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quarta-feira, 12 de março de 2025

CEL. ISAÍAS ARRUDA RECEBEU 60 CONTOS DE RÉIS DE LAMPIÃO, DEPOIS TRAIU O CAPITÃO.

 Resenha do Cangaço - Lemuel Rodrigues

https://www.youtube.com/watch?v=s5ZEZYAm69Y

Em mais um programa da Rota Mística do Cangaço, chegamos a segunda etapa de nossa viagem. Estamos em Missão Velha no Ceará, onde conheceremos a história do Cel. Isaías Arruda, o homem que vendeu armas para Lampião invadir Mossoró e emboçou 60 contos de réis na negociação.

https://blogdomendesemendes.blogspot.com/

CEL. ISAÍAS ARRUDA RECEBEU 60 CONTOS DE RÉIS DE LAMPIÃO, DEPOIS TRAIU O CAPITÃO.

Resenha do Cangaço - Lemuel Rodrigues
https://www.youtube.com/watch?v=s5ZEZYAm69Y

Em mais um programa da Rota Mística do Cangaço, chegamos a segunda etapa de nossa viagem. Estamos em Missão Velha no Ceará, onde conheceremos a história do Cel. Isaías Arruda, o homem que vendeu armas para Lampião invadir Mossoró e emboçou 60 contos de réis na negociação.

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MARIA BONITA

 Por Fotografias Históricas Nordeste Do Brasil


Maria Bonita, mulher do cangaceiro Lampião, posa para o fotógrafo libanês Benjamin Abrahão junto aos seus dois cães, Guarani e Ligeiro, sertão nordestino em 1936. Imagem Colorizada Digitalmente.

Em 8 de março de 1911, nascia na atual cidade de Paulo Afonso, na Bahia, Maria Gomes de Oliveira, mais conhecida como MARIA BONITA. Ela entrou para a história como a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros e também foi a mulher de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o “Rei do Cangaço”.
Conta-se que aos 15 anos, Maria Déia, como os familiares a chamavam, já estava casada com Zé de Neném (José Miguel da Silva), um sapateiro. Viveram juntos por cinco anos e não tiveram filhos. Ele era estéril. Brigavam constantemente e toda vez que acontecia um desentendimento, ela se mudava para a casa dos pais.
Virgulino passou por aqueles lados, arranchou-se na fazenda Malhada do Caiçara, dos pais de Maria e se engraçou por ela. Caiu de amores. E, impressionado com sua beleza, passou a chama-la de Maria Bonita. Ia passar por ali quatro dias, mas acabou ficando dez. Um romance tórrido. Nesse último dia, Maria ajeitou suas roupas e subiu na garupa de Virgulino.
A relação durou oito anos, e o casal teve uma filha, Expedita Ferreira Nunes (atualmente com 90 anos de idade), que foi criada por um casal de amigos vaqueiros. Depois disso, Maria Bonita engravidou outras vezes, mas sofreu abortos ou os bebês morreram ainda pequenos. Maria Bonita foi assassinada no dia 28 de julho de 1938, após ser degolada pela polícia. O mesmo aconteceu com Lampião e outros nove cangaceiros na quando foram emboscados na Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe) após o grupo ser emboscado pela volante comandada por João Bezerra da Silva.
A História de Lampião e Maria Bonita foi retratada em várias produções cinematográficas e televisivas, mas a mais conhecida foi a minissérie "Lampião e Maria Bonita" exibida em 1982 pela TV Globo. Escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato, com direção de Paulo Afonso Grisolli e Luís Antônio Piá, a minissérie contou os últimos seis meses de vida de Lampião e Maria Bonita, protoganizados pelos atores Nelson Xavier e Tânia Alves. Os personagens seriam relembrados em 1997 no filme "Baile Perfumado", dirigido por Lírio Ferreira e Paulo Caldas.
Com o enredo "o aperreio do cabra que o excomungado tratou com 'má-querença' e o santíssimo não deu guarida", a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense especulou sobre o que ocorreu com Lampião após a morte, inspirado nos cordéis A Chegada de Lampião no Inferno e O grande debate que teve Lampião com São Pedro, de José Pacheco no carnaval de 2023. O desfile contou com a partipação da filha de Maria Bonita e Lampião, Expedita Ferreira, num dos carros principais. A escola saiu-se vencedora, conquistando seu nono título de campeã das escolas de samba do Rio de Janeiro.
: Benjamim Abrahão

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EM POÇO REDONDO, AQUELAS RENDEIRAS E TANTAS SAUDADES...

Rangel Alves da Costa

Onde tá Dona Clotilde? Tá ali... Onde tá Dona Conceição de Laura? Foi ali... As calçadas esperam, os bilros esperam, as almofadas esperam, mas já não ouço suas vozes, não vejo suas mãos passeando por cima da marcação no papelão, já não ouço o som dos bilros transformando em arte cada passo e cada encontro. Já não vejo a linha se entrincheirando entre as flores e os espinhos. Já não vejo o enchimento da almofada sorrindo bela beleza surgida. Onde está Dona Cenira? Ainda está ali... Onde está Dona Araci? Foi ali... Tardes saudosas de um sertão bucólico e cativante, relembranças de banquinhos nas calçadas e brisa boa soprando entre as doces palavras. O menino brincando de bola, mas com cuidado, pois Dona Mariá estava ali. O cavalo apressado diminuindo o galope, pois Tia Mãezinha estava ali. As velhas almofadas envelheceram ainda mais e hoje choram suas saudades. As tardes fagueiras já não cantam mais as doces canções no tilintar dos bilros. Na memória, restando apenas os espinhos. E como dói cada ponta aguda da medonha saudade. Como dói ser aquele Poço Redondo. Ser aquele Poço Redondo e não ser mais. Nunca mais...

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