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sábado, 7 de novembro de 2020

ANTONIO FERREIRA É IRMÃO DE LAMPIÃO POR PARTE DE PAI E MÃE?

 Por José Mendes Pereira

Lampião e Antonio Ferreira - Se o leitor observar bem direitinho a foto abaixo nota que eles dois se parecem muito, muito embora existe esta dúvida, que eles são irmãos apenas por parte de mãe.

Durante muitos anos estudiosos e pesquisadores do cangaço acreditavam que Antonio Ferreira da Silva não era filho de José Ferreira da Silva o pai de Virgulino Ferreira, o Lampião, pois quando ele fez matrimônio com dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes), ela já estava grávida de um senhor de nome Venâncio, que era um dos proprietários de onde ela morava.


Mas o escritor José Bezerra Lima Irmão autor do livro "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" (na página 71), um trabalho que durou 11 anos, diz que o cangaceiro Antonio Ferreira da Silva era mesmo irmão por parte de pai e mãe dos demais Ferreiras.

Como o escritor José Bezerra Lima Irmão chegou a esta conclusão tão importante para os estudiosos do cangaço?

Pela contagem do dia, mês e ano que aconteceu o casamento dos pais de Lampião, comprova o escritor através de certidão em mãos do casal - o nascimento de Antonio Ferreira com a contagem de meses, ficou comprovado que Antonio é mesmo filho de José Ferreira da Silva, e não do Venâncio, conforme informado por alguns escritores. Assim sendo, o Antonio Ferreira da Silva é o primeiro filho de José Ferreira da Silva e dona Maria Sulena da Purificação ou Maria Lopes. 

Poderá até ter acontecido uma mexida na sua honra feita pelo tal Venâncio, mas que não deixou ninguém gerado em seu útero.

Lampião teve 10 irmãos e na sequência são os seguintes:

1 - Antonio Ferreira, 
2 - Livino Ferreira, 
3 - Virgolino Ferreira da Silva responsável pela decadência da família Ferreira,
4 - Virtuosa Ferreira,
5 - João Ferreira, 
6 - Angélica Ferreira, 
7 - Ezequiel Ferreira, 
8 - Maria Ferreira (dona Mocinha) e
9 - Anália Ferreira.

Além destes 8 irmãos de Lampião que aparecem nesta lista ainda tinham duas que faleceram pequenas, e segundo o escritor José Sabino Bassetti diz que uma delas com o nome de Maria do Socorro foi vítima de chamas de lamparina. Foi socorrida e tratada, mas infelizmente, dias depois ela veio a óbito.

O escritor não informa qual seria a sequência de nascimento destas meninas dos filhos do casal José Ferreira e dona Maria Lopes, isto é, se era a quarta, quinta, sexta filha etc.

Adquira este livro com o professor Pereira lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail: 

franpelima@bo.com.br

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A MORTE DE ZEFINHA | O CANGAÇO NA LITERATURA #150

Por O Cangaço na Literatura

https://www.youtube.com/watch?v=FM25FeoqmvY&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

Chegamos ao fim desta saga, fomos em busca de todos os detalhes sobre a Menina Zefinha que foi levada por Corisco e esteve presente no final do cangaço.

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MEUS AMIGOS, BOM DIA!!!

Por Sálvio Siqueira



VAMOS QUE VAMOS...

O PESQUISADOR/ESCRITOR SÉRIO, HONESTO E DE BOM SENSO,'COA' AS FANTASIAS NARRADAS NAS ENTREVISTAS.

NOSSO AMIGO José Sabino Bassetti É DESSA NATUREZA. SÉRIO, NÃO INVENTA FATOS, NÃO ENCOBRE ATOS E NÃO BAJULA NINGUÉM.

EM NOSSO ENTENDER, O MELHOR LIVRO SOBRE A TÃO COMPLEXA MORTE DO 'REI DO CANGAÇO', VIRGOLINO (FERREIRA), O CHEFE CANGACEIRO LAMPIÃO É OBRA DESSE ESPETACULAR ESCRITOR/PESQUISADOR, JUNTAMENTO COM SEU PARCEIRO, CARLOS CESAR DE MIRANDA MEGALE, O LIVRO "LAMPIÃO - SUA MORTE PASSADA A LIMPO (1ª edição - janeiro/2011).

ESSE, É UM DOS LIVROS QUE TODO PESQUISADOR, ESTUDANTE E CURIOSO SOBRE O TEMA CANGAÇO TEM A OBRIGAÇÃO DE TER.

BOA LEITURA A TODOS.

Foto

Fotofilme do Cariri Cangaço.

Os autores - montagem das 'orelhas' do livro.

A capa do livro.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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ZÉ SATURNINO

 Material do Rostand Medeiros


Leia este belo trabalho escrito pelo o historiógrafo Rostand Medeiros.

Clique no link abaixo:

https://tokdehistoria.com.br/2016/09/03/no-local-de-nascimento-de-lampiao-e-entendendo-que-a-historia-nao-tem-donos-ela-e-de-todos/

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JOSÉ SATURNINO ALVES DE BARROSO O FAMOSO ZÉ SATURNINO

 Por Volta Seca

No dia 5 de Setembro de 1980 em Serra Talhada-PE, Capital do Xaxado, falecia aos 86 anos o senhor José Saturnino Alves de Barros, mais conhecido como “Zé Saturnino”. Arqui-inimigo do lendário cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, Vulgo Capitão Lampião.


Adendo - blogdomendesemendes

"Afirmam uma grande parte dos escritores/pesquisadores e historiadores que no dia da sua morte, o maior inimigo de Virgolino Ferreira da Silva o Lampião, o  Zé Saturnino aboiou como nunca tinha feito em toda a sua vida de camponês ou mesmo de fazendeiro. 


Qual a sua opinião sobre a desistência do rei Lampião matar o seu inimigo José Saturnino?

Teria Lampião gostado da vida que levava e resolveu deixar o seu inimigo pra lá, já que ele montada na caatinga era melhor do que perseguir o velho fazendeiro?"

https://www.facebook.com/

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LIVROS O dia em que Graciliano Ramos entrevistou Lampião

 "Cangaços" traz textos do escritor sobre o banditismo que aterrorizou o Nordeste no início do século passado e inclui uma conversa imaginária com Virgulino Ferreira, editada pela primeira vez em livro.

"Aqui no sertão, quando um camarada tem raiva de outro, toca fogo nele. É a justiça mais usada e não falha. Temos também a dos autos, demorada, mas que não é má, porque os promotores se enrascam sempre e os jurados são bons rapazes.” Essa declaração poderia ter sido dita hoje, quando a justiça com as próprias mãos é praticada como decorrência de uma percepção errada das leis e da ação do Estado. Mas veio à luz há 83 anos, numa entrevista imaginária entre o escritor Graciliano Ramos e o cangaceiro Lampião, publicada no dia 16 de maio de 1931. Uma conversa fictícia? Exatamente – e aí está toda a diferença. Além de iluminar o processo criativo do autor de “Vidas Secas” e “São Bernardo”, o curioso texto encomendado pela revista alagoana “Novidade” surpreende pelo artifício utilizado. Entrevistas forjadas são muito comuns atualmente, mas na juventude de Graciliano eram uma ousadia. O bate-papo é um dos escritos inéditos do livro “Cangaços” (Record), que reúne ensaios e crônicas veiculados na imprensa, nos quais o escritor tratou do banditismo sertanejo.
 

 CRONISTA
Graciliano escreveu artigos para jornais e revistas de
Maceió e do Rio de Janeiro entre 1931 e 1941.

Haviam causado furor as duas “entrevistas reais”, concedidas por Lampião ao jornalista Otacílio Macedo, em março de 1926. Ao imaginar um diálogo por telepatia, Graciliano ataca a imprensa sensacionalista e, com ironia e tom jocoso, questiona o salteador sobre temas gerais. “Quais são as suas ideias a respeito da propriedade?”, pergunta. E o cabra macho: “Isso por aqui é nosso: gado, cachaça, mulher, tudo. É de quem passar a mão, entende?”. Sobre a família: “Pra dizer a verdade, nunca pensei nisso. E o senhor é danado de fuxiqueiro. Quanto à mulher, hoje a gente pega uma, larga amanhã, arranja outra, casa aqui, descasa acolá, e assim vamos indo.” Segundo o professor de editoração da Universidade de São Paulo (USP), Thiago Mio Salla, que organizou o livro ao lado da doutora em literatura brasileira Ieda Lebensztayn, mais que o estilo é a atualidade que surpreende nos 14 textos (foram acrescentados ainda dois capítulos de “Vidas Secas”, que ajudam a dar corpo ao conjunto de escritos reunidos pela primeira vez nessa perspectiva). “Mudam-se os atores, mas a violência é a mesma, estruturante”, diz Salla, acenando para os linchamentos, execuções e desmandos policiais recentes como exemplo de persistência de uma situação que parece estar no DNA nacional.

Ieda chama a atenção para o fato de essa produção, que durou uma década a partir de 1931, só agora ter sido classificada segundo a cronologia, o que possibilita saber o que veio à luz antes e depois da prisão do autor, em 1936, acusado de comunista. “Antonio Silvino”, por exemplo, é de 1938.
 

 NA MIRA
Lampião e seu irmão Antonio, [em Juazeiro do Norte]: morte prevista
pelo escritor seis meses antes de ser eliminado.

Se não falou realmente com Lampião, a conversa que teve com esse cangaceiro, cujo nome de batismo era Manoel Batista de Moraes, aconteceu de verdade. Silvino entrara para o crime aos 21 anos, após o assassinato do pai, e até os 37 realizou saques e matou muitos. Graciliano encontra-o na cadeia no primeiro ano de sua pena de duas décadas – vai ao presídio junto com José Lins do Rego, que o retrata em cinco livros. É descrito como “um desses pobres-diabos que morrem no eito e não fazem grande falta, aguentam facão de soldado nas feiras das vilas e não se queixam”. Aceitar a opressão sem reclame está, segundo o autor, na origem do conformismo que só precisa de uma coronhada no pé para explodir em revolta cega. Sentimento recorrente, expresso na frase “apanhar do governo não é desfeita”, dita por Fabiano, o retirante preso injustamente em “Vidas Secas”. Na crônica citada acima, o escritor mostra-se aberto à complexidade do que chama de “lampionismo”, já definido em texto anterior como o molde de onde saem sucedâneos em coragem e desventura: “o que transformou Lampião em besta-fera foi a necessidade de viver”, afirma. Como ressalva, registre-se que o autor mais uma vez incorre no preconceito racial ao apresentar Silvino como homem branco não “representante das raças inferiores”.

Publicado originalmente em Revista Istoé

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Antonio%20Ferreira

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FOTOS DO TEMPO DO CANGAÇO

 

Foto inédita do polêmico cangaceiro "Volta Seca" dando uma entrevista, quando estava recluso na penitenciária de Salvador, no Estado da Bahia, e passou mais de 20 anos preso, até ser indultado pelo presidente da república Getúlio Vargas. Observe que o cangaceiro Volta Seca gostava de cachorro.


Este senhor é Wilson Ribeiro (já falecido). Era esposo da Susi Campos e filho do casal de cangaceiros Zé Sereno e Sila.


Sérgia Bulhões é filha de Sílvio Bulhões. Ela é neta dos famosos cangaceiros Corisco e Dadá.


O rei Lampião, Ponto Fino II, Sabonete, que era irmão do cangaceiro Borboleta, e o famoso Jurity.


  O dia em que Antonio Silvino foi libertado

Palavras do governador do sertão - facebook:

Antônio Silvino, junto com o governador de Pernambuco e o chefe da policia do Estado, Dr. Eurico de Souza Leão, tiveram uma reunião para acabar com Lampião no sertão (Antônio, antigo cangaceiro, podia ajudar) e determinou as autoridades que acabasse com os coiteiros de Lampião no sertão, pois ele (Lampião sem essa gente, não ia para lugar nenhum). Foi feito a operação no sertão chamada de "Lei do Diabo".


Edição do Diário de Pernambuco em 1938 noticiando a Morte de Lampião.


CONHECIMENTO - O CANGACEIRO X UMBUZEIRO  

O UMBUZEIRO era muito utilizado pelos cangaceiros, principalmente, como alimentação (frutos/batata/água). Nas secas, os cangaceiros conseguiam água das raízes(Batata) dos umbuzeiros. 


Detalhe da planta - google 

Faziam uma fogueira no solo, com gravetos, à altura das raízes tornando-as mais aquosas, e, retiravam os Tubérculos, partiam, e, o seu miolo (massa branca), era raspada e espremida em lenços, e em pedaços de panos, donde saía um líquido aquoso (água).


A casca dos tubérculos servia de panela. Era a fruta sagrada do sertanejo. Os cangaceiros chupavam o umbu que saciavam a fome e a sede. Adicionado ao leite, preparava-se a umbuzada (vitamina do sertanejo).  

FOTOS: 
Fonte: Voltaseca
Facebook 
Fonte Google

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IDENTIFICAÇÃO DE CANGACEIROS

Por Rubens Antonio 



"Eu, que me criei na pisada!" - Como é, por vezes, difícil identificar todos os cangaceiros presentes em uma imagem, aqui uma colaboração. Em uma cópia desta foto, no ano de 1937, foram anotados os nomes dos cangaceiros, conforme indico nesta.

Foto colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

Fonte: facebook
Página: Rubens Antonio


Informação: Segundo o escritor e pesquisador do cangaço Alcino Alves Costa em seu livro: "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico", o cangaceiro Sabonete era irmão do cangaceiro Borboleta, que foi ao encontro do capitão Aníbal Ferreira, na companhia do cangaceiro Juriti, na finalidade de serem perdoados pelos crimes que fizeram durante o período em que o cangaço reinava no Nordeste Brasileiro. 

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