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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

HÁ TRINTA ANOS FALECIA O EX-PREFEITO DE PATU EPITÁCIO ANDRADE.

 Por Dr. Epitácio de Andrade Filho.


Há 30 anos, falecia o Ex-prefeito de Patu Epitácio de Andrade. Natural da zona rural de Belém de Brejo do Cruz-Paraíba, filho de Seu Ném da Gangorra e Dona Felismina , Epitácio de Andrade nasceu em outubro de 1928. Nos anos 50 do século XX, enfrentando todas as dificuldades do longínquo Sertão emigrou para Salvador, onde se graduou em farmácia pela Universidade Federal da Bahia.

Epitácio de Andrade Ex-prefeito de Patu

Chegou a Patu, cidade do médio-oeste potiguar, por volta deste período, a convite do ex-prefeito Lauro Maia ( seu padrinho), na gestão de quem foi secretário de administração, permanecendo no cargo em várias gestões subsequentes. Elegeu-se prefeito municipal em 1982 e exerceu o mandato de 1983 a 88, quando se mudou para João Pessoa, capital paraibana, onde veio a falecer em 25 de dezembro de 1993.

Epitácio de Andrade - Prefeito de Patu  (1)

Proximamente em 25 de dezembro de 2023 (Dia de natal), às 17 horas, no bairro Capim Macio- Natal/RN ocorrerá o ato ecumênico “Dr. Epitácio de Andrade- 30 Anos de Saudades”.

Enviado pelo médíco Dr. Epitácio de Andrade Filho.

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O BLIMP E A PRAÇA DA MATRIZ DE SANTA LUZIA, MOSSORÓ-RN.

O gigantesco Blimp, uma espécie de Zeppelin em menor escala, o vemos nesta foto, sobrevoando os céus da terra de Santa Luzia, e pela posição dele, dirige-se no sentido noroeste. No período da 2ª Grande Guerra Mundial, 1939-1945, estes enormes “balões”, pertencentes a US Navy, deslocavam-se pelo nosso Atlântico com a finalidade de observar a possível presença de aviões e submarinos alemães. Era a vigilância aérea, já que em Natal, a capital do Estado do RN, sediava a base para as forças norte-americanas (EUA), puderem mais rapidamente alcançarem Dakar, no Norte da África.

Os Blimps, verdadeiros observatórios aéreos, voavam a uma altura de 50 a 100 metros ao nível do mar e a uma velocidade de 40 km por hora. A passagem deles sobre as cidades brasileiras, em geral de caráter provinciano, provocavam a curiosidade máxima das pessoas que corriam para as ruas para melhor vê-los, era um acontecimento que já estava inserido no calendário de lazer destas populações. De acordo com o jornalista e memorialista Miguel Arcângelo de Azevedo, o Nirez “dos dirigíveis, os americanos acenavam para as pessoas. Todo mundo via, porque eles passavam bem baixinho e devagar”. A gente simples, supõe-se, deveria ficar encantada .....[1].

Sobre a imagem que ilustra a postagem, ao centro dela, está a Praça da Matriz de Santa Luzia que, somente, a partir de 1953 passa a denominar-se de Praça Vigário Antônio Joaquim. Jardins construídos e as ruas pavimentadas são visíveis e notáveis na imagem. Ao fundo, a Catedral de Santa Luzia, atrás da Catedral, vê-se parte da estrutura do antigo Mercado Público, e à direita da Catedral, o início da Rua Padre João Urbano que posteriormente passou a denominar-se por Avenida Gov. Dix-sept Rosado, e, em perpendicular, o Ginásio Diocesano Santa Luzia, ladeando a praça pelo lado norte. A construção do Ginásio ocupou todo o trecho deste lado da praça, fazendo desaparecer a antiga Rua do Desterro que se fazia presente no croqui da Vila, em 1772.    Atualmente, não mais existe este Ginásio, em seu lugar, existe uma agência do Banco do Brasil. Conforme Câmara Cascudo relata que, no local do Ginásio, havia o Hotel da Generosa, o qual hospedou várias comissões durante os festejos do 30 de setembro de 1883, ocorridos na cidade.

A Catedral, ao longo dos anos, também, foi totalmente descaracterizada, perdeu a beleza de suas linhas e detalhes arquitetônicos. Como bem frisou o jornalista Ricardo Allan, em 01/11/09, no Correio Braziliense, "os brasileiros não prezam suas construções antigas. Preferem demolir tudo e pôr no lugar um monstrengo qualquer". É assim que eles pensam que estão sendo modernos... sobre o atual patrono desta praça, posteriormente, será apresentado em outra postagem.

Citarmos as fontes é respeitar quem pesquisou e dar credibilidade ao que escrevemos.

Fontes consultadas: Brito, Raimundo Soares de Brito, edições 2003 e 1985; Cascudo, Luís da Câmara, edição 2001; Escóssia, Lauro da., edição 2010; Rosado, Jerônimo Vingt-un, edição 2006; Silva, Raimundo Nonato da, edições 1973 e 1974; [1]. Diário do Nordeste; Origem das imagens: Azougue.org. Arquivo anteriormente publicado em 14/12/2099, no site Blog Telescope Uol.

Postado há 10th February 2013 por Unknown

Marcadores: Av. Gov. Dix-sept Rosado Blimp Catedral de Santa Luzia Mercado Público Mossoró Praça Vigário Antonio Joaquim Rodrigues Rua Padre João Urbano US Navy Zona Histórica I

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DIA D – O MAIS LONGO DOS DIAS

 

Agosto de 1942. Um homem governa a Europa. De Berlim, ele controla um império que além da Alemanha inclui a Áustria, Tchecoslováquia, Polónia, Dinamarca, Noruega, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, França, Lituânia, Letônia, Estônia, Hungria, Roménia, Bulgária, Iugoslávia, Albânia, Grécia, várias ilhas mediterrâneas, quase toda a costa setentrional da África e 2.000.000 de km² da antiga União Soviética.

A Itália de Mussolini é sua aliada. A Espanha de Francisco Franco e Portugal de Antônio de Oliveira Salazar, são seus simpatizantes. Na Europa só restam neutras a Suécia, a Suíça e a Turquia. A Europa está nas mãos de Adolf Hitler.

No entanto, a expansão do nazismo havia atingido seu ponto crítico. Do outro lado do Mediterrâneo, na África, os contra-ataques dos exércitos britânicos haviam detido o avanço dos alemães. A leste, o Terceiro Reich encontrara um obstáculo intransponível: a cidade russa de Stalingrado.

Lentamente, mudavam os ventos da fortuna.

Mulheres atuando na artilharia anti aerea na Inglaterra – Fonte – Office official photographer

Em fevereiro de 1943, as tropas alemãs que assediavam Stalingrado (atual Volgogrado) rendiam-se ao marechal russo Zhukov. Em maio, o famoso general alemão Rommel era definitivamente derrotado na África, e em julho o general americano Mark Clark conduzia as forças americanas e aliadas, invadindo a Itália. Não obstante, o avanço soviético a leste e anglo-americano ao sul era penoso. Embora os aliados mantivessem a hegemonia no Atlântico e aumentassem sistematicamente sua vantagem aérea, em terra o poderio alemão parecia invencível, apesar de algumas derrotas.

Praias na França semanas antes do Dia D – Fonte – Bundesarchiv_Bild_101I-719-0240-05,_Pas_de_Calais,_Atlantikwall,_Panzersperren

Através do canal da Mancha, o exército alemão de ocupação na França e as tropas aliadas acantonadas na Inglaterra entreolhavam-se ferozmente. Mas a guerra poderia arrastar-se sem fim, a menos que fosse aberta uma terceira frente que levasse diretamente ao coração da Alemanha. O caminho para lá atravessava a França. Era preciso invadi-la partindo da Inglaterra.

O Afiar das Garras

Em maio de 1944, é a invasão. Concentram-se na Inglaterra dezessete divisões britânicas e vinte divisões americanas. Havia ainda tropas remanescentes que escaparam dos territórios ocupados: uma divisão polonesa, sob o comando do General Sikorski, e outra francesa, sob a liderança de um homem muito alto, cujo nome estava popularizando-se rapidamente: Charles de Gaulle, que nos anos anteriores organizara um governo livre na Argélia.

Bombardeio quadrimotor norte americano B-24, do 376th Bombardment Group.

Os aliados contavam com 16 mil aviões, dos quais 3.467 bombardeiros pesados e 5.407 caças. Mais de 6 mil navios de todo tipo esperavam ao largo da costa o dia do desembarque. Ao todo, quase três milhões de homens prontos para o combate. (ATENÇÃO – Um dos pilotos da Real Força Aérea Inglesa, que inclusive morreu em combate no Dia D, nasceu em Recife, Pernambuco e pilotava um caça Mustang P-51 – VEJA EM – https://tokdehistoria.com.br/2022/11/04/exclusivo-quem-foi-o-brasileiro-que-morreu-no-dia-d-pilotando-um-caca-mustang/ )

Sir Leigh Mallory, comandante-chefe da força aérea, ordenava incursões diárias sobre o território ocupado, despejando milhares de toneladas de bombas. Os clandestinos maquis da Resistência Francesa intensificavam seus ataques contra as linhas de comunicação e suprimento inimigas.

Os alemães também estavam prontos. Conheciam os preparativos maciços que se faziam na Inglaterra e ignoravam somente o ponto exato da invasão. Hitler jactava-se da “Muralha Atlântica”, descrevendo-a como “um cinturão de fortalezas e gigantescas fortificações, desde a Noruega aos Pireneus”.

Típico oficial alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

No entanto, havia pontos fracos na defesa germânica. A “Muralha Atlântica” era menos poderosa do que o próprio Hitler acreditava. As comunicações alemãs, sob contínua pressão de bombardeiros e ações de sabotagem, começavam a se tornar deficientes. A Luftwaffe (força aérea alemã) tornava-se impotente para, ao mesmo tempo, bombardear os territórios aliados e defender as áreas ocupadas.

Na verdade, os alemães contavam com duas armas: nas praias os canhões camuflados com as cercas de arame farpado da “Muralha Atlântica” e 60 divisões de exército distribuídas pela Europa ocidental. O problema que se apresentava aos estrategistas do Eixo era a tática a adotada. Hitler e Rommel confiavam nas fortificações costeiras e pretendiam destruir os invasores nas praias atacadas. O Marechal von Rundstedt, comandante do exército, preferia confiar em seus soldados. Seu plano era permitir o desembarque e depois proceder a um contra-ataque organizado.

O grosso das tropas, equipamentosa e armamentos seguiu a bordo de centenas de navios de transporte.

A controvérsia era importante. O projeto de Hitler pressupunha uma superioridade de fogo alemã em qualquer ponto que os aliados atacassem. Nas praias seria jogado o sucesso ou fracasso da invasão. Se as forças anglo-americanas conquistassem as praias, a Alemanha se veria obrigada a recair na defensiva. O plano de Rundstedt era mais cauteloso e se baseava na superior mobilidade das tropas alemãs. Sua ideia era proceder a uma ação de retardamento, permitindo o desembarque enquanto concentrava forças para contra golpear. Esse plano tinha duas vantagens: afastaria o combate principal das praias, eliminando o fator surpresa e impediria que as linhas fossem rompidas ao primeiro impacto do ataque. Mas prevaleceu, naturalmente, o plano de Hitler. Entretanto nenhum dos planos tomou em consideração um problema sério e básico: o apoio da população local aos aliados.

Hora, Dia e Lugar

Os soldados de infantaria dos Estados Unidos atravessam as ondas ao desembarcarem na Normandia, no Dia D. (Foto AP)

O lugar aparentemente mais lógico para a realização da invasão era o passo de Calais, onde o mar se estreita e poucos quilômetros separam Calais, na França, de Dover, na Inglaterra. De fato, na região acotovelavam-se milhares de soldados e grandes quantidades de armas e equipamentos. Os observadores alemães davam conta de grande movimentação de tropas. Parecia certo que a qualquer momento os aliados atacariam Calais.

No entanto, tudo era falso. Os aviões e tanques que os espias alemães viam concentrar-se eram de madeira, borracha e papelão. A atividade das tropas era feita de maneira a fazer supor que seu efetivo era muitas vezes superior à realidade. O local do ataque não era Calais, mas as costas da Normandia, mais ao sul.

Rotas de desembarque no Dia D na Normandia – Fonte – Wikipedia

O objetivo eram cinco praias na baía do Rio Sena, que receberam nome em código: Utah e Omaha a oeste, cuja captura estaria a cargo do I Exército americano, chefiado pelo general Omar Bradley. Gold, June e Sword, a leste, seriam alvos das tropas anglo-canadenses do II Exército britânico. Na França o comando geral pertenceria ao general inglês Bernard Law Montgomery. O comandante em chefe de toda a operação era o então general Dwight D. Eisenhower.

O dia marcado precisava ser suficientemente claro para permitir o lançamento de para quedistas durante a noite e facilitar as missões de apoio aéreo. Também era necessário que a maré fosse baixa, para evitar os obstáculos colocados à beira-mar, e que o oceano estivesse tranquilo, para os navios de assalto efetuarem a travessia sem contratempos. Escolheu-se 5 de junho. E a notícia foi transmitida em código à Resistência Francesa, para preparar o auxílio em terra.

Navios de desembarque descarregando tanques e suprimentos na Praia de Omaha na Normandia- Fonte – Wikipedia

Operação Overlord

O dia 5 de junho chegou e passou. Nada aconteceu. O mau tempo fizera com que que a data fosse transferida. A Eisenhower cabia uma importante decisão: o tempo não melhoraria antes de 7 de junho, quando terminaria a fase das marés favoráveis. Condições ideais só existiriam meses depois. Competia-lhe adiar a invasão por tempo indeterminado ou arriscar-se a atacar sob condições atmosféricas desfavoráveis. A decisão era: atacar.

À zero hora de 6 de junho, a Real Força Aérea britânica começou a despejar 6.000 toneladas de bombas sobre objetivos militares entre Cherburgo e Le Havre. Começara a Operação Overlord. Chegara o Dia D.

Tanques M4 Sherman do Exército dos Estados Unidos em uma embarcação de desembarque (LCT), pronto para a invasão da França, final de maio ou início de junho de 1944 – Fonte – Wikipedia

À 01h30, os paraquedistas ingleses da 6.ª Divisão eram lançados sobre Breville. Sua missão era capturar o local e proteger os movimentos da ala esquerda britânica em Sword. Ao mesmo tempo, os homens da 82ª e 101ª divisões aerotransportadas dos Estados Unidos saltavam à retaguarda da praia de Utah, no rumo da localidade de Sainte-Mère-Eglise. Deveriam estabelecer uma cabeça de ponte e aguardar a chegada do 7º Corpo do Exército, que desembarcaria em Utah e desviaria para oeste, a fim de isolar a península de Cotentin. Os aliados precisavam de um porto, e o escolhido foi o de Cherburgo. Essa ação destinava-se a tomá-lo.

Ao alvorecer, os bombardeiros americanos atiraram mais de 3.000 toneladas de bombas sobre as defesas da costa. Às 06h30, com a cobertura cerrada da artilharia naval, começava a invasão.

Poderio aéreo aliado era enorme durante o Dia D – Fonte – NARA.

Na Normandia, o VII Exército alemão, com quinze divisões, foi colhido de surpresa. Confiando no mau tempo, o Comandante Dollman se ausentara, assim, como seu superior, Rommel. Rundstedt, ante a gravidade da situação, pediu imediatamente permissão ao Quarte General para colocar em combate as reservas mecanizadas.

A 352ª Divisão alemã conseguiu criar muitos problemas para os americanos em Omaha, infligindo pesadas perdas. A direita inglesa também foi paralisada. Mas, em Utah, as tropas dos Estados Unidos penetraram nove quilômetros, conectando com as forças da 101ª Divisão Aerotransportada. Do outro lado, em Juno, os canadenses avançavam onze quilômetros. E, na esquerda, Breville e Ouistreham eram capturadas pelos ingleses.

Praia Gold – Fonte – Wikipedia

O único contra-ataque violento sobre os ingleses foi desferido pela 21ª Divisão Panzer durante a tarde, pois só às 15h30 o Quartel General alemão resolvera permitir a Rundstedt que lançasse mão das reservas blindadas. No entanto, era muito tarde para impedir o desembarque. Correndo o risco de se verem isolados, os defensores da costa foram forçados a retroceder.

Ao cair da noite, os aliados haviam rompido a “Muralha Atlântica” entre os rios Vire e Orne, estabelecendo uma frente de 48 quilômetros. Terminara o Dia D.

O Terceiro Reich: Princípio do Fim

Prisioneiros de guerra alemães em 19 de agosto de 1944 às 14h00. Eles renderam-se ao grupo de batalha da 4ª Divisão Blindada Canadense – Fonte -http://archives.cbc.ca/war_conflict/second_world_war/clips/1303/ Aujourd’hui: http://www.flickr.com/photos/mlq/4431414623/

Os dias posteriores foram dramáticos. Rundstedt lançava contragolpes desesperados em toda a frente. Enquanto isso, o XVº Exército alemão, com dezessete divisões, permanecia inútil em Calais, aguardando uma invasão que jamais viria. Em 13 de junho, os aliados já haviam desembarcado 326 mil homens, 54 mil veículos e 104 mil toneladas de provisões. 

Com incontestável supremacia aeronaval, os aliados firmavam suas cabeças de praia e iniciavam o avanço para o interior. A 19 de junho, uma tempestade causou-lhes sério revés, destruindo o porto artificial americano em Saint-Laurent-sur-Mer e avariando seriamente o dos ingleses em Arromanches. Mas, a 27 de junho, Cherburgo rendia-se e os aliados conquistavam um porto definitivo.

Soldados canadenses com uma bandeira nazista capturada – Wikipedia

Depois disso, a ofensiva foi lenta, mas inexorável. Os soviéticos avançavam a leste. E Hitler conhecia o terrível significado da guerra em todas as frentes. O rumo dos aliados era Paris, mas não puderam tomá-la. Essa glória coube à infatigável Resistência Francesa, que organizou um levante popular a 25 de agosto. No mesmo mês há um novo desembarque aliado, desta vez ao sul da França. A Alemanha recua em todas as frentes. Em novembro, o persistente von Rundstedt engendra um contra-ataque nas Ardenas, para chegar à Bélgica e cortar as linhas de comunicação aliadas. Mas o ataque fracassa e o Terceiro Reich agoniza. As forças aliadas atravessavam as fronteiras do mundo concentracionário nazista, para varrê-lo do mapa e da história.

Cemitério militar canadense de Beny-sur-Mer – Fonte – Wikipedia.

Fonte – Enciclopédia Conhecer, Abril S.A, Cultural e Industrial, São Paulo-SP, 1974 – Volume VII – páginas 1558 e 1559.

Extraído do blog Tok de História do historiador e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros. - Clique para acessá-lo.

https://tokdehistoria.com.br/2023/12/24/dia-d-o-mais-longo-dos-dias/

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ÊTA, É CORDEL! ENCANTOS DA CULINÁRIA PARAIBANA(ANA LUISA DE SOUZA SILVA E KIDELMIR DANTAS)

 Por Nivaldo Cruz

Nesta audição do nosso PodCast Êta, É Cordel! Nivaldo Cruz declama o folheto ‘Encantos Da Culinária Paraibana’ uma obra da jovem Poeta Cordelista paraibana Ana Luisa De Souza Silva em parceria com o mestre Kydelmir Dantas.

É para se dizer Benza Oh Deus! E continuar gritando aos quatro cantos:
Vivas para a Cultura Popular Brasileira!
Viva a nossa Maravilhosa Cultura Popular Nordestina!!

VIVA NÓSSS!!!

https://podcasters.spotify.com/pod/show/oxe-oxente-nivaldo-cruz/episodes/ta---Cordel--Encantos-Da-Culinria-ParaibanaAna-Luisa-De-Souza-Silva-e-Kidelmir-Dantas-e2degir?fbclid=IwAR1z-dhFX75AaiJpbIstOqpJQkfGR-uRGmr4dwBPfjxBMzr48fLf71hbE0g

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DECLARAÇÃO DE VAQUEIRO

Por José Di Rosa Maria 

https://www.youtube.com/watch?v=9LntkG0E7EM&ab_channel=Jos%C3%A9DiRosaMaria

Autor: José Di Rosa Maria Arranjos: Bonedis Eduardo Apoio: Vaqueiro Alejandro Paiva, Leandro de Zé Vicente, Professor João Maria, Evandro Cunha, Alexsandro Souza, Dadado de Coitinho.

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𝑱𝑶𝑺𝑬́ 𝑨𝑳𝑽𝑬𝑺 𝑫𝑬 𝑴𝑨𝑻𝑶𝑺

Acervo Jaozin joaaozinn

José Alves de Matos, o afamado cangaceiro Vinte e Cinco, nasceu no dia 08 de março de 1917, na fazenda Alagoinha, em Paripiranga/BA. Teve cerca de 12 irmãos (oito homens e seis mulheres) no primeiro casamento de seu pai, no segundo, teve mais oito irmãos (cinco homens e três mulheres). Segundo o mesmo, passou quase a sua adolescência trabalhando com a cana-de-açúcar em Itabaiana, Lagarto, São Paulo, Muribeca e Alagadiço, também como guia de cego no Estado de Sergipe com seus 13/14 anos.
Igualmente a família Engrácia e muitas outras, teve parentes cangaceiros, sendo primos e sobrinhos, como Zepellim, Pavão, Santa Cruz, Ventania, Chumbinho, Azulão e Pau Ferro. Em entrevista para Aderbal, fala que o motivo da entrada destes fora por uma surra que seu sobrinho (Zepellim) tomou da polícia, passando três dias de cama.
Já com os seus 16 anos, José foi na localidade mais próxima, em Bebedouro, para que fosse colocado meia-sola em um par de alpercatas. O sapateiro do local era Antônio Passarinho, Cabo de polícia do destacamento da região, e acabou descobrindo que o seu cliente tinha parentesco com bandoleiros que pertenciam aos famosos sub-grupos de Lampião. O jovem foi preso e levado para a delegacia presente. Interrogado com alguns murros e xingamentos, acaba chegando no local a força volante do Sargento Hidelbrando. Soube do rapaz e veio ao seu encontro. Com isso, José Alves acaba implorando para o mesmo que o soltasse, que estaria disposto a entrar na polícia para a persiga dos cangaceiros e caçaria os seus próprios parentes que andavam com Virgulino.
O sargento acreditou na conversa dele e acabou libertando José, porém, falou que estava de olho nele. Em caminhada de um quilômetro na estrada, encontrou o seu sobrinho Pedro Alves de Matos, montado a cavalo e que vinha para buscar seu tio, indo em destino para a casa da irmã de Pedro. Chegando no local, descobrem que os cangaceiros estavam perto da morada, dando encontro com eles.
Eram os grupos de Corisco e Mariano, sendo que Corisco só estava acompanhado de sua companheira, Dadá, e do seu cachorro, Seu Colega. Nesse destino, fora marcado que José Alves de Matos seguiria com Corisco e que Pedro Alves de Matos seguiria com Mariano, ganhando o vulgo de Santa Cruz, no dia 25 de dezembro de 1933. José acaba recebendo o apelido de Vinte e Cinco por Corisco, marcando a data natalina e da entrada do mesmo em seu grupo.
Em discussão com a mulher de Corisco, veio a seguir o bando de Lampião. O já bandoleiro Vinte e Cinco participou de inúmeros combates, como o tiroteio em Pedra D’água/SE, em 1936, onde morreu o cangaceiro Barra Nova.
No famoso 28 de julho de 1938, acabou escapando do combate por estar em missão junto dos irmãos Velocidade e Atividade para pegar uma carga de mantimentos e munições. Esteve presente também no massacre da família Domingos em agosto de 1938. Se entrega junto com o grupo de Pancada em novembro de 1938 em Maceió/AL. Aprendeu a ler e escrever na prisão e, quando saiu, conseguiu o emprego como Guarda Civil no Estado. Se casou com Mariza, tendo sete filhos, gerando netos e bisnetos.
José Alves de Matos, o Vinte e Cinco, morreu aos 97 anos, no dia 14 de junho de 2014, em Alagoas.
𝑭𝑶𝑵𝑻𝑬𝑺: Aderbal Nogueira, Blog João de Souza Lima e Blog do Mendes.
.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶 𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.

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LAMPIÃO...

 Por Itamar Nunes Art


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O AQUEDUTO INVENCÍVEL ... ... ...

Por Pensante e Livre

Os romanos realizaram entre 264 e 146 Antes de Cristo, as três Guerras Púnicas contra Cartago, hoje cidade de Túnis na Tunísia, no norte da África ... ... Destruíram Cartago, a brilhante metrópole comercial da época ... ... ...

Mas o fantástico aqueduto está lá até hoje, como uma testemunha do tempo. Como um símbolo da tenacidade do homem em domesticar a natureza ... ...

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