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domingo, 5 de abril de 2020

LIVRO


Veja se o professor Pereira tem em sua livraria. Se ele não tiver indicará quem tem.

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LIVRO.


Veja se o professor Pereira tem em sua livraria. Se não tiver ele te indicará quem tem.

franpelima@bol.com.br

MARIA BONITA É QUEM VAI FORNECER AS DESPESAS PSÍQUICAS AO CANGACEIRO LAMPIÃO, REALIZARÁ O SUPORTE AO PODEROSO ‘MACHÃO CAPITALISTA’...

Por Verluce Ferraz

Há cerca de mais de cem anos que o povo lida com o assunto Cangaço, estudiosos tentam intensamente responder ao fenômeno, típico dos Sertões do Nordeste brasileiro; considerando-se que desapareceu no ano de 1938, com a morte do mais famoso cangaceiro, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Tais tipos cangaceiros diferem muito até mesmo daqueles descritos por Eric J. Hobsbawm. Tenho escutado de muitos, afirmativas que o Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, é uma das pessoas mais biografadas de nosso País e fora dele; desconfiando dessa afirmativa, hei de desculpar-me e discordo, por entender que devemos colocar “cada macaco em seu galho”. Para não deixar a lacuna, direi que a Aviação tem um pai brasileiro, Santos Dumont, conhecido no mundo inteiro; na Saúde, Oswaldo Gonçalves Cruz: na Educação, Paulo Freire; na Literatura de Ficção, Machado de Assis; no Direito, Rui Barbosa. Agora em se tratando do Cangaço encontramos Virgulino, o Lampião. Toda História deve ter base e resposta (ainda a história do Cangaço depende de muitas confirmações; as que se nos apresentam são muito controversas. Fato que assustam mais ainda são afirmativas vindas dos escritores que tornam-se best-seller no assunto. São inúmeras as tentativas de se acertar, ou por seu passado quase inacessível ou em virtude do Estado de Direito que foi o maior interessado em extinguir com o Cangaço. Além de ser um câncer para a nossa história, mostrava o sério perigo e danos causados pelo cangaceirismo. Por isso, ainda ouso afirmar que não há ainda, ou nunca haverá, domínio do assunto. Percebe-se na intenção do perigo a formação de base, que conduz mais aos sonhos e fantasias, quase sempre equivocadas. Temos de fugir e escapar dos desejos que motivam alguns que cometem e constroem arquétipos repassando-os à literatura. Expliquemos: o Cangaço não tem pai e tampouco foi primazia de Virgulino, o Lampião. Mas, aqui, é tarefa minha mostrar que a ligação dele com a família Pereira, envolvida em conflitos políticos e pela posse de terras com a família Carvalho. Tanto o Sebastião Pereira da Silva, o Senhor Pereira e seu primo Luiz Padre, antecederam Virgulino na vida cangaceira, repassando o seu bando para Virgulino (ainda não era Lampião), Senhor Pereira e Luiz Padre abandonaram o cangaço e foram para o Estado de Minas Gerais. Entregue os poderes a Virgulino, esse passa a chefiar e aumentar seus grupos. Interessante aqui é que Lampião substituiu duas das funções que levariam ao mundo do crime: em primeiro, assume o comando de grupos criminosos do Senhor Pereira; em segundo, fará a transferência dos desejo dos chefes para sua mente associando o seu objetivo de vingar as mortes dos patriarcas. Copiou e assimilou aquilo que veio de seu chefe no cangaço. Deve ter sido por admiração à família Pereira? Se assim fosse por qual motivo não acompanhou a tendência do Senhor Pereira e do seu primo Luiz Padre, quando atenderam aos conselhos do Padre Cícero Romão, que os induziu a largarem a vida do crime? Lampião desfaz a promessa quando rejeita o terceiro acordo, ou trato entre Senhor Pereira e o Padre. Por que Virgulino não conseguiu fugir do crime e só a morte interrompeu a sua carreira de matador? Tal posição não pode ser analisada por analogia; Virgulino que pediu emprestado os dois motivos para justificar sua intenção de entrar para o mundo do crime: vingar a morte de seus genitores. No entanto todas as forças motivadoras são algo inexistentes. Será que queria evitar o peso do inconsciente? Nunca conseguiria realizar algo que estava tão próximo e possível? Bastava-lhe o querer, ou não sabia que esse material advinha de um sonho desconhecido? Falhou muito para quem tinha um ‘direito especial’. Seguir os passos do Senhor Pereira, mas, ainda tinha um outro mandamento especial: cumprir com a promessa para com o Padre Cícero, de quem se dizia devoto e foi lá no Juazeiro do Norte pedir bênçãos ao santo padre: ouviu mas não escutou os conselhos do padre, que seria abandonar o mundo do crime. Lampião não encaixou em nenhuma das três alternativas porque o seu motivo era psíquico e já existente - o elemento crime. O cangaço para Virgulino vinha de um conjunto desordenado de material da infância, intimamente ligado à supressão de seus desejos. Gostaria de aqui chamar a atenção para o fato de que foram os seus desejos que abriram caminhos para mostrar suas lembranças e reproduzir a sua capacidade de criações artísticas, como a letra da música ‘mulé rendeira’, liberar o ‘estilista’ que havia dentro de si. E a Maria de Déia, (ou Maria Bonita) jamais teve a ideia do seu importante papel que seria fornecer as despesas psíquicas ao cangaceiro, realizando o suporte a um poderoso psicopata ‘machão capitalista’...


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EU E O CANGAÇO COM JUNIOR ALMEIDA


Hoje traremos mais uma entrevista dentro do universo de pesquisadores da temática cangaço e nordeste. A iniciativa é do grande documentarista Aderbal Nogueira que desta vez nos traz o pesquisador e escritor pernambucano de Capoeiras; Conselheiro Cangaço e membro da ABLAC, Júnior Almeida.

Março de 2020

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EU E O CANGAÇO COM LAMARTINE DE ANDRADE LIMA

Por Manoel Severo

Hoje traremos mais uma entrevista dentro do universo de pesquisadores da temática cangaço e nordeste. A iniciativa é do grande documentarista Aderbal Nogueira que desta vez nos traz o médico, oficial da Marinha do Brasil e pesquisador , membro da ABLAC, Doutor Lamartine de Andrade Lima.


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LAMPIÃO E ZÉ SATURNINO


Acervo do José João Souza

Zé Saturnino dizia: "Os Ferreiras eram encrenqueiros e provocadores. Queriam ser os maiores. Viviam me desafiando. Invadiam minhas propriedades e roubavam meus animais. E não faziam por necessidade. Não precisavam disso. Era por pura pirraça. A minha briga com eles foi para defender o que era meu".

José Saturnino lutou contra Virgolino e seu bando de 1914 a 1931, quando deu baixa da Brigada Militar de Pernambuco.

Fonte: Pegadas de um Sertanejo - Vida e memórias de José Saturnino
De: Antônio Neto e José Alves Sobrinho.


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A MORTE E A COVA DO CANGACEIRO "NEGRO JOÃO CALANGRO".


Um cangaceiro pouco conhecido e menos ainda estudado, que atuou, principalmente, na região sul do cariri cearense no princípio do século vinte. Um cangaceiro desordeiro e cruel que, juntamente com seu grupo, aterrorizou a população de toda a região. Devido a desentendimentos internos no bando acabou sendo morto e enterrado pelos próprios companheiros do bando. Assistam o documentário e ao final não esqueçam de deixar seus comentários, críticas e sugestões. Um material inédito e exclusivo que vale muito a pena conhecer. 

Grato! Geraldo Antônio de Souza Júnior.
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LAMPIÃO NO CEARÁ - CASA EM QUE LAMPIÃO PERNOITOU ANTES DA CHEGADA AO JUAZEIRO.


Localizada no Sítio Baião no município cearense de Jati a antiga casa que no passado pertenceu ao coronel Né Pereira (Manoel Pereira da Silva) foi onde Lampião e seus comandados pernoitaram na noite de 01 de março de 1926, quando se dirigiam à cidade de Juazeiro do Norte/CE, onde se incorporariam nos Batalhões patrióticos que foram formados para combater a Coluna Prestes-Miguel Costa. Lampião e seu bando adentram em Juazeiro no dia 04 de março de 1926 e no dia 12 seguinte o cangaceiro-mor recebe a polêmica patente de capitão dos Batalhões Patrióticos, uniformes, dinheiro e munições e logo partem em busca dos revoltosos. Chegando em Pernambuco Lampião é recebido à bala pelos antigos inimigos e diante do não reconhecimento de sua "patente", resolve voltar à velha vida criminosa de outrora. Dessa vez com potente armamento (Fuzis), dinheiro e vasta munição. A partir de então o sertão nordestino jamais seria o mesmo. Conheceriam uma onda de mortes e terror jamais presenciada na história cangaceira. Mas... essa já é uma outra história que abordaremos em outros vídeos do nosso canal. Grande abraço, Cabroeira! Geraldo Antônio de Souza Júnior.

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GATO, O MAIS CRUEL CANGACEIRO


PorJoão de Sousa Lima

Santílio Barros era o verdadeiro nome do cangaceiro Gato e não se tem na história do cangaço, outro homem que tenha sido tão sanguinário, perverso e frio como foi este cangaceiro. Era filho de Ana ( Aninha Bola) e Fabiano, um dos sobreviventes da guerra de Canudos, seguidor do reverenciado beato Antonio Conselhereiro. Era índio da tribo Pankararé.
Além de Gato, duas irmãs sua foram pro bando: Julinha, amante de Mané Revoltoso e Rosalina Maria da Conceição, companheira de Francisco do Nascimento, o cangaceiro Mourão.

Mourão mesmo sendo cunhado e primo de Gato, acabou sendo morto por ele, depois que Mourão e Mormaço acabaram uma festa, acontecida no Brejo do Burgo, onde deram alguns tiros colocando a população em pavorosa fuga, Gato sendo cobrado por Lampião que pediu providências por ser o pessoal de sua família, perseguiu e matou os dois companheiros enquanto eles pegavam água em um barreiro, em um dos coitos no Raso da Catarina. Mourão deixou Rosalina grávida e desta gravidez, nasceu Hercílio Ribeiro do Nascimento, ainda vivo e residindo no Brejo do Burgo.

Gato por pouco não matou sua própria mãe por esta ter feito comentários sobre as constantes passagens dos cangaceiros por sua casa. Gato foi até a casa da mãe com a finalidade de corta sua língua, quando foi dissuadido por alguns familiares do macabro intento, mostrando pra mãe dois facões e dizendo: Este aqui é o cala boca corno e este é o bateu cagou!

Gato ainda matou sete pessoas de sua família, em represália a um sumiço de bodes e cabras que estava acontecendo e sendo creditado a Lampião. O cangaceiro perseguiu os envolvidos e encontrando em uma casa de farinha, Calixto Rufino Barbosa e Brás, ceifando a vida dos dois e seguindo até a casa de Valério, na fazenda Cerquinha, onde assassinou Luiz Major e os dois filhos Silvino e Antônio e o sobrinho Inocêncio. Um duro castigo para um pago sem provas.

Gato foi casado com Antônia Pereira da Silva também índia Pankararé como seu marido. O casamento aconteceu “Nas Caraíbas”, fazenda de Sinhá, no Brejo do Burgo. Gato carregou a outra prima Inacinha e na justificativa de permanecer com as duas primas, teve seu projeto descartado por Antônia, espancando-a. Antônia contou a Lampião o acontecido e no outro dia, fugiu pra casa de um tio que morava na beira do Rio São Francisco, onde ficou por muito tempo escondida.

Gato encontrou a morte depois do ataque a cidade de Piranhas, em Alagoas. Fato acontecido depois da prisão de sua amada Inacinha, realizada pelo tenente João Bezerra. Inacinha estava grávida e neste combate saiu ferida. O tiro entrando nas nádegas e saindo no abdômen. Por muita sorte a criança não foi ferida. Gato pede ajuda a Corisco e este organiza o ataque a cidade Alagoana. No trajeto, Gato sai disseminando a morte. A data se tornaria, para algumas famílias, uma lembrança dolorosa. Era 29 de outubro de 1936. Dentre os mortos feitos por Gato, estavam Abílio, Messias, Manuel Lelinho e Antônio Tirana. Sendo refém de Gato, o jovem João Seixas Brito, que seria sangrado alguns minutos depois, quando jurou que não havia policiais na cidade e ao romper o som dos primeiros disparos, ocasionados pe los poucos moradores que se negaram a fugir, abandonando a cidade, o rapazinho de 15 anos de idade foi barbaramente assassinado.

Arte colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

Gato e Inacinha

Assim que os cangaceiros entraram na cidade, o delegado Cipriano Pereira e mais oito soldados fugiram deixando os moradores desguarnecidos. Os populares tiveram que suprir a falta dos “Homens da Lei”. Formaram-se poucos grupos de resistência e entre alguns dos habitantes que lutaram estava Cira Brito, esposa do tenente João Bezerra. No cemitério estava Joãozinho Carão e mais alguns companheiros e em um dos sobrados, estavam Chiquinho Rodrigues e Joãozinho Marcelino.

Chiquinho Rodrigues portava um rifle cruzeta e tinha um estoque de 260 cartuchos, dos quais deflagrou 170. Existe uma polêmica em razão do tiro que atingiu o cangaceiro Gato. Uns dizem que o autor do tiro foi Chiquinho Rodrigues, outros creditam o certeiro disparo, a Joãozinho Carão. A verdade é que gato saiu baleado e morreu três dias depois do confronto, acabando-se assim um dos mais cruéis homens que engrossaram as fileiras do cangaço.


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NOTA DE FALECIMENTO!



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