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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O CORONEL THEODURETO e, os PERTENCES DE LAMPIÃO...!


Por Volta Seca

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Ao morrer, vários objetos do Rei do cangaço foram parar nas mãos de algumas pessoas.. O coronel Theodureto, que na época era o todo poderoso Chefe da Polícia alagoana, tinha eu seu poder vários objetos que pertenceram a Lampião e, aos cangaceiros, como troféus de guerra.

Abaixo, FOTO de alguns desses objetos...

O coronel Theodureto morreu no Rio de Janeiro, de causas naturais...
OBS. O citado coronel morreu no RJ, de causas naturais.,..

Fonte da matéria: Jornal O Globo..edição ( ? )

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VOLTA SECA

Por Orildes Holanda


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VI A LUA!

*Rangel Alves da Costa

Coisa mais besta, alguém poderia dizer. E ainda confirmar: Qualquer um pode avistar a lua na hora que desejar, basta que seja noite ou esteja escurecido e as nuvens permitam.
Mas creio que não seja assim não. E por diversos motivos. Os grandes centros urbanos acabaram com os firmamentos, as estrelas e as luas. Olha-se para o alto e quando muito se enxerga um avião com suas luzes.
As pessoas também perderam o romantismo, o olhar poético, as nostalgias e as sensibilidades. Atualmente, a maioria das pessoas sequer olha mais para o alto depois da boca da noite. Tanto faz que exista lua ou não.
No passado era bem diferente. Mocinhas se debruçavam nas janelas e faziam do luar espelho para os sonhos, desejos e fantasias. Tantas vezes choravam entremeadas de devaneios e amores não acontecidos. Era como se a lua fosse um livro aberto aos sentidos.
Lua mágica, fascinante, encantadora, misteriosa, enlouquecedora. Lua que vagueia na mente, que faz transtornar e padecer. Lua que irrompe os mais profundos da alma e torna o humano num frágil ser em busca de qualquer luz.
Ah, o lobo tem razão. Seu uivo ecoa sofrimento profundo. Sua solidão irrompe em grito alucinante no alto da estepe, nas alturas da montanha. Mas nada ao acaso. A lua sempre presente, sempre como moldura de fundo para esse instante de dor.
O louco também tem razão. Quando a lua grande, cheia, imensa, chega-lhe feito punhal de ponta afiada, então a insanidade alcança seu mais alto grau e outra coisa não quer fazer senão subir ao clarão da lua, abraçar a lua, amar a lua, entregar-se de corpo e alma àquele brilho devastador.


As marés, os mares e as águas, também têm razão. As calmarias se transformam em ondas, estas em furiosas procelas, e tudo ao redor vai sendo dizimado. E tudo por causa da força da lua, de sua misteriosa ação. Um manto que se derrama sobre as águas e nada mais será como antes a partir daí.
Contudo, tamanha força da lua parece não ser suficiente para continuar atraindo a atenção das pessoas ditas comuns. Sequer os poetas buscam inspiração na sua grande e na sua luz. Os enamorados já não fazem de sua auréola uma analogia da aliança que desejam ter.
Ou as pessoas dizem a si mesmas que já têm preocupações demais para se preocupar com a lua. E por isso mesmo não dão mais a mínima ao que acontece lá por cima. Não querem saber se a lua está brilhante, está cheia ou apenas entristecida. Apenas seguem seus caminhos noturnos.
E talvez tenha sido por isso mesmo que hoje eu até me espantei quando me vi voltado para a lua, admirando seu esplendor. Sim, eu vi a lua, eu olhei a lua, eu fiquei admirando a lua. E depois desse instante o mais inusitado. Perguntei-me o que poderia estar acontecendo comigo.
E assim o fiz pela indignação surgida. Que ser humano sou eu que já não tem mais tempo de olhar a lua, de se encantar com a beleza do luar? E então me prometi a fazer da lua de toda noite meu renascimento espiritual.
Uma humanização reencontrada através da lua. Tudo por que nesta noite eu vi a lua. E que bela lua eu vi!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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ADQUIRA LOGO!

Por João de Sousa Lima







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INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA.

Por Francisco Pereira de Lima

Já estou com o livro de Frederico Pernambucano de Mello em mãos, a disposição dos amigos. Preço 60,00 com o frete. 332 páginas. 

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DADÁ E MARIA BONITA


Por Alexandre Mourão

Aquarela sobre papel a partir de foto de Benjamin Abrahão, em 1936. Na próxima imagem a fotografia que ensejou a pintura.

Página exclusiva de Aquarela sobre o Cangaço:

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OS AFAZERES DE MINHA AVÓ

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Minha avó paterna, Antônia Valdemar Mendes, era uma fazendeira com muitas ocupações. Seus filhos moravam em casas que ela e o marido possuíam em Sobral (casarão da esquina com o Arco de Nossa Senhora de Fátima) e em Fortaleza (casa na Rua Azevedo Bolão no Bairro São Gerardo). Ela e o esposo (José Cândido Mendes) passavam de janeiro a setembro na Fazenda Aracati (distrito de Caracará, município de Sobral) e, de setembro a dezembro, no Sítio Frecheiras, na Serra da Meruoca. No sertão (Fazenda Aracati), sua principal ocupação era fazer queijo de coalho e manteiga da terra, que eram vendidos em Sobral. Na serra da Meruoca (Sítio Frecheiras), seus afazeres eram administrar, juntamente com meu avô, a fabricação de farinha e de goma de mandioca e a produção de rapadura e de cachaça. Outras atividades que ela desenvolvia na serra eram a coleta e venda de castanha de caju, de coco babaçu e de frutas, especialmente, manga, banana e mamão. Ela fazia cajuína, doce de caju em massa e doce de banana em calda, que eram vendidos em Sobral. 

Na Fazenda Aracati, suas atividades domésticas eram escolher as roupas que deveriam ser remontadas pela sua costureira Maria José do Estourôte, fazer as trouxas de roupa (redes, lençóis, toalhas de mesa, toalhas de banho e vestuários em geral), que deveriam ser levadas por Dona Ritinha, para serem batidas na pedra no rio Aracatiaçu, e comandar a arrumação da casa e os trabalhos da cozinha. A Francisca varria e espanava a casa e limpava o banheiro. A cozinha era administrada diretamente por minha avó, auxiliada por Dona Lourdes (mulher do vaqueiro Sales), pois a feitura de queijo de coalho e de manteiga de garrafa necessitava da supervisão direta da minha avó. Cedinho, a cozinha era ocupada com a preparação do café da manhã, depois com os trabalhos de produção de queijo e de manteiga, depois com a preparação do almoço e, por último, com o jantar da família. A cozinha era muito ampla, limpa e bem equipada e tinha duas particularidades, a primeira era a não existência de móveis na área central da cozinha, pois todos eles ficavam na periferia, junto às quatro paredes, inclusive a gigantesca mesa de cedro. A segunda era a ausência de cadeiras na cozinha, com uma única exceção, a cadeira de minha avó se sentar. Em ganchos chumbados nas paredes ficavam pendurados as urupemas, o abano, cuias, cuités, urus, cestos de cipó, panos de cincho de queijo, pano de coar café, pano de prato e outros apetrechos de cozinha. Ao lado do fogão e do forno situavam-se as lascas de lenha, todas do mesmo tamanho e bem arrumadinhas. A criação de aves domésticas (galinhas, capotes, patos, perus e marrecas nativas) era supervisionada por ela, inclusive a operação de capar os frangos (avulsão de frangos) para melhor engordar. Ela castrava os machos aos dois meses de idade, cortando com uma faquinha bem afiada e puxando os testículos com o dedo. Ela mantinha uma criação de “Galinhas Vermelhas Poedeiras” (Raça Rhode), aves graúdas para deitar ovos de todas as aves criadas na fazenda (galinhas, patos, capotes e perus). Galinhas são capazes de chocar os ovos e de criar os pintos de aves de qualquer espécie. 

O sabão para lavar roupas, pratos e para higiene pessoal era feito em casa, com cinza e óleo (óleo de carrapateira, óleo de oiticica ou óleo de coco babaçu). Quando minha avó estava no Sítio Frecheiras, na Serra da Meruoca, onde tinha babaçual, ela usava óleo de babaçu e cinza vegetal para fazer sabão e no sertão (Fazenda Aracati) ela utilizava óleo de carrapateira (mamona) ou óleo de oiticica. Os frutos de oiticica eram coletados das plantas de oiticica existentes na beira do Rio Aracatiaçu. Em uma grande panela de barro, ela fervia a mistura de água de cinza vegetal (cinza misturada com água) e óleo (de carrapateira, oiticica ou babaçu) por duas horas e o produto resultante desta fervura era o sabão caseiro, também chamado sabão preto ou sabão da terra. O sabão feito com óleo de babaçu e cinza tinha cor e cheiro agradáveis, enquanto os fabricados com óleo de oiticica ou óleo de mamona tinham cheiro desagradável. 

Além destes afazeres domésticos, minha avó era parteira leiga, que exigia que ela frequentemente se deslocasse em sua égua Lua, sentada no silhão, para a casa de alguma parturiente, para fazer parto. Minha avó não cobrava pelo parto que fazia, pois ela desempenhava a função de parteira com o único intuito de servir. 

Uma outra tarefa doméstica de minha avó era a de ser caixa, pois todo o dinheiro do casal era guardado e administrado por ela.

Enviado pelo professor e escritor Benedito Vasconcelos Mendes

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UM ESTADO E SEUS CAPÍTULOS TOTALMENTE SITUADOS NA SAGA



“Lampião na Paraíba – Notas para a História” é a mais nova e impecável contribuição de Sérgio Dantas.

O livro ‘Lampião na Paraíba – Notas para a História’ não foi concebido com a intenção de se tornar uma obra revolucionária. O objetivo do autor foi apenas elaborar um registro perene e confiável sobre a atuação do célebre cangaceiro em terras paraibanas. Com 363 páginas e cerca de 90 fotografias de personagens envolvidas na trama - e lugares onde os episódios ocorreram -, o trabalho certamente será de grande utilidade aos estudiosos de hoje e de amanhã.

Dividido em 19 capítulos, com amplas referências e notas explicativas, tenta-se recontar, entre outros, os seguintes episódios:

“A invasão a Jericó; fazendas Dois Riachos e Curralinho; o fogo da fazenda Tabuleiro; os primeiros ferimentos sofridos por Lampião; as lutas com Clementino Furtado, o ‘Quelé’; combate em Lagoa do Vieira; Sousa: histórico do assalto e breve discussão sobre as possíveis razões políticas para a invasão da cidade; a expulsão dos cangaceiros do município de Princesa; combates em Pau Ferrado, Areias de Pelo Sinal, Cachoeira de Minas e Tataíra; o cangaceiro Meia Noite; Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima; morte de Luiz Leão e seus comparsas em Piancó; confronto em Serrote Preto; Suassuna e Costa Rego; a criação do segundo batalhão de polícia; Tenório e a morte de Levino Ferreira; ataque a Santa Inês; combates nos sítios Gavião e São Bento; chacina nos sítios Caboré e Alagoa do Serrote; Lagoa do Cruz; assassinatos de João Cirino Nunes e Aristides Ramalho; Mortes no sítio Cipó; fuga de paraibanos da fronteira para o Ceará; confronto em Barreiros; invasão ao povoado Monte Horebe; combates em Conceição; sequestro do coronel Zuza Lacerda; o assalto de Sabino a Triunfo(PE) e Cajazeiras (PB); mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em Princesa; Luiz do Triângulo; ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá; Pilões, Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário; sítios Vaquejador e Caiçara; Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte; combates com a polícia da Paraíba em solo cearense; o caso Chico Pereira sob uma nova ótica; Virgínio Fortunato na Paraíba: São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança, Angico e Riacho Fundo; sítio Rejeitado: as nuances sobre a morte do cangaceiro Virgínio”.

A obra certamente não abrangerá o relato de todas as façanhas protagonizadas pelo célebre cangaceiro no Estado da Paraíba. Muito se perdeu com o passar dos anos. Os historiadores de ontem, em sua maioria, não tiveram grande interesse em dissecar os episódios por ele protagonizados no território do estado.

A presente obra busca resgatar o que não se dissipou totalmente na bruma do tempo.

LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA, Polyprint, 2018, 363 pgs. 


Sobre o autor: Sérgio Augusto de Souza Dantas é magistrado em Natal. Publicou os livros Lampião e o Rio Grande do Norte – A História da Grande Jornada (2005), Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006), Lampião Entre a Espada e a Lei (2008) e Corisco – A Sombra de Lampião (2015).

Se você quiser adquiri-lo entre em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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LADOS DA VIDA

Por José Di Rosa Maria

LADOS DA VIDA

Do armador do presente
Pro armador do passado,
Armei a rede da vida
E me deitei sossegado
Pra ver o tempo passar
E ao mesmo tempo dar
Uma espiada de cheio
Com toda atenção caída
Na linha que marca a vida
Do ser humano no meio.
-------------------------------
Do lado leste dos anos,
Gravurados pela paz,
A cem metros vi um monte
De sonhos azul-lilás
E um rio de alegria
Despejando poesia
No mar das inspirações
Que vomitava inocência
Tocado pela essência
Das flores das ilusões.
------------------------------
Vi no pináculo do riso
A transparência do belo
Auxiliar o amor
Na construção dum castelo
Murado de regozijo
Pra servir de esconderijo
Pra vida ainda criança
Que dava seus passos ternos
Nos primogênitos invernos
Do jardim da esperança.
---------------------------------
Do lado oeste da vida,
Vi veredas de cansaços
Feitas pelos pés dos nos
Carregados de embaraços;
Presenciei a tristeza
Se banhar na correnteza
Do riacho da saudade,
Que arrastava os arquivos,
Guardiões dos negativos
Das fotos da mocidade.
---------------------------------
Assisti cenas grotescas
Do filme da impotência
Gravadas pelo destino
Nas páginas da existência;
O rádio dos desencantos
Tocava a canção dos prantos
Chorados pela velhice
Que, cheia de desenganos,
Pagava o bonde dos anos
Pro reino da caduquice.
-------------------------------
Depois desarmei a rede
Da vida pra terminar
De viver os últimos dias
De vida sem reclamar
Das derrotas e tristezas,
Desânimos e incertezas
Pelo destino cativo…
Mesmo de olhos cansados,
Foi bom olhar os dois lados
Da vida que ainda vivo.
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SIDE OF LIFE
From the present owner
Pro owner of the past,
I built the web of life
And I lie down quietly
To see the time pass
And at the same time give
A glimpse of full
With all my attention
On the line that marks life
Of the human being in the middle.
-------------------------------
On the eastern side of the years,
Engraved by peace,
A hundred yards I saw a lot
Of blue-lilac dreams
And a river of joy
Pouring poetry
In the sea of ​​inspirations
Vomiting innocence
Touched by the essence
Of the flowers of illusions.
------------------------------
I saw the pinnacle of laughter
The transparency of the beautiful
Help love
In the construction of a castle
Wall of rejoicing
To serve as a hiding place
For life as a child
Who gave his tender steps
In the first-born winters
From the garden of hope.
---------------------------------
On the west side of life,
I saw trails of weariness
Made by the feet of us
Loaded with embarrassment;
I saw the sadness
Bathe in the stream
From the stream of saudade,
That dragged the files,
Negative Guardians
From the photos of the youth.
---------------------------------
I watched grotesque scenes
From The Impotence Movie
Recorded by destination
In the pages of existence;
The Disenchantment Radio
Played the song of the weeping
Crying for old age
That, full of disillusionment,
I paid the tram of the years
Pro kingdom of decay.
-------------------------------
Then I tripped the network
From life to finish
Living the Last Days
Life without complaint
Of defeats and sorrows,
Dejections and uncertainties
By the captive destination ...
Even with tired eyes,
It was good looking both ways.
Of the life I still live.
Author: Jose Di Rosa Maria
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