição entre o sertão e o litoral torna-se, já em 1857, uma espécie de empório comercial. Apesar de não situar-se no litoral, contava com um porto, o porto de Mossoró ou porto de Areia Branca, município esse que pertenceu a Mossoró até 1892, quando foi desmembrado. Com a chegada dos navios da Companhia Pernambucana de Navegação Costeira ao porto de Mossoró em 1857, através de uma subvenção concedida pelo governo provincial, o município se torna o centro de comercialização de uma área que atinge, além dos municípios vizinhos, uma parte do Ceará e também da Paraíba. Esse fato é, na visão dos historiadores mossoroenses, o primeiro marco na ascensão de Mossoró a empório comercial. A chegada dos navios fez com que comerciantes de outras praças, principalmente de Aracati/CE, viessem a se estabelecer aqui atraídos pelas oportunidades comerciais que a cidade passou a oferecer. E é esse atrativo que faz com que em 16 de novembro de 1868, o industrial suíço Johan Ulrich Graff se estabeleça em Mossoró com a famosa \"Casa Graff\", alavancando o seu desenvolvimento econômico com ideias mercantilistas, associadas ao capital aqui investido.

Mas se por um lado o crescimento do comércio atraía grandes comerciantes, por outro lado atraía também os famintos retirantes que buscavam aqui meios de sobrevivência. Em determinado período, chegou-se a registrar nada menos que 70.000 flagelados, segundo nos informa o historiador Câmara Cascudo, vindos de toda zona oeste e de estados vizinhos, na busca de meios de sobrevivência. \"Era a fase cruel da seca dos dois sete, prolongando-se até 1879 e mesmo 1880 que ainda reunia grupos famintos pelas ruas da cidade\", nas palavras de Cascudo.

Nesse período, Mossoró era governada pelo caraubense Francisco Gurgel de Oliveira, o Cel. Gurgel. Apesar das dificuldades que teve de enfrentar para socorrer as vítimas da seca, graças aos auxílios conseguidos do governo provincial e até mesmo de particulares distantes, através da Comissão de Socorros Públicos, que era presidida pelo Dr. Manoel Hemetério, conseguiu, o Coronel Gurgel executar vários serviços nas ruas, no rio e por toda parte.

A 4 de março de 1878 a Câmara Municipal oficia ao Presidente da Província: \"A maior parte dessa gente não encontrando um teto que lhe sirva de abrigo passa os dias e as noites exposta às intempéries do tempo, ao sol e ao relento, donde resulta principalmente a espantosa mortalidade que atinge a 40 pessoas por dia\".

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Autor:
Geraldo Maia do Nascimento

Fonte:
http://www.blogdogemaia.com

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