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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
fraNPELIMA@BOL.COM.BR

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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ACORDAR PARA VIVER

*Rangel Alves da Costa


O Livro do Eclesiastes é reaberto a cada novo dia. Tudo nasce, renasce, com nova feição na vida. As páginas vão sendo repassadas e nelas a escrita de um novo tempo.
Assim há sempre de acontecer. As alegrias não duram para sempre, as tristezas e os sofrimentos também não. O espírito e a alma se alimentam das grandes esperanças.
Seja no homem, seja na mulher, seja na criança ou na velhice. Há sempre um dia que nasce para que janelas e portas sejam abertas para os novos acontecimentos.
Não há como fugir disso. O dia acaba e a noite vem. Depois da noite o alvorecer, os primeiros sinais das manhãs da vida. Talvez um jardim, talvez uma flor, talvez uma brisa boa.
Depois do dia sempre o repouso e talvez uma silenciosa paz. A cama acolhe o cansaço, o sono repara as forças, o sonho propicia uma realidade totalmente diferente.
Os sonhos não permanecem e o ser tem que voltar ao seu mundo de dormência para depois acordar. Necessita despertar para as novas escritas no livro do novo dia.
O relógio biológico não tarda a avisar. Também o despertador, o galo cantando, a fresta de luz que entra pela janela. Levantar e correr à vida, no passo, no apito do trem.
Lá fora um tempo ainda sonolento, geralmente mesclado de cores pinceladas pelos raios de sol. Ainda não há sol, somente a tênue claridade que se espalha nos horizontes.
O homem sempre acorda depois. A natureza já despertou desde muito. As árvores pulsam através dos galhos que se movem e das folhagens que tremulam.
Surgem os primeiros sons no meio da mata, os primeiros cantos, os gorjeios matinais. E logo a passarada estará fazendo festa por todo lugar.
A fruta verdosa já amanhece vistosa no pomar. As frutas não dormem se maquiando no espelho da noite para surgirem coloridas ao amanhecer.
No jardim ainda orvalhado, a flor vai desabrochando lentamente. O verde da planta vai dando lugar a um rosáceo encantador.
Borboletas, colibris, abelhas, todos despontam em meio à natureza e logo voam em direção ao jardim. A festa de toda manhã.
Ainda sonolentos, os olhos se abrem para as visões do dia. Os passos lentos se encaminham para mais adiante em direção à janela.
As janelas sempre se abrem para uma vida nova, ainda que seja desalentadora a primeira paisagem avistada.
As janelas nunca se abrem para a mesma paisagem. Encontram muros, cercados, jardins esturricados, asfalto, chão batido, terra, ou a pujança da natureza.
Sorte na vida de quem acorda para um alvorecer sertanejo. Além da janela ou após a porta há sempre um motivo bom para a felicidade.
As manhãs sertanejas possuem uma formosura diferente da de qualquer outro lugar. Os sons tão próximos da natureza, os animais ao redor, a singeleza da vida.
Desde a madrugada que a vida sertaneja se impõe. Não dura muito e o cheiro do café torrado, o cuscuz de milho perfumando os quintais. Uma xícara de café e de contentamento.
Os centros urbanos geralmente negam ao olhar esse primeiro sorriso. As ruas petrificadas, os barulhos que já se elevam, a pressa nos passos, a frieza em tudo.
Mecanizada e burocrática é a manhã da cidade. O relógio que marca e avança, o tempo que passa, o medo de se atrasar, a correria desde aquele momento.
Na cidade, poucas são as pessoas que despertam para a manhã. O citadino não conhece o sentido do encontro matinal com a vida, sequer sabe o que é colher uma fruta no quintal.
Mas todas as manhãs, sejam no campo ou na cidade, possuem uma significação que poucos dão importância. Há de saber que amanhecer é também despertar para nova vida.
Nova vida por que o bom ou ruim do dia ou da noite passada não persistirá do mesmo modo. O que for bom será aprimorado, o que foi difícil será transformado.
As manhãs da vida são como chances de fazer diferente. Por isso mesmo que nascem esperançosas. A pessoa sempre acorda com um pulsar diferente, mais ânimo e confiança.
Amanhecer é construir o mundo desde que levanta ao abrir a porta. O que passou ficou para trás. Então é preciso viver significativamente a partir da nova caminhada.
Caminho novo surgido a cada manhã. Mas é preciso sorrir para a vida desde o abrir a janela. Ninguém procura a felicidade levando sombras no coração.
Há luz em tudo. Luz do sol, luz da lua, luz do céu estrelado. Então por que não manter acesa a luz vital que no coração pulsa para brilhar?

Escritor
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HÁ 10 ANOS CAJAZEIRAS SE DESPEDIA DO MONSENHOR LUÍS GUALBERTO DE ANDRADE, O APÓSTOLO DA FÉ E DA EDUCAÇÃO, COM LÁGRIMAS E COMOÇÃO.

Por José Antonio Albuquerque

Há 10 anos Cajazeiras se despedia do MONSENHOR LUÍS GUALBERTO DE ANDRADE, o apóstolo da fé e da educação, com lágrimas e comoção. O seu sepultamento ocorreu no dia 24 de junho de 2007, na Catedral de Nossa Senhora da Piedade, sob o altar de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

No dia 23 junho de 2007, noite de São João, falecia em Cajazeiras o Mons. Luís Gualberto de Andrade aos 85 anos de vida. A sua história feita de humildade, obediência, trabalho e fé, teve uma perspectiva messiânica e profética e fez mudar a face de uma região, quando assumiu em 1969, a direção da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras, mantida pela FESC – Fundação de Ensino Superior de Cajazeiras, idealizada e criada pelo então Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom Zacarias Rolim de Moura.

Conheci o Padre Gualberto, como gostava de ser chamado, no ano de 1963, nas minhas peregrinações como Presidente da Associação dos Estudantes Secundários de Cajazeiras (AESC), na cidade de Pombal, PB, quando fui seu hóspede no Hospital Janduí Carneiro, instituição que pertencia a Diocese de Cajazeiras, a qual dirigia.

Somente em 1969 voltamos a nos encontrar. Acabara de ser nomeado diretor da FAFIC. Recém chegado de Louvain, na Bélgica, onde foi fazer um curso de especialização. Em Cajazeiras assumiu a direção da FAFIC: uma espinhosa e difícil missão. Com uma visão bem mais ampla do mundo e com uma larga e longa experiência no setor educacional, não perdera tempo: já fazia funcionar nas dependências da antiga sede da Ação Católica, na Rua Padre Rolim, um cursinho pré-vestibular. Na cidade não se falava em outra coisa, a notícia chegava célere aonde quer que morasse um cajazeirense. Cajazeiras ia ter uma faculdade.

Padre Gualberto era o quarto diretor a ser nomeado pelo Bispo. Os outros três não conseguiram ir além das próprias portarias que o nomeavam. Recebendo “carta branca” do Bispo, Padre Gualberto em pouco tempo reconstruiu todo o velho prédio da Ação Católica, e no terreno vizinho, que pertencia à diocese, triplicou a área coberta e transformou a sede da FAFIC, num belo edifício.

Em 1970, já realizava o primeiro vestibular. O sonho de muitos cajazeirenses se tornava realidade e já não era mais preciso os estudantes secundaristas, juntamente com os universitários, nos cortejos momescos, realizarem o enterro simbólico da faculdade de filosofia.

Jornadas longas, penosas, dolorosas e difíceis foram enfrentadas e vencidas. Verdadeiras maratonas na busca de professores, na compra de equipamentos, na formação do acervo bibliográfico e nos entraves burocráticos do Ministério de Educação, sem esquecer o temido Conselho Federal de Educação e seus fiscais, eram lutas constantes na vida deste educador.

Quantos quilômetros terá percorrido o Padre Gualberto entre Cajazeiras, João Pessoa, Recife e Brasília, ao longo dos nove anos à frente da FAFIC? Os nossos laços de amizade se estreitaram tanto, que nas suas viagens para o Recife, se tornara por exigência nosso hóspede, no apartamento onde estudavam os filhos e os netos de seu amigo Arcanjo. O quarto onde dormia, ficou inclusive conhecido até hoje como “o quarto de Padre Gualberto”. Servi muitas vezes, com prazer imenso, de motorista e guia em suas andanças na busca contínua e apaixonada da consolidação da faculdade. As viagens eram quase sempre feitas no seu famoso “fusquinha”, que rasgava as estradas poeirentas da BR-230. Nas longas conversas , durante as viagens, se aprofundavam os sonhos, mesmo sabendo que eram muitos os espinhos a ferir nesta dolorosa estrada, mas à vontade de vencer sempre apontavam os caminhos da esperança e a certeza de que todo aquele trabalho não seria em vão.

Ao concluir o curso de História em 1971, em Recife, já em 1972, recebi o convite de Padre Gualberto para dar aulas na FAFIC, no curso de História. Regressei para Cajazeiras e nesta ocasião a recém diplomada, também pela Universidade Católica de Pernambuco, a professora Maria Antoniêta Cavalcante, riograndense do Norte, se incorporou a uma plêiade de docentes já contratados pela faculdade. Era o pioneirismo. A vanguarda.

Os alicerces estavam feitos. Não havia mais como parar a construção desta catedral de sonhos que era a implantação e consolidação do projeto pioneiro da interiorização do Ensino Superior no Nordeste brasileiro. Processava-se uma inversão de valores. Concretizava-se uma revolução. Na cabeça dos “intelectuais” do litoral, na considerada elite pensante das praias da capital, além de não acreditarem no projeto, lisonjeavam e até faziam piadas e galhofas do empreendimento. O sorriso largo, acompanhado de uma boa e gostosa gargalhada era a resposta que Padre Gualberto mandava para os incrédulos. 

O governo do Estado se tornou parceiro na caminhada, na figura de João Agripino. O Deputado Federal Wilson Leite Braga e o Senador Rui Carneiro se irmanaram na luta de Padre Gualberto. Algumas instituições estrangeiras atenderam os pleitos do Diretor da FAFIC e para aqui vieram da Alemanha professores e recursos.

Padre Gualberto tocava sua obra com carinho e perseverança. Os recursos que aportavam na tesouraria se multiplicavam milagrosamente. Alguns fatos me despertavam a atenção no dia do pagamento do pessoal: o cheque que Dona Maria, a zeladora da escola, recebia era do mesmo valor que o cheque do Diretor: um salário mínimo. O desprendimento, o gesto de doação e o seu sacerdócio elevavam cada vez mais junto aos que o cercavam a admiração e o respeito pelo seu trabalho. O caráter do diretor e a firmeza nas decisões cada vez mais credenciavam a instituição. A FAFIC se consolidava.

Padre Gualberto dirigia ao mesmo tempo a FAFIC e o Colégio Diocesano Padre Rolim. Ambos com a mesma abnegação. Costumava brincar quando lhe perguntavam como iam as duas escolas: “é uma ceguinha puxando a outra”, referindo-se as dificuldades porque sempre passaram as escolas particulares deste País.

Um dos momentos mais fortes e de imensa e incontida alegria, que vi na vida deste sacerdote, foi quando o Conselho Federal de Educação, reconheceu os cursos da FAFIC, após um longo e doloroso processo. As milhares de páginas que faziam parte do processo, foram levadas de ônibus para Brasília sob a guarda de um dos dedicados funcionários da casa, que depois se tornou professor da UFCG, Francisco Valdeberto de Lira. Foi um dia de festa. Houve até um feriado extra.

Um capítulo a parte na vida deste sacerdote é o que trata da implantação do CAMPUS V, da UFPB em Cajazeiras. Somente dois homens com a coragem e a visão do bem comum, poderiam praticar tal ato: Padre Gualberto e Dom Zacarias Rolim de Moura. Em 1979, no dia 1º de agosto, a FESC transferiu todo o seu acervo para a Universidade Federal da Paraíba. Fez-se tudo isto por amor a causa da educação. A FAFIC era uma instituição particular. Pagava-se mensalidade. A partir de então a cidade e toda região ganhavam uma unidade de ensino superior pública e gratuita. Não se pode avaliar o bem e a grandiosidade deste gesto. Em pouco tempo o orçamento do Campus V era superior ao da Prefeitura Municipal de Cajazeiras. A amizade conquistada pelo Padre Gualberto, junto ao Reitor da UFPB, quando o mesmo ainda era um dos diretores do MEC, em Brasília, professor Linaldo Cavalcanti, foi fundamental para esta importante mudança. Linaldo e Gualberto se irmanaram na consolidação da interiorização do ensino superior no interior da Paraíba.

Estes são apenas alguns fatos e atos da vida deste homem que dedicou mais de 40 anos de sua vida a serviço do povo de Cajazeiras e da região. Uma vida pautada na honradez de caráter, na honestidade dos atos e ações, na fidelidade e obediência ao seu sacerdócio, no reconhecer a gratidão dos que lhe ajudaram, num sertanejo que se sentia agredido ao ver a miséria e a fome, de conversa inteligente e saudável e sempre de palavra confortadora e alegre.

Foram muitos os momentos, nos trinta e oito anos de convivência e que privei da sua amizade e tive a felicidade de beber no cálice de sua sabedoria. Eu e minha esposa Antonieta tivemos a grata satisfação de tê-lo como padrinho do meu primogênito, Sávio, que se orgulhava de ser seu afilhado. É apenas um testemunho de um grande admirador. Com certeza a história lhe fará justiça e Cajazeiras lhe será grata pelos grandes benefícios praticados aos seus filhos e a sua gente. Resta-nos a sua lembrança e uma imensa saudade.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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VINGT-UN ROSADO, DONA AMÉRICA E O ARRUBACÃO POMBALENSE

Por José Romero Araújo Cardoso

Arrubacão ou baião-de-dois é um prato típico da culinária regional de boa parte do sertão nordestino adusto e desafiador, pois transformado em um dos símbolos da cultura alimentar criada pela Civilização da Seca, revela o esforço de um povo a fim de buscar a subsistência perante tantos desafios impostos pelo meio inóspito, consolidado de forma trágica em diversos momentos ao longo da história do processo de produção coletiva através do trabalho e das lutas de uma gente brava, a exemplo dos efeitos das calamidades cíclicas personificados em estiagens de conseqüências dantescas que supliciaram o semiárido em várias cronologias.
          
O arrubacão pombalense segue quase a mesma receita prescrita na maioria da região, levando arroz vermelho da terra, feijão verde, creme do sertão, queijo de coalho e um pouco de leite, para deixá-lo um pouco “ligado”. Algumas cozinheiras adicionam, além de outros ingredientes, como pimenta-de-cheiro, pitada(s) de cominho,  para dar mais gosto ao prato regional.

Dona Maria de Lourdes Cardoso (dona Lia)
          
Maria de Lourdes Araújo Cardoso era expert no preparo do arrubacão pombalense, pois se especializara na elaboração desse prato regional, em razão que a antiga bolandeira de descaroçar algodão, propriedade dos velhos Tavares de Araújo, localizada na rua “Coronel” João Leite, município paraibano de Pombal, serviu de pouso para eleitores do PSD dos Carneiro em diversas oportunidades, tendo o popular arrubacão como a comida quase que do dia-a-dia, quando das eleições, não esquecendo que as residências pombalenses se transformam em verdadeiras pousadas para família e amigos no período da tradicional festa do Rosário.
          
Vingt-un Rosado e Dona América frequentaram assiduamente nossa residência, localizada na rua Raimundo Guilherme, Conjunto Vingt Rosado, em visitas amigáveis, familiares, ou para deliberar sobre encaminhamentos de projetos da Coleção Mossoroense, a exemplo da Série Sesmarias do Rio Grande do Norte, cujo encaminhamento foi efetivado no espaço supramencionado.

Arrubacão Pombalense
          
Acompanhando o preparo do inigualável prato típico da culinária sertaneja, os mecenas não hesitaram em reconhecer o mesmo produto final que resultava do trabalho das dedicadas cozinheiras pombalenses estabelecidas com a família na saudosa comunidade das vossorocas da Espadilha, ou pedreira de gesso, o qual definia recordações impossíveis de não acontecer, quando paraibanos, conterrâneos do velho Rosado, passavam a contar histórias dos banhos no rio Piancó, nas quais o arrubacão nas ingazeiras era presença garantida nos dias de sábados e domingo.

Dr. Vingt-un Rosado Maia
          
Vingt-un comentava que o prato regional artesanalmente elaborado por Dona Lia era idêntico ao que preparava a prima Dondon, filha da tia Herculana, paraibana de Pombal, assim como Jerônimo Rosado, pois o arrubacão pombalense também se tornou símbolo culinário na antiga pedreira de gesso, a qual foi a maior área de extração da rocha sedimentar gipsita em toda América Latina durante considerável período de tempo que foi de 1913 a 1963.

Dona América Rosado
           
Vingt-un e América Rosado moraram na pedreira de gesso durante muitos anos, ocasião em que beberam água do rio Apodi-Mossoró, moraram em uma casinha de taipa e desfrutaram das coisas belas que a natureza dispunha, hoje bastante transformada pela ação antrópica implacável, mas, conforme me revelaram, consideraram que foi um dos momentos mais inesquecíveis da vida dos saudosos intelectuais que deixaram marcas indeléveis na sociologia, na história, na geografia, etc..

José Romero Araújo Cardoso - Geógrafo (UFPB). Escritor. Professor-adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UERN). Membro do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM).

Enviado pelo autor José Romero Araújo Cardoso

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NOVO LIVRO DO CANGAÇO!


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LANÇAMENTO DE PRECIOSA BIOGRAFIA DE LÚCIA MIGUEL PEREIRA

Por Luiz Serra

O autor, Fábio de Sousa Coutinho, jurista, emérito presidente da Associação Nacional de Escritores (ANE), com sede em Brasília... Estivemos em agradável prosa com o autor, os escritores e leitores presentes na prazenteira noite literária que aconteceu na quinta-feira, do dia 29/06/2017.
Foi uma feliz reunião na sede da ANE, na Asa Sul, para o lançamento do livro enaltecedor à consagrada biógrafa de Machado de Assis... Fábio Coutinho, sobrinho de Lúcia Miguel Pereira que foi casada com o ilustre historiador Octávio Tarquínio de Sousa.

O casal Lúcia e Octávio faleceu tragicamente por ocasião de um desastre aéreo em dezembro de 1959, quando a aeronave Viscount da VASP, chegando de SP no Galeão, se chocou com um Fokker da FAB, pequena aeronave de treinamento, conduzido por um Cadete da Aeronáutica, que se salvou de paraquedas.

Desse infausto ocorrido, o crítico literário Alceu Amoroso Lima escreveu comovida crônica sobre o casal, publicada no livro Companheiros de Viagem, também o jornalista e político Carlos Lacerda publicou crônica "A última flor para Lúcia e Otávio", inserta no livro "Em vez".

Como mencionou, do autor Fábio Coutinho, a escritora Ana Miranda: “Com sua excelente narrativa, clara, culta, bem-humorada, revela também o mundo no qual Lúcia florescia, onde se passavam situações que despertam nosso interesse no conhecimento de costumes do seu tempo”.

Um livro, editado por Clara Arreguy, da Outubro Edições, uma aula na temporalidade mágica daqueles cenários culturais,... a ressaltar, acresce-se o envolvimento de personalidades afins à história do Brasil, como o genial inventor Alberto Santos Dumont, o escritor Sérgio Buarque de Holanda e eminente filólogo Antônio Cândido, do círculo de amizades da benemérita Lúcia Miguel Pereira e do insigne prof. Octávio Tarquínio de Sousa.

Uma admirável obra que acaba de vir a lume.


Este foi o convite para o lançamento do livro na noite do dia 29 de junho de 2017, no Auditório Cyro dos Anjos.

Fonte: facebook
Página: Luiz Serra
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PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO – DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DGE - SEMESTRE LETIVO 2017.1


GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA – SEEC
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DGE
Av. Prof. Antônio Campos, S/N – BR 110 – Km 46 – Bairro Pres. Costa e Silva
Mossoró – RN – CEP: 59.610-090
e-mail: dge@uern.br

Planejamento Pedagógico –  DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DGE - Semestre letivo 2017.1 

Pauta de Reuniões Terça-feira, 27 de junho de 2017 – 8 às 11 horas 
1. -Apresentação dos PGCCs para as atividades docentes do semestre 2017.1; 
2. -Atividades de campo e aulas práticas;  
3. -Discussão e avaliação do plano de trabalho do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do DGE; 
4. -XXIII EGEORN: avaliações e considerações; 
5. -Calendário e programação de eventos do DGE para o semestre. 
Quarta-feira, 28 de junho de 2017 – 8 às 11 horas 
1. -Estágio Curricular Supervisionado; 
2. -Monografia; 
3. -Especialização em Geografia do Nordeste; 
4. -Oficinas. 
Quinta-feira, 29 de junho de 2017 – 8 às 11 horas 
1. -PIBID; 
2. -PIBIC; 
3. -Funcionamento dos laboratórios e outras dependências pertencentes ao DGE; 
4. -Requerimento do Centro Acadêmico Mirian Praxedes para ter assento nas reuniões plenárias do DGE, assim como por uma sala ou espaço para suas atividades. Atenciosamente: 
Prof. Jionaldo Pereira de Oliveira
Chefe do Departamento de Geografia (DGE/FAFIC)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE POMBAL


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MORRE O POETA BOB MOTTA


É com pesar que o Blog informa o falecimento na manhã desta sexta-feira(07) de Roberto Coutinho da Motta, o poeta “Bob Motta”, aos 68 anos, no Hospital Onofre Lopes. Ele havia sido diagnosticado com um câncer agressivo há 60 dias.


Bob Motta fazia parte da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte, da União Brasileira de Trovadores, e do Instituto Histórico e Geográfico do RN.

O velório será realizado a partir das 16:00 horas no Centro de Velório, na rua São José.

https://blogdobg.com.br/morre-o-poeta-bob-motta/

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CARTA DE UBALDO SOARES DA SILVA

Material do acervo do pesquisador Antônio Sobrinho Corrêa

Carta de um certo senhor Ubaldo Soares da Silva, redigida nos dias da guerra de Canudos, surpreendentemente em favor do líder messiânico, ANTONIO CONSELHEIRO, este infeliz brasileiro, bode expiatório escolhido pelas castas "civilizadas" deste país, pelo “crime”, em última análise, praticado por Deus, qual fora, o de ter feito existir o sertão nordestino.
Ao “Jornal do Comércio” escreveu o Sr. Ubaldo Soares da Silva:

“Tenho-me propositalmente abstido de dar a minha opinião dos acontecimentos de Canudos.

Inimigo de exibições, tenho deixado passar sem protesto tudo quanto se tem inventado relativamente à insurreição dos fanáticos sob as ordens de Antonio Conselheiro.

Conheci esse infeliz homem, em 1877, em Chorrochó, termo de Capim Grosso, onde tive de admirar a sua perseverança na construção da igreja daquele arraial, em cujas obras gastou cinco longos anos.

Já então existia pelo “Bom Jesus”, pelo “Irmão Conselheiro”, o fanatismo que ainda hoje perdura.

Aquele povo que o acompanha, Sr. Redator, não tem crenças políticas nem sabe distinguir república de monarquia; apenas diz que combate os republicanos porque estes são maçons e perseguidores da religião de Jesus Cristo.

Antonio Conselheiro usa túnica azul e um cajado que lhe serve de apoio, pois é homem visivelmente acabrunhado não só pela desgraçada vida que passa, abstendo-se de qualquer alimento fortificante, como também pelo profundo desgosto que se nota em sua fisionomia esquálida e macilenta.

Andrajoso e repelente, errava esse infeliz de vila em vila, de arraial em arraial, de fazenda em fazenda, pedindo esmola pelo amor de Deus para construir igrejas e cemitérios.

Eis aí a narração fiel do que foi Antonio Conselheiro.

Causou-me, portanto, enorme estranheza quando tive conhecimento das suas façanhas, de que estava arvorado em chefe de uma horda de facínoras, destoando completamente da sua vida de outrora.

Mesmo assim, Sr. Redator, aquele infeliz não pode ter em seu séquito mais de 1.000 homens, pois embora seja grande o número de seus admiradores, ele não os poderia manter em um arraial sem recursos, como Canudos, onde a fome com todo o seu cortejo de horrores, já deve ter feito sentir o seu efeito desanimador.

Ora, se o exército nacional, que dispõe de todos os recursos, já tem passado fome, segundo as comunicações que têm vindo do teatro dos acontecimentos, o que não terão sofrido os jagunços, acastelados no seu último reduto, e em desespero de causa?

Penso que aquela gente se mantém há muito tempo com os gêneros adquiridos por compra nas feiras de Jeremoabo e Bom Conselho, hoje, porém, não o poderiam fazer, porque será impossível conduzir, tendo o inimigo à vista, um comboio de viveres em uma extensão superior a 20 léguas.

É, portanto, uma questão liquidada. 

Não acredito que nenhum dos políticos da Bahia tenha fornecido elementos a Antonio Conselheiro; o armamento moderno de que ele dispõe – cuja procedência tanto tem escandalizado aos partidários extremados desta capital – é fácil de asseverar-se onde ele o encontrou: todos conhecem o êxito de três expedições que ali têm combatido.

Quanto à grande mortandade que tem havido, só causa admiração a quem não conhece os nossos sertões; 10 homens emboscados e municiados podem perfeitamente dizimar um batalhão.

Se os jagunços tivessem dez mil homens, como aqui se propala, seria uma verdadeira calamidade para o valente exército nacional.

Maior desgraça ainda será se eles fugirem para Patamuté ou Chorrochó e assentarem de novo o seu ‘quartel-general’ em um desses lugares.

Conselheiro em Chorrochó tem muitas afeições; além disso essa localidade é absolutamente provida de recursos, havendo muitas fazendas de gado, grande quantidade de requeijões, muita caça, etc.

Não há farinha; mas em compensação, a seis léguas de distância está o porto de Abaré, no rio São Francisco, que fornece não só aquele alimento indispensável ao nortista – a farinha – como também muita rapadura e outros víveres conduzidos pelos barqueiros que comerciam exclusivamente com os gêneros de primeira necessidade.

Terminando, Sr. Redator, devo declarar que a maioria dos baianos sertanejos não é conselheirista; só não faz propaganda contra o fanático para não se expor às represálias da jagunçada desenfreada; exatamente como aqui na Capital Federal, centro da civilização brasileira, onde ninguém pode desassombradamente manifestar as suas opiniões políticas, sem incorrer no desagrado brutal dos terroristas.”

Fonte: jornal "O Estado de S. Paulo" – 15.08.1897

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CONVITE!



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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DOCUMENTÁRIO! - FILHOS DO CANGAÇO - INÁCIO CARVALHO OLIVEIRA "INACINHO" FILHO DO CASAL CANGACEIRO MORENO E DURVINHA

https://www.youtube.com/watch?v=S3yhzwWrO_E

Publicado em 20 de ago de 2015
Inácio Carvalho Oliveira "Inacinho" é filho do casal cangaceiro Moreno e Durvinha, antigos integrantes do bando do cangaceiro Lampião.

Inacinho nasceu no ano de 1938 enquanto seus pais ainda estavam no cangaço.

Moreno e Durvinha tiveram que entregar o filho para adoção, por causa da dura vida que levavam em meio a caatinga.

Em 1940... Moreno e Durvinha decidem abandonar o cangaço e partem em busca de outras terras, deixando para trás seu primogênito. Pais e filho permaneceram afastados e sem contato durante sessenta e seis anos, até que novamente se reencontraram.

Um relato histórico e emocionante que vocês conhecerão ao assistirem essa entrevista.

FILHOS DO CANGAÇO...
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INVASÃO E RESISTÊNCIA - OS 90 ANOS DA DERROTA DE LAMPIÃO NO CONFRONTO COM O POVO DE MOSSORÓ – “ACHADO EM ARQUIVO, PROCESSO CONTRA LAMPIÃO PODE VIRAR PEÇA DE MUSEU” - PARTE XVII

Andrea Tavares Jornalista

Datado de 1940, prontuário lista nomes de 55 integrantes do bando. Peça inspirou a polícia técnica do RN a idealizar museu sobre o órgão.

Em meio a arquivos centenários do que hoje é o Instituto Técnico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep), se esconde a história da polícia técnica do estado. Em uma sala prestes a ser desativada, foi encontrado um prontuário datado de 29 de abril de 1940, cujo primeiro nome chama atenção: Virgolino Ferreira, vulgo ‘Lampião’. Agora, o chefe de gabinete do Itep, Tiago Tadeu, quer que o documento se transforme em peça de museu.

"Foram fotos antigas que começaram a despertar curiosidade aqui", conta Tadeu. “Vai ajudar a contar não apenas a história forense em nosso estado, mas do próprio instituto”, ressaltou.

Antigas fotos do prédio, câmeras que registraram locais de crimes, fichas de identificação, máquinas de datilografia também farão parte do acervo do museu, que ainda não tem data de inauguração nem local definido. O objetivo, no entanto, é claro: "preservar a história da instituição e possibilitar a divulgação do importante acervo documental que foi produzido ao longo deste período, como o documento que cita o mais famoso cangaceiro da história", explica o diretor geral do órgão, o perito Marcos Guimarães Brandão.


O documento achado no arquivo do Itep, em Natal, é uma lauda escrita à fina caligrafia onde constam os nomes dos 55 criminosos mais temidos do sertão nordestino. Ao final, a informação de que os homens citados são enquadrados nos artigos 294 (Matar alguém) e 356 (Subtrahir, para si ou para outrem, cousa alheia móvel, fazendo violência à pessoa ou empregando força contra a cousa", como consta no Código Penal dos Estados Unidos do Brasil de 1890).

“Pouco se sabe sobre esse documento, mas tem ligação com o processo da comarca de Pau dos Ferros. O fato de estar em Natal pode ser apenas para deixar registrados os nomes e deixar alguma informação sobre o bando", explica o coronel Ângelo. Lampião foi morto em 1938, e o documento exibe a data de feitio em 1940, reforçando a ideia de que é uma ata dos processos contra o bando.

No Itep, o trabalho de apuração e restauração do material começou com o resgate de peças que estão em salas que serão desativadas em breve. Feito isso, seguem as etapas de higienização, reparo de documentos e classificação. Tiago Tadeu explica que as atividades também irão contemplar a digitalização de todo o acervo do instituto.

Tiago Tadeu chefe do gabinete do ITEP
 
‘Aqui se faz ciência’

"Aqui se faz ciência. Aqui se faz história", ressalta Tadeu sobre o instituto. Em 2016, o Itep comemorou 41 anos, mas sua história é mais antiga. Aqui no Rio Grande do Norte existem registros de laudos confeccionados já nos séculos XVIII e XIX.

Mas esses exames eram sempre realizados por peritos e não existia órgão específico para tal. Somente em agosto de 1909, através de Decreto, foi que o governador, à época, criou dois cargos de médico, sendo: um de médico do Batalhão de Segurança (denominação da Polícia Militar) e o outro de médico da polícia. Este último recebeu as atribuições de médico legista. Mas como a carência desse tipo de profissional era muito grande, o mesmo médico foi nomeado para os dois cargos. Trata-se do Dr. Antônio Emereciano China, verdadeiramente, o primeiro médico legista, devidamente nomeado e empossado no cargo, de que se tem notícia aqui no RN.

Em 1910, foi criado um órgão denominado Enfermaria de Urgência, cuja finalidade era funcionar em caráter ininterrupto para atender às requisições das autoridades policiais como exames de corpo de delito e perícias. E em 30 de abril de 1975 o órgão passou a ser o Instituto de Medicina Legal e Criminalística.

Coronel Ângelo Dantas
(Foto: Fernanda Zauli/G1)

Segundo o chefe de gabinete do Itep, o trabalho de se criar um museu está sendo idealizado para contribuir com o fortalecimento de uma responsabilidade social. “Nesse projeto de resgate da memória técnica do instituto, pretendemos apresentar um acervo que contemple a devida importância do órgão no estado", explica.

Já para o coronel Ângelo Dantas, a ideia do museu é promessa de sucesso. "Eu só tenho a aplaudir. Ele está no caminho certo, cultura é produtiva", comemora.

Morte de Lampião

Faz 78 anos que Lampião e seu bando foram mortos. Eles acamparam na fazenda Angicos, no Sertão de Sergipe, no dia 27 de julho de 1938. A área era considerada por Virgulino como de extrema segurança, longe das vistas das forças policiais. Mas, na manhã do dia seguinte, os cangaceiros foram vítimas de uma emboscada, organizada por soldados do estado vizinho, Alagoas, sob a batuta do tenente João Bezerra. De acordo com pesquisadores, o combate durou somente 10 minutos.

http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2016/11/itep-do-rn-acha-processo-contra-lampiao-peca-de-museu-diz-diretor.html

Continuaremos amanhã com o título:
"ATAQUE À MOSSORÓ TERIA MOTIVAÇÃO POLÍTICA, SUGERE PESQUISADOR"

Fonte: Jornal De Fato
Revista: Contexto Especial
Nº: 8
Páginas: 51,52 E 53.
Ano: 6
Cidade: Mossoró-RN
Editor: José de Paiva Rebouças
E-mail: josedepaivareboucas@gmail.com
Ilustrado por: José Mendes Pereira

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ACJUS - ACADEMIA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DE MOSSORÓ PRESIDENTE: DR. WELLINGTON BARRETO. SESSÃO SOLENE 30.06.2017- AUDITÓRIO DA OAB - MOSSORÓ.

Por Franci Dantas

Elogios aos Patronos das cadeiras 37 e 39 da ACJUS - Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró, imortais JERÔNIMO VINGT-UN ROSADO MAIA e JERÔNIMO DIX-SEPT ROSADO MAIA, pronunciados pelos Acadêmicos LUDIMILLA CARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA e FRANCISCO CANINDÉ MAIA, respectivamente. A apresentação protocolar da Confreira Ludimilla de Oliveira foi feita pelo Professor BENEDITO VASCONCELOS MENDES, que discorreu sobre a brilhante carreira universitária da nova Acadêmica.

Professor Benedito Vasconcelos Mendes

Professora Suzana Goretti


Advogado Wellington Barreto

Advogado Wellington Barreto


Silva Neto, digníssimo Presidente da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM)





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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