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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A IGREJA DE SÃO COSME E DAMIÃO

Por: Francisco de Paula Melo Aguiar

O essencial da guerra é a destruição, não necessariamente de vidas humanas, mas de produtos do trabalho humano. A guerra é um meio de despedaçar, ou de libertar na estratosfera, ou de afundar nas profundezas do mar, materiais que de outra forma teriam de ser usados para tornar as massas demasiado confortáveis e, portanto, com o passar do tempo, inteligentes.
George Orwell

Acervo do autor - São Cosme e São Damião

A fotografia registra a vista parcial da Igreja de Santo Cosme e Damião, que existiu até a década de 70 do século XX, na localidade Zumbi (O termo “zumbi”, do português brasileiro, ou “zombie”, do português europeu, é uma criatura fictícia que aparece nos livros e na cultura popular tipicamente como um morto reanimado ou um ser humano irracional. E desse modo, as histórias de zumbis têm origem no sistema de crenças espirituais do Vodu afro-caribenhos, que contam sobre trabalhadores controlados por um poderoso feiticeiro), pertencente a Usina Santa Rita S/A, época em que foi demolida e sobre seu terreno foi plantado cana de açúcar até a presente data. 

Igreja de São Cosmo e Damião

Ressaltamos, no entanto que o pesquisador Ribeiro Filho (2012), in.: "Santa Rita (re) contada em fatos e fotos: do engenho à emancipação", p. 106, que "essa igreja mostra o seu abandono, pois está isolada no meio da relva, no entanto no passado ela teve vida ativa como as demais igrejas da região". Em suma, o patrimônio artístico, arquitetônico e religioso da Igreja de Santo Cosme e Damião, antes cercado pelo canavial e ligado à sede da Usina Santa Rita, empresa proprietária da linha férrea privada, cujos trilhos eram percorridos pelos padres de Santa Rita, dentre os quais: Monsenhor Rafael de Barros e pelos seus sucessores religiosos na freguesia de Santa Rita, mensalmente para celebrar a Santa Missa, usando o "trole” (carro mecânico composto por corpo de aço e rodas com mancais de rolamentos, que tem por objetivo deslocar cargas em estruturas metálicas. A estrutura pode ser de trilhos de viga I, de viga T, similares ao KBK ou caminhos de tubos redondos.

Usado como sistema de deslocamento de cargas ao longo de trilhos em sistemas aéreos), como meio de transporte, a única lembrança concreta que se tem é fotografia publicada pelo ilustre historiador.
                     
Em síntese, assim como o Zumbi é um ser humano tido ou dado como morto, segundo nos informa a crença ou cultura popular, assim sendo, posteriormente, segundo a lenda afirma que ele foi desenterrado e reanimado por meios até os dias atuais desconhecidos pelos pesquisadores. Porém, no caso do desaparecimento via derrubada do prédio da Igreja de Santo Cosme e Damião, na Várzea do Paraíba, somente a visão fotográfica, possivelmente da única fotografia existente sobre aquele templo católico poderá contar sua história para a posteridade, pois, seu espaço físico já não existe mais entre nós. O lucro econômico para o latifundiário com a plantação de cana de açúcar no espaço/terreno da antiga capela foi mais importante para seus “donos” do que deixá-la de pé para contar a história de seus fundadores, embora desconhecidos, porém representados pela fé e pelos detalhes de sua edificação.

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4469787
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A CAPELA DE SANTO ANDRÉ

Por: Francisco de Paula Melo Aguiar

É sem dúvida mais fácil enganar uma multidão do que um só homem.
Heródoto

A fotografia ímpar registra a vista parcial da Capela do Engenho Santo André, zona rural próxima a área urbana cidade de Santa Rita, possível berço natal de André Vidal de Negreiros, segundo alguns historiadores da terra, ainda sem comprovação documental de tal acontecimento, dentre os quais o escritor João Ribeiro Filho, que em "Santa Rita (re)contada em fatos e fotos: do engenho à emancipação" (João Pessoa:Ed. Sal da Terra, 2012), que menciona à página 105: "Vista da Capela de Santo André - tem profundo valor histórico devido ter sido palco das grandes lutas contra os invasores holandeses, pois nesse engenho foi instituído o Arraial de Santo André, nessa capela foi batizado o grande líder paraibano e nordestino Vidal de Negreiros". 


Do acervo do escritor Francisco de Paula Melo Aguiar

Uma obra de pesquisa histórica e literária de nossa terra de valor extraordinária, tendo em vista sua linguagem de fácil entendimento dos fatos relacionados em cada momento de nossa existência social, antropologicamente falando. Ressaltamos que temos dúvidas no tocante a falta de comprovação documental de tal fato, por exemplo, naquele tempo Santa Rita ainda não era freguesia, a Capela (como foro eclesiástico ou freguesia) de Santa Rita de Cássia só foi constituída em 1776, o Brasil era Colônia de Portugal, século XVI/XVII, portanto, tudo era feito em comum acordo com a Igreja e o Estado Português que tinha religião oficial, a católica, o tempo histórico vivenciado era o Brasil-Colônia, deste modo os registros de propriedades rurais, de casamentos, de falecimentos e de batismos eram feitos junto a freguesia da Igreja Católica Apostólica Romana, sediada em Felipeia de Nossa Senhora das Neves, Frederica e Parahyba (a atual João Pessoa, a partir da Revolução de 1930 do século XX). Então fica uma pergunta no ar: onde se encontra lavrado o "batistério" com a assinatura do padre que batizou (quem foi ele?) o herói André Vidal de Negreiros que comprove que ele nasceu e batizou-se na Capela do Engenho Santo André, localizada atualmente em Santa Rita, entre o Rio São Domingos (atual Rio Paraíba) e a Rodovia PB/04 de acesso a Cruz do Espírito Santo/PB? A nossa indagação não é uma contestação ao ilustre historiador João Ribeiro Filho, a sua obra é extraordinária, porém, é uma observação que levantamos em respeito ao público leitor dos textos literários e históricos que escrevemos em versos e em prosas diariamente. A Capela Santo André, que durante décadas pertenceu ao patrimônio da falida Usina Santa Rita S/A, foi derruba totalmente (antes da falência daquele império agroindustrial) e sobre o seu terreno foi plantado cana de açúcar, posteriormente o terreno foi adquirido (comprado) e lá edificado um matadouro de animais (bois, etc). É um pedaço de nossa história que as novas gerações não conheceram, tendo em vista a destruição de nossa memória construída de pedra e cal por nossos antepassados nos séculos XVI,XVII,XVIII, XIX e XX, época em que aconteceu a destruição total do conjunto arquitetônico da bases da Casa Grande, do  Engenho, da  Senzala e da Capela de Santo André, em nosso município de Santa Rita, tão rico de fonte histórica turística e pouco explorada local, regional e nacionalmente falando. Tudo parece que não temos história para contar aos visitantes e/ou passantes por nossa terra. Não, temos história sim para contar a tudo e a todos, e até porque, o grande Heródoto que enfoca que “pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro”, é preciso sim sempre.
                         
E isso é apenas um exemplo da destruição do patrimônio material e cultural de nossa gente, portanto, pertencente a todos nós, porque “em época de paz, os filhos enterram os pais, enquanto em época de guerra são os pais que enterram os filhos”, ex-vi afirmação do homem considerado como pai da História em todos os tempos da civilização humana, pois, nós santarintenses necessitamos com urgência construirmos e reconstruirmos nossa “Halicarnasso”, por analogia e/ou apologia a obra básica da História Universal (Geral), o primeiro escrito a ter este título, pois, o que vale dizer que foi na realidade a primeira grande tentativa do homem (Heródoto) na face da terra em registrar e/ou sistematizar o conhecimento de suas próprias ações ao longo do tempo e que data aproximadamente de 440 a.C.

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4469507
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Enviado pelo o autor Francisco de Paula Melo Aguiar
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Tiro de Guerra de Mossoró – Parte III

Por: José Mendes Pereira

 Meu amigo e irmão Raimundo Feliciano:

Amanhã, 7 de Setembro de 2013, estará completando 43 anos que nós fizemos a primeira marcha oficial pelo Tiro de Guerra de Mossoró.

 
jotamariatirodeguerra.blogspot.com

Quem está de fora pensa que prestar serviços militares às Forças Armadas é moleza. Mas na verdade não é. Os sofrimentos são terríveis, cobranças por qualquer erro; uma palavra ou resposta dada aos superiores é preciso que seja calculada o tamanho e seu peso, pois poderá pagar caro por isso. 

 
Fonte: https://www.facebook.com/raimundo.feliciano.1?fref=ts

Você meu amigo Raimundo, foi um que não media as suas palavras, e por isso, sempre estava escalado para faxinar.

No dia 7 de Setembro de 1970,  ali, no meio das Ruas de Mossoró, nós estávamos desfilando para a população nos aplaudir. O sol escaldante nos deixou com a pele frágil no meio daquela multidão.

Passamos alguns dias treinando o que deveríamos fazer no momento da nossa entrada às ruas; quem iria seguir à frente, puxando as três turmas de atiradores; as exigências feitas pelos sargentos, às advertências para conservarmos os passos sem erros; as fardas limpas e bem passadas; os coturnos reparados pelo sapateiro, batendo os pregos...; os gorros postos às cabeças um pouco de lado, cintos com as fivelas brilhando. Estes cuidados teriam que ser cumpridos, e ai daquele que chegasse ao TG sem estas exigências.

 
fabreunews.blogspot.com

Para o reparo geral das nossas fardas, muito agradecemos à dona Maria de Lourdes Medeiros (aqui abro um parêntese meu amigo Raimundo Feliciano, para lhe comunicar que hoje, às 10 horas desta manhã, recebi informação que dona Maria de Lourdes de Medeiros faleceu ontem em Mossoró, e que Deus a tenha em um bom lugar), zeladora da Casa de Menores Mário Negócio, que sempre teve o cuidado de examinar todo o nosso uniforme, costurando aqui e ali, porque nós vestíamos fardamentos usados pelas tropas de Natal, e geralmente já estavam bastante surrados.

Com experiência da sofrida marcha de 7 de Setembro, no ano de 1970, fiquei tramando um jeito de me livrar do 30 de Setembro, sendo que este só é comemorado  em Mossoró.

 
http://www.walterbatista.com.br

Já bem próximo a esta comemoração, isto é 30 de Setembro, fui até ao sítio do meu pai, e lá, casualmente, fui atingido na perna (canela), por uma ponta de pau, conhecido por estrepa cavalo, ficando um pedacinho alojado na carne, e até supurava um pouco.

Como eu planejava não marchar naquele dia, não fiz tratamento e nem procurei um médico para consultá-lo, porque se eu tentasse tratar o ferimento, com certeza o sargento Gumercindo não me liberaria daquela sofrida marcha.

Mas me enganei por completo. Um dia antes, eu fui até à presença do Sargento Gumercindo, para lhe apresentar o ferimento na minha perna. Mais o resultado foi negativo. Não me dispensava de jeito nenhum da marcha. 

E lá, verbalmente ele me bateu forte, chamando-me de relaxado, manhoso, desastrado, preguiçoso, que eu deveria ter cuidado do ferimento antes, que isso sempre acontecia com certos atiradores, tentando ludibriá-los. “- Tem que marchar do contrário você irá para a tropa de Natal”.

No dia seguinte, lá eu estava marchando com a tropa. O sargento tinha razão. O ferimento na minha perna não era  tão grave assim. Era manha mesmo.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

Fonte:
http://minhasimpleshistorias.blogspot.com

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Adelmario Coelho grava clipe da música “Lápis de Cor” em Nova Iorque

Foto

Com a agenda a todo vapor, Adelmario Coelho grava clipe da música “Lápis de Cor”, lançada no final de julho e que já é sucesso em todas as rádios do Brasil, sendo uma das músicas mais executadas na Bahia. O forrozeiro faz mistério sobre as gravações e promete surpreender o público com uma produção cheia de detalhes.

O cantor escolheu Nova Iorque para gravar cenas que irão compor as tomadas, ainda sem data prevista para ser lançado. Ele está na cidade cumprindo uma agenda de compromissos, dentre eles, a Lavagem da Rua 46.

Após duas turnês de sucesso pela Europa, agora nos Estados Unidos gravando o clipe, Adelmario ainda tem outro compromisso confirmado, mais uma turnê internacional na cidade de Paris em setembro desse ano, onde participa pela primeira vez da Lavage de La Madeleine.

“Lápis de Cor” é uma música que fala de amor, de saudade, reencontro e seu clipe tem todos os ingredientes para cair no gosto popular.

Enviado por: comunicacao@grupocoelho.com.br

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CANGAÇO, UMA MEMÓRIA PERMANENTE

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

CANGAÇO, UMA MEMÓRIA PERMANENTE 

Ainda que vez por outra os livros de História omitam acerca do fenômeno cangaço ou tratem com poucas ou inadequadas informações esta grandiosa gesta nordestina, outra realidade existe que permite concluir que a preocupação com o conhecimento da luta cangaceira, principalmente aquela comandada por Lampião, está cada vez mais viva e florescente. Daí a certeza de que o cangaço se tornou num fenômeno de memória permanente.

Memória permanente no sentido de ter alçado um patamar de incontestável importância na história brasileira e além fronteiras. Por mais que se deturpem as ações cangaceiras e qualifiquem os bandos como grupos de vorazes criminosos, ainda assim há de reconhecer seu primado enquanto movimento social. Os seus defensores, por outro lado, possuem motivos de sobra para buscar nas suas trilhas as aventuras quase míticas daqueles nordestinos banhados de lua e sol.


Os acontecimentos em si já são de grande significação no contexto histórico. Quando os primeiros grupos cangaceiros surgiram ainda no século XIX e percorreram as matas agrestinas até os anos 40 do século passado, ocasião em que parte do bando de Lampião foi dizimado e o cangaço passou a sobreviver apenas com o desgarrado Corisco, que morreria em 1940, daí em diante os episódios foram historicamente reconstruídos para a posteridade.

Dadá e Corisco

Contudo, nada fácil de acontecer assim, considerando-se principalmente que o tradicionalismo da historiografia sempre tendeu a apagar dos seus anais aquilo que não se tenha como confirmação do sentimento nativista mais enobrecedor. E o cangaço, como se sabe, gestou e trilhou como rebeldia ao poder e a dominação então existentes, ainda que bebesse dessas fontes, principalmente através do coronelismo, para sobreviver por tanto tempo.

A historiografia não conseguiu apagar nada daquele percurso de lutas, violências e sonhos impossíveis simplesmente porque o cangaço foi acolhido e preservado como uma das chamas maiores daquilo que se tem por nordestinidade. Ou seja, o próprio povo nordestino cuida de heroicizar seus conterrâneos, delimitar aquilo que seja importante como fenômeno histórico ou cultural, proporcionar a devida valorização àquilo que tenha sua identidade. Padre Cícero e Antônio Conselheiro são outros exemplos.

Tal escolha, porém, bem poderia ser diferente, pois não seria contrassenso caracterizar o cangaço como mera feição do mais vil banditismo e, por consequência, negá-lo e relegá-lo ao esquecimento. Mas não, vez que - se deseje reconhecer assim ou não - os ideais de luta cangaceira sempre foram os mesmos ideais do povo nordestino, na grande maioria padecente e sofrendo na pele, no prato e na dignidade as atrocidades impostas pelo poder, tanto político quanto econômico.

Desse modo, foram a defesa intransigente do povo nordestino e a imposição de respeito à sua história e seus personagens que sempre mantiveram o cangaço como fenômeno de grande importância e objeto continuado de pesquisas sobre suas causas, meandros e uma série de possibilidades históricas. Ademais, foi com essa busca de preservação, repasse do conhecimento e disseminação da história cangaceira, que autores nordestinos deram início a uma literatura toda voltado para a análise do fenômeno.
   
Uma vez conhecido e prestigiado, tal contexto se confirmaria e ganharia pujança na historiografia nordestina e nacional. E foi pelas razões acima que permaneceu como objeto de estudo, sem esquecer as diversas análises desenvolvidas por brasilianistas e que redundaram em obras de fundamental importância para o desvendamento do banditismo social em terras brasileiras. Sobressai-se principalmente o livro “Lampião, o rei dos cangaceiros”, de Billy Jaynes Chandler, um relato biográfico do Capitão como pano de fundo para uma análise maior do cangaço.

Internamente, desde o período próximo ao fim do cangaço que começaram a surgir os primeiros estudos, baseados principalmente em livros de memórias, tendo por exemplo “Como dei cabo de Lampião”, de autoria de João Bezerra, o mesmo comandante da volante que na madrugada de 28 de julho de 38, após silenciosamente atravessar o Velho Chico, chacinaria o negligente e desprotegido bando na Gruta do Angico.

Muitos outros livros foram sendo publicados e que hoje servem de fonte primordial para outros pesquisadores, vez que escritos quase na visão da luta, do zunido dos tiros varando pessoas e mandacarus, do cheiro perfumado do suor impregnado do sangue derramado. Nesse passo, as pesquisas foram se avolumando e o cangaço indubitavelmente se tornou no fenômeno nordestino mais analisado através de publicações.


Tem-se, pois, que desde muito a saga cangaceira deixou de ser objeto de pesquisas de apenas um grupo reduzido de estudiosos para se tornar alvo de interesse geral, de pessoas cuja curiosidade acaba transformando-as em persistentes pesquisadoras. Verdade é que hoje foram criados grupos de estudos, seminários permanentes e até grupos de discussão nas redes sociais. Os fãs são cada vez mais numerosos e os eventos cangaceiristas também, não importando mais discussões pontuais sobre a feição heróica ou bandida de Lampião nem se o cangaço foi movimento social ou mero banditismo.

O cangaço em si, com suas múltiplas explicações e questionamentos, é o que mais interessa. E voltam-se avidamente em busca do seu conhecimento como se tivessem um nobre dever de também comungar com parte daqueles ideais. Principalmente hoje, quando a criminalidade abjeta parece pretender santificar Lampião.

Rangel Alves da Costa, nascido em 1963, é natural de Poço Redondo, no Alto Sertão Sergipano do São Francisco. É advogado e escritor, e reside em Aracaju. Já publicou os seguintes livros: Estórias dos Quatro Ventos (crônicas), Memória Cativa – O Sertão em Prosa e Verso, Sertão - Poesia e Prosa, Tempestade (romance), Ilha das Flores (romance), Evangelho Segundo a Solidão (romance), Desconhecidos (romance), Todo Inverso (poesias), Já Outono (poesias), Poesia Artesã (poesias), Andante (poesias), O Livro das Palavras Tristes (crônicas), Crônicas Sertanejas (crônicas), Crônicas de Sol Chovendo (crônicas), Três Contos de Avoar (contos), A Solidão e a Árvore e outros contos (contos), Poço Redondo – Relatos Sobre o Refúgio do Sol, Da Arte da Sobrevivência no Sertão, Estudos Para Cordel (prosa rimada sobre o cordel). Participou também da coletânea Gandavos - Contando outras histórias. Possui outros livros prontos para publicação, dentre os quais Nas mãos de Deus: um romance de injustiça e Entre a Ficção e a História - O Cangaço Imaginário. Colabora com artigos para o Jornal do Dia, de Aracaju. Diversos sites também publicam seus textos.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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