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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

ASSANDO CASTANHA

 Clerisvaldo B. Chagas, 31 de janeiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.179

Pense numa coisa divertida: assar castanha na zona rural, nos terreiros das fazendas. Tem um certo perigo, bem que tem, mas com a devida cautela à frente podemos nos divertir bastante. E você que é da capital, criado dentro de apartamento e desconhece a coisa, acredite: basta um bocado de castanha de caju, uma lata velha e vara comprida para você enviar para bem longe o estresse do cotidiano. Como foi dito, um bocado de castanhas – não verdosas – de preferência já secas pelo Sol, uma lata velha, de preferência comprida e não muito rasa, uma vara comprida e uma trempe, isto é, três pedras no chão onde você faz o fogo e coloca a vasilha com as castanhas. Depois é só se afastar, aguardar um pouco e começar a mexer as castanhas com a vara comprida. Isso porque a medida que o fogo vai assando as castanhas, elas, vão realizando pequenas explosões, espirrando o azeite no entorno.

Demora um pouco para se chegar ao ponto, mas sempre tem por perto pessoas experientes para o toque do Tá bom. Cessam as pequenas explosões, as castanhas ficam da cor de carvão. E para coletar essas castanhas, uns jogam areia no interior da lata, ainda no fogo, e joga a lata para fora da trempe com a ponta da vara virando a vasilha. Outros, viram a vasilha primeiro, espalhando castanhas por todos os lugares e aí acabam de apagar possíveis chamas nos frutos com a mesma areia do terreiro. É prazeroso ouvir os ais de quem estar mexendo as castanhas, quando explode com o azeite. Quem quer azeite quente em sua pele? Porém, o melhor de tudo é quando as castanhas esfriam e você pega uma a uma e com uma pedra, um macete ou qualquer outra coisa, vai quebrando a casca vendo e degustando a castanha inteira, bonita, apetitosa e sadia.

Caso você tenha paciência e esperar mais tempo, poderá encontrar mais facilidade em retirar a pele da castanha. É amigo, é amiga, depois que os médicos disseram sobre as propriedades medicinais da castanha, a bichinha passou a sexta marcha de preços e deve estar custando nas feiras livres, mais de 50,00 o litro. Era essa a antiga medida das feiras nordestinas. Os fazendeiros costumam vender as castanhas e, o caju, desvalorizado, apesar de ser uma riquíssima fonte de Vitamina C, é jogado para o gado como ração. É ou não é divertida a tarefa como lazer?

Cajueiro é uma das árvores sagradas do Sertão. E para quem não sabia, o fruto é a castanha e não o caju.


http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2025/01/assando-castanha-clerisvaldo-b.html

CEPA

 Clerisvaldo B. Chagas, 29 de janeiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.178 



E em Maceió nada foi fácil dentro daquele maravilhoso terreno de massapê que apontou para o futuro de muita gente. E víamos aquela imensidão de terras sendo ocupada aos poucos dando porvir a juventude estudiosa. Mas depois de tantos sacrifícios do estado chega a dar pena em se observar quanta solidão e nostalgia que chegaram com os efeitos físicos e psicológicos das cavernas provocadas pela BRASKEN. Se não fui totalmente feliz no Colégio Moreira e Silva, por conta de haver um abismo entre os humildes e os bundas-arrebitadas, mas aprendi muito na eficiente escola do governo na época. Juntou a pandemia com as minas e o tempos ficaram mudados numa nostalgia sem fim, na região do CEPA, principalmente para os que ali conviveram a algumas décadas.

Estive por ali algumas poucas vezes nos últimos tempos, entre elas, uma por causa do cabuloso censo da Educação, outra pela   proximidade da gráfica onde costumo imprimir meus livros. E a gráfica, na região do CEPA, demonstrava a mesma tristeza do vizinho. Rua longa sem um pé de pessoa transitando e muito lixo acumulado nas sarjetas. Gente! Não é nenhum tipo de saudosismo, mas uma espécie de sensação de caos, de ruínas, de final de tudo. A um passo, apenas, Avenida Fernandes Lima (governador na década de 20) com movimento febril parecendo não haver dois mundos no mesmo espaço. E o mundo inteiro, na cidade e no cam po houve essa transformação inexplicavelmente psicológica. Porém acredito ter atingido com maior força, indivíduos maduros e idosos porque viveram as outras décadas.

Mas voltando ao miolo da questão, estudamos sempre com um objetivo à frente. Não sei se os bundas-arrebitadas do Curso Médio alcançaram seus objetivos, mas, com muita luta, com muita garra, com muitas renúncias, alcancei plenamente o que procurava. A bem da verdade, hoje aposentado, procuro saber vez em quando de algum colega merecedor da minha atenção. E dos que marcharam comigo, não no CEPA, mas no Ginásio Santana, gostaria sim, de saber se todos os que ainda estão vivos, alcançaram seus objetivos. O jumento é bom, o homem é mau (Luiz Gonzaga). Escola é coisa boa, mas quem ensina mesmo é a vida.

Um abraço do tamanho do seu terreno, CEPA!

Lenços brancos, lenços brancos...  Lenços brancos.



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NOTA DE FALECIMENTO!

 Por Relembrando Mossoró

https://www.facebook.com/groups/768856323197800/

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NOTA DE FALECIMENTO!

Por Lindomarcos Faustino

Carlos Skalarck

O Relembrando Mossoró vem comunicar o falecimento do radialista Carlos Skalarck. Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

*VELÓRIO:* 9h30 - Centro de Velório Geraldo Xavier. # Rua José de Negreiros, 340 - Centro, Mossoró - RN🕊️

*Sepultamento:* 16h - Cemitério São Sebastião, Centro - Mossoró/RN
Que DEUS conforte a todos!

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TRÊS FIGURAS DO CANGAÇO.

 Por Aderbal Nogueira

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

Com o escritor de Fanáticos e Cangaceiros Abelardo Montenegro.
Com Angelo Osmiro Barreto , tem uns 25 anos esse registro.

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LAMPIÃO - SANGUE E MORTE NO FOGO DA MARANDUBA

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=a6mlLYWSrUU

O ferrenho combate denominado “Fogo da Maranduba”, ocorreu no dia 9 de janeiro de 1932, na Fazenda Maranduba, município de Poço Redondo, no Estado de Sergipe, cujo intenso e sangrento tiroteio é considerado um dos três maiores enfrentamentos entre cangaceiros e policiais volantes na história do cangaço nordestino. Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, o rei do cangaço se encontrava no coito com seu Bando, juntamente com Maria Bonita, Lídia de Zé Baiano, Otília de Mariano e outras cangaceiras, quando foram atacados pelas Forças Volantes comandadas pelos tenentes Manuel Neto e Liberato de Carvalho que tinha sob seu comando, Zé Rufino, que posteriormente viria a se tornar o “grande caçador de cangaceiros” da história do cangaço no sertão. Da batalha que teve início por volta do meio-dia e se estendeu até o pôr do sol, as baixas em Maranduba foram muitas e das polícias volantes comandadas pelos audazes combatentes perseguidores Tenente Manoel Neto e Liberato, contabilizaram-se oito mortos e diversos feridos, enquanto, por parte dos perseguidos cangaceiros somente três mortos e um ferido. Temas relacionados:
Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco.

Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações.
#NoRastroDoCangaço Vejam também:    • O último dia de Lampião, o Rei do Can...      • LAMPIÃO ENFURECIDO NO ATAQUE AO POVOA...      • Video      • LAMPIÃO E O BATISMO DE FOGO DE ZÉ SAT...      • LAMPIÃO E ANTÔNIO FERREIRA IMPLACÁVEI...      • QUEM FOI VIRGULINO FERREIRA DA SILVA,...      • O ENCONTRO DE SABINO GOMES COM ZÉ FAV...      • LAMPIÃO SE VINGA, MATA E ESQUARTEJA O...      • SABINO GOMES, CABRA FORTE DE LAMPIÃO ...      • ENTREVISTA COM SILA, CANGACEIRA DE LA...  
UM FORTE ABRAÇO!

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A HISTÓRIA DO CANGAÇO

 Por Paulo Rezutti

https://www.youtube.com/watch?v=H2cInZLs0vo

Em 1953, os cinemas da França foram invadidos por um grande sucesso. A história falava a respeito de um bando de criminosos que aterrorizam uma terra árida e sem lei, onde os poderosos mandam, até que o amor de uma moça causa um conflito entre eles. Parece a trama de um faroeste, mas não é. Eu estou falando do filme “O Cangaceiro”, que ganhou como melhor filme de aventura no Festival de Cannes de 1953 e é considerado o primeiro filme a lançar o cinema brasileiro lá fora.

O cangaço, retratado no filme, foi um fenômeno social do interior do Nordeste que acabou romantizado na cultura popular brasileira, do mesmo jeito que o modo de vida do oeste norte-americano. Mas afinal, o que foi o cangaço? É o que você vai saber neste vídeo.
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CABROBÓ

 


Pessoal.

Após postar a matéria anterior, despertei para postar algo acerca de Lampião. Vejam a seguir.

Há poucos anos eu publiquei esse livro cuja foto está em anexo.

Nele existem registros acerca do Cangaço, referentes à estadia de Lampião em Cabrobó, no ano de 1926.

Ali eu contestei informações de alguns autores, restringindo-me a fatos da passagem dele por Cabrobó; em alguns casos com prova documental.

Registros do número de cangaceiros nas brigas de Lampião às vezes carecem de comprovação. Cito aqui um exemplo: há autor que afirma que ele se fazia acompanhar por 124 homens, quando da passagem dele por Cabrobó. No livro eu afirmo, com documento, que esse número não passa uma dezena de 100 cangaceiros.

No livro de Cabrobó, todavia, há necessidade de uma correção envolvendo tenente Arlindo Rocha (meu tio por matrimônio) e o Fogo dos Pilões.

Luiz Gonzaga Biones Ferraz

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FRANCISCO MOITINHO DOURADO...

Por Helton Araújo

Francisco Moitinho Dourado nasceu em Caraíbas atual Irecê, Bahia, no dia 30 de novembro de 1900, filho de Severiano José Moitinho e Adelaide Amélia Dourado.

No mundo do cangaço era popularmente conhecido como Tenente Douradinho, era um oficial linha dura, extremamente cruel enquanto sua atuação na repreensão do banditismo rural.
Faleceu em Salvador no dia 20 de agosto de 1985, aos 84 anos de idade.
Uma curiosidade: Douradinho foi Deputado Estadual entre os anos de 1953 a 1967.
Sabiam dessas informações? Querem saber mais? Se inscrevam em nosso canal no YouTube, link logo abaixo
@heltonaraujo9

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