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terça-feira, 25 de setembro de 2018

FILME - CORISCO & DADÁ (1996) DVDRIP

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Publicado em 28 de jan de 2014
Cinema Nacional
Categoria



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NOVO LIVRO NA PRAÇA DO ESCRITOR SÉRGIO AUGUSTO DANTAS

Por Sálvio Siqueira

Novo livro na praça que será disponibilizado para o público a partir do próximo mês, outubro 2018, com a marca já registrada do pesquisador/historiador/escritor Sérgio Augusto de Souza Dantas, virá contando o que não foi dito ou escrito sobre Lampião e seu bando em terras paraibanas.

“LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA”

O livro ‘LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA’ não foi concebido com a intenção de se tornar uma obra revolucionária. O objetivo do autor foi apenas elaborar um registro perene e confiável sobre a atuação do célebre cangaceiro em terras paraibanas. Com 363 páginas e cerca de 90 fotografias de personagens envolvidas na trama - e lugares onde os episódios ocorreram -, o trabalho certamente será de grande utilidade aos estudiosos de hoje e de amanhã. 

Dividido em 19 capítulos, com amplas referências e notas explicativas, tenta-se recontar, entre outros, os seguintes episódios:

“A invasão a Jericó; fazendas Dois Riachos e Curralinho; o fogo da fazenda Tabuleiro; os primeiros ferimentos sofridos por Lampião; as lutas com Clementino Furtado, o ‘Quelé’; combate em Lagoa do Vieira; Sousa: histórico do assalto e breve discussão sobre as possíveis razões políticas para a invasão da cidade; a expulsão dos cangaceiros do município de Princesa; combates em Pau Ferrado, Areias de Pelo Sinal, Cachoeira de Minas e Tataíra; o cangaceiro Meia Noite; Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima; morte de Luiz Leão e seus comparsas em Piancó; confronto em Serrote Preto; Suassuna e Costa Rego; a criação do segundo batalhão de polícia; Tenório e a morte de Levino Ferreira; ataque a Santa Inês; combates nos sítios Gavião e São Bento; chacina nos sítios Caboré e Alagoa do Serrote; Lagoa do Cruz; assassinatos de João Cirino Nunes e Aristides Ramalho; Mortes no sítio Cipó; fuga de paraibanos da fronteira para o Ceará; confronto em Barreiros; invasão ao povoado Monte Horebe; combates em Conceição; sequestro do coronel Zuza Lacerda; o assalto de Sabino a Triunfo(PE) e Cajazeiras (PB); mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em Princesa; Luiz do Triângulo; ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá; Pilões, Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário; sítios Vaquejador e Caiçara; Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte; combates com a polícia da Paraíba em solo cearense; o caso Chico Pereira sob uma nova ótica; Virgínio Fortunato na Paraíba: São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança, Angico e Riacho Fundo; sítio Rejeitado: as nuances sobre a morte do cangaceiro Virgínio”.

A obra certamente não abrangerá o relato de todas as façanhas protagonizadas pelo célebre cangaceiro no estado da Paraíba. Muito se perdeu com o passar dos anos. Os historiadores de ontem, em sua maioria, não tiveram grande interesse em dissecar os episódios por ele protagonizados no território do estado.

A presente obra busca resgatar o que não se dissipou totalmente na bruma do tempo.

LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA, Polyprint, 2018, 363 pgs. Disponível em outubro de 2018.

Sobre o autor: Sérgio Augusto de Souza Dantas é magistrado em Natal. Publicou os livros Lampião e o Rio Grande do Norte – A História da Grande Jornada (2005), Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006), Lampião Entre a Espada e a Lei (2008) e Corisco – A Sombra de Lampião (2015).

Para adquiri-lo entre em contato com o professor Pereira lá em Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

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TODOS OS PERSONAGENS DO CARIRI CANGAÇO SÃO JOSÉ DE BELMONTE...


Estamos todos comprometidos com a realização de mais um grande, responsável e inesquecível evento com a marca Cariri Cangaço. Os que pesquisam a temática sabem do tamanho da força e significado de São José de Belmonte para a historiografia do Cangaço. Nessa maravilhosa terra abençoada por Deus, cheia de tradição e história repousa o legado de uma das mais extraordinárias sagas nordestinas, a saga dos Carvalho e dos Pereira; gênese forte do nascimento de personagens inesquecíveis como Sinhô Pereira, Luiz Padre e Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião...

Desde o dia de sua abertura na noite de quinta, 11 de outubro, até seu termino na manhã do domingo dia 14, reuniremos uma verdadeira seleção de alguns dos mais destacados pesquisadores de todo Brasil para discutirmos e trazermos à mesa temas pra lá de palpitantes e que nos transportam no tempo e no espaço para compreender melhor os acontecimentos que marcaram uma época.
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Honório de Medeiros, Juliana Pereira, Aderbal Nogueira, João de Sousa Lima
Elane Marques, Wescley Rodrigues, Professor Pereira, Geraldo Ferraz: 
Que comece o Grande Encontro da Alma Nordestina
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A apresentação do Cariri Cangaço na  noite de abertura ficará por conta do Conselheiro Cariri Cangaço Honório de Medeiros, que trará aos participantes, as origens, o objetivo, a essência e os principais números do Instituto Cariri do Brasil que realiza sua 23ª edição na terra da Pedra do Reino. Ao lado de Honório de Medeiros se unem na noite de abertura os Conselheiros; João de Sousa Lima, Elane Marques, Ivanildo Silveira, Juliana Pereira, Wescley Rodrigues e Cristina Couto além dos secretários de cultura de Exu; Rodrigo Honorato e de Crato; Wilton Silva que em nome do Cariri Cangaço entregarão um conjunto de Diplomas e Comendas a várias personalidades locais e regionais.
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A noite de abertura terá como ponto alto a entrega das Comendas de "Personalidade Eterna do Sertão", a Ariano Suassuna; in memoriam; e de "Equipamento Imprescindível à Perpetuação da Memória e Cultura do Sertão" ao Castelo Armorial de São José de Belmonte, iniciativa ousada e vitoriosa do empresário Clécio Novaes. As boas vindas a todos ficará a cargo de Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço e Valdir José Nogueira, Presidente da Comissão Local Organizadora e anfitrião do grande Cariri Cangaço São José de Belmonte.
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Só os Fortes Compreenderão...
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As visitas técnicas nos levarão aos principais cenários da história marcante do cangaço e do conflito secular Carvalho e Pereira, como também à mistica e enigmática história da Pedra do Reino; uma das mais fortes manifestações do Sebastianismo em terras brasileiras. Aqui o sangue de sertanejos se misturou à terra sagrada nordestina num dos mais impressionantes e trágicos episódios de todo o nordeste. 
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Conferencistas de peso com os pesquisadores, Helvécio Neves Feitosa, Clênio Novaes, Débora Cavalcantes, Ernando Carvalho, Luiz Ferraz Filho, Valdir José Nogueira e os Conselheiros Cariri Cangaço, Sousa Neto, Jorge Remígio, João de Sousa Lima, Narciso Dias, Juliana Pereira e Aderbal Nogueira, estarão entre os que formarão um time de peso à frente das conferências do Cariri Cangaço São José de Belmonte .
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Ivanildo Silveira, Lili Conceição, Quirino Silva, Tomaz Cisne,
Rangel Alves da Costa, Edvaldo Feitosa, Sousa Neto, Carlos Alberto:
Cariri Cangaço, onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra !
Daniel Walker, Francimary Oliveira, José Irari, Jair Tavares,
Getúlio Bezerra, Wilton Silva, Manoel Serafim, Maria Oliveira:
O Brasil de Norte a Sul tem um compromisso em terras da Pedra do Reino!
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Mais uma vez uma seleção de Conselheiros do Cariri Cangaço formará fileira para as homenagens à várias Instituições culturais e folclóricas como também a personalidades do universo do estudo e pesquisa de temas nordestinos, com destaque para os Conselheiros; Edvaldo Feitosa, Manoel Serafim, Luiz Ruben, Lili Conceição, Professor Pereira, Kydelmir Dantas, além do Presidente do ICC, pesquisador Heitor Feitosa. Dentre as instituições homenageadas estarão a Associação de Bacamarteiros de São José de Belmonte, a Cavalhada Zeca Miron , o IHGP - Instituo Histórico e Geográfico do Pajeú , como também o espaço Tempero do Reino. 
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Em um dos cenários que marcou o início da história de Virgulino Ferreira da Silva; no vale do Pajeú, o Cariri Cangaço São José de Belmonte promove um dos mais esperados debates sobre o desfecho final do rei dos cangaceiros, a programação reserva uma mesa especial para o debate sobre Angico, sob a luz do vídeo documentário "Angico-80 Anos..." do Conselheiro Cariri Cangaço Aderbal Nogueira.
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E é Aderbal Nogueira que nos conta: "Para mim Angico está totalmente elucidado. Após esse vídeo eu não tenho mais nenhuma dúvida do que, e como tudo aconteceu. Quem conta não sou eu e nem é nenhum pesquisador ou historiador, são eles, os que lá estavam. O grande quebra-cabeças foi montado e eu não tenho como duvidar de depoimentos que batem em tudo, as divergências são muito pequenas e somente em relação a coisas que não influenciam em nada o fim da história.O FAMOSO BILHETE, TEM GADO NO CURRAL - COMO AS VOLANTES SE REUNIRAM - A CHEGADA DAS VOLANTES EM PIRANHAS - A BUSCA PELAS CANOAS - A DESCIDA PELO RIO - COMO SE APRISIONOU PEDRO E DURVAL - QUEM MANDAVA EM QUEM - O CAMINHO ATÉ A GROTA - COMO DIVIDIRAM AS TROPAS - O PAPEL DE PEDRO E DURVAL - O PRIMEIRO TIRO - O COMBATE - A MORTE DE MARIA - A MORTE DE LAMPIÃO - QUEM MATOU ADRIÃO - QUEM FICOU COM OS EMBORNAIS - O CORTE DAS CABEÇAS - A BRIGA PELO ESPÓLIO - COMO LEVARAM AS CABEÇAS - QUANTO TEMPO DUROU O TIROTEIO - COMO TANTOS ESCAPARAM - TEVE VENENO - DURVAL PRESENCIOU O COMBATE - isso e muito mais detalhes sobre o combate de Angico". Ao lado de Aderbal Nogueira, os pesquisadores Narciso Dias, Juliana Pereira e João de Sousa Lima nos dão a certeza de nitroglicerina pura, é só aguardar o Cariri Cangaço São José de Belmonte.
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 Jorge Remígio, Cristina Couto, Raul Meneleu, Bosco André
Kydelmir Dantas, Ana Lúcia, Narciso Dias, Archimedes Marques:
Cariri Cangaço um legado e uma história...
Rodrigo Honorato, Manoel Belarmino, Robério Santos, Nivaldo Pereira
Cicero Moraes, Augusto Martins, Gustavo Costa, Márcia Filardi:
Cariri Cangaço, mais que um Evento, um Sentimento !
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O Brasil de Alma Nordestina tem um encontro marcado em terras pernambucanas. De todos os lugares do país uma plêiade de destacados nomes estarão presentes. Além dos já citados acima, as importantes confirmações continuam com os Conselheiros Cariri Cangaço; Raul Meneleu Mascarenhas, Archimedes Marques, Rangel Alves da Costa, Ana Lucia Souza, Geraldo Ferraz, Júnior Almeida e Louro Teles, além dos pesquisadores; Robério Santos e Nininho, do canal "O Cangaço na Literatura" e Thiago Meneses do canal "Odisseia do Cangaço". Nomes como João Tavares Calixto Junior, Cícero Aguiar, Ione Sampaio, Saulo Gomes, Getúlio Bezerra, Edízio Carvalho, Jair Tavares, Nivaldo Pereira, Noádia Costa, Bismarck Oliveira, Francimary Oliveira, Zé Carlos Nascimento, Aglézio de Brito, Daniel Walker, José Irari, Carlos Alberto Silva, Edson Araujo, Paulo George Lampião, Gustavo Farias, Jorge Figueiredo, Rúbia Lóssio, Manoel Belarmino, Aline Melo, Waquinho Ferraz, Cris Silva, Cristiano Ferraz, Luciano Costa, Augusto Martins, Carlos Santos, Márcia Filardi e Neliton, João Andrade, Afrânio Oliveira, Fernandes Reis, Paulo Moura, Antônio Edson, Tomaz Cisne, Richard Pereira, Afrânio Gomes, Bibi Saraiva, Thiago Gontijo, Bruno Yacub, Leonardo Gominho, Comendador Mariano, Amélia Cardoso, Arthur Holanda, Divonildo Sobreira, Maria Oliveira, Valdenor Feitosa, Tássio Sereno,  Beto Souza, Vera Costa, sem falar nos queridos Alcides e Gerlane Cavalcante, dentre muitos outros marcarão o Cariri Cangaço São José de Belmonte como uma das maiores iniciativas já realizadas pela marca Cariri Cangaço. 
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 Noádia Costa, Afrânio Gomes, Camilo Lemos, Cris Silva
Paulo Moura, Afrânio Oliveira, Cicero Aguiar, Cristiano Ferraz:
O Maior legado do Cariri Cangaço é unir as pessoas...
João Tavares Calixto Junior, Dionizio Apodi, Clênio Novaes, Helvécio Feitosa 
Heitor Macedo, Luciano Costa, Luiz Ferraz Filho, Rossi Magne:
Cariri Cangaço você nunca viu nada igual...
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Significativos representantes das várias manifestações da cultura e arte do sertão como o casal, Quirino Silva e Célia Maria, do poeta Cícero Moraes, do poeta e cerimonialista Rossi Magne, de Rita Pinheiro - a garimpeira da cultura, do ator Dionízio Apodi, do artista plastico Camilo Lemos, além da extraordinária caricaturista Eliana Giolo e da pequena Francine Maria e Pedro Lucas Feitosa também estarão prestigiando o evento que já encerra as atividades do Cariri Cangaço para o ano de 2018; ano chave em que realizou ainda, as festejadas edições de Fortaleza, no Ceará em abril , Poço Redondo em Sergipe, e Pedro Alexandre na Bahia, no ultimo mês de junho. 
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oAline Melo, Bismarck Oliveira, Edson Araujo, Aglézio de Brito 
Bibi Saraiva, Célia Maria, Antonio Edson, Alcides Carneiro

Cavalhada de Zeca Miron, tradição e beleza na grande festa do Cariri Cangaço 
Sã José de Belmonte 2018
Rita Pinheiro, Jorge Figueiredo, Louro Teles, Junior Almeida 
Gerlane Cavalcante, Eliane Giolo, Luiz Ruben Bonfim, Rúbia Lóssio:
A certeza de mais um evento inesquecível...
Pedro Lucas Feitosa, Waguinho Ferraz, Carlos Santos, Paulo George Lampião
Divonildo Sobreira, Arthur Holanda, Tássio Sereno, Valdenor Feitosa
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"A cada dia que passa,  a cada realização, a cada edição de nosso Cariri Cangaço, cresce em nosso coração o mais sincero sentimento de gratidão a esta imensa família que acostumamos a chamar de Família Cariri Cangaço; um exemplo de dedicação e absoluta paixão, um exemplo de zelo e amor pelo que temos de mais precioso: Nossas raízes, nosso chão... Novamente estaremos juntos, mais uma vez em Pernambuco, mais uma vez vivendo intensas emoções, mais uma vez fazendo tudo valer a pena, então que venha o Cariri Cangaço São José de Belmonte", conclui Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço.
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"A Vida é a Arte do Encontro" 
A isso chamo Cariri Cangaço... 
Então que dobrem os sinos: 
A Alma Nordestina já tem um encontro marcado...São José de Belmonte
11 a 14 de Outubro de 2018

https://cariricangaco.blogspot.com/2018/09/todos-os-personagens-do-cariri-cangaco.html

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AS DIFAMADAS


*Rangel Alves da Costa


“Creuzina, minha fia, vosmicê nem quera saber o que vi dizer. Mai eu bem sabia. Muié que quer ser séria demais dá nisso. Num é que me dissero que aquela mocinha que mora ali, aquela merma toda metida a sonsa, num passa de uma levantadera de saia, que num pode ver macho que arriba a saia...”. A outra logo arregalou os olhos e muito mais os ouvidos. Queria ouvir mais. Queria saber de tudo. “Conte, conte...”. Implorou à amiga.
Tudo para falar mentira, fofoca, aleivosia. A coitada da mocinha agora festejada pela boca maldita e maldosa, não passava de uma pobre criatura que outra coisa não fazia senão abrir a janela e sonhar com príncipe encantado. Quase não saía, não bebia, não dançava, não era festeira. De vez em quando folheava uma fotonovela antiga e se danava a entristecer com o final feliz que todo mundo devia ter. Menos ela.
De nome Florisete, a mocinha era uma verdadeira flor em desconhecido jardim. Dava bom dia ou boa tarde a todo mundo, mas não abria a boca para algo além disso. Não gostava de ouvir falar sobre a vida dos outros e muito menos cuidar sobre a vida de ninguém. Quando não estava à janela sonhando e sonhando, seu hábito mais costumeiro era ficar diante a penteadeira alisando os cabelos e se perfumando com Topázio ou Toque de Amor. Por dentro dizia que um príncipe encantado espera encontrar uma princesa bem linda.
A mocinha Florisete sequer imaginava o que falam dela, e exatamente por ser assim, tão comportada, tão quieta, tão caseira e sonhadora. E falavam mal não só dela como de toda mocinha que não fizesse por onde ser falada. Quer dizer, as fofoqueiras procuravam sempre macular a imagem daquelas que mais exemplificavam a mocidade distanciada dos modismos, das badalações, das coisas erradas e das perdições da vida. Como já não tinham o que falar sobre as conhecidas ou faladas demais, então se compraziam em difamar aquelas mais honradas que existiam.
“Vixe Maria, num posso aquerditá no que meus uvido num quiria uvi e uiviu. Sabe aquela mocinha fia de Creontina da Rua de Cima, aquela merma que sequer abre a boca pá falar? Comade, mai num lhe conto. Uvi de voiz das mais sera que aquilo ali é mais safada do que muié dos cabaré. Aquerdite, quem me contou até dixe que ela já embuchou pá mais de treis veiz. E tomem que ela é mais passada que inceradera. Tarvez seja purisso mermo que ninguém avista ela depois da boca da noite. Deve tá nos escondido das safadeza com um e com outo. E adespois quer ser mais era que todo mundo. Uma quenga, cumade. Num passa de uma quenga. E quem me contou é pessoa das mais sera...”.
Mais uma vítima da língua nojenta do povo, da gente que não tem o que fazer e vive pelas janelas e esquinas catando conversinha sobre a vida de quem sequer quer saber de suas existências. Desde o amanhecer ao anoitecer, e uma monte de línguas ferinas difamando mocinhas, falando mal de jovens, enlameando a vida de todo mundo. Muitas vezes, deixam os afazeres da casa para cuidar da vida alheia, deixam a panela queimar para ir atrás de fofoca e falar mal dos outros. Uma lástima que se estende por todo lugar e a cada dia procura fazer novas vítimas de suas maldades.
Assim, as cidades interioranas vão sendo povoadas por jovens e mocinhas difamadas. Quem nunca namorou e já é puta. Quem pouco sai de casa e já faz tudo escondido. Quem sempre se afasta das permissividades e logo é chamada de perdida, de vagabunda, de mulher de qualquer um. E não adianta mostrar a estas pessoas - fofoqueiras de impuras almas - que as pessoas merecem respeito e consideração. Não adianta. Tem que difamar a filha dos outros para o caso de suas filhas incorrerem em erros. E assim ter o direito de dizer que as outras fazem até pior.
Uma lástima!

Escritor
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QUAL É O PERFIL DO PRESIDENTE DE UMA NAÇÃO?

Por Ivone Boechat


Quem está apto a governar um país riquíssimo, com belezas naturais indescritíveis, com variedade de climas e culturas que o mundo inteiro admira, com um povo disposto a trabalhar 40 horas por semana, ganhando o mínimo para sustentar corruptos que despojam e são premiados a todo minuto com a mordomia da “prisão domiciliar”? É um povo  com uma paciência de ferro : de quatro em quatro anos paga a propaganda política dos caras de pau que prometem tudo...

Como governar um país que amarga os últimos lugares no rendimento da educação, e alguém ainda pergunta por quê? Como assim? Há quantos anos o professor não recebe um tostão de aumento salarial? E a qualidade da formação profissional? Políticos podem matricular os filhos nas melhores escolas do país! Vão se preocupar com quê?

Como governar um país que foi destroçado pela corrupção contínua, com detentores das chaves do cofre de empresas outrora deslumbrantes, ora se arrastando para não falir. Muitas e muitas não resistiram e aí está o resultado, desemprego desumano e um tapa na cara de toda esta geração.

Qual é o perfil de um estadista?


1 - Um estadista com alto grau de conhecimento e cultura, apaixonado pelo país que vai governar, sensível e pronto a ser um humilde cumpridor de sua missão:

2 - Um estadista com alto grau de credibilidade, um cidadão do bem;

3 - Um estadista que jure formar cidadãos brasileiros que honrem a Pátria.

4 - Um estadista que jamais permita que alguém toque de forma criminosa nos recursos suados que chegam aos cofres do país;

5 - Um estadista que jamais nomeie alguém para o exercício de qualquer função sem que se comprove a sua experiência e  capacidade.

6 - Um estadista que represente com honra a sua Pátria, cumprindo e fazendo cumprir a Lei.

7 - Um estadista sentinela das potencialidades do território brasileiro.

8 - Um estadista com o propósito de estancar a sangria da violência.

9 - Um estadista que envie os recursos da educação, da saúde, da segurança, sob vigilância constante de sua aplicação.

10 - Um estadista que o povo brasileiro tenha orgulho de citá-lo por sua lisura, sua vida ilibada, seu nome sem mácula.

Ivone Boechat é Consultora Técnico-Pedagógica e a mais nova parceira do Projeto Apoema - Educação Ambiental. Periodicamente estará enriquecendo este espaço com textos e poemas que possibilitam a sensibilização e a reflexão sobre importantes aspectos vivenciados no cotidiano.

Formação: Curso de Produção e Criação em Rádio, Cinema e Televisão-Faculdade da Cidade, RJ. Bacharel em Direito pela Universidade Cândido Mendes – RJ. Graduada em Pedagogia pela Universidade Augusto Mota – RJ. Pós-Graduada em Educação pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Pós-Graduada em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Augusto Motta - Rio de Janeiro. Livre docente em Psicanálise-  WIU-USA. Mestre em Educação – Wisconsin International University-USA PhD – Psicologia da Educação - Wisconsin International University – USA.

Livros publicados: 1- A família no Século XXI - 3ª.edição. 2-Amanhecer (Poesias) – 3ª edição. 3- Amor – A força mágica da Educação (et alii). 4- Competência Emocional – 3ª edição. 5- Educar para a felicidade – 3ª edição. 6- Escola Comunitária – 4ª edição. 7- Escola, doce Escola – 6ª edição. 8- Estratégias para encantar educadores na arte de aprender. 9- Nós da educação - (2ª.edição). 10- Nós da maturidade. 11- Nós mulheres. 12- O Desafio da Educação para um Novo Tempo – 2ª edição. 13- O futuro chegou – 2ª edição. 14- Por uma Escola Humana – 4ª edição. 15- Projeto Político Pedagógico da Escola Comunitária, (et alii). 16- Reflexões sobre a nova LDB, (et alii). 17- Uma Escola que Ensina a Amar – 5ª edição.

Enviado pela autora Ivone Boechat

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EM BREVE!



Em breve a revelação de um fato da história do Cangaço.

Que vai gerar muitos debates entre os grandes pesquisadores, escritores e estudiosos do tema Cangaço.

Obs: não será revelado no Cariri Cangaço São José do Belmonte.

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OS CÃES DOS CANGACEIROS..!



O ex-cangaceiro"Vinte e Cinco", do alto dos seus 90 anos de idade, narra alguns fatos dos cães no bando...

VÍDEO...selo Aderbal Nogueira

OBS: Nesse vídeo, aos 2:42 minutos e quarenta de dois segundos, um pesquisador indaga, o seguinte, ao cangaceiro " Vinte e Cinco ":

Aos 2:42 -- PESQ... "E, aquele cachorro lavrado como era o nome dele? 

Numa fotografia tinha essa cachorra e um " cachorro lavrado/rajado..."

--25..Responde: " ERA " seu colega ". Foi ele que a polícia matou.

-- Aos 3:05 minutos, o pesquisador VALDIR /Kydelmir Dantas, Indaga" 
OS DOIS CACHORROS (Jardineira e Seu Colega) ESTIVERAM JUNTOS?

--25..Responde: " NÃO, NÃO, depois que Seu colega Morreu, ele levou Jardineira ".

OBS: LOGO, numa simples análise desse fato, vemos que ex-cangaceiro (25), cometeu, sem querer, UM GRANDE EQUÍVOCO, pois existem várias FOTOS, captadas na lente de Benjamin Abrahão, de que os dois cachorros (Seu Colega e Jardineira), APARECEM JUNTOS (Veja, foto, abaixo). Logo, o velho cangaceiro laborou em um ERRO HISTÓRICO. ( ADENDO / OBS ... Por: Volta Seca)...

QUAL O ENTENDIMENTO DO(A) COLEGA SOBRE O RESPECTIVO ASSUNTO ?

CLIC, no link abaixo e, ASSISTA O VÍDEO..

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A CASA DA CANGACEIRA LÍDIA COMPANHEIRA DO CANGACEIRO ZÉ BAIANO.

Apontada pela grande maioria dos remanescentes da época que a conheceram como uma das mais belas mulheres a fazerem parte do bando de Lampião.

Foi nessa casa (Fotos) feita de pau a pique (Taipa) pertencente ao casal Luís Pereira e dona Balô (Maria Rosa), localizada no povoado Salgadinho, atualmente pertencente o município baiano de Paulo Afonso, que Lídia Pereira de Sousa, filha do casal, conheceu após meados do ano de 1931 o temível cangaceiro Zé Baiano, um dos mais temíveis chefes de subgrupos do bando de Lampião. Na ocasião o cangaceiro Zé Baiano, que vinha acompanhado de Lampião e parte do bando, ficou “hospedado” na casa dos pais de Lídia, para se tratar de um tumor no pescoço que vinha lhe causando fortes dores pelo corpo. Lampião seguiu viagem com o restante do bando e Zé Baiano permaneceu acoitado na casa até seu restabelecimento.

A jovem Lídia, que contava com apenas quinze anos de idade, foi sendo envolvida e seduzida pelo cangaceiro e terminou resolvendo segui-lo no cangaço, como sua companheira.

Lídia, ao contrário daquilo que muitos pensam, não foi raptada, movida certamente pela ingenuidade e visando uma vida livre e farta ao seu ver, resolveu seguir o cangaceiro por livre e espontânea vontade. Ao cair em si e ter ciência da dura realidade sobre a vida que teria pela frente Lídia quis voltar atrás, mas já era tarde demais para tomar uma decisão que aquela altura viesse a contrariar o temível e implacável Zé Baiano.

Lídia passou a partir de então a viver amargurada ao lado de um homem que não amava. Consequência de sua escolha equivocada.

O tempo passa e no cangaço Lídia reencontra um antigo amigo de infância por nome Ademórcio, no cangaço conhecido como Bem-Te-Vi, os dois se envolvem em um caso amoroso que terminaria de forma trágica. Que encerraria com o trucidamento de Lídia através das mãos de seu próprio companheiro, após ter sido flagrada por outro cangaceiro em ato de adultério com seu amante. Bem-Te-Vi. Após ter o adultério revelado por um cangaceiro chamado Coqueiro, que após fazer a delação foi eliminado, uns dizem ter sido assassinado pelo cangaceiro Gato II (Santílio Barros) e outros afirmam ter sido o próprio Lampião o autor do crime, Lídia foi presa e amarrada em uma árvore onde passou a noite amarrada, sendo morta a pauladas pelo companheiro na manhã do dia seguinte.

Lídia passou a mexer com o imaginário de todos e a falta de uma imagem sua somente ampliou a curiosidade de estudiosos, pesquisadores e curiosos do assunto, que buscam em suas imaginações o estereótipo de beleza da bela baiana cangaceira do Salgadinho. Uma beleza que se perdeu para sempre e que permaneceu viva apenas na memória daqueles que a conheceram.

Uma história de ilusão, paixão, sangue e sofrimento que ainda hoje desperta fascínio e interesse nas pessoas e que se perpetuará através do tempo através das pesquisas, estudos e escritos sobre o assunto.

Recentemente o nosso “enviado-cangaceiro especial” Sandro Lee (Pesquisador e Escritor), que há tempos vem seguindo as pegadas de Virgolino Ferreira, esteve nos escombros da velha casa onde Lídia morou com seus pais e conheceu o seu algóz o cangaceiro Zé Baiano e “profanou” a residência para realizar fotografias fantásticas e exclusivas do interior do que resta da velha casa que serviu como cenário do envolvimento de Lídia e Zé Baiano.

Ao meu camarada Sandro Lee (Paulo Afonso/BA) o meu reconhecimento pelo trabalho de pesquisa que vem desenvolvendo e gratidão pelo envio do material e informações sobre esse e tantos outros assuntos envolvendo o universo cangaceiro. Tenho a plena convicção que nossa luta não será em vão. Ela contribuirá para o conhecimento dessa e das futuras gerações de pesquisadores e estudiosos e servirá como fonte de pesquisa e curiosidade.

Apreciem sem moderação.

Fotos: Sandro Lee

Geraldo Antônio de Souza Júnior





Na fotografia acima o pesquisador Sandro Lee encontra-se na sala da casa dos pais de Lídia
onde o cangaceiro Zé Baiano permaneceu durante o período em que esteve enfermo. 

Na fotografia acima o pesquisador Sandro Lee encontra-se na sala da casa
dos pais de Lídia onde o cangaceiro Zé Baiano permaneceu durante o
período em que esteve enfermo.

https://cangacologia.blogspot.com/2018/09/a-casa-da-cangaceira-lidia-companheira.html

PEQUENO JORNAL DE 1898

Material do acervo do pesquisador Ruy Lima

Mendes, sou viciado em consultar velhos jornais e revistas. Comecei nas bibliotecas e, agora, a internet tem facilitado esse minha mania. Ontem, abri a página de um jornal bastante antigo do Recife, o "Pequeno Jornal", datado de 24 de outubro de 1898, ano em que Lampião nasceu. De repente, localizei na primeira página daquele jornal a "história" de um fogueteiro, que me parece tratar-se do AVÔ DO SEU GALDINO. 

Veja acima.

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