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domingo, 7 de fevereiro de 2016

DOIS LIVROS DO ESCRITOR LUIZ RUBEN BONFIM

Autor Luiz Ruben Bonfim

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Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO É NOSSO SANGUE O DRAMA DE LAMPIÃO ANALISADO POR UM ÂNGULO DIFERENTE - PARTE I


Nessa reportagem da revista O CRUZEIRO de 26 de setembro de 1953, encontramos uma experiência patrocinada por esse periódico, onde ficou para a história do cangaço. Trata-se da visita do irmão de Lampião às terras de seu passado, tendo contato com familiares de pessoas que traíram seu irmão Lampião, entrando em assuntos que ele preferia não tocar mais, assim como o autor da matéria, em entrevista a familiares, percebeu.

A vida é efêmera e todos nós sabemos disso. Acontece conosco aquilo que o velho adágio popular diz: Quem planta ventos, colhe tempestade." e outro que diz "Colhemos o que plantamos." Isso aconteceu com Lampião. E para lembramos disso, no final dessa reportagem, que nos informa, como o irmão de Lampião, João Ferreira, ao visitar pela primeira e única vez, o local que seu mano tombou, cortar um galho de árvore, fazer uma cruz e fixou-a entre pedras, no local onde jazera o corpo decapitado do irmão, e o repórter perguntar: 

— Enterraram o corpo? 

— Não, a água levou. Respondeu o guia.

Vamos então ler a reportagem de Luciano Carneiro e ver também as fotos que ele próprio tirou:



"LAMPIÃO É NOSSO SANGUE" 

PELA PRIMEIRA VEZ A FAMÍLIA DO "CAPITÃO" VIRGULINO DEFENDE DE PÚBLICO A SUA MEMÓRIA

Jornada sentimental de um irmão de "Lampião" pelas terras que serviram de marco à carreira do "rei do cangaço" — João Ferreira revê o seu berço natal após uma ausência de 37 anos e planta uma cruz onde o mano Virgulino foi morto e decapitado — A outra irmã sobrevivente mora em Alagoas — O CRUZEIRO localiza e fotografa a filha e o netinho de "Lampião" — Deve uma filha envergonhar-se do pai cangaceiro? 

Texto e fotos de LUCIANO CARNEIRO 

ESTA reportagem nasceu de um encontro com Rachel de Queiroz. Conversa vai, conversa vem, nossa grande Rachel abriu a bolsa e tirou uma carta para me mostrar "Um primo de "Lampião" foi quem escreveu", ela disse. O primo, Antônio Ferreira Magalhães, advogado em Recife, dizia a Rachel, entre outras coisas: "Nós da família Ferreira... não pretendemos justificar ou legitimar os crimes de "Lampião" mas julgamos... lamentável erro de observação... o situar-se Virgulino no plano comum dos malfeitores..."

A carta fascinaria qualquer repórter. Se esse primo achava que "Lampião" não foi um criminoso comum, é que a família Ferreira tinha uma interpretação dos fatos. Nesse caso, por que não se dar a palavra aos Ferreira? Permitir que eles, pela primeira vez, apresentassem o seu lado da história seria colher um elemento valioso para futuras pesquisas históricas.

Mas os parentes de Lampião não gostam de falar. Eles dizem ter uma profunda mágoa de que a figura de Virgulino apareça por aí tão deformada. Além do mais, queixam-se muito do que sofreram por causa do parentesco. Seria melhor não reavivar mágoas. O irmão de Virgulino, João Ferreira, manteve-se até 1953 sem falar a jornalistas sobre o drama da família, revoltado com as perseguições que lhe valeram anos de prisão e até uma condenação à morte.

E ele jamais compactuara com os feitos do irmão. Quando procurei o advogado Ferreira Magalhães em Recife, ele afirmou que preferia que "esse drama fosse esquecido". Disse por que: — Para muitos a vida de "Lampião" foi apenas um rosário de atrocidades. Sua morte: um alívio. Para nós, os parentes. Lampião era também o rapaz ordeiro e trabalhador dos primeiros tempos, lançado ao crime por circunstâncias estranhas à sua vontade. Por isso, enquanto o Nordeste se alegrava com as notícias de sua morte, nós nos ajoelhávamos. Nós perdíamos apenas um parente. Um parente que se pusera fora da lei para vingar injustiças. Havia pois uma divergência de base entre esses dois modos de pensar, acrescentou Ferreira Magalhães. E se eram opiniões inconciliáveis, "para que rememorar a vida heroica mas inglória de "Lampião", erguendo uma controvérsia sobre a sua cabeça insepulta?"

A resistência dos Ferreira à ideia da reportagem terminou por ser vencida e em consequência O CRUZEIRO localizou os dois irmãos sobreviventes de "Lampião", levou João Ferreira aonde "Lampião" nasceu e aonde foi morto, obteve de João a versão dos Ferreira sobre os acontecimentos que lançaram Virgulino ao crime, fotografou em primeira mão a filha e o netinho de "Lampião" e Maria Bonita.



QUANDO uma volante alagoana matou "Lampião" em 1938, ele usava tudo isso que aparece na página da esquerda: chapéu, óculos, lenço, bornais, cartucheiras, cantil, alpercatas, pistola, punhal e apito. Só a roupa (na foto) não lhe pertencia. O rosto é uma máscara de morte mandada fazer em cera pelo Instituto Histórico de Alagoas, onde estas fotografias foram feitas. 



UMA CABEÇA em bronze de "Lampião" e uma estatueta de cangaceiro trabalhada em madeira — símbolos do drama nordestino focalizado agora nesta reportagem. Foram adquiridos pelo cineasta Lima Barreto.

CONTINUA...

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CORISCO FOI O TRAIDOR DO REI DO CANGAÇO LAMPIÃO?

Por José Mendes Pereira

Em relação a não presença de Corisco ao coito na madrugada de 28 de julho de 1938, lá na Grota de Angico, eu busco resposta para isso. 
                
Alcino Alves Costa diz em: (Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico): 

 Alcino Alves Costa

“- Uma estranha versão conta que nos últimos dias que antecederam o cerco na Grota de Angico os famosos José Lucena e Aniceto Rodrigues foram até o coito do Corisco, com a finalidade de acertarem algo que poderia mudar os caminhos do banditismo com o falado Diabo Loiro”. 

Continua o escritor: 

“- É esta visita misteriosa, um dos grandes segredos que cercam os fatos de Angico”.

Teria sido Corisco um dos traidores de Lampião, entregando o rei aos famosos José Lucena e Aniceto Rodrigues, já que eles foram ao seu coito com a finalidade de acertarem algo que poderia mudar os caminhos do banditismo?

Quando aconteceu a chacina que levou o rei do cangaço Lampião e a rainha Maria Bonita e mais nove cangaceiros, Corisco e seus asseclas se encontravam acoitados entre as fazendas de nomes: Coidado e Emendadas.                 

Será que Corisco não foi para o acampamento quando aconteceu o ataque aos bandidos porque sabia o dia em que seria feita a chacina, uma vez que a volante não iria ter tempo de escolher quem morreria e quem ficaria vivo? E aí, leitor?

Estas são as minhas humildes inquietações.

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CANGAÇO – CANGACEIRISMO - LAMPIÃO E OUTROS CANGACEIROS EM MANAÍRA - PARTE I

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Marcos Passarinho – Era natural de Alagoa Nova (Manaíra - PB). Era um cangaceiro desalmado e violento e entrou no cangaço com menos de dezesseis anos, no início da década de vinte, tendo praticado muitos assassinatos.

No dia 17 de dezembro de 1923, no lugar Caracol, município de Conceição do Piancó (PB), assassinou Raimundo Nogueira, roubando-lhe dinheiro e roupas. Seis dias depois, juntamente com o cangaceiro Juriti, assassina o irmão da vítima, Amaro Nogueira, que procurava vingar o irmão. No dia seguinte, ferido por sua segunda vítima, foi preso pelo subdelegado da vila de Patos, Município de Princesa (PB), no dia 24 de dezembro de 1923, no momento em que tentava matar uma de suas vítimas que reagia ao assalto. A vítima matara o companheiro de Passarinho, José Juriti, e o ferira. Depois de cumprir pena no presídio de João Pessoa, radicou-se no município de Areia (PB), abandonando o cangaço e constituindo família, vindo a falecer com mais de noventa anos.

Belo Cazuza (Benedito) – Era natural de Areias de Pelo Sinal, Manaíra, filho de Manoel Cazuza. Participou do grupo de Lampião, no início da década de vinte, passando a andar com o grupo de Antônio Rosa, que agia sob o comando de Lampião. Entrou jovem no cangaço com o sonho de se tornar famoso e rico. Em sua época via duas boas alternativas para isso: ou o cangaço, ou a polícia. Para os jovens de sua região, essas opções eram a mesma coisa, levavam ao mesmo fim. Fora isso só restava a enxada e a roça. Foi morto em 29 de outubro de 1923, em combate com a polícia pernambucana do tenente Amadeu Guimarães.

Caixa de Fósforo ou Caixa de Fósco – Não se tem notícias de suas origens, mas teria sido criado em uma fazenda do município de Custódia (PE), após ser abandonado por seus pais ainda bebê. Andou com Lampião no início da década de vinte.

Estava em Nazaré (PE), no tiroteio com a volante pernambucana, comandada pelo sargento Alencar, em 1º de agosto de 1923.

Durante muito tempo não se teve notícias de seu destino, até que se associou aos comandados do “coronel” José Pereira, em Princesa (PB). Circulou algumas vezes por Alagoa Nova, onde era conhecido por Zé Caixa de Fósco, e participou da Revolta de 1930, quando faleceu.

Seu nome completo era José Sobrinho da Silva, foi cangaceiro, policial e depois voltou ao combate junto aos “cabras” de Zé Pereira. Fumava muito e vivia quase sempre com uma caixa de fósforo na mão. Em 1930, entrou em Alagoa Nova, pelo Barrocão, para comprar cigarros. No local onde hoje tem o Cartório, foi alvejado pela polícia, em uma perna, com uma bala explosiva. Colocaram ele em um cobertor e o levaram à Princesa, mas não resistiu e lá foi enterrado.

Manoel Zezé – Pouco se sabe sobre ele, talvez fosse Manoel José, o seu nome, segundo um parente. Era irmão de Idalina Elói, cunhado de Antônio Elói, do sítio Baixio. Guardava o fruto de seus assaltos com Idalina. Com sua morte e a de Lampião, essas riquezas ficaram com Idalina e Antônio Elói. Entre os objetos guardados, há quem lembre de ter visto um cacho com três bananas de ouro, um prato grande de prata, montes de moedas de ouro e de prata, além de várias joias. Todos teriam sido vendidos para comprar as fazendas de Antônio Elói.

Corró – Pernambucano, juntou-se a Lampião em 1923. Participou dos seguintes tiroteios:

·       Ataque à família Quirino, em fevereiro de 1924.

·       Ataque à cidade de Sousa, em 27 de julho de 1924.

·       Batalha da Baixa Verde (Boqueirão – Manaíra - PB), nos primeiros dias de agosto de 1924.

·       Estava no grupo, comandado por Livino, Antônio Ferreira e Chico Pereira, em 8 de agosto de 1924, no sítio Areia de Pelo Sinal (Manaíra - PB).

Há quem afirme que morreu nesse combate do Pelo Sinal, outros dizem que foi um dos cangaceiros mortos na batalha de Serrote Preto (AL), em 22 de fevereiro de 1925.

Laranjeira – Integrou um dos primeiros bandos de Lampião no início da década de vinte.

·       Participou do combate em Nazaré (PE), em 1º de agosto de 1923.

·       Participou do ataque q Sousa (PB), em 27 de julho de 1924.

·       Participou da batalha da Baixa Verde (Boqueirão – Manaíra - PB), nos primeiros dias de agosto de 1924.

·       Foi ferido em 8 de agosto de 1924, no sítio Areias de Pelo Sinal (Manaíra - PB), em combate com as volantes comandadas pelos sargentos Clementino Quelé e Higino, morrendo pouco depois.

Tocha – Era cangaceiro independente, ligado a Manoel Lopes e Marcolino Diniz, dos Patos de Princesa (PB). Veio com Lampião, Antônio Ferreira e Doca, no dia do pagamento da promessa, no cruzeiro de Alagoa Nova (Manaíra – PB). Chegou a integrar o bando de Lampião na década de 30, tendo desertado pouco tempo depois. Monoel Lopes Diniz, juntamente com Tocha, mataram o cangaceiro Meia Noite, no sítio Tataíra, a mando do coronel Zé Pereira.

Outros cangaceiros que estiveram nessas terras: Antônio e Livino Ferreira, Sabino, Laranjeira, Asa Branca, Curió, Estrela-Dalva, Ventania, Manuelito e Zé Vicente (apelido de Chico Pereira).

Cangaceiro Asa Branca

Virgulino Ferreira da Silva

No período entre 1923 e 1927, Lampião e seu bando de cangaceiros encontraram refúgio nessas terras, sob a tutela de Marcolino Pereira Diniz, pelo lado de Irerê e, de Antônio Elói, Manoel Cazuza e outros pequenos fazendeiros, pelo lado de Alagoa Nova.

A Serra do Pau Ferrado divide essas duas áreas. 

No povoado de Patos, à época pertencente à Princesa, estava Marcolino, filho do coronel Marçal Florentino Diniz. Ambos eram, de longas datas, amigos pessoais de Lampião, prestando-lhe guarda e ajuda, ali onde ele se escondia. Também faziam a parte de informantes do bando, atualizando-o sobre os acontecimentos vindos dos lados de Princesa.

No outro lado da Serra do Pau Ferrado há um vale fértil e de baixios, que eram de propriedade de Antônio Elói, pertencente ao povoado de Alagoa Nova. Antônio abrigava o bando e fornecia-lhes mantimentos e serviços de comunicação. Em troca recebia “segurança” e algumas prendas em dinheiro, ouro e joias.

CONTINUA...

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SERROTE PRETO – SÁBADO DE ZÉ PEREIRA

Por Sálvio Siqueira

São por deveras incertos os números dos contingentes das Volantes e dos Cangaceiros quando de suas batalhas nas matas da caatinga.

Autores fazem suas pesquisas e, dependendo das fontes, citam em suas literaturas aqueles números encontrados.

No sábado de Zé Pereira, fevereiro de 1925, deu-se uma das maiores batalhas entre cangaceiros e Força Policial. São consideradas as maiores, dentre tantas das que aconteceram, a da Serra Grande, a da Maranduba e a do Serrote Preto... Interessante é que cada uma foi realizada em Estados diferentes. Pernambuco, Sergipe e Alagoas, respectivamente.

" O nome Serrote Preto provém de uma formação rochosa que fica escura, quando ocorre a sombra do sol, sobre o mesmo." (Voltaseca Volta)


Segundo o escritor Antônio Amaury, em seu livro "De Virgulino a Lampião", escrito com a parceria de Vera Ferreira, na batalha do Serrote Preto, a Força Pública era composta por cerca de 90 praças mais os seus comandantes e, o bando de cangaceiros, contava com 40 ‘cabras’.

A força Pública, ainda em Pernambuco, dá no rastro do bando e sai em seu encalço pelos municípios de Custódia, Buíque e Águas Belas. Sempre chegando ‘depois’ do acontecido.

O bando penetra no Estado alagoano e segue em direção à cidade de Mata Grande. Lá chegando, fazem suas estripulias, matam duas pessoas e seguem rumo a Fazenda Serrote Preto, já na divisa dos Estados de Pernambuco e Alagoas. Quando analisamos a rota e os malfeitos dos cangaceiros, percebemos que eles deixaram uma ‘trilha’ para que a volantes os perseguissem. Propositalmente o “Rei do Cangaço” queria a tropa em determinado lugar... E assim aconteceu.

Lampião preparava o terreno onde queria brigar. Rastros, através de sinais deixados nas trilhas, pessoas para dizerem o rumo, e outras mais que ele usou como isca, atraindo, para o local que escolhera, a tropa da Força Pública, como palco da ‘brigada’.

“A partir de informações da população, a volante partiu em direção à fazenda e localizou os bandoleiros no final da tarde. Eles estavam descansando e alguns jogavam cartas, estes perceberam a aproximação da polícia e começaram a despejar uma chuva de bala. A tropa foi massacrada em uma verdadeira chacina. Segundo Rodrigues de Carvalho, em seu livro "Serrote Preto", foram quinze soldados mortos e três bandoleiros (Asa Negra, Guri e Corró). No livro "De Virgulino a Lampião", diz que foram dez soldados e dois oficiais mortos, mais 30 feridos.

Os oficiais mortos foram Francisco de Oliveira e Joaquim Adauto. O terceiro tenente, João Gomes, sobreviveu e bateu em retirada com seus subordinados.” (http://luzdefifo.blogspot.com.br)

Deixava sempre alguns dando parecer que estavam a descansar. Mandava-os jogarem cartas, brincarem e divertirem-se, mesmo com alaridos para que, de longe, os volantes pensassem que os iam pegar de surpresa. Pura ilusão... quase sempre era uma ‘arapuca’ bem armada, bem arquitetada pelo “Rei Vesgo”, para embosca-los... Nas quebradas do Sertão.

Nosso amigo, pesquisador Louro Teles, munido de um detector de metais, foi ao local da batalha e, tantos anos depois, encontra ‘cascas’, capsulas, de balas deflagradas na tarde daquele sábado de carnaval. Atentem para a data, no 'fundo' da capsula, da fabricação do projétil.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

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