Seguidores

sábado, 7 de janeiro de 2023

BIOGRAFIA DE MARIA ANTONIETA GÓMEZ RODRIGUEZ

María Antonieta Gómez Rodríguez, conhecida pelo nome artístico María Antonieta de las Nieves (Tepic, 22 de dezembro de 1950)[1] é uma atriz, cantora e dubladora mexicana,[2] célebre mundialmente por ter interpretado a personagem La Chilindrina (Chiquinha, no Brasil) no seriado mexicano El Chavo del Ocho (Chaves, no Brasil).

Em 2021, entrou para o Guinness World Records por ser a atriz que por mais tempo representou uma mesma personagem infantil.[3]

Biografia

Maria começou a atuar ainda criança. Aos 11 anos, realizou o seu primeiro trabalho na novela La Leona, na qual era a protagonista. Em 1963 recebeu o prêmio de atriz infantil. Dois anos depois, recebeu novamente o mesmo prêmio.

Em 1968 integrou o elenco da série Chespirito, onde permaneceu até outubro de 1973, quando se afastou das gravações devido à sua gravidez.

María se casou em 9 de julho de 1971 com o locutor e produtor de televisão Gabriel Fernández, com quem teve um filho: Gabriel, nascido em 30 de setembro de 1973. Fernández também teve uma filha, Verônica, fruto de seu primeiro casamento; e Verônica tornou-se enteada de Maria. Maria e Gabriel foram casados por 48 anos, até a morte dele em 2019.[4]

Em 1974, foi contratada pela TV Azteca para apresentar o programa Pampa Pipiltzin junto com Julio Lucena, que era exibido de segunda a sexta.

Em março de 1975, voltou a gravar El Chavo del Ocho até julho/agosto de 1992, e no seriado Chespirito, ficou de 1980 até 1994, um ano antes de se encerrarem definitivamente as gravações. Na série Chespirito atuou com as personagens: Chiquinha em Chaves, Dona Neves, em Chaves e também no Doutor Chapatin, Também fez a Vizinha em alguns episódios de Pancada Bonaparte, (Também série de Chespirito) e a personagem "Maruja" em Chaveco.

Em 1994, passou a fazer a série Aquí está la Chilindrina, com apenas 20 episódios que foram reprisados em 5 anos. No mesmo ano, ela também fez um filme como Chiquinha, chamado La Chilindrina en Apuros.

Segundo Maria, Roberto Gómez Bolaños inicialmente deu autorização para ela usar a Chiquinha, mas depois tentou impedir que o programa dela fosse ao ar e também não permitiu que Maria fizesse uma continuação do filme. Isso teria acontecido porque Bolaños não queria que os atores usassem os personagens de Chaves em projetos televisivos após o fim do programa. Maria então decidiu registrar a personagem em seu nome para poder usar a Chiquinha sem nenhum impedimento de Bolaños. Ela iria mudar o nome da personagem para "La Chilis", assim conseguindo os direitos devidos para se apresentar como a personagem, pois Bolaños tinha somente os direitos autorais do nome "Chiquinha". Mas, quando chegou no Instituto Nacional de Direitos do Autor para fazer o registro, Maria descobriu que a Chiquinha estava há 10 anos sem ter seu registro renovado por Bolaños. Ela então fez um novo registro, colocando a Chiquinha, com o mesmo nome do seriado, no nome dela - o que rendeu a Maria um processo judicial movido por Roberto Gómez Bolaños, o qual afirmava ser o detentor dos direitos autorais de "Chiquinha". Bolaños também acusou Maria de ter feito o registro sem falar com ele antes. Maria acabou obtendo os direitos autorais da personagem na Justiça.

Maria alegou que ela poderia sim registrar a Chiquinha e seguir fazendo uso dela porque no México os personagens devem ser registrados a cada 5 anos, sendo que há 10 anos a sua personagem não havia sido registrada por Bolaños. Também alegou que Bolaños só teria criado o nome da personagem, enquanto toda a caracterização foi feita por Maria e ela mesma passou a interpretar a Chiquinha durante anos - o que a tornaria criadora da personagem. Ela também disse que não falou com Bolaños antes de fazer o registro, porque era difícil falar com ele e ele nunca permitiria que ela usasse a Chiquinha.

No ano de 2002, a María sofreu um infarto com toda essa história, conseguindo se recuperar.

Alguns anos depois, em visita a Miami, Maria encontrou Bolaños por pura coincidência, correndo para lhe dar um abraço. O próprio lhe correspondeu com alegria e educação. Ela o questionou "Por que Chespirito? Por que se nos gostamos tanto temos que passar por tudo isso?" e ele culpou a imprensa. Na ocasião, eles combinaram de se encontrar no México, o que não ocorreu.

Até 2003, foi proprietária de um circo, e depois trabalhou em telenovelas. Fez também uma pequena aparição no seriado Skimo da Nickelodeon.

Além da Chiquinha, a atriz é ainda responsável pela criação da Dona Neves, Bruxa Baratuxa (El Chapulín Colorado) e Marujita (Los Caquitos), pois além de atriz ela cria personagens e escreve histórias.[4]

Em 2006, foi lançada a série animada do Chaves. No entanto, devido às disputas judiciais entre María e Bolaños pelos direitos autorais da Chiquinha, a personagem não foi incluída no desenho. Isso não agradou Maria e ela acusou Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños e produtor do desenho, de ter lhe dado um boicote.[5]

Em 13 de outubro de 2011, visitou o Brasil e participou de uma edição especial do Programa do Ratinho no SBT.[6]

Em junho de 2011, supostos funcionários da Televisa estariam fazendo com que os shows de María fossem transferidos de cidades maiores para povoados, e com, isso ela havia decidido se aposentar. Mas desistiu da aposentadoria.[7] Em entrevista, ela declarou que se passou de um mal-entendido, já que a viagem a Colômbia tinha sido interrompida porque a Televisa avisou a artista que não poderia utilizar o nome da personagem.[8]

Em 3 de outubro de 2012, revelou em entrevista ao jornal La Nación que está com fibromialgia, um tipo de doença crônica causadora de dores em diversos pontos no corpo.[9]

Em 23 de janeiro de 2013, ela se reencontrou com Carlos Villagrán, o Quico, em uma matéria para a Estrella TV, canal hispânico dos Estados Unidos.[10] Em entrevistas, María contou que não se dava bem com ele na época das gravações. Porém, após este reencontro, eles se reconciliaram e passaram a ser grandes amigos.

Ainda em 2013, María realizou uma turnê no Brasil com shows em São PauloRio de Janeiro e Porto Alegre. Entretanto, a turnê teve problemas envolvendo a produtora Z Generation durante o show no Rio.[11][12]

Em 10 de novembro de 2013, o clima foi de festa no Domingo LegalCelso Portiolli recebeu María ao vivo no palco do programa. Ela relembrou momentos marcantes da personagem no seriado e respondeu a perguntas enviadas pelos internautas. Ela se emocionou em falar de Roberto Gómez Bolaños, disse que tentou várias vezes entrar em contato com ele por cartas e por telefone mas ele nunca respondeu, e disse que o ama muito.

Em 2014, contou a um programa peruano que Florinda Meza foi amante de Carlos Villagrán quando ele era casado. Também contou que Florinda foi amante do próprio Bolaños. E que Carlos e Bolaños nunca tiveram brigas por Florinda e sim por questões da série. Essas declarações foram feitas dias depois de que Bolaños faleceu, o que causou polêmica e teve repercussão negativa. Maria foi criticada por ter dito isso porque muitos entenderam que ela não respeitou o momento de dor que Florinda estava passando com a morte de Roberto. Posteriormente, Maria pediu desculpas a Florinda pelas declarações, mas reafirmou em outras entrevistas que Florinda havia sido amante de Carlos.[13][14]

No mesmo ano, María revelou sofrer de diabetes[15].

Declarou, após a morte de Chespirito, que os atritos com ele não eram pessoais, mas descartou a possibilidade de reconciliação com Roberto Gómez Fernández, filho do humorista; e com o colega dela de elenco Rubén Aguirre, que não a apoiou quando o processo judicial ocorreu.[16][17]

Em 2015 lançou sua autobiografia, intitulada Había una vez una niña en una vecindad. Conta sobre bastidores da série e inesquecíveis histórias de sua vida. O livro foi vendido em toda América Latina, exceto no Brasil, pois o livro ainda não foi lançado no país.

No fim do ano, anunciou que, a partir de 2016, daria início a uma turnê de despedida da personagem Chiquinha. A turnê passará pelos Estados Unidos e por toda a América Latina e deve durar 10 anos.[18]

Em 2016, María viveu um drama ao ser diagnosticada com problemas de audição. De acordo com informações do jornal mexicano “Basta!”, a atriz, que esteve no Brasil três anos antes, está usando aparelho auditivo e deixou de conceder entrevistas por telefone. “Ela não está dando (entrevistas por telefone) porque utiliza aparelhos auditivos e por telefone já não escuta. Para atender à imprensa como merece, ela prefere dar entrevistas presenciais para poder se comunicar corretamente”, explicou uma representante da atriz, que aprendeu a falar português para as apresentações no Brasil.

Apesar da deficiência, María retornou ao trabalho em 2017. Ela pretendia voltar a fazer shows pelo país como a personagem que a consagrou. Entretanto, a assessora de María ressaltou que as apresentações iriam depender da saúde do seu marido, Gabriel Fernández. “Depende da saúde de seu marido, Gabriel Fernández, porque são inseparáveis. No caso dele não poder viajar para acompanhá-la, será o momento decisivo para se aposentar”, afirmou. Atualmente, o casal tem cinco netos.

Em março de 2017, María declarou que, por motivos de saúde, está pensando em se mudar para Acapulco.[19]

Pouco depois, concedeu uma entrevista para o apresentador Gugu Liberato em que falou de suas brigas com Bolaños e Florinda Meza. A entrevista foi ao ar em 31 de maio de 2017 no Gugu.[20]

Depois disso, Maria continuou fazendo sua turnê de despedida da Chiquinha. Em 2019, ela apresentou seu show de despedida no Peru, entre os dias 25 de julho e 18 de agosto.[21] Ao mesmo tempo, ela e o seu marido, Gabriel Fernández, sofreram problemas de saúde. Em 15 de setembro de 2019, Maria teve uma grande tristeza: seu marido Gabriel Fernández, que já estava doente há anos, faleceu vítima de uma pneumonia. Gabriel foi locutor do Programa Chespirito e fez algumas participações especiais em Chaves. Ele e Maria eram casados desde 1971 e tiveram um filho juntos.[22] Após a morte de seu marido, Maria disse: "Hoje a minha vida mudou totalmente. O amor da minha vida se foi, não sei mais o que posso ser e não quero dizer nada mais".[23]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%ADa_Antonieta_de_las_Nieves

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ENTREVISTA COM O SARGENTO QUE LAMPIÃO LHE POUPOU A VIDA

 Por Kinko Peregrine

https://www.youtube.com/watch?v=PCm0PZlrXnE&t=108s

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A MORTE DE PEDRÃO | CNL | 1180

 Por O Cangaço na Literatura

https://www.youtube.com/watch?v=gR1gdl8v5mk&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

PARA AJUDAR O CANAL, FALE NO WHATSAPP 79 99969 5819

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

QUEM NÃO ESTÁ PRESENTE, NÃO RECEBERÁ MAIS O SEU SOLDO, PELO MENOS ESTE ANO DE 2023...

 Por José Mendes Pereira


As pessoas pensam que  quando eu vivia nas caatingas, só fazia maldades, mas nem imaginem o quanto eu era organizado. A minha firma "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia" era bem mais organizada do que o que você pensa.  Tudo que eu pagava ou recebia de fazendeiro, ou até mesmo os 10% dos meus comandados, eu anotava na minha famosa caderneta de anotações, simplesmente para saber se a empresa estava rendendo o que eu imaginava. 

O cangaceiro que está me devendo, será descontado. Não posso deixar acumular, porque, se eu não descontar agora, daqui uns dias, não terá mais condições de me pagar. Eu confio em cangaceiro, mas sempre desconfiando dele, porque, todos eles, são facas de dois gumes. E malandro na minha empresa, não reinará nunca.

Veja que ao meu lado esquerdo, tem um sujeito que não vou revelar o seu nome,  está me pagando uma quantia que mandei extorquir de um fazendeiro suvino, que quer quer eu o proteja, mas dinheiro que é bom, só se eu mandar tomar dele. Peste ruim é fazendeiro!

Isto é apenas uma brincadeirinha com o capitão Lampião. Nada de verdade.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

LAMPIÃO ERA COMO GATO, TINHA SETE FÔLEGOS?

Por José Mendes Pereira

Corpo de Lampião na Grota do Angico no dia 28 de julho de 1938

Não se sabe quantas invencionices ainda serão criadas daqui para frente sobre a morte do famoso, perverso, sanguinário e rei do cangaço o capitão Lampião. São histórias totalmente fundidas na mente de quem não tem nenhum compromisso com a verdade sobre cangaço, quase sem pé e sem cabeça (assim como diz o dito popular), que o temido cangaceiro capitão Lampião e sua rainha Maria Bonita escaparam do ataque feito pelas volantes policiais aos cangaceiros, na Grota do Angico, na madrugada do dia 28 de julho de 1938, na Fazenda Forquilha, em terras de Porto da Folha, nos dias de hoje, denominada cidade de Poço Redondo, que fica localizada no Estado de Sergipe. 

https://www.youtube.com/watch?v=2ky2K49m6Os&ab_channel=FolhaPE

Os criadores de histórias sobre o rei do cangaço capitão Lampião, dizem que, ao sair da Grota do Angico, na madrugada do ataque, o facínora tomou rumo para o Estado de Minas Gerais, e por lá, morreu de morte natural no ano tal, tal e tal. Todas estas histórias já inventadas são verdadeiras "aberrações", assim como diz o cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira.

Se você quiser adquirir este livro entre em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

Já falaram tanto da sua morte, e que muitos destes faladores, não pesquisaram absolutamente nada, sobre o que aconteceu, inventaram o que bem quiseram, que Lampião morreu aqui, ali, acolá, menos na Grota do Angico, que é a única verdade, que ele morreu lá. Mas nós que estudamos o movimento social dos cangaceiros, principalmente sobre a famosa "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia." acreditamos plenamente, que ele foi abatido lá na Grota do Angico, naquela madrugada triste, do dia 28 de julho de 1938.  

Ninguém mais conta a verdade do que os pesquisadores, escritores e cineastas, porque, eles fazem os seus trabalhos com seriedades, que enfrentaram, e ainda continuam enfrentando os cerrados e a caatinga nordestina, para fazerem as suas pesquisas, apanhando os dados na fonte, isto é, no meio de quem presenciou todo desenrolar dos perversos e sanguinários bandidos nos sertões do nordeste brasileiro. 

As datas da morte de Virgolino Ferreira da Silva,  o capitão Lampião, apontadas pelos depoentes, nenhuma bate com as outras, as quais, foram citadas por outros criadores de histórias fantasiadas, mas isto faz parte  de  qualquer estudo, simplesmente, por quererem aparecer no mundo cultural. Verdade ou mentira, isso, satisfaz a cada um que se dispõe a falar aos estudiosos sobre o tema cangaço.

Neli Conceição filha dos cangaceiros Moreno e Durvinha e José Geraldo Aguiar.

O saudoso escritor e fotógrafo José Geraldo Aguiar, que nasceu na Vila do Morro, (município de São Francisco), em 16 de outubro de 1949, e escreveu um livro com o título "Lampião, o invencível, duas vidas duas mortes, o outro lado da moeda" sobre o suposto Lampião, que residia em Buritis, no Estado de Minas Gerais, revela que ele morreu no ano de 1993. 

Vamos ler estes pequenos parágrafos que escreveu o autor: 

(...)

"Há quatro anos e meio, Aguiar recolhe dados sobre um fazendeiro, dono de 300 hectares, que se instalou no início dos anos 50 na margem esquerda do rio São Francisco, na cidade que leva o mesmo nome do rio, em Minas Gerais. Alguns fatos estranhos cercaram a vida do fazendeiro. Aguiar identificou pelo menos dez nomes diferentes usados por ele. Tanto que o conheceu como João Lima, os amigos tratavam-no por Luís, na lápide do cemitério está escrito Antônio Teixeira Lima e na certidão de óbito consta o nome Antônio Maria da Conceição.

O fazendeiro morou em pelo menos 15 cidades diferentes com Maria Lima (supostamente Maria Bonita), em quatro Estados (Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Goiás) - além de São Francisco, ele morou em Montes Claros, Irecê e Buritis, entre outros municípios. A tendência foi sempre morar às margens do rio São Francisco. 

Do lado esquerdo - Maria Bonita verdadeira, e do lado direito, seria a suposta Maria Bonita, já em idade avançada. Mas não se iluda, leitor. Maria Bonita morreu na Grota do Angico juntamente com Lampião. 

"Olhando bem para as fotos, há uma certa aparência, mas, observem que os olhos da suposta Maria Bonita, um é mais distante do outro, enquanto que os olhos da Maria Bonita verdadeira, são pertinhos. 
Olhos não se mudam de lugar na face, a não ser, um acidente.
As orelhas da suposta, aparecem bem mais abaixo do nariz. Já as orelhas de Maria Bonita, nem aparecem. 
O aspecto do cabelo, foi um ajuste profissional de quem organizou a foto para o trabalho". 
Mesmo tendo uma certa semelhança, nada tem a ver com Maria Bonita verdadeira. 

A foto da suposta, foi retocada por quem entende este tipo de trabalho, para se ter a impressão que era mesma Maria Bonita.

Com Maria Lima teve dez filhos, o mais velho hoje com 63 anos. Em uma viagem à Bahia, conheceu Severina Alves Moraes a Firmina, com quem teve uma filha, hoje com 22 anos. Depois da morte de Maria Lima, o fazendeiro passou a morar com Firmina.

Segundo Aguiar, o fazendeiro temia represálias pelos crimes atribuídos a Lampião e, por isso, além de se esconder durante todo esse tempo, só autorizou que sua história fosse contada após sua morte".

(...)

Uma pergunta que jamais será respondida vez que o escritor já faleceu: Por que o fotógrafo José Geraldo Aguiar pediu às autoridades mineiras o direito de exumação dos restos mortais do suposto Lampião de Buritis, quando seria bem mais fácil colher o material necessário para o "DNA" com a filha de Severina Alves Moraes a Firmina, que é ou era também filha do Lampião de Buritis? Confira clicando no link abaixo:

https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/11/13/brasil/22.html#:~:text=Segundo%20Aguiar%2C%20o%20suposto%20Lampi%C3%A3o,%2C%20em%20Buritis%20(MG).:


Para fazer o "DNA" dos restos mortais deste senhor, que foi enterrado em Buritis, no Estado de Minas Gerias, não seria tão difícil, porque, a filha do suposto Lampião com Severina Alves de Morais, de nome Firmina, que por lá reside, tem o material necessário, sem necessidade de abrir túmulo para fazer a exumação da ossada dele. 

Mas até hoje, a gente não sabe o que é que impede, que as autoridades não têm interesses, para colocarem um ponto final nesta dúvida, que o cangaceiro capitão Lampião teria morrido em Buritis, e não no Sertão nordestino, no Estado de Sergipe. 

Colorida por Rubens Antonio

Este outro senhor abaixo, ex-volante que aparece no vídeo acima, no início do texto, de nome Andrelino Pereira Filho, que serviu entre o ano de 1922 e 1938, na Corporação policial do Estado de Pernambuco, e é o único policial ainda vivo (não sei se já faleceu porque a entrevista foi em 2018), do período da chacina aos cangaceiros na Grota do Angico, afirma que o capitão Lampião morreu no ano de 1963, numa  propriedade denominada "Fazenda São Francisco", lá no Estado de Minas Gerais.

Andrelino Pereira Filho, único policial ainda vivo com 104 anos em 2019.

No vídeo, o sargento aposentado Andrelino Pereira Filho, diz que foi um amigo seu que falou da morte de Lampião, e que  naquele momento, ele estava vindo do seu enterro.

As suas informações não têm segurança, porque, elas não detalham o lugar do sítio da fazenda onde supostamente o capitão Lampião teria falecido, e nem tão pouco a cidade deste sítio. Toda fazenda pertence a um sítio, e todo sítio está localizado nas terras de uma cidade, e qualquer cidade tem o seu Estado. O Estado foi dito que era em Minas Gerais. E por que o sítio e a cidade não foram revelados?

O seu Andrelino fala também que Lampião passava em sua casa para tomar café, e chamava a sua mamãe de comadre. Mas depois ele percebe que foi muito além da verdade, e tenta se livrar do que disse ao cineasta sobre o capitão, e fala que eram os cangaceiros que passavam por lá, não Lampião, porque ele só andava sozinho. 

Pelo o que eu sei e aprendi no estudo sobre os cangaceiros, o capitão Lampião não andava sozinho, sempre estava rodeado de facínoras, como vive uma abelha-rainha de uma colmeia, que ali está segura pelas suas comandadas. Assim era o rei do cangaço, que em todos os lugares que estava, ou mesmo nos locais que fazia o seu amado coito, no intuito de descansar da fadiga e fazer seus planejamentos de invasões aos sítios, propriedades e até mesmo em pequenas cidades, o capitão permanecia rodeado de desordeiros.

Por respeito ao senhor volante policial, pela sua idade, além dos 100 anos vividos, e principalmente pela respeitada e gloriosa corporação da polícia militar do Estado de Pernambuco, que ele pertenceu, e não quero aqui tirar os méritos do seu Andrelino Pereira Filho, mas tenho a dizer que, me parece ser invencionice as informações que ele cedeu ao cineasta que fez as suas gravações.  

O disse me disse é uma expressão que se relaciona a boatos não verdadeiros. Assim fez o policial seu Andrelino Pereira Filho, que acreditou cegamente no seu amigo, que disse que vinha do enterro do capitão Lampião. O policial ouviu um chocalho tocando, mas não procurou saber bem o local que estava o animal chocalhado.

Suposto Ezequiel Ferreira da Silva

O caso do suposto Ezequiel que morava no Piauí, e que em 1984 chegou à Serra Talhada, antiga Villa Bella, no Estado de Pernambuco, se dizendo ser o verdadeiro Ezequiel Ferreira da Silva, irmão mais novo dos Ferreiras, e que tinha ido lá tirar seus documentos, para uma possível aposentadoria, disse que Lampião morreu no ano de 1981, mas lamentavelmente, as suas informações, para mim e para todos aqueles que pesquisam, nada verdadeira, tudo mentira. 

O cineasta José Geraldo Aguiar escreveu em seu livro Lampião, O Invencível..., que a data do falecimento de Lampião foi em 1993, em Minas Gerais. O seu Andrelino confirma a morte do capitão em 1963, também em Minas. Já o suposto Ezequiel Ferreira, diz que o seu irmão faleceu no ano de 1981. Mas os cangaceirólogos afirmam com convicção que, Lampião morreu na Grota do Angico-SE, no ano de 1938, que realmente é a pura verdade.

Cabeça do capitão Lampião. Você acha que não é?

E de quem seria esta cabeça que foi arrancada do corpo de um indivíduo,  e levada para Alagoas, no dia da chacina feita aos cangaceiros que se encontravam na Grota do Angico? Já que insistem em dizer que ele não foi morto lá na Grota, teria sido assassinado um outro indivíduo, digamos assim, um infeliz sósia do capitão Lampião, levaram-no, e lá, amarraram-no para aguardar o momento certo do ataque aos facínoras? 

Lampião e Maria Bonita

Mas é assim mesmo. Cada um cavaleiro com o seu cavalo no hipódromo em posição de corrida. E quem lá não estiver presente, não será famoso em lugar nenhum. Assim foi seu Andrelino Pereira Filho que levou o seu cavalo e o posicionou para participar das corridas dos cangaceiros. Mas o mais importante, é se apresentar aos jornalistas e pesquisadores como um volante que era mesmo da época de Lampião. Acredite quem quiser o que ele falou a este cineasta. Eu não sou nenhuma autoridade no assunto, mas foram mais palavras fantasiadas que saíram da boca do seu Andrelino Pereira Filho, do que vocábulos verdadeiros.

Bando de Lampião

Ser famoso pelo menos por um momento, não é qualquer um que poderá ser, porque, precisa imaginar o que será o bicho do dia seguinte, para jogar na roleta da fama. A fama faz o indivíduo feliz e conhecido no país que mora, ou mesmo em outros países, mas para ser famoso, tem que ser bom com as suas invencionices.

Mesmo eu discordando de algumas informações do volante seu Andrelino Pereira Filho, eu desejo a ele mais e mais anos de vida! Felicidade para o senhor, seu Andrelino! O senhor viver mais alguns anos, independente das suas informações sobre o cangaço.

Informação ao leitor: 

O que eu escrevi não tem nenhum valor para a literatura lampiônica, e nem tão pouco prejudicará o que os cineastas gravaram e o que os pesquisadores e escritores escreveram. Apenas eu apresentei as falhas do depoente, e não de quem fez a gravação. Não sou nenhuma autoridade no que diz respeito ao estudo cangaceiro, apenas me divirto e mais nada.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MORTE DO CANGACEIRO AZULÃO - POR LAMARTINE ANDRADE

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=lQpBPJvAtcg&t=270s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Amigos, cometi um engano com as fotos na hora de postar esse vídeo. Desculpem o erro. Estou repostando o vídeo corrigido. Depoimento do Dr. Lamartine de Andrade Lima, médico legista, ao pesquisador João de Sousa Lima. Gravado em Salvador-BA no ano de 2007. Esse vídeo contém imagens fortes Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCG8-...

Link desse vídeo: https://youtu.be/lQpBPJvAtcg

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O TERRÍVEL FIM DO CANGACEIRO SABONETE

Por Cangaço Eterno 

https://www.youtube.com/watch?v=AeXZRq589T0&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

O cangaceiro SABONETE ficou conhecido erroneamente como sendo o secretário de Maria Bonita, porém assim como os demais ele engrossava as fileiras de defesa dos subgrupos de Lampião. Neste vídeo apresento embasado na belíssima obra do escritor e pesquisador Rubens Antônio a morte do Cangaceiro Sabonete.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com