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sábado, 25 de abril de 2020

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

Peça: franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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ANEDOTA DE MOSSORÓ!




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CORONÉIS E CANGACEIROS

Por Geziel Moura

Para pensar o cangaceirismo é preciso olhar para o coronelismo do nordeste, pois ambos movimentos, são como o ouro e a prata, não no sentindo de valor econômico, mas em termos, de produção de joias, pois, na medida em que, sem a presença deles na mistura dos metais, que formam a liga Au - Ag, não seria possível a existência de qualquer peça dita de ouro, pois tais metais se completam numa estrutura físico - química favorável, tornando-o maleável e propicio para suas confecções.

Nesse sentido, pouquíssimos foram os coronéis, que não se associaram com cangaceiros, durante a República Velha ou República dos Coronéis. A relação entre coronéis e cangaceiros era de "Simbiose" em que os dois lados, locupletavam-se mutuamente.

Não há, na historiografia do cangaço lampiônico, qualquer indicação, a menor que fosse, apontando que Virgolino Ferreira da Silva intencionava, destruir o sistema do coronelismo, pois ele sabia que com isto, estaria desestruturando o sistema de partilha em que estava envolvido, afinal, quem daria o aparato estrutural (armas, munições, dinheiro, segurança e coito) para que ele continuasse seu modo de vida?

Por outro lado, a contrapartida dos cangaceiros, seria no sentido de que os coronéis, juntamente com suas propriedades, feudos eleitorais estariam em segurança, sem contar em serviços eventuais, feitos os jagunços. Lampião não queria romper com nada do sistema oligárquico nordestino, deseja fazer parte do clube, mesmo que fosse à base do fuzil e punhal.

Assim, é bem verdade que ao longo de sua trajetória, ele se inimizou com alguns coronéis, não pela posição políticas que estes ocupavam, mas pela quebra de contrato, de alguma das partes, um bom exemplo, temos no coronel Petronilo de Alcântara Reis, o Coronel "Petro", famoso coiteiro em Santo Antônio da Glória (BA), além, de José Pereira de Lima cuja família, acoitou Lampião em Patos de Irerê (PB), região de Princesa Isabel (PB), sendo perseguido por ele, por conta do assalto na cidade de Sousa (PB), comandada por Livino e Antônio Ferreira.

O certo é que o cangaceirismo se findou, oficialmente, naquele 26 de maio de 1940 com a morte de Cristino Gomes da Silva, o Corisco, e a República velha chegou ao fim da linha com a Revolução de 30, porém, o Coronelismo, ainda, se sustentou por um longo período, após tais acontecimentos, e quem sabe ainda hoje, suas idéias reverberam entre nós vivas e eficazes.

A seguir, diversos coronéis nordestinos do tempo do cangaço.










Fonte: facebook
Página: Geziel Moura
Grupo: Historiografia do Cangaço
https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

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VOLTA SECA FALA AO "PASQUIM" - FINAL



Quarta e última parte do documentário "VOLTA SECA FALA AO PASQUIM" em que o ex-cangaceiro Volta Seca (Antônio dos Santos) fala sobre sua vida antes, durante e após o cangaço. A entrevista que foi inicialmente publicada (Escrita) no supracitado jornal, ganha uma nova versão ilustrada e narrada pelo ator Alan Pellegrino, que deu voz aos personagens envolvidos nessa sensacional entrevista que foi publicada na edição 221 de setembro/outubro de 1973 em "O Pasquim". Deixando claro que nem todas as informações transmitidas por Volta Seca nesse documentário correspondem com a história pesquisada, analisada e documentada. Agradeço a todos que acompanharam a nossa série e até a próxima. 

Forte abraco! Geraldo Antônio de Souza Júnior.

Categoria

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O CASAMENTO DE LICOR, PRIMA DE LAMPIÃO (31/07/1923)


Do acervo do Beto Rueda

Fonte: ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de Lampião: as mulheres e o cangaço. 2.ed. São Paulo: Traço Editora, 2012.


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LAMPIÃO E A TRAIÇÃO



Osvaldo Abreu (Abreu)

Alto da Compadecida-SE, 25 de abril de 2020

A religiosidade cangaceira
Quem pode negar?
Cristo traído depois da ceia,
A decepção sempre vai na vida estar.
Cautela! Com o canto da Sereia,
O barco pode naufragar.
A traição é coisa feia.

Pedro, Pedro, Pedro Malaquias.
Pedro, Pedro da Traição,
Antes do romper do dia,
Pedro, uma decepação,
A Cristo Pedro negaria.
Quem nunca sofreu uma traição?
Mais um Pedro a Lampião traía

Não só o Pedro pode trair,
Assim seria discriminação,
A traição sempre vai existir,
Pedro de Cândido traiu Lampião.
Traidor ê um ator a fingir
No palco da ilusão.
Pode o encontrar acolá e aqui.

A bela Lídia traiu Zé Baiano,
A morte foi seu triste fim,
A paixão traz desengano,
Mas o amor não é coisa ruim.
Uma rosa beijada pelo colibri,
Encanto de um jardim.
Pobre Lídia! Traiu com Bem-Te-Vi.

A morte da bela cangaceira
Virou lei no cangaço.
Bem-te-vi fugiu em carreira,
Também ia morrer no espaço.
De fingimento a vida é cheia.
Eu te amo pode ser sinônimo de outro abraço.
Lua minguante não é cheia.

Dalila traiu Sansão,
A Bíblia conta a história,
Segredo a gente leva ao caixão,
Com Deus a gente fala, reza e ora.
Para humanidade é perigo a falação.
Presente pode ser um cavalo de Tróia.
Desconfia e prepara-te para decepção.

Lampião receava à traição,
O nosso receio pode ser o triste destino.
Judas, Judas, amigo não é não.
Aprendi desde menino
Que amigo do homem é o cão,
Vê, analise o sujeito que se encontra rindo.
Pode ser mais um Pedro que traiu Lampião.


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MORREU RICARDO BRENNAND, VITIMA DO CORONAVÍRUS!


Morreu no Recife, infelizmente, na manhã de hoje, vítima do novo coronavírus, o industrial e colecionador Ricardo Brennand. Ele faria 93 anos em maio. Dia desses, fiz uma postagem sobre sua internação e o instituto (imagem abaixo), parte de sua biografia que sempre me chamou a atenção.

Meus sentimentos à família e amigos.

O Instituto Ricardo Brennand, localizado no bairro da Várzea, no Recife, possui a maior coleção mundial do pintor holandês Frans Post, primeiro paisagista das Américas e primeiro pintor da paisagem brasileira. Abriga ainda um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3 mil peças, entre elas 27 armaduras medievais completas.


Foi eleito o melhor museu da América do Sul pelo site de viagens TripAdvisor.

Fundado em 2001, o IRB foi aberto ao público no mês de setembro de 2002 com a exposição Albert Eckhout volta ao Brasil, em evento de gala que contou com a presença do príncipe herdeiro da Dinamarca, Frederik. Em 2003, a então rainha da Holanda.

Fonte: Site do IRB e jornais de Pernambuco.
Imagem: Instituto Ricardo Brennand/Divulgação.


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DADÁ.! A ex-cangaceira e mulher guerreira.!



Foi companheira do cangaceiro Corisco. Em 25/05/40, na Faz Pacheco-BA, seu companheiro levou uma rajada de metralha da volante do Ten. Zé Rufino, vindo a falecer na madrugada do dia 26/maio. Dadá levou um tiro no pé, que gangrenou, sendo amputado o pé direito, pelo Dr. Gasparino, lá da cidade de Miguel Calmon-BA. Posteriormente, em face de complicações ocorridas, sofreu, já em Salvador, mais 8 (oito cirurgias), na perna direita, que foi cortada, até perto da virilha. Na foto, vemos a mesma chegando em Salvador, após a primeira amputação.

Foto: Jornal, A Tarde, 1940.


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CANGACEIRA DADÁ


Por Manoel Neto Santos

No dia 25 de abril de 1994, na cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, nascia uma menina batizada por seus pais, Sérgia Ribeiro da Silva, que entraria para a história como a célebre cangaceira Dadá, que ao lado do seu marido, Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco, fizeram parte do movimento denominado cangaço, que se fez presente em sete estados nordestinos, praticando assaltos, assassinatos e outras tantas violências. Em 25 de maio de 1940, o famoso casal de bandoleiros foi cercado na Fazenda Pacheco, na cidade de Barra do Mendes, Bahia, quando disfarçados de romeiros tentavam fugir rumo a Bom Jesus da Lapa, uma vez que o cangaceirismo agonizava desde de 28 de julho de 1938, morreu o capitão Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, sua companheira Maria Bonita e mais bandoleirsssos que se encontravam na Grota do Angico, em Porto da Folha, Sergipe.

Corisco morreu. Dadá ficou gravemente ferida, no entanto sobreviveu.

Escolheu para sua moradia pós-cangaço a cidade de Salvador, capital da Bahia, onde viveu até o ano de 1994, quando faleceu.

Tornou-se dona de casa exemplar, sustentou-se como costureira, reuniu em torno de si filhas, netos, netas, bisnetos e bisnetas. Contribuiu com inúmeros testemunhos para assegurar a preservação e divulgação do fenômeno histórico que participou, como uma das mais importantes protagonistas, ao lado de tantas outras companheiras e companheiros.

Era mãe zelosa e avó e bisavó carinhosa, doce, alegre. Seguiu até o fim da vida, honesta e dignamente com o suor do seu trabalho, jamais renegando seu passado ou seus antigos companheiros. Faleceu vítima de câncer e diabetes.

Salve Dadá!
Abaixo Dadá e sua máquina de costura.


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REMINISCÊNCIAS

Por Assis Nascimento

No dia 18 de abril de 1949, faleceu em casa na Fazenda Nova; Francisco Ferreira Souto, homem da indústria salineira, agropecuarista e banqueiro.

Francisco Ferreira Souto

Pois bem o fato ocorreu, 38 dias após ser eleito presidente do Banco de Mossoró.

Naquela época, as fazendas Nova, Mulungu, Cordão de Sombra e Pescaria, ficaram sobre o comando de homens que foram fiéis aos velhos costumes sertanejos, até o fim de suas vidas.

Antonio Tomaz da Fazenda Nova pai do autor deste artigo Assis Nascimento e de Chagas Nascimento.

Três deles aí estão: o velho Antônio Tomaz, Raimundo Galdino e Manoel Galdino; pessoas com as quais tive a grata satisfação de conviver e trabalhar.

Raimundo Galdino da Fazenda Mulungu tio do meu pai Pedro Nél Pereira

Compartilhando com os amigos e familiares, um pouco daquilo que ouvi, vi e vivi.

Manoel Galdino da Fazenda Cordão de Sombra tio do meu pai Pedro Nél pereira.

Francisco Ferreira Souto era pai de Francisco Ferreira Souto Fillho (Soutinho) um dos maiores empresários de Mossoró no ramo salineiro.


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O ANIVERSÁRIO DA DADÁ


Por Indaiá Santos

Hoje é um dia tão especial na minha vida hoje é o dia que Sergia da Silva Chagas (Dada) se tivesse viva estaria aniversariando mas na minha mente no meu coração você vai ficar eternamente ao meu lado aonde você tiver Deus te abençoe e sei que de lá você tá olhando para sua família.



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