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segunda-feira, 18 de julho de 2022

CANGAÇO - A SAGA DO CANGACEIRO ALECRIM

 Por Nas Pegadas da História

https://www.youtube.com/watch?v=3Zk2roMbyR0&t=368s&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIA

Cangaço - A saga do cangaceiro Alecrim Se você quer ajudar nosso Canal, a nossa chave do PIX é 85987703564 ou se quiser ajudar com doações de livros e revistas favor entrar em contato com o e-mail: jflavioneres@gmail.com CANAIS PARCEIROS: 😊👀 UMA HISTÓRIA PARA A MEMÓRIA https://url.gratis/EKbuum 😊👀 ROSINHA VIDA MINHA: https://www.youtube.com/channel/UCE32... 😊👀 Pr. FLÁVIO NERES : https://www.youtube.com/channel/UCuM7... DICAS DE LIVROS. https://ler-para-melhor-viver.webnode... https://jflavioneres-nph-livraria.fre...

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A PROCURA E A PRISÃO DO COITEIRO BESOURO.

 Por Cangaçologia
https://www.youtube.com/watch?v=kz1AojNVJ0E&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Um depoimento marcante que foi prestado pelo ex-comandante de Força Policial Volante da Bahia, José Mutti de Almeida, que participou ativamente da luta contra o cangaceirismo, onde ele fala sobre uma diligência feita por ele e sua tropa para capturar um importante coiteiro de Lampião em solo baiano. Toda a trama dessa história vocês conhecerão através da narrativa desse personagem que esteve presente e vivenciou os fatos.
CONHEÇAM A NOSSA LOJA: https://www.lojaodonordeste.com/ Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. Colaborem com o crescimento e com as melhorias do canal. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações e publicações. Forte abraço! Atenciosamente: Geraldo Antônio de S. Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia, Cangaceirismo e cultura nordestina e Arquivo Nordeste. Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCDyq...

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MANOEL NETO: O FIM DE UMA LENDA

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=EDuLa0dTjoo&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Segunda parte do bate-papo com o pesquisador Leonardo Ferraz Gominho, onde ele fala de seu novo livro sobre Manoel Neto. Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCG8-... Link desse vídeo: https://youtu.be/EDuLa0dTjoo

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CONHEÇA A CASA DE UMA DAS PESSOAS QUE DAVAM ABRIGO A LAMPIÃO

 Por TV Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=nvYa6IWbpow

Esta é a segunda reportagem da série produzida pela TV Caatinga, de Pernambuco  Ver episodio: http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbr...

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QUEM FORNECIA ARMAS E MUNIÇÃO A LAMPIÃO?

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=-Fr_nlAYWi4&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Nesse 3º vídeo Durval fala sobre uma das grandes polêmicas do cangaço: de onde vinham as armas de Lampião:
Fala também como era João Bezerra e como ele classifica os batalhões de polícia.

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Link desse vídeo:

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NÃO PRECISA LER. É SÓ COMO ARQUIVO NO NOSSO BLOG - SEU LEODORO AO ANOITECER, FOI ATÉ À CASA DO COMPADRE GALDINO, PARA JUNTOS, RELEMBRAREM VELHAS HISTÓRIAS SOBRE ONÇAS.

Por José Mendes Pereira

https://www.todamateria.com.br/onca-pintada/

Mesmo com dúvidas, se verdade ou não, seu Leodoro Gusmão era um apreciador das histórias sobre onças, todas contadas pelo seu compadre seu Galdino. Dúvidas, tinha, mas não podia dizer que, “aquelas suas histórias eram cabeludas”. Não senhor! Nas viagens que sempre fez com ele, procurando os seus animais de curral, nunca viram uma onça sequer. Mas, seu Galdino garantia que naquela região era infestada de onças perigosas, e de várias cores.  E algumas delas, ele calculava um peso de 20 arroubas mais ou menos. O tamanho seria de 2,30 a 2,50. Para que desmentir o seu compadre e amigo de longos anos? De forma alguma.

Seu Leodoro trouxe do berço, uma educação para homem nenhum botar defeito. Nunca fora crítico, e não tinha coragem de decepcionar ninguém, muito menos um amigo e compadre de fé. Uma verdade ou uma mentira a mais, não seria por isso, que iria duvidar, somente para decepcioná-lo. Não senhor! Isto não estava no seu humilde e leigo dicionário "matuto".

http://www.diocesedemossoro.com/2017/02/catedral-divulga-missas-no-carnaval-e.html

Foi numa quarta-feira de cinzas, em uma manhã nublada, que se tornaram compadres, lá na Catedral de Santa Luzia. O vigário que oficializou o batizado do filho do seu Leodoro, foi o famoso e querido Padre Humberto Bruening, que durante a recepção, vez por outra, chamava a atenção dos padrinhos, que abençoassem de coração as famílias, conservassem as amizades, e dispensassem alguns problemas que surgissem entre eles.

Monsenhor Huberto Bruening

Assim que o batizado terminou, seu Galdino foi incumbido para cuidar da formação daquele filho do seu Leodoro que havia apadrinhado. E de imediato, olhando para ele, disse-lhe:

- Aí, está teu filho, meu compadre Galdino! Cuida dele. Ser padrinho de uma criança é tomar todos os cuidados, e se responsabilizar por ela, principalmente da sua formação.

- Sim senhor! Fez seu Galdino cheio de timidez.

Seu Galdino ficou meio admirado com a advertência do seu Leodoro. O contador de histórias de onças, ficou como se estivesse hipnotizado. Nenhuma palavra saía da sua boca, para confirmar ou contrariar um pouco o que dizia seu Leodoro. E ali, permaneceu se perguntando: “Será que meu compadre sabe dos meus desejos pela Gertrudes, sua esposa?" Ou será que ele acha que o filho é meu?

Não, seu galdino! O velho fazendeiro Leodoro nunca imaginou tal coisa contra a sua honrada esposa. 

Seu Galdino nunca havia feito o que muitos homens fazem, mudar de mulher. Tinha aquele desejo irresistível pela mulher do agora compadre, mas nunca tocara nela nem com uma flor de jasmim, porque, a dona Gertrudes não era qualquer uma que se entregava fácil. E jamais, ela teve pensamentos ridículos com ele, e nem com homem nenhum, somente estava para o seu marido e mais ninguém.

Quando ainda jovem, e nem conhecia seu Leodoro, seu Galdino tivera um namorico passageiro com a Gertrudes, e   em um passeio na praia de Tibau, ali pelas dunas, e numa delas, meio declinada, Gertrudes pediu ao seu Galdino que pegasse para ela uma flor, que viçosamente, nascera entre as areias coloridas do abismo. Seu Galdino partiu para apanhar a flor. Mas, infelizmente, ao tentar apanhá-la, seu ele caiu de barreira abaixo. Quando ela viu que o jovem paquerador iria se arrebentar ali mesmo, virou-se para o outro lado e gritou:

- Não precisa mais Galdino, eu já peguei uma aqui.

Depois, lá se vinha seu Galdino subindo a duna todo quebrado.

Mas nessa noite, depois de algumas histórias de onças contada por seu Galdino, seu Leodoro pretendeu criar uma historinha para ele ouvir. E de repente, surgiu com a sua história meio cabeluda.

- Eu acredito plenamente nas histórias que o senhor conta sobre onças compadre, porque tudo é possível. A que eu tenho para lhe contar não é sobre onças, mas muito interessante. A última vez que a Gertrudes, minha esposa, foi visitar os seus familiares lá nas Minhas Gerais, fez um passeio nas águas de uma lagoa, isto sobre o lombo de uma cobra sucuri, com mais de 20 metros de comprimentos, e da espessura de um tonel. 

https://www.portaldoholanda.com.br/sucuri

Ela ainda me adiantou que - continuava seu Leodoro - a sucuri já era treinada para este fim, servindo de prancha para os turistas que ali apareciam e queriam surfar sobre as águas da lagoa. O que ela me contou, fiquei de boca aberta, compadre! O início do passeio foi na beira da lagoa, a sucuri deu partida, com a Gertrudes em cima dela, em pé, de braços abertos, como se fosse uma sufista, ou a estátua do Cristo Redentor, e saiu rodeando a lagoa, com toda velocidade. 

https://ingressos.paineirascorcovado.com.br/home

E quando chegaram ao lugar de onde haviam saído, a sucuri deu um freio tão grande, mas foi tão grande, que a jogou longe da lagoa, saindo feito uma roda, passando sobre pedras, matos rasteiros, rodando sobre o solo, embolada como se fosse um tatu bola.

- Meu Deus! – Fez seu Galdino.

E quando ela caiu na real, isto é, há tempo tinha saído de cima do lombo da sucuri, já estava no terreiro dos seus familiares, porque havia esbarrado em um rio que passava em frente à casa da família. E ao cair nele, a água corrente a levou até lá".

- Minha nossa Senhora! Que coisa, hein! – admirou-se seu Galdino.

Já satisfeito com o troco que havia dado ao seu Galdino, sobre uma história que ele tinha contado, seu Leodoro disse:

- Eu já estou indo, compadre Galdino. Eu preciso ir ao campo. 

Despedindo-se, montou-se na égua e foi-se embora.

- Mas que compadrinho mentiroso! Que sucuri que nada! Nesses dias ela irá surfar em outra cobra, mas desta vez surfará é na minha anaconda. -Dizia seu Galdino balançando a cabeça e se desmanchando em risos, pela grande mentira que o Leodoro soltara naquele momento.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

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DONA MARIA MARQUES FERRADA PELO CANGACEIRO ZÉ BAIANO

 Por José Mendes Pereira

Foto do lampiaoaceso - https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1951540848388183&notif_id=1657923590914734&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

O que segue, não posso dizer que foi assim mesmo como aconteceu, mas a literatura cangaceira reza mais ou menos assim, o que aconteceu com as mulheres que foram ferradas por cangaceiros de Lampião, muito embora, poderá existir um pouco diferente. Vamos ler o que está escrito neste site.

AS MULHERES FERRADAS POR ZÉ BAIANO

 MARIA MARQUES E BALBINA DA SILVA

Por Juremeiro Denis Costa

Segundo alguns relatos, ainda existe mais mulheres que foram marcadas por Zé Baiano.. porém alguns historiadores não tem matérias concreto, para a comprovação de tamanho do comentário. Já outros historiadores, acredita apenas na personagem Maria Marques.

Zé Baiano ferrava as vítimas, a maioria mulheres, no rosto, nas nádegas e nas partes íntimas, às vezes porque tinham cortado os cabelos, e outras vezes, porque eram mulheres de militares, soldados da polícia, que perseguiam o bando de cangaceiros.

(Ferração em Canindé).

Todos os autores, sem exceção, copiando-se uns aos outros, se referem a Zé Baiano como um sujeito que “tinha o hábito” de marcar mulheres a ferro quente com as letras “J-B” (José Baiano).

Na verdade, isso aconteceu em Canindé, em janeiro de 1932, quando ele, por vingança, ferrou de uma só vez três mulheres ligadas a soldados que haviam espancado sua mãe. A história dessa ferração é a seguinte:

Um soldado chamado Vicente Marques – da família Marques, de Santa Brígida, Marancó e Canindé – certa vez espancou a mãe de Zé Baiano para obrigá-la a informar o paradeiro do filho e dos parentes cangaceiros. A velha ficou irreconhecível, tantas foram as coronhadas de fuzil que recebeu no rosto.

Quando Lampião esteve em Canindé, em janeiro de 1932, onde moravam pessoas da família Marques, Zé Baiano recebeu carta branca de Lampião para vingar-se do que fizeram com sua mãe. Ao prender Maria Marques, irmã do soldado que supliciara sua mãe, Zé Baiano decidiu deixá-la marcada para sempre e mandou que um morador chamado Zé Rosa fosse buscar um ferro de marcar gado. Zé Rosa tinha sido vaqueiro do finado coronel João Brito (João Fernandes de Brito). Trouxe o primeiro ferro que encontrou, o ferro utilizado no passado para marcar os bois de seu falecido patrão, que tinha as letras “J-B”, de João Brito. Além de Maria Marques, foram ferradas no mesmo dia outras duas mulheres, ambas ligadas também a soldados por casamento ou mancebia.

Por fim, quando observaram que as letras do ferro – “J-B” – eram as letras do seu nome, o cangaceiro decidiu levar o ferro como recordação de sua vingança, porém não há nenhum relato de fonte segura de que o tivesse utilizado outras vezes. Na área que lhe foi reservada, compreendendo terras de Ribeirópolis, Frei Paulo, Macambira, Pedra Mole, Pinhão e Carira, nunca se soube que ali Zé Baiano tivesse ferrado ninguém, seja homem ou mulher.

Amaury Correia... fez uma pesquisa nos jornais e revistas da época para apurar se houve alguma notícia a respeito de outros casos de pessoas que tivessem sido ferradas por Zé Baiano, e concluiu: só houve aquele caso de Canindé. Amaury fala de notícias vagas de outras ferrações, mas todas sem comprovação.

Corisco é que quando fazia um refém tratava-o como “meu boi”. Dois integrantes do seu grupo – Arvoredo e Calais – ferraram várias pessoas nos sertões de Juazeiro, Jaguarari, Uauá e Várzea da Ema...

Houve quem dissesse que Zé Baiano “adquirira o hábito de ferrador” por ter sido traído pela mulher, a cangaceira Lídia. Porém tal explicação não procede, pois, seguramente, o caso de Lídia é posterior ao episódio de Canindé: as ferrações em Canindé foram em 1932, e a morte de Lídia foi em 1934.Também é pura lenda a sua fama de estuprador e desonrador de mulheres. Não há um caso sequer de tal prática efetivamente comprovado. Pelo contrário, Zé Baiano era um tipo moralista, de acordo com os padrões da época, e, para impor respeito no sertão, caía na palmatória toda mulher que ele encontrasse de cabelo curto, ombros nus, vestido decotado ou muito curto. Sua palmatória chamava-se Professora, pois servia para “dar educação a quem não tinha”. Outros cangaceiros que não toleravam ver mulher com cabelo curto e roupa provocante eram Mariano e Azulão – como, aliás, procediam em suas casas muitos pais e maridos.

Por ocasião da morte de Zé Baiano, ao entrevistar Antônio de Chiquinho, seu matador, o repórter Francisco de Matos conclui a matéria com a consideração de que, apesar de todas as maldades que lhe eram atribuídas, Zé Baiano “não fumava, não bebia, não deflorava, como atesta o testemunho de Antônio de Chiquinha”.

As mulheres ferradas.

"SITE" (PORTAIS DA JUREMA). https://www.facebook.com/Portais-da-jurema-110119580581657/

Totalmente voltado ao culto a Jurema sagrada.

Texto escrito por:

Juremeiro Canindé...RN

Juremeiro Denis Costa-RN

Fontes:

José Bezerra Lima Irmão.

https://www.facebook.com/110119580581657/posts/145690157024599/

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