Seguidores

quarta-feira, 26 de maio de 2021

A HISTÓRIA DE VILMAR GAIA – VINGADOR, OU PISTOLEIRO A PREÇO FIXO?

Rostand Medeiros – IHGRN

1970 foi um ano de seca muito forte, onde pouco sobrou para o homem do sertão nordestino conseguir sobreviver. Na época, o Governo Federal procurou minimizar os impactos sociais decorrentes dessa estiagem e atender as grandes levas de flagelados. Em anos anteriores haviam sido criados programas que consistiam na utilização de trabalhadores rurais em obras de pequeno e médio porte, as chamadas “Frentes de Emergência”. Normalmente executadas em grandes propriedades privadas de lideranças políticas, a criação desses subempregos fomentou entre os pequenos agricultores do sertão do Nordeste brasileiro uma forte dependência política e financeira. Mas para muitos, em certos momentos, foi a principal fonte de sobrevivência.

Uma dessas “emergências”, como o sertanejo denominavam os locais onde ocorriam as obras desse programa, ficava localizada a cerca de trinta quilômetros ao norte da sede do município pernambucano de Serra Talhada, na região do Pajeú (412 km de Recife e então com 65 mil habitantes).

No final de dezembro de 1970 ali foi realizada a obra de melhoramento da estrada carroçável que seguia até o povoado de Santa Rita, passando pela comunidade de São João dos Gaia e o sítio Serrote Branco.

A maioria dos trabalhadores rurais alistados naquele setor eram membros da família Magalhães, cujos os integrantes eram considerados um clã familiar tradicional, tidos como pessoas honestas, trabalhadoras, com muitos deles possuindo pequenas propriedades rurais, mas recursos financeiros limitados. Até hoje na região são conhecidos como a família Gaia, ou simplesmente os Gaia. Mesmo sem comprovação, é possível que essa denominação exista por eles possuírem um antepassado oriundo do município de Vila Nova de Gaia, norte de Portugal.

Clique no link para você ler todo texto do Rostand Medeiros.


https://tokdehistoria.com.br/2021/05/20/a-historia-do-vilmar-gaia-vingador-ou-pistoleiro-a-preco-fixo/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FLORO BARTOLOMEU... O QUE DIZER DELE ? !

Por Manoel Severo
Floro Bartolomeu

Em nosso último encontro na capital potiguar, entre o Grupo de Estudos do Cangaço de Natal e o Cariri Cangaço-GECC, o pesquisador e escritor, Honório de Medeiros nos confidenciava o desejo de escrever sobre Floro Bartolomeu. Aquilo ficou em minha cabeça, como que martelando sem parar... Chegou a lembrança de outros encontros, desta vez na Saraiva Mega Store do Iguatemi, em Fortaleza, quando o Cariri Cangaço-GECC, reuniu os confrades para a Conferência do grande pesquisador, professor doutor, Renato Cassimiro, sobre Padre Cícero e Lampião.

Naquela oportunidade tivemos um amplo capítulo para discutir a figura ímpar que foi Floro Bartolomeu, segundo o próprio Renato Cassimiro, "uma das mais destacadas e importantes figuras de toda a história do Juazeiro", afirmação essa confirmada e asseverada por todos os confrades presentes, cada um desfilando os muitos episódios protagonizados pelo famoso "braço armado de Padre Cícero".

Floro Bartolomeu e Padre Cícero

A formatura em medicina na Bahia, o casamento em Triunfo, a partida para o sertão do Ceará, as Minas do Coxá, o Conde, a aproximação com padre Cícero, o poder em Juazeiro, o Fogo do Taveira, o Rebate, o Boi Mansinho e o Beato Zé Lourenço, a independência de Juazeiro, a Guerra de 14 - Sediçao, a política, os jagunços, Batalhões Patrióticos e a Coluna Prestes, o convite a Virgulino, a patente de capitão, Setembrino de Carvalho...O Exército...Enfim, esse era Floro Bartolomeu, um homem  que mudou sua época e deixou um legado: Juazeiro do Norte.

Floro entre os deputados cearenses que romperam com o presidente do Ceará em 1914. Veja quem são:
 Os quinze deputados estaduais que romperam em oposição ao governo do coronel Liberato Barroso (da direita para a esquerda, sentados) Pedro Rocha, Polydoro coelho, Pantaleão Telles, floro Bartholomeu, Manoel Satyro, Antônio Luiz, Affonso Fernandes (em pé) Vergílio Correa, Jorge de Souza, Pompeu Pequeno, Armando Monteiro, Abílio Martins, Leonel Chaves, Antônio Sylvino e Antônio Pinto de Sá Barreto.
Fonte: Fon Fon: Seminário alegre, político e esfuziante – RJ, Nº 44, 31/10/1914, p. 27 In: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.asp
Cortesia: professora Fátima Pinho
Floro e os Jagunços da Sedição e depois, Batalhões Patrióticos.
Fotografias do arquivo do Padre Lauro, memorialista do Crato, cortesia do confrade Wilton Dedê.
o
Todos os episódios marcantes e decisivos que ocorreram no estado do Ceará, notadamente na região do Cariri e centro-sul, durante os primeiros idos do século passado, tiveram a figura emblemática de Floro Bartolomeu, ou simplesmente Doutor Floro, como personagem principal, daí, nunca é tarde aguardar mais uma grande obra, nos trazendo esse fantástico personagem. Com a palavra os mestres: Honório de Medeiros, Renato Cassimiro, Daniel Walker, Renato Dantas, Napoleão Tavares Neves, Lira Neto...

Manoel Severo 

https://cariricangaco.blogspot.com/2011/12/floro-bartolomeuo-que-dizer-dele.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ANTÔNIO AMAURY, O QUE DIZER DO MESTRE ?

 Por Manoel Severo

Antônio Amaury Correa de Araujo

Aconteceu no último dia 13, deste mês de dezembro, na Assembléia Legislativa da Bahia, em Salvador, os lançamentos de mais uma obra e a reedição de outra; do renomado pesquisador e escritor do cangaço, Antônio Amaury Correa de Araujo: "Maria Bonita" - Coleção Gente da Bahia e uma nova edição de "Gente de Lampião: Dadá e Corisco". 

Impossível não falar da temática cangaço sem citar o desbravador, aquele que quando pouco ou quase nada se sabia sobre o tema, saiu do conforto de sua casa e de sua família em São Paulo e enveredou pelo sertão afora, caatinga a dentro, buscando e rebuscando fragmentos da verdade histórica. Ali começava a se construir um legado para a eternidade, o legado da espetacular obra de homem obstinado, determinado, disciplinado e cheio de talento, chamado carinhosamente por seus amigos de: Doutor Amaury. 

Momento do honroso autógrafo
Capitão Marins e Eduardo Dorea
Inseparável escudeiro, filho e amigo, Carlos Elydio
Luiz Ruben
Professor Manoel Neto

Aos amigos Antônio Amaury, Dona Renê, querido Carlos, Sérgia e família e Amaury Junior, o nosso abraço fraterno de respeito e profunda admiração.Recebam os mais sinceros votos de felicidades no ano que começa,

Manoel Severo
Cariri Cangaço

https://cariricangaco.blogspot.com/2011/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CLARA NUNES E SIVUCA

 Por Sálvio Siqueira

https://www.youtube.com/watch?v=3913APj59rg&ab_channel=jetaudioandvideo

O grande sanfoneiro Sivuca e a inesquecível Clara Nunes numa "Feira de Mangaio", diretamente do "Ofício das Espingardas", prestando homenagem a todos os sanfoneiros em seu dia.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

“MADAME AZULÃO” FOI A 4ª MULHER A INGRESSAR NO CANGAÇO

Por João Costa

Maria Dora e Mariano Barbosa da Silva, Azulão, formaram “um casal de primos” que se tornou lendário no cangaço por conta do furor sanguinário da dupla e pelo fim bárbaro e sinistro que teve em outubro de 1933, quando o casal foi abatido pelas volantes do sargento José Fernandes Vieira e Zé Rufino num lugar chamado Lagoa do Lino, município de Monte Alegre(BA).

Ela, uma baiana de Várzea da Ema(BA), atendia pela alcunha de Maria de Azulão, e a imprensa baiana a moça se referiu como “Madame Azulão”, exatamente porque em todas as ações do bandoleiro, Maria Dora estava no palco, e tornou-se difícil narrar a trajetória sanguinária de Azulão, sem que sua Maria não estivesse ao seu lado.

O Diário da Tarde, de Salvador, trouxe como manchete em tom sensacionalista o desfecho da escalada de violência do casal: “Azulão” azulou pr’o inferno com a sua cara metade”.

O corpo da matéria dizia:

“Sabemos que a Chefatura de Polícia da Bahia transmitiu pelo rádio a seguinte informação: Forças baianas, às 15 horas de ontem deram cerco em um grupo de bandidos chefiados pelo bandido Azul]ao, na fazenda do Lima, município de Djalma Dutra, resultando na morte dos seguintes bandidos: Azulão, Canjica, Zabelê e a madame Azulão. Escaparam do cerco os bandidos Arvoredo e Calixto, em cujo rasto continuam as forças volantes. Ficaram feridos dois policiais”.

Mas onde e como começou a saga violenta do “casal de primos” que sacudiu e aterrorizou os sertões da Bahia e de outros estados?

Por volta de 1929 um garoto de 16 anos de nome Mariano Barbosa da Silva passou a viver da espingarda e debaixo do chapéu, após levar uma surra aplicada por uma volante pernambucana pelo fato de ser parente de cangaceiro, no caso Arvoredo.

Pouco tempo depois o rapaz encontrou sua cara metade, uma cabocla de nome Maria Dora, que passou a seguir seus passos, onde quer que o cangaceiro fosse e também participar das ações violentas do pequeno bando formado pelo seu namorado.

“Madame Azulão” foi a quarta mulher a entrar no cangaço, logo depois de Maria Déa(Bonita), Mariquinha e Sérgia Ribeiro(Dadá).

Nos relatos orais sobre o cangaço “Azulão” tem seu nome associado às chacinas que assustaram os sertanejos por conta do toque implacável e sanguinário das ações, a exemplo de um ataque a Floresta, em 1930.

Por ordem de Virgulino Ferreira Lampião, em companhia de 20 cangaceiros, Azulão chefiou a matança e a degola de vários inimigos pessoais de Virgulino.

Em 1932, “Azulão”, sob o comando do cangaceiro Gato II, participou do assassinato de sete pessoas no episódio que ficou conhecido como “Massacre da Fazenda Couro”; no ano seguinte nova chacina é incluída no rosário de crimes da dupla em conluio com outros cangaceiros.

“Madame Azulão” estava ao lado do seu parceiro de crimes na invasão de uma fazenda chamada Morrinho em que o dono da propriedade, o filho e um vaqueiro foram sangrados a golpes de longos punhais; na esteira de terror, a horda de celerados violentou duas meninas num sítio próximo.

Acompanhavam “Azulão” e sua madame nessa chacina os cangaceiros Calais e sua consorte Joana, Arvoredo, Canjica e Zabelê.

Maria Doréa, Maria de Azulão ou Madame Azulão morreu em combate ao lado do companheiro em 1933 num tremendo tiroteio com a volante do sargento José Fernandes, que também tinha viés sanguinário e sinistro.

Sua cabeça, a de Azulão e dos seus comparsas foram cortadas pelos soldados José Ramos da Silva e Benjamim Grande e expostas num espetáculo macabro na calçada da Cadeia Pública de Monte Alegre, atual município de Mairi.

Mas antes, lá na caatinga, longe da civilização, os soldados volantes deram vasão aos seus extintos bestiais.

Madame Azulão, mesmo depois de morta, teve seu corpo sucessivamente e em rodízio, brutalizado sexualmente de todas as formas pelos soldados que foram além da barbárie:

Conta-se que os volantes, tidos como homens da lei, estimularam seus cães a copularem com o corpo de Madame Azulão, uma baiana nascida no sítio Poço das Pedras, em Várzea da Ema e que ao lado do primo Mariano Barbosa, tocou o terror por onde passou.

A lei do retorno pegou Maria e Azulão,

porque a cavalo vem a lei do cão,

morreram como viveram,

é a lei do Sertão

Disseram aqueles que conheciam o “casal de primos” que aterrorizou o Sertão.

Fonte de consulta: Cangaceiros de Lampião de A à Z, de Bismarck Martins.

Acesse: blogdojoaocosta.com.br

https://www.facebook.com/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SÓ PARA ARQUIVAR EM NOSSO BLOG - JOELMIR BETING

Por Wikipédia

Joelmir José Beting (Tambaú21 de dezembro de 1936 — São Paulo29 de novembro de 2012) foi um jornalista e sociólogo brasileiro.[1]

Profissional de grande contribuição para o jornalismo bem como para a economia e a comunicação, Joelmir foi um pioneiro na tradução dos difíceis termos técnicos econômicos para a vida cotidiana.

Biografia

Nascido na cidade paulista de Tambaú, Joelmir começou a trabalhar nas plantações da propriedade de sua família aos sete anos. "A minha origem é, de certa forma, de boia-fria", lembraria o jornalista em entrevista à revista Imprensa em julho de 2012.[2]

Após ter sido um coroinha na igreja da cidade, o padre Donizetti Tavares de Lima arrumou-lhe o primeiro emprego na rádio de Tambaú aos quinze anos.[2]

Formação acadêmica

Aos dezenove anos, Joelmir mudou-se para São Paulo e formou-se em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) na mesma turma de nomes como Ruth Cardoso e Francisco Weffort.

Carreira

Cobrindo esportes

Em 1957, durante o período universitário, iniciava a sua carreira jornalística como repórter esportivo nos jornais O Esporte e Diário Popular. Deixou a área esportiva dois anos depois, quando deixou sua paixão pelo Palmeiras falar mais alto na transmissão de um Derby Paulista pela rádio Panamericana e quase foi agredido pela torcida corintiana.[2]

É atribuída a Joelmir a ideia de premiar Pelé com uma placa comemorativa em homenagem a um de seus mais belos gols, feito no Maracanã contra o Fluminense. Desse fato surgiu a expressão "Gol de Placa", sempre dita pelos profissionais de futebol do país ao descreverem um gol de rara beleza e muito difícil de ser feito.[3][4][5]

Na mídia impressa

Foi contratado em 1966 pela Folha de S. Paulo para lançar a editoria de Automóveis, fruto da repercussão de sua tese do curso de Sociologia (Adaptação da mão de obra nordestina na indústria automobilística de São Paulo), que fora publicada pelo Diário Popular na íntegra.[2] Dois anos depois lançou a editoria de Economia do mesmo jornal, lançando uma coluna diária a partir de 1970.[2] A coluna tornou-se célebre por desmistificar a economia durante uma época de inflação astronômica e reiteradas medidas desastradas do governo.[2] Foi quando surgiram alguns dos "bordões" de Joelmir, como "Quem não deve não tem!" e "Na prática, a teoria é outra!".

Joelmir Beting (centro) mediando debate televisivo entre Mário Covas e Francisco Rossi durante a campanha eleitoral de 1994.

No rádio e na TV

Paralelamente à coluna na Folha (que transferiu para O Estado de S. Paulo em 1991), Joelmir passou, ainda em 1970, a participar de programas de rádio, na Jovem Pan, e de televisão, na Rede Record[2], e depois na Rede Globo, onde se tornaria conhecido do grande público com suas participações nos telejornais, permanecendo na emissora entre agosto de 1985 e julho de 2003.

O início na TV foi em 1970, com o programa Multiplicação do Dinheiro, na TV Gazeta, que funcionava como uma mesa-redonda sobre assuntos econômicos, com participação dos economistas Eduardo Suplicy e Miguel Colasuonno. Em 1974, foi contratado pela Rede Bandeirantes, onde ficaria até a sua estreia na Rede Globo. Na Band, ancorou o Jornal Bandeirantes, ao lado de Ferreira Martins, além de fazer comentários de economia e reportagens especiais.

O mesmo aconteceu na Rádio Bandeirantes, onde fazia um comentário diário no programa O Trabuco de Vicente Leporace. Com a morte deste, em abril de 1978, juntou-se a José Paulo de Andrade e Salomão Ésper para apresentar o Jornal Gente, criado no dia seguinte ao acontecido. O trio voltaria a reunir-se em 2003, quando Joelmir foi novamente contratado pela Bandeirantes. Entre os anos 1980 e 1990 foi também comentarista nas rádios Excelsior e CBN. No início do canal por assinatura GloboNews, em 1996, foi um dos apresentadores do programa Espaço Aberto.

Destaques

Alguns de seus mais célebres trabalhos na TV são o primeiro debate entre candidatos a eleições na Band, e a entrevista com os membros da equipe econômica de Fernando Collor em março de 1990, quando Zélia Cardoso de Mello e Ibrahim Eris, entre outros, foram surpreendidos por Joelmir, Lilian Witte Fibe e Paulo Henrique Amorim, então especialistas em economia da Globo. Quando Amorim detalhou uma das principais medidas do Plano Collor, o confisco, Joelmir teve uma curiosa reação, como descrita pela revista Imprensa: "Encarando a câmera, [ele] arregalou os olhos e escancarou a boca, como se informasse, bem didaticamente, a reação apropriada para a medida: espanto."[2] A imagem seria usada pela edição do Jornal do Brasil do dia seguinte, sob a manchete "A cara da nação".[2]

Morte

Joelmir morreu em 29 de novembro de 2012, no Hospital Albert Einstein, em decorrência de um AVC hemorrágico, após ter passado mais de um mês internado para tratar de doença autoimune.[6][7][8]

Joelmir tinha dois filhos: o publicitário e especialista em aviação Gianfranco "Panda" Beting, um dos co-fundadores da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, e o jornalista e comentarista esportivo da Rede Bandeirantes Mauro Beting. O falecimento de Joelmir foi anunciado ao vivo aos ouvintes da Rádio Bandeirantes pelo seu filho Mauro durante a cobertura pós-jogo da partida entre São Paulo e Universidad Católica, pela Copa Sul-Americana.[9]

Ao falecer, Joelmir exercia a função de editor e comentarista econômico do Jornal da Band, apresentado por Ricardo Boechat, e co-apresentador do Canal Livre na Band, além de participações no Jornal Gente e Jornal em Três Tempos, da Rádio Bandeirantes, e no programa esportivo Beting&Beting, com o filho Mauro e o seu sobrinho Erich, no BandSports. Fazia também comentários para o Primeiro Jornal e o Jornal da Noite, da Band, e para o canal de notícias por assinatura BandNews.

O "caso Bradesco"

O jornalista foi centro de uma polêmica em 2003, ao aceitar convite do Bradesco para participar de uma campanha publicitária. Os jornais onde ele mantinha coluna, O Estado de S. Paulo e O Globo, consideraram a prática incompatível com o exercício da profissão de jornalista e suspenderam a publicação de sua coluna diária. Em 4 de dezembro, Joelmir publicou um artigo intitulado "Posso falar?", em que deu explicações acerca do episódio.[10] Joelmir alegou que o produto que vendia aos jornais era "um produto isolado, tido como de boa qualidade e isento". No mesmo texto, afirmou também que "o jornalismo não deveria se envergonhar da publicidade".

Em entrevista à Imprensa, em julho de 2012, disse que já havia comunicado à época que iria deixar de escrever as colunas nos jornais, por estar "sobrecarregado".[2] Teria sido apenas depois de essa notícia se espalhar pelo mercado que surgiu o convite do Bradesco.[2] "Os jornais já sabiam que a coluna ia parar, assim como já sabiam que eu não fazia mais televisão", explicou.[2] A coluna seguiria sendo distribuída pela Agência Estado para cerca de trinta jornais até janeiro de 2004, quando a distribuição foi suspensa, após 34 anos.

A partir desse episódio, Joelmir dedicou-se prioritariamente ao rádio e à TV, além de manter sua agenda como palestrante e debatedor de assuntos macroeconômicos.

Notas e Referências

 «Morre em SP o jornalista Joelmir Beting». Consultado em 29 de novembro de 2012

↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l Guilherme Sardas (julho de 2012). «Descomplicando...». São Paulo: Imprensa Editorial Ltda. Imprensa (280): 60-64

 «Joelmir Beting é o criador do "gol de placa" e da placa do gol». Portal Terra. Consultado em 29 de novembro de 2012

 «Criador do "gol de placa", Joelmir Beting deixou jornalismo esportivo por amor ao Palmeiras». Portal UOL. Consultado em 29 de novembro de 2012

 «Jornalista Joelmir Beting morre aos 75 anos em São Paulo». Revista Veja. Abril. Consultado em 29 de novembro de 2012

 Saraiva, Jacqueline (29 de novembro de 2012). «Morre o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos, em São Paulo». Correio Braziliense. Consultado em 29 de novembro de 2012

 «Morre o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos». Folha de S.Paulo. 29 de novembro de 2012. Consultado em 29 de novembro de 2012

 «Após AVC, jornalista Joelmir Beting não resiste e morre aos 75 anos»Terra. 29 de novembro de 2012. Consultado em 29 de novembro de 2012. Arquivado do original em 2 de dezembro de 2012

 «Mauro Beting, filho de Joelmir, lê carta em homenagem ao pai». Portal G1. Consultado em 29 de novembro de 2012

 «Observatório da Imprensa - "Posso falar?", de Joelmir Beting». Consultado em 21 de novembro de 2007. Arquivado do original em 8 de dezembro de 2007

https://pt.wikipedia.org/wiki/Joelmir_Beting