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terça-feira, 25 de outubro de 2016

USINA HIDRELÉTRICA ANGIQUINHO


Angiquinho é o nome dado à primeira usina hidrelétrica do nordeste, localizada na margem alagoana da cachoeira de Paulo Afonso, no Rio São Francisco.

Inaugurada em 26 de Janeiro de 1913 pelo então empresário Delmiro Gouveia, 1ª Hidrelétrica da Cachoeira de Paulo Afonso e a 1.ª do Nordeste tinha como objetivo fornecer energia elétrica a uma grande indústria têxtil chamada de Companhia Agro Fabril Mercantil localizada na cidade de Pedra (hoje Delmiro Gouveia). Sua energia era bastante também para alimentar uma bomba d'água que abastecia a mesma cidade, distante aproximadamente 24 km da cachoeira. A usina de Angiquinho fica a poucos quilômetros de Paulo Afonso, na Bahia.

Para construir Angiquinho, Delmiro foi à Europa adquirir o maquinário necessário, e acabou por contratar um engenheiro italiano, Luigi Borella, para projetar a empreitada. Também foram contratos engenheiros e técnicos franceses para montar a Usina. Conta a história que ao verem a localização da casa de máquinas da Usina (que era encravada no paredão do cânions do rio) não hesitaram em tentar recuar sendo barrados por Delmiro que o obrigaram a descer em um elevador improvisado por cordas trançadas de couro, debaixo da mira de uma arma. Como a casa de máquinas da usina ficaria no paredão do cânion do rio São Francisco — local de difícil acesso —, houve quem duvidasse do sucesso da obra.

Clássica fotografia de Delmiro Gouveia

Coronel Delmiro Gouveia

Por intermédio da CHESF e da prefeitura de Delmiro Gouveia, está sendo executado um projeto de recuperação que prevê a restauração total da usina, da Furna dos Morcegos (onde dizem que Lampião se escondeu - contudo a presença dos cangaceiros na área de Angiquinho já foi praticamente desmentida, pois não se encontrou qualquer indício dessa passagem e depoimentos de cangaceiros do bando afirmaram que nunca estiveram naquela área. Além disso, seria incoerente um bando tão articulado como o de Lampião se esconder em um local que tem apenas uma única entrada) e de um elevador que leva à caverna. Foram gastos aproximadamente para a recuperação da área R$ 1.500.000,00 ( um milhão e quinhentos mil reais)

Segundo o projeto de recuperação denominado “Projeto de gestão de Angiquinho”, a usina será transformada em um ponto de visitação turística, que além de proporcionar ao turista comum uma vista diferenciada da cachoeira, irá também atrair o turismo técnico também com foco histórico, educacional, ambiental e cultural. Este projeto trás uma grande oportunidade para os interessados na área conhecer a história da eletricidade do Brasil. Para proteger esse patrimônio da Usina e do ambiente natural através leis especificas, foi incluindo no projeto o tombamento histórico de toda área ao redor da Usina e a Através da Fundação Delmiro Gouveia o sítio foi tombando pelo Governo do Estado espera-se agora o tombamento nacional.

 Usina de Angiquinho nas margens do Rio São Francisco

http://cangaceirosdepauloafonso.blogspot.com.br/2012/03/usina-hidreletrica-angiquinho.html

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07. "DELMIRO GOUVEIA" - O TREM DA HISTÓRIA (PARTE 1)



Enviado em 17 de setembro de 2009
TVE Alagoas - 2009 ®

Sétimo episódio da primeira temporada do programa alagoano "O Trem da História", apresentado por João Marcos Carvalho.

Exibido em: 20.07.2009
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"Ingenuo" por Jacob Do Bandolim ( • )

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NOVIDADES EM HQ “LAMPIÃO NA TERRA DOS SANTOS VALENTES”


Trabalho De autoria de três quadrinistas potiguares, Marcos Guerra, Marcos Garcia e Carlos Alberto é um revista em quadrinhos com nova abordagem para os acontecimentos já conhecidos do Ataque de Lampião e seu bando à cidade de Mossoró.

O traço de linha clara, sem cores, e com um aspecto bem artesanal criou uma boa identidade visual a obra deixando-a com um tom seco que combina com a paisagem de aridez do cenário rural da obra, fazendo bem parecer uma típica ilustração de cordel.

Assim como a ótima representação panorâmica de Mossoró, em cada detalhe reproduzindo bem a época datada em que ocorreu aquele inusitado e indigesto evento, tanto na arquitetura das casas, como nos costumes do povo, nos meio de transportes, nos meios de comunicação e também no modo de vestir que a população costumava trajar na época, assim como as ilustres figuras da época, está bem aqui reproduzida nos desenhos de Marcos Garcia e Carlos Alberto.

Para adquirir entre em contato com os autores pelo email marcos.garcia@outlook.com

Fonte: Jornal Zona Sul 

O Lampião Aceso agradece a cortesia do exemplar gentilmente enviado pelo confradeKydelmir Dantas.

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SE A MONTANHA CAI POR CIMA DO GRÃO DE AREIA

*Rangel Alves da Costa

E se de repente a montanha mais alta, mais larga e mais robusta, despenca de sua altura e cai por cima de um mísero grão de areia que por acaso repousava numa beira qualquer de estrada?

Logo vem uma clara imaginação: nada mais restará ao grão de areia. Mas será assim mesmo? Certamente que outra ideia não se faz senão a de que o grão de areia logo deixará de existir. Ora, o que é um mísero grão perante a maior das montanhas?

Supõe-se algo assim como uma formiga pisada por uma bota, como uma folha seca pisoteada pelo caminhante, como uma pequena poça d’água ante um largo pneu. Um quase nada sendo esmagado por uma imensidão que se desprende voraz.

E não é fácil pensar diferente. Se uma imensidão de pedra, rocha, granito, calcário, areia e outros minerais, desabam uniformemente sobre um grão ou qualquer outra coisa, não há mesmo que se imaginar qualquer sobrevida ao que foi vorazmente esmagado.

É a lei da destruição pelo peso, pelo impacto ou pelo esmagamento. Neste sentido, o impacto será tal sobre o grão de areia que este jamais sequer será avistado ou recordado. Apenas o que sobre ele caiu de forma destruidora.

Contudo, há uma revelação que tudo pode modificar: ao desabar e cair, também a montanha se descompacta, deixa de ser o todo para se tornar em partes. E partes que também se diluem em partes menores, até mesmo esfarelando.

Ora, se a montanha ao cair tende a se dividir no seu todo, certamente que o que cai sobre o grão logo se estilhaça. E ao se estilhaçar pelo impacto da queda, serão pedaços que ficarão por cima do grão. E tais pedaços também transformados em grãos de areia.

Considerando-se que grão de areia é uma partícula de rocha degradada, muito do que estará por cima após a queda igualmente já estará na condição de grão de areia. Então, será um amontoado de grãos por cima daquele tão pequenino grão.


Então, como se observa, aquele grão não se findou quando a montanha caiu sobre si. Pelo contrário, se misturou aos outros grãos de areia que se formaram após o estilhaçamento da montanha sobre o chão.

Contudo, necessário dizer que os novos grãos muito se diferenciam daquele preexistente no lugar. Ao serem abruptamente transformados, os novos grãos não passam de amontoados de areia, inermes, sem vida.
E diferentemente ocorre com o outro grão. Dentro dele uma minúscula partícula de vida que logo rebentaria. Daquele pequeno grão surgiria um broto, um caule, uma folha, um fruto. Prenhe na natureza, porém premido quando já ia brotar, guardou dentre si aquela vida.

Enquanto os outros grãos estavam acima de si apenas como grãos, aquele pequenino ainda respirava e suspirava. E mesmo no calor e na escuridão, mesmo sem qualquer força para se mover, sentiu quando a vida nova irrompeu para fora de si.

E uma árvore foi subindo, rompendo passagens, buscando caminhos, até que um dia, muito tempo depois, já podia ser avistada imponente em meio e muito acima daquele amontoado de terra, daquele monte de grãos.

Significa dizer que nem a montanha vence o grão. E não porque o amontoado caído por cima foi formando uma junção apenas de areia sobre areia. Não. Simplesmente por que o pequenino grão soube vencer a destruição pelo compromisso que guardava dentro de si.

Mesmo tendo por cima milhões ou bilhões de outros grãos, ainda assim esperou seu momento chegar. Certamente que não subiu acima dos outros grãos, mas sentiu seu fruto a tudo vencer.

Os outros grãos novamente em montanha se transformaram. Mas aquele pequenino grão de areia em raiz se transformou. E de dentro de si a árvore mais bela e imponente que já beijou as nuvens, que já chegou pertinho do céu.

Escritor
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CONVITE!


Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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DOIS LIVROS DO ESCRITOR LUIZ RUBEN BONFIM

Autor Luiz Ruben Bonfim 


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Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

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UMA NOVELA DE AMOR

Por José Nilton Leite

 UMA NOVELA DE AMOR

Depois que te conheci
Nunca mais dormi direito
A comida não tem gosto
Nada me faz satisfeito
Me diga por que razão
Me faz sofrer desse jeito.

Se eu tivesse os carinhos
Que você me prometeu
Sem falar de um só beijo
Que você nunca me deu
Não teria neste mundo
Ninguém mais feliz que eu.

Me acorda com mensagens
Dizendo que me adora
E quando sonha comigo
Levanta da cama e chora
Mais nada coloca em prática
Só vive me dando fora.

O pior é que toda noite
Dorme com seu companheiro
E eu tenho na companhia
Somente o meu travesseiro
Ela vive bem casada
E eu vivo mal solteiro.

Me sinto só feito um peixe
Em alto mar sem cardume
Pelo odor do teu cheiro
Sei a marca do perfume
Mas quem prova é teu esposo
E eu só sinto só sinto o ciúme.

Às vezes liga e me acalma
Mandando eu ter paciência
Pedindo pra mim parar
Deixar de tanta insistência
Que não tem a mínima ideia
Do valor duma carência.

José Nilton Leite. Poeta paraibano, natural de Piancó...

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MARINGÁ

Por Verneck Abrantes de Sousa

“Maria de Ingá era uma linda cabocla, retirante… Acossada pelo flagelo da seca partiu numa leva, a caminho de outras paragens, onde o céu fosse mais justo e a terra menos desditosa. Ela deixou um vazio enorme na alma saudosa e apaixonada dos pombalenses que ficaram”.


A junção de Maria com Ingá deu formação à palavra Maringá, por exigência métrica de composição.

A GRAVAÇÃO: Composição de Joubert Carvalho, inspirada nas informações do pombalense Ruy Carneiro é considerada a mais expressiva das composições de Joubert de Carvalho, seu sucesso em rádio e disco foi tão grande que acabou por fornecer o nome a uma cidade do Estado da Paraná. A gravação original foi feita por Gastão Formenti em 13 de julho de 1932.

A canção Maringá foi uma magistral inspiração poética, que homenageia, com exclusividade, a cidade de Pombal, na Paraíba. O poema diz respeito à seca no sertão nordestino, sua gente, a saudosa retirante que partiu deixando saudades, poeticamente transformada em uma belíssima canção que o povo pombalense tem no coração como verdadeiro hino, momento em que sempre é cantada quando ocorrem os grandes encontros dos filhos da terra.

Joubert Gontijo de Carvalho: O autor da música, nasceu no dia 6 de março de 1900, na cidade de Uberaba, Minas Gerais. Joubert de Carvalho foi médico, excelente músico e também escritor. Faleceu em 20/09/1977.

Ruy Carneiro: O inspirador da música nasceu no dia 20 de agosto de 1901, em Pombal, foi Interventor Federal do Governo da Paraíba–1940 a 1945, Senador eleito em quarto mandatos consecutivos: Faleceu no dia 20/07/1977. O seu sepultamento foi acompanhado por mais de 50 mil pessoas, entoando a canção MARINGÁ.

UMA COINCIDÊNCIA: Quando se observa a data do falecimento do senador e do poeta, 20/07/77 e 20/09/77, respectivamente, verifica-se que, em um intervalo de dois meses, a canção Maringá ficou duplamente órfã; no entanto, essa canção, considerada o mais comovente hino à saudade do homem sertanejo, é, eternamente, uma lembrança no coração do povo pombalense e maringaense, graças a Ruy Carneiro e Joubert de Carvalho.

Verneck Abrantes. Engenheiro agrônomo. Historiador. Escritor. Funcionário da EMATER/PB. Natural de Pombal/PB.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO CANGAÇO


O livro pode ser adquirido nas livrarias do Recife ou via e-mail: rosagenerino@gmail.com 
ao preço de R$ 50,00 (Cinquenta reais) Frete incluso.

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PAZ PARA AS CABEÇAS DE LAMPIÃO E MARIA BONITA..!

FOTO do local (fonte: O Globo), onde ficaram guardadas as respectivas cabeças

Após a sua morte em 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, pela volante do Tenente João Bezerra da Silva, as cabeças do famoso casal de cangaceiros foram separadas do corpo e, enviadas para serem examinadas em Maceió, pelo legista Dr. Lages Filho. 

Após os exames, seguiram para a Faculdade de Odontologia de Salvador e, depois, ficaram expostas no Museu Estácio de Lima, por cerca de 30 anos. 

Em fevereiro de 1969, após muitos protestos dos familiares; interferências políticas e clamor público, foram as mesmas enterradas no cemitério Quinta dos Lázaros, em Salvador. 

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EX- CANGACEIRA DULCE, ontem e hoje..!



Aqui, temos a ex-cangaceira Dulce Menezes em duas fazes. A primeira foto ela tinha apenas 14 anos, e já havia enveredado ao cangaço, sendo companheira do cangaceiro Criança, e a segunda foto é nos dias de hoje. O que se sabe é que a Dulce Menezes é, atualmente, a única ex-cangaceira que ainda está viva, e, mora no Estado de São Paulo (adendo Volta Seca).

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REVOLTA DO QUEBRA-QUILOS

Fonte: Seguindo os passos da História

A revolta do Quebra-Quilos foi uma revolta ocorrida na região Nordeste do Brasil, entre fins de 1872 e meados de 1877.

Em 26 de junho de 1862 foi aprovada no Brasil uma lei determinando que o sistema de pesos e medidas então em uso, seria substituído em todo o Império pelo sistema métrico francês, na parte concernente às medidas lineares de superfície, capacidade e peso. O novo sistema, entretanto, só entrou em vigor em 1872, com a promulgação do Decreto Imperial de 18 de setembro. Mas apesar dessa exigência legal permaneceram em uso no país os sistemas tradicionais de medidas expressas em palmos, jardas, polegadas ou côvados, e o peso das mercadorias calculado em libras e arrobas.

http://maishistoria.com.br/o-nordeste-contra-o-quilo-a-revolta-do-quebra-quilos/

Além delas, havia ainda no Brasil, em 1872, uma grande variedade de outros pesos e medidas, tais como a braça, a légua, o feixe, o grão, a onça, o quintal e muitos outros padrões, aos quais a população estava acostumada porque vinham sendo utilizados desde muitas gerações. Por isso mesmo, a tentativa de implantação do novo sistema métrico no país provocou revolta em diversos lugares. No estado da Paraíba, por exemplo, onde tudo começou, João Vieira, o João Carga d'Água, liderou os revoltosos que iniciaram o movimento no povoado de Fagundes em Campina Grande num dia de feira, onde quebraram as "medidas" (caixas de madeira de um e cinco litros de capacidade), fornecidas pelo poder público municipal e usadas pelos feirantes, e atiraram os pesos dentro de um açude da cidade chamado hoje de Açude Velho. Os revoltosos cresceram em número, e já então sob a liderança de Manuel de Barros Souza, conhecido como Neco de Barros, e Alexandre Viveiros, invadiram a cadeia da cidade e libertaram os presos, incendiaram o cartório local e os arquivos da prefeitura.


Da mesma forma, em mais de setenta outras localidades nordestinas o povo se rebelou invadindo as Câmaras e destruindo as medidas e os editais. Diversos motivos determinaram o descontentamento da população. Uma delas foi a cobrança de taxas para o aluguel e aferição dos novos padrões do sistema métrico – balanças, pesos e vasilha de medidas. A lei que os criara proibia a utilização dos antigos padrões, e os seus substitutos deveriam ser alugados ou comprados na Câmara Municipal à razão de 320 réis por carga. Os comerciantes, por sua vez, acrescentavam ao preço das mercadorias o valor do aluguel ou da compra dos padrões, o que encarecia ainda mais os produtos para a população. Outra razão foi a criação do chamado "imposto do chão", cobrado dos feirantes que expunham no chão da feira as mercadorias que pretendiam vender. E uma terceira, o estabelecimento das novas regras de recrutamento, sobre as quais se dizia que não escapariam do "voluntariado" militar nem as pessoas de posses. Por todas essas razões o número de revoltosos cresceu de forma acelerada, já que era engrossada por comerciantes, por proprietários de imóveis, por pequenos agricultores cuja receita dependia da venda semanal de sua produção na feira, e também por consumidores que se sentiam diretamente atingidos em virtude da elevação de preços dos produtos que precisavam adquirir. A luta contra a sistemática inovadora se estendeu a muitos outros municípios, e acabou envolvendo também os estados de PiauíParaíbaBahia e Rio Grande do Norte. Neste estado, das treze vilas rebeladas, cerca de cinco eram da região do SeridóAcariCurrais Novos, Flores, Jardim e Príncipe.

Pela repercussão favorável que encontrou, a revolta dos Quebra-Quilos preocupou fortemente as autoridades provinciais porque vilas inteiras do Nordeste aderiram à rebelião contra o decreto que impunha a implantação de um novo sistema métrico, com seus habitantes saqueando feiras e destruindo pesos e medidas do comércio. Mas a enérgica repressão promovida pelo governo imperial foi bem sucedida, porque as forças militares conseguiram em pouco tempo pacificar a região, sem necessidade de confrontos mais sérios.

Referências

MACÊDO, M. K. de (1998). Revoltas populares na Província do Rio Grande: o "Quebra-Quilos" e o "Motim das Mulheres". História do RN n@ WEB [On-line]. Available from World Wide Web: www.seol.com.br/rnnaweb/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_do_Quebra-Quilos

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O ETERNO CANTOR JACKSON DO PANDEIRO

Fonte da foto: Uai

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Silva Gomes Filho (Alagoa Grande31 de agosto de 1919 – Brasília10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: 
baiãoxotexaxadococoarrastapéquadrilhamarchafrevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.[1]

Youtube


Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

https://www.youtube.com/watch?v=qjyYJ6BniS0

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.[2] A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Almira Castilho e Jackson do Pandeiro - as histórias do único país possível - WordPress.com

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,[1] com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram, e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

Neuza e Jackson - Forró em Vinil

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baiãococosamba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga - Forró em Vinil

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. [3] 

https://www.youtube.com/watch?v=y460_FnJGnI

Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.

https://www.youtube.com/watch?v=TsaV1i6aNEU


Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, em 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. 

Fachada do memorial e túmulo de Jackson do Pandeiro - cidade de Alagoa Grande - Paraíba - Fonte da imagem: PB Tur

Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú, na cidade do Rio de Janeiro, com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB

Hoje seus restos mortais se encontram na sua terra natal (Alagoa Grande) localizado não no cemitério local, mas sim em um memorial preparado em sua homenagem pelo povo alagoagrandense.

Na minha opinião existem duas escolas de canto no Brasil: a de João Gilberto e a de Jackson do Pandeiro."

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jackson_do_Pandeiro

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