Por Cangaço em Foco
Seguidores
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
DÚVIDA SOBRE O LEUCOMA DE LAMPIÃO
INVENCIONICE.
Por José Mendes Pereira
NINHOS VAZIOS
Por Artur Leite
Os pássaros abandonaram seus ninhos,
assim como as pessoas deixam pra trás suas conquistas.
A casa vazia, o ninho vazio,
onde já houve muita vida e alegrias.
Quanto custo para um pequeno pássaro
construir o ninho e depois esvazia-lo.
quanto custo para se construir uma casa e depois deixa-la.
https://www.facebook.com/friends/?profile_id=100002354001159¬if_id=1731504636348586¬if_t=friend_confirmed&ref=notif
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
SEPULTURA DO CANGACEIRO SABINO
Por Aderbal Nogueira
EM UM DADO MOMENTO NA HISTÓRIA DO BRASIL
Por Alfredo Bonessi
SUMIU TUDO
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de novembro de 2024
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.145
Dez horas da
manhã em minha rua, neste domingo de novembro. Céu limpo, Sol forte, nem gente,
nem gato, nem passarinho, nem nada, absolutamente nada de animal ou gente na
via. Rua completamente deserta como se o povo do mundo tivesse se evaporado.
Nem chega coragem de calçar os tênis e perambular pelos
arredores. Os tênis porque a velocidade com que esse tipo de calçado chegou ao
comércio, fez desaparecer quase de uma vez os sapatos de couro. Foi mais uma
profissão extinta, a do engraxate ou engraxador como dizia ser o correto, o
professor de Português e Matemática, bancário Antônio Dias. Os inúmeros
engraxates que havia no sertão e que lutavam por alguns trocados contra a fome
de tempos difíceis, representavam os jovens pobres da periferia.
O primeiro golpe
nos jovens que tentavam sobreviver, foi o surgimento do sapato de verniz. Esse,
não precisava graxa, tic-tac e nem outros cuidados oferecidos pelos
engraxadores. Aquele número grande desses profissionais que se
acumulava na Praça Coronel Manoel Rodrigues da Rocha, muitas vezes ficava
sufocado com tantos sapatos masculinos e femininos que faziam montes perto dos
bancos de cimento. Porém, o tempo que tudo renova, fez chegar o sapato de
tecido que foi ficando cada vez mais atraente e usado com a força da propaganda.
Chegou para ficar tal o Jean, de origem americana. Golpeados engraxates,
golpeados alfaiates. Tudo em extinção. Muitas classes procurando outras
atividades que também logo serão extintas.
Essas
extinções de engraxates, de alfaiate, fazem desparecer outros profissionais:
retelhadores, tangedor de burro, a espanadador da casa, flandreleiro,
quebra-queixo, puxa, comprador de cinzas, sola, curtumes e vigias de praça. E a
medida que o tempo vai passando, vai desaparecendo outras profissões que mostravam
ser atualizadas, mas não eram. Tá ruim a coisa por que ninguém
consegue se dedicar a uma profissão que dure toda vida. E as tecnologias numa
velocidade incrível vai esmerilhando tudo.
Por que pensar
tanto no futuro!
MINHA RUA (B. CHAGAS).
QUANDO A CASA DOS AVÓS SE FECHA
Por Autor desconhecido
Acho que um
dos momentos mais tristes da nossa vida é quando a porta da casa dos avós se
fecha para sempre, ou seja, quando essa porta se fecha, encerramos os encontros
com todos os membros da família, que em ocasiões especiais quando se reúnem,
exaltam os sobrenomes, como se fosse uma família real, e, sempre carregados
pelo amor dos avós, como uma bandeira, eles (os avós) são culpados e cúmplices
de tudo.
Quando
fechamos a casa dos avós, também terminamos as tardes felizes com tios, primos,
netos, sobrinhos, pais, irmãos e até recém-casados que se apaixonam pelo
ambiente que ali se respira.
Não precisa
nem sair de casa, estar na casa dos avós é o que toda família precisa para ser
feliz.
As reuniões de
Natal, regadas com o cheiro a tinta fresca, que cada ano que chegam, pensamos
“...e se essa for a última vez”? É difícil aceitar que isso tenha um prazo, que
um dia tudo ficará coberto de poeira e o riso será uma lembrança longínqua de
tempos talvez melhores.
O ano passa
enquanto você espera por esses momentos, e sem perceber, passamos de crianças
abrindo presentes, a sentarmos ao lado dos adultos na mesma mesa, brincando do
almoço, e do aperitivo para o jantar, porque o tempo da família não passa e o
aperitivo é sagrado.
A casa dos
avós está sempre cheia de cadeiras, nunca se sabe se um primo vai trazer
namorada, porque aqui todos são bem-vindos.
Sempre haverá
uma garrafa térmica com café, ou alguém disposto a fazê-lo.
Você
cumprimenta as pessoas que passam pela porta, mesmo que sejam estranhas, porque
as pessoas na rua dos seus avós são o seu povo, eles são a sua cidade.
Fechar a casa
dos avós é dizer adeus às canções com a avó e aos conselhos do avô, ao dinheiro
que te dão secretamente dos teus pais como se fosse uma ilegalidade, chorar de
rir por qualquer bobagem, ou chorar a dor daqueles que partiram cedo demais.
https://www.facebook.com/friends/suggestions/?profile_id=100003265914423
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
REEDIÇÃO DESTE LIVRO
Por Ângelo Osmiro Barreto
Agradeço ao
Professor e editor Adriano Carvalho pelo trabalho de reedição do nosso primeiro
livro, "Curiosidades do Cangaço", ampliado e revisado e com capa
dura. 212 páginas.
ADENDO:
Linda capa deste livro.
Parabéns pela escolha, pesquisador do cangaço Ângelo Ormiro Barreto!
J. Mendes Pereira.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=9122574794419329&set=a.1111603532183202
http://blogdomendesemendes.blogspot.com