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sábado, 22 de setembro de 2012

LIVRO - A OUTRA FACE DO CANGAÇO - VIDA E MORTE DE UM PRAÇA


Autor: Antonio Vilela de Sousa


PARA AQUISIÇÃO DO EXCELENTE LIVRO:

A presente obra custa R$ 20,00 (Vinte reais) + frete a consultar. Tem 102 páginas, fotos inéditas e está sendo comercializado exclusivamente pelo autor 
Via e-mail: 
incrivelmundo@hotmail.com
ou telefones: (87) 3763 - 5947 / 8811 - 1499/ 9944 - 8888 (Tim)

Ivanildo Alves da Silveira
Natal-Rn

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Zé do Telhado - herói camiliano - Bandoleiro Português


José Teixeira da Silva, nascido em 1818 no lugar do Telhado, Castelões de Recezinhos, comarca de Penafiel, é dos salteadores mais conhecidos da história portuguesa. "Zé do Telhado", nome que saltou para além do Marão, diz o povo, roubava aos ricos para dar aos pobres. A fama, essa, não lhe valeu aos olhos da justiça nem o salvou da Cadeia da Relação no Porto, onde por fim recolheu, acusado de roubos vários, homicídio, organização de quadrilha de assaltantes e evasão tentada sem passaporte. Lá travou conhecimento com Camilo Castelo Branco, ele que, por outros motivos românticos, era na altura hóspede do local. Dessa estadia resulta "Memórias do Cárcere", onde ficam gravados os feitos do bandoleiro.

(Na foto: Camilo Castelo Branco e José Teixeira da Silva)

«Este nosso Portugal é um país em que nem pode ser-se salteador de fama, de estrondo, de feroz sublimidade.

(...)

Roubar ilustriosamente, é engenho. Saquear a ferro e fogo, é roubo.

(...)

Diz algo, no entanto, como exemplo desta lastimável anomalia, a história de José Teixeira da Silva do Telhado, o mais afamado salteador deste século.

(...)

Seu pai era o famigerado Joaquim do Telhado, capitão de ladrões, valente com as armas e raio devastador em franceses que ele matava porque eram franceses e porque eram ladrões, posto que, na qualidade de membro da nação espoliada, o Senhor Joaquim chamasse só a si o que era de fazenda nacional. Um tio-avô de José Teixeira, chamado ele o Sodiano, já tinha sido salteador de porte e infestara o Marão durante muitos anos.»

Os tempos pediam heróis. Depois de três invasões napoleónicas, o país seguia na miséria, dividido entre lutas liberais e absolutistas, com a corte exilada num Brasil distante e os que ficaram em terra entregues à crise económica e política. Da Guerra Civil, tal como Maria da Fonte, também Zé do Telhado sai herói. Pela bravura ao lado das tropas liberais do General-Visconde de Sá da Bandeira, condecoram-no com a "Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito". Da tropa e desempregado, voltou para a mulher e cinco filhos, seguindo a vida de salteador que lhe valeu a fama. Os anos ao comando da quadrilha de bandoleiros de Custódio, o "Boca Negra" não lhe custaram enfim a forca, mas o degredo. É em Malanje, Angola, que terminou os seus dias, negociante de borracha, cera e marfim e a dar pelo nome de "Quimuêzo", o homem de barbas grandes.

Fontes: 

http://noitesdeinsonias.blogspot.com.br/2011/01/ze-do-telhado-heroi-camiliano.html


Nova Edição de: Lampião Além da Versão...


Se você está querendo ler histórias sobre o "Cangaço" inicie lendo esta obra, do escritor Alcino Alves Costa, um dos maiores conhecedores da história do cangaço.  

Juliana Ischiara, Alcino Alves Costa e Paulo Gastão

Se você deseja adquirir seu exemplar é só entrar em contato com o Mestre das publicações, o Professor Pereira, R$ 50,00 com frete incluso; seguem os contatos:

franpelima@bol.com.br
Te. 83 9911-8286  -   83 8706 2819
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alcino.alvess@gmail.comtel. 79 8852-7661

ZÉ DO TELHADO. O Bandoleiro Cavalheiresco.


Zé do  Telhado - O Bandoleiro de Portugal


Diz-se, que Zé do Telhado, antes de enveredar pelos caminhos do crime, viveu e passou, por algumas experiências de miséria, e penúria, que viriam a contribuir, para que ele como forma de revolta, se tivesse decidido pela vida de Bandoleiro.

Conta-se que este homem, certo dia, depois de ter ouvido repetidas vezes, os filhos chorar com fome, a pedirem á mãe, o pão que ela não tinha para lhe dar... E que ele, pai, todos os dias, ao sair de casa, prometia trazer no regresso, sem que nunca cumprisse com o prometido.

Mas finalmente, a hora da grande decisão acabou por acontecer... A partir daquela hora, Zé do Telhado, nunca mais deixou que a sua família passasse nessecidades. Ele teve a coragem de se assumir, como o Repartidor Publica. Que roubava aos que tinham demais, para com o produto do roubo, contribuir para atenuar as misérias, daqueles que tinham de menos... Ou melhor, aqueles que nada tinham!...

Hoje, João Mossoró lançará o seu mais novo CD


Hoje, 22 de Setembro, sábado, o cantor João Mossoró fará o lançamento  do seu novo CDConexão Nordeste e casa de show Estudantina
na Praça Tiradentes, na cidade do Rio de Janeiro.

Local:  Estudantina - RJ - Centro 
Horário:

A partir das 21;00 horas

Diversos artistas participarão do lançamento do CD do cantor João Mossoró. 
Não se esqueçam, é hoje.



http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br

LINDA? (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa (*)
Rangel Alves da Costa

Reconhecimento de beleza em mulher não é tarefa que seja fácil, não é novelo que se desenrole jogando ao chão. A maioria se contenta com a beleza física, com o rosto e o corpo bonitos, com o tamanho da bunda ou a grossura das coxas. Ledo engano, pois vai muito além.

Também não vou enveredar no senso comum para dizer que a beleza de uma pessoa está muito mais no seu interior, ou beleza espiritual, do que simplesmente naquilo que ela apresenta como atração do lado de fora, no que aparenta fisicamente.


Nem tanto dentro nem tanto fora, pois a beleza é fruto de uma junção do visível e do que somente se percebe a partir do relacionamento com a pessoa. Neste sentido, não conhecendo nada além da aparência física, o jeito é, equivocadamente, se contentar afirmando que nunca viu nada mais belo na vida.

O problema é que, estrutural e aparentemente, casas também são bonitas, carros são perfeitos, equipamentos são irretocáveis. Mas por dentro podem ser verdadeiras aberrações, umas imprestabilidades. E pessoas não são objetos para receber selo de qualidade apenas pelo rosto dengoso, o olhar de oceano nem o corpo de geografia.

Mas por outro lado, não deixo de dar alguma razão aos que se contentam com as aparências. Ora, se gostam e se contentam em apenas ver, olhar, admirar, então tudo bem. Mulheres passam que são verdadeiras deusas, encantam igualmente sereias. Os castelos de areia também são bonitos, mas não suportam o sopro do vento ou a água macia.

Verdade é que na maioria das vezes não passam de castelos de areias as deusas das ruas, as embonecadas dos corredores, as chiques sustentadas nos brilhos das maquiagens. E a outra realidade, vinda do interior e que mais tarde se sobressairá em tudo, será revelada na palavra, no pensamento, na concepção de vida, no jeito de ser. É aí que o aparentemente belo pode tomar outra feição.

Creio não resistir por muito tempo a boniteza física que não conhece nada da vida além do corpo que ostenta e tanto se orgulha; creio não continuar prevalecendo a beleza física carregada de ignorância de mundo, de desconhecimento da realidade, de distanciamento de qualquer cultura educacional; creio não ir além do que fragilmente aparente a diva inimiga do saber, do estudo, da busca de uma consciência crítica sobre o contexto social.

Mas não digo que para ser bela a mulher tem de ser inteligente. Nada disso. Afirmo apenas que a burrice arraigada espanta qualquer beleza. A não ser que o outro seja do mesmo nível. Quer dizer, que também cultive todas as formas de analfabetismo. Se este for capaz de julgar além da aparência, logicamente que repensará o conceito de formosura perante aquela que da boca não sai qualquer serventia, que não expressa nada que tenha proveito, que seja o próprio conceito da mediocridade.

Entretanto, se a rudeza contumaz tem o dom de transformar o dissimuladamente belo em algo abominável, o mesmo pode ocorrer na situação inversa. Muitas pessoas tidas aparentemente como despossuídas de qualquer atração física ou mesmo avistadas como feias, de repente passam a ser vistas através dos olhos da inteligência e se transformam em verdadeiramente belas, lindas.

E por quê? Ora, o espírito afável, terno, lúcido, companheiro, tomado de luz e felicidade; a mente possuidora de julgamentos, de valores, noções, ideias, visão de mundo, conhecimento da realidade, inteligência; a boca que sabe se abrir, sabe falar, sabe quando deve se expressar; a palavra bonita, generosa, confiável, carinhosa, sempre com o dom de agradar; o ser humano sensível, agradável, cortês, honrado, que transmite confiança e segurança.


Por isso mesmo a mais bela, a mais linda do mundo, não é nem será aquela cuja beleza seja apenas exterior. O beija-flor não se contenta apenas com a cor da flor, mas com o seu néctar; o passarinho não pousa apenas no umbral da janela bonita, mas naquela que lhe dá acolhida; a moringa só tem importância pelo que guarda lá dentro.

Seja negra, pobre, moradora dos escondidos do mundo, um ser que ninguém acredita ou valoriza, mas será tão bela quanto a flor, linda feita a manhã, ao ser avistada e nela reconhecer-se não apenas o corpinho sexualmente admirável ou o rosto rosado de maquiagem, mas a mulher espiritualmente forte, consciente de si, que conhece a sua realidade e mais além, e perto dela o outro ouvirá a palavra bonita, o gesto de conforto, tudo que possa alegrar coração.

(*)Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com