Seguidores

segunda-feira, 21 de julho de 2025

CORONEL DELMIRO GOUVEIA.

– texto originalmente escrito em 2009  para o projeto Cine-Educação, produzido pela Fundação Joaquim Nabuco, que consistiu em criar 26 apostilas para 26 programas com filmes brasileiros contendo material crítico e didático. Material distribuído em escolas públicas, incluindo DVDs com os filmes em questão. Na foto acima, Geraldo Sarno (d) dirige Rubens de Falco e Sura Berdichevski em Coronel Delmiro Golveia.

Um dos aspectos destacados e expressivos de Coronel Delmiro Gouveia (Bra., 1978) é a facilidade com que o diretor Geraldo Sarno manipulou o documentário e a ficção para narrar parte da história daquele brasileiro que poucos conhecem e que o cinema se encarrega de resgatá-lo ao seu público.

Num filme simples e direto, armado segundo modelo que Sarno já utilizava há anos na qualidade de habilidoso documentarista, o filme tem a virtude da simplicidade e da despretensão. Na verdade, Sarno poderia ter criado ao redor da figura extremamente polêmica e controvertida de Delmiro Gouveia uma grande epopeia. Mas preferiu o tom de cinema-verdade, ou seja, a ilustração de certas passagens através de uma narrativa linear, sincera e objetiva, o que nos dá a impressão de que, muito mais do que a ficção, é realmente o documento que conta.

Documento porque o filme é repleto de informações de como Delmiro Gouveia, conscientemente, faz o papel de ser, talvez, o primeiro nacionalista brasileiro e um dos primeiros homens a tentar o processo de industrialização do Nordeste, de transformação dos sertões, de aproveitamento do seu potencial de mão-de-obra e, consequentemente, de melhorias das condições sociais da região.

O filme começa com o depoimento de um velho sertanejo que nos conta o que representou, para o homem da caatinga, a chegada de Delmiro, enérgico, de personalidade forte; disciplinador. Entra então a ficção e temos contato com o primeiro golpe político aplicado pelos donos do poder contra o coronel. O golpe acontece no primeiro dia deste século por um incêndio do Mercado do Derby, no bairro homônimo do Recife,  que Delmiro mandara construir para que, ali, os alimentos pudessem ser vendidos a preços menores, sem a natural exploração de intermediários.

A partir daí, e da fuga dele para o Sertão, Geraldo Sarno divide seu virtuoso documentário em etapas, isto é, desenvolve as passagens em torno das derrotas e vitórias do personagem, segundo depoimentos de um sócio, Llonello Iona (Nildo Parente), de sua companheira Eulina (Sura Berdichevski) – enteado do governador e um dos motivos de sua perseguição -, e do coronel Ulisses Lima (Jofre Soares), que o protege quando caçado, e que o liberta da prisão quando preso sobre a acusação de falência fraudulenta, rapto e sedução.

São estes personagens que contam toda a trajetória do herói trágico dentro de uma obra que se detém mais particularmente no exame, ainda que rápido, da ação empreendida por Delmiro, na Vila da Pedra, onde se estabelece, ali, absorvendo a mão-de-obra local, transformando peões ignorantes em operários especializados, dando ao  homem condições de habitação,  higiene, alimentação e lazer. Delmiro ergue a indústria de linha de costura que se oporá aos interesse multinacionais.

É o início de sua tragédia. Sua obsessão em competir no mercado com os ingleses da Machine Cottons, donos do negócio até então. Termina com o seu assassinato e, mais tarde, com a destruição de toda a fábrica e seu maquinário, atirados nas águas das cachoeiras de Paulo Afonso, que o próprio Delmiro, como pioneiro, dono de uma larga visão empresarial, havia despertado para a construção da primeira hidroelétrica para aproveitamento de sua energia.

Embora rico em detalhes e observações, o que o filme de Geraldo Sarno vende ao seu público sobre a figura de Delmiro Gouveia ainda é pouco. Há muito mais. No entanto, soa suficiente. Sarno preferiu construir com seu colaborador Orlando Senna um filme que não caísse em longos comentários , nem em abordagens desnecessárias ou em discursos panfletários. Na tradição de seu cinema, que tem obras documentais de peso, ele optou aqui pelo estilo mais realista possível e, exceção ao que existe de ficcional na produção, conseguiu construir uma obra modesta mas rigorosa.

Apoiado numa excelente fotografia de Lauro Escorel Filho, numa trilha sonora que fixa boa parte do folclore nordestino em pontuações expressivas, e em boas interpretações, Sarno pôde concretizar, com tranquilidade, sem a grandiloquência dos Guararapes  e sem a pieguice dos Anchietas, a sua homenagem a um brasileiro que não tem estátua.

Assista ao filme completo aqui.

https://www.cinemaescrito.com/2020/05/coronel-delmiro-gouveia/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DELMIRO GOUVEIA: CRIME SEM PUNIÇÃO

Coronel Delmiro Gouveia.

Processo judicial da morte do industrial Delmiro Gouveia chega ao TJ; após revisão criminal, culpados foram inocentados

A última quarta-feira, 8, deu desfecho a uma parte importante da história do país e em particular do Sertão nordestino. O desembargador aposentado Antonio Sapucaia entregou ao presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho, autos originais de processos históricos que tramitaram na Justiça alagoana no final do século XIX e início do século XX, entre eles o que investigou a morte do industrial Delmiro Gouveia, em 1917. 

“Meu pai foi vítima do truste internacional quando vivo e morto sofre com o truste nacional do esquecimento”. Essa foi uma declaração da filha do industrial Delmiro Gouveia, publicada na revista O Cruzeiro, em 1955, quando em uma inauguração de uma hidroelétrica em Paulo Afonso, não houve menção ao nome do industrial precursor. Justamente tal injustiça motivou historiador e presidente da Fundação Delmiro Gouveia, professor Edvaldo Nascimento, conhecer e divulgar o legado do desbravador do Sertão. 

Atualmente, o professor Edvaldo Nascimento faz mestrado na Ufal abordando a história de Delmiro Gouveia. Ou seja, conhece tudo sobre aquele que saiu do nada, ficou órgão aos 15 anos, trabalhou nas mais simples funções e chegou aos salões mais bem frequentados da Europa do final do século XIX. 

Nascimento relatou um pouco da história de Delmiro Gouveia. “Ele foi um sertanejo que saiu de uma situação de sobrevivência para ser o ‘Rei das Peles’ [Delmiro Gouveia foi o maior exportador de peles do Nordeste]”, frisou o professor. O lucro com esse comércio deu o poder financeiro que provocou a ira de seus inimigos. Após revisão criminal nos anos de 1980, processados foram inocentados. 


De acordo com a assessoria de comunicação do TJ, o processo que apurou a morte de Delmiro - após prévia digitalização de seu conteúdo - será colocado à disposição para consulta pública. “Historiadores, estudiosos e operaadores do Direito agradecem tal iniciativa”, comemorou Nascimento. 


O professor Edvaldo Nascimento contou um pouco da odisseia histórica de um dos homens mais importantes do século XX para Alagoas. “Ele perdeu o pai muito cedo e a mãe com apenas 15 anos de idade”, explicou Nascimento.

Sozinho no mundo, destaca o professor, o prodígio começou a trabalhar no cultivo do algodão e na extração de peles. Demonstrando grande habilidade, logo se tornou agenciador, negociante e com um pulo se tornou trabalhador das empresas americanas que comercializavam as matérias-primas. “Entrou no comércio e de tanto sucesso foi para a indústria. Ganhou dinheiro, muito dinheiro”, disse.

Sua ascenção e crescimento de sua riqueza eram fruto de sua visão de futuro. Delmiro criou em Recife-PE o primeiro shopping de que se tem notícia, o Mercado do Derby, e em seguida ficou conhecido como o “Rei das Peles”, por ter se tornado o principal exportador do produto no Nordeste brasileiro.

Ganhou como inimigos o vice-presidente da República da época Rosa e Silva e o governador de Alagoas, Sigismundo Gonçalves. Ambos infernizaram a vida de Delmiro, retiam cargas, prendiam peças, e até segundo contam, incendiaram o Mercado do Derby.

De volta a Alagoas, sob a proteção do então governador Euclides Malta, vislumbrou utilizar a força das águas do São Francisco como gerador de energia, em 1909. Morto em 1917, governo é pressionado para apontar os culpados. São indicados Rócio Moraes, preso e morto afirmando que não matou Delmiro; Antonio Felix e José Marcio Pia. Sendo que os autores intelectuais nunca foram punidos: José Rodrigues de Lima, chefe político de Piranhas (AL) foi eleito deputado e nunca respondeu pelo crime, sendo assassinado no Centro de Maceió; e José Gomes de Lima e Sá, chefe 


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PROGRAMAÇÃO OFICIAL CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2025.

 



CARIRI CANGAÇO PIRANHAS
 Alagoas - Nordeste do Brasil

25 de julho de 2025  sexta-Feira

NOITE ESPECIAL PAULO BRITTO
NOITE SOLENE DE ABERTURA
Auditório Centro Cultural Miguel Arcanjo
Centro Histórico de Piranhas - AL

18h  Abertura Festiva da Feira de Livros 
19h Início da Noite Solene 
Banda Filarmônica Mestre Elísio

Formação da Mesa Solene de Abertura
TIAGO TORRES FREITAS Prefeito Municipal de Piranhas
MANOEL SEVERO BARBOSA - Curador Cariri Cangaço
MELLINA FREITAS Secretária Estadual de Cultura e Economia Criativa Alagoas
INACIO LOIOLA - Deputado Estadual
JACQUELINE RODRIGUES - Presidente da APLA
CELSINHO RODRIGUES - Presidente da Comissão Organizadora
EDUARDO CLEMENTE - Secretário de Cultura e Turismo de Piranhas 
LEMUEL RODRIGUES - SBEC Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
ARCHIMEDES MARQUES- Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
LEONARDO GOMINHO - Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino
ANGELO OSMIRO BARRETO - GECC Grupo de Estudos do Cangaço do Ceara
BISMARCK MARTINS - Presidente do Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
ANITA PAIXÃO - Presidente do Grupo Sergipano de Estudos do Cangaço

19h Hino Nacional com Filarmônica Mestre Elísio
 19h15 - Entrada do Estandarte 15 Anos do Cariri Cangaço 
Conselheira Cariri Cangaço CÉLIA MARIA PARAHYBANA - João Pessoa PB

19h50 – Cumprimentos aos Convidados em nome do Cariri Cangaço
CELSINHO RODRIGUES Conselheiro Cariri Cangaço

20h - Fala das Autoridades

20h20 - Entrega de Comendas "Mérito Cultural Cariri Cangaço"
MANOEL SEVERO - Curador do Cariri Cangaço

1. TIAGO TORRES FREITAS Prefeito Municipal de Piranhas
Entregue pela Secretária de Cultura de Alagoas MELLINA FREITAS 
2. EDUARDO CLEMENTE - Secretário de Cultura e Turismo de Piranhas
Entregue pelo Deputado INACIO LOIOLA
3. ACADEMIA PIRANHENSE DE LETRAS E ARTES
Entregue pelo Conselheiro JOÃO DE SOUSA LIMA Paulo Afonso BA
4. GMAP - Grupo Musical Armorial Piranhense
Entregue pelo Conselheiro LEANDRO CARDOSO Teresina PI 
5. FILARMÔNICA MESTRE ELISIO
Entregue pelo Conselheiro RAUL MENELEU Aracaju SE
6. FABIO MOURA PEREIRA
Entregue pela Conselheira ANA GLEIDE LEAL  Floresta PE
7. MARIA ARIANA DE ALMEIDA SOARES
Entregue pelo Conselheiro PEDRO POPOFF Bauru SP
8. JOÃO RAIMUNDO DA SILVA
Entregue pelo Conselheiro JUNIOR ALMEIDA Capoeiras PE
9. JORGE FORTES GONÇALVES
Entregue pelo Conselheiro LOURO TELES Calumbi PE
10. MIGUEL ANGELO RODRIGUES ALENCAR
Entregue pelo Conselheiro JOSE TAVARES ARAUJO NETO Pombal PB

Entrega da Comenda "Personalidade Eterna do Sertão" In Memorian
FRANCISCO RODRIGUES PEREIRA "CHIQUINHO RODRIGUES"
Entregue pelos Conselheiros, ELANE MARQUES, MARCELO LITWAK e HESDRAS SOUTO

 Entrega de Comenda "Conselheiro Eterno Cariri Cangaço" In Memorian
EDVALDO FEITOSA AGUA BRANCA AL
Entregue pelos Conselheiros, GILMAR TEIXEIRA, MANOEL BELARMINO e JOAQUIM PEREIRA 

20h50 - Homenagem Especial 
PAULO ROBERTO BRITTO SILVA

21h10 - Conferência e Lançamento
Tenente João Bezerra da Silva: O Comandante de Angico  
Autores : Paulo Britto e Benner Britto
BENNER BRITTO pesquisador e escritor  

22h10 Encerramento

Apresentação Artística
GMAP - GRUPO MUSICAL ARMORIAL PIRANHENSE 


26 de julho de 2025- sábado

MANHÃ

8h Saída para Roteiro Histórico
Concentração no Centro de Piranhas

8h30 Partida para a Fazenda Picos
LOCAL DO COMBATE DA VOLANTE DE JOÃO BEZERRA E O GRUPO DO CANGACEIRO GATO; PRISÃO DE INACINHA

Palestra de Campo e Consagração como "Lugar de Memória"
LUMA HOLLANDA João Pessoa PB

"O COMBATE DA FAZENDA PICOS"
CONFERÊNCIA DE JOÃO DE SOUSA LIMA Paulo Afonso BA
Debatedores
JUNIOR ALMEIDA Capoeiras PE
DR JORGE GONÇALVES Fazenda Picos
 JOÃO RAIMUNDO Comunidade de Lages

10h às 13h Roteiro Histórico
Concentração no Portal de Entrada de Piranhas 
"CAMINHOS DA RESISTÊNCIA - PELAS RUAS DE PIRANHAS"

"QUEM ERA SANTÍLIO BARROS, O SANGUINÁRIO CANGACEIRO GATO? A PRISÃO DE INACINHA E O ATAQUE DOS CANGACEIROS A PIRANHAS"
JOÃO DE SOUSA LIMA Paulo Afonso BA

 "A INVASÃO DE CORISCO E GATO, A RESISTENCIA COMANDADA POR
DONA CYRA BRITTO. CHIQUINHO RODRIGUES E A MORTE DE GATO"
JACQUELINE e CELSINHO RODRIGUES Piranhas AL

"TRAMA PARA O CERCO DE ANGICO
OS PERSONAGENS JOCA BERNARDO,  PEDRO DE CÂNDIDO,
SARGENTO ANICETO, JOÃO BEZERRA E FERREIRA DE MELO"
LUIZ FERRAZ FILHO Serra Talhada PE

CONSAGRAÇÕES COMO "LUGAR DE MEMÓRIA"

PALÁCIO PEDRO II
Local onde foram expostas pela primeira vez as cabeças 
dos cangaceiros mortos em Angico
SOBRADO DA RESISTÊNCIA
Local de resistência; casa de Chiquinho Rodrigues; e de onde partiu o tiro que viria a matar o cangaceiro Gato
PORTO DE PIRANHAS
Local de onde partiram as volantes sob o comando de João Bezerra com destino a Angico

TIAGO TORRES FREITAS - Piranhas AL
EDUARDO CLEMENTE - Piranhas AL
MANOEL SEVERO - Fortaleza CE
CELSINHO RODRIGUES - Piranhas AL
JACQUELINE RODRIGUES Piranhas AL
LUMA HOLLANDA - João Pessoa PB

13h - Almoço 

14h30 Visita a Capela de Santo Antônio de Lisboa
Santo Antônio do Cocar - Piranhas Antiga

Cordel "Piranhas e o Cariri Cangaço"
MARCUS VINÍCIUS Paulo Afonso BA
"PIRANHAS, SANTO ANTONIO DO COCAR E A VISITA DO IMPERADOR"
CELSINHO RODRIGUES Piranhas AL
"A FORÇA DO TEMA CANGAÇO NA CULTURA E ARTE DO SERTÃO"
JOÃO DANTAS Campina Grande PB

NOITE

Auditório Centro Cultural Miguel Arcanjo
Centro Histórico de Piranhas - AL

19h  Homenagens 

19h10 - Entrega de Diplomas "Amigo Cariri Cangaço"
MANOEL SEVERO - Curador do Cariri Cangaço

1. JOSÉ OLIVEIRA BEZERRA
Entregue pela Conselheira CÉLIA MARIA
2. EDVALDO FERREIRA DA SILVA "PRIMO"
Entregue pelo Conselheiro ORLANDO CARVALHO
3. PEDRO BATISTA CORIOLANO
Entregue pelo Conselheiro JOÃO DE SOUSA LIMA 
4. HÉLIO SANTOS DE GÓIS
Entregue pela Conselheira CATARINA VENÂNCIO
5. JOSEVALDO MATOS 
Entregue pela Conselheiro LUIZ RUBEN BONFIM

19h30 - Posse Conselheirinho Cariri Cangaço
Entrega de Estola e Diploma pelo Conselheiro CELSINHO RODRIGUES Piranhas AL

19h40 - Conferências e Lançamentos

"AS TRAIÇÕES NO CANGAÇO"
IDEMBERG SENA Morada Nova CE
"O PAPEL DAS FORÇAS VOLANTES BAIANAS NO COMBATE AO CANGAÇO"
TENENTE CORONEL RAIMUNDO MARINS Salvador BA
"A ATUAÇÃO DAS FORÇAS VOLANTES DO RN NO COMBATE AO CANGAÇO"
TENENTE CORONEL MARCELO LITWAK Natal RN

21h  Noite de Lançamentos e Relançamentos

"3ª Edição de LAMPIÃO EM PAULO AFONSO" e 
"2ª Edição de MARIA BONITA, A RAINHA DO CANGAÇO"
JOÃO DE SOUSA LIMA Paulo Afonso BA

"EFEMÉRIDES JARDINENSES"
ADRIANO CARVALHO Jardim CE

"LAMPIÃO E SEUS PERSEGUIDORES E O JORNALISMO DISVIRTUADO"
LUIZ RUBEN F de A BONFIM Recife PE

"SEDIÇÃO DE JUAZEIRO 1914"
JOÃO GOMES Juazeiro do Norte CE

"LUCAS DA FEIRA NA ESCOLA - SABERES NO CANGAÇO"
"A VISITA DO IMPERADOR A FEIRA DE SANTANA"
"A PROFESSORA E O CORDELISTA"
AUGUSTO SPINOLA Feira de Santana BA

" A ODISSEIA DE JOSÉ AMERICO DE ALMEIDA NA REVOLTA DE PRINCESA"
JOSE TAVARES DE ARAUJO NETO Pombal PB

" LEANDRO GOMES DE BARROS E OS PRIMORDIOS DO CORDEL BRASILEIRO"
GUTTEMBERG PEREIRA DE FARIAS Patos PB


22h10 Encerramento


27 de julho de 2025- domingo

MANHÃ

7h30 Saída para Roteiro Histórico do Angico - Rio São Francisco
Concentração no Porto de Piranhas

8h Partida para a Fazenda Remanso
LOCAL DA CAPTURA DE PEDRO DE CANDIDO

Palestra de Campo e Consagração como "Lugar de Memória"
FAZENDA REMANSO, local de onde partiram os volantes 
para a captura de Pedro de Cândido
Jacqueline Rodrigues Piranhas AL

9h30h Trilha da Grota do Angico

10h30 II Grande Debate de Campo na Grota do Angico
"Mentiras e Mistérios de Angico"
Apresentadores / Debatedores
MANOEL SEVERO Fortaleza CE
LEANDRO CARDOSO Teresina PI
BENNER BRITTO São Luis MA
WESCLEY DUTRA Sousa PB
JOÃO DE SOUSA LIMA Paulo Afonso BA

13h - Almoço e Retorno para Piranhas

TARDE LIVRE

NOITE

Auditório Centro Cultural Miguel Arcanjo
Centro Histórico de Piranhas - AL

18h30  Noite das Academias

18h50 Posse Solene de novos membros da ABLAC
ARCHIMEDES MARQUES
ELANE MARQUES

2Oh30 Palavras pela APLA
JACQUELINE RODRIGUES

2Oh50 Palavras pela ABRAES
LEONARDO GOMINHO

21h30 Celebração Festiva de Encerramento
Serenata pelas ruas de Piranhas - Revivendo Altemar Dutra
Filarmônica Mestre Elísio

Encerramento


 CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2025
Alagoas - Nordeste do Brasil

Realização
Conselho Alcino Alves Costa - Cariri Cangaço
APLA - Academia Piranhense de Letras e Artes
Prefeitura Municipal de Piranhas
Secretaria da Cultura e Turismo de Piranhas

Apoio na Realização
SEBRAE

Apoio Institucional
SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
 ABLAC - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
ABRAES - Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino
GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
GECAPE - Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco
GSEC - Grupo Sergipano de Estudos do Cangaço
 Campina Grande Cangaço

LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO E LUIZ GONZAGA O REI DO BAIÃO.

 

Por No Rastro do Cangaço
https://www.youtube.com/watch?v=08uaxTMlheM

A figura lendária do Cangaceiro Lampião fascinava Luiz Gonzaga desde a infância. Em meados da década de 1920, quando o Rei do Cangaço passou com seu bando pela Serra do Araripe rumo a Juazeiro do Norte, o futuro Rei do Baião desejou ardentemente conhecer o temível bandoleiro e, quem sabe, tocar algumas músicas para a cabroeira dançar. O velho Januário, mais sensato e comedido, resolveu ouvir os apelos de Santana e foi se refugiar no mato com a família, com medo dos cangaceiros. Outras famílias fizeram o mesmo. Temas relacionados: Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com