Por Deus no Comando
Ano de 1929, município de Jeremoabo, Sertão da Bahia.
Lampião era um caboclo alto, um tanto corcunda, cego do olho direito, óculos ao
estilo professor, manco de um pé (baleado três anos antes), com moedas de ouro
costuradas na roupa. Exalava mistura forte de perfume francês com suor
acumulado de muitos dias. O cangaceiro podia até não preencher os requisitos de
um bom partido, mas foi com esses atributos que conquistou a futura mulher,
filha de casal com uma dezena de filhos.
Maria Gomes Oliveira tinha 18 anos quando subiu na garupa do
cavalo de Virgulino Ferreira da Silva. Corpo bem feito, olhos e cabelos
castanhos, um metro e cinquenta e seis de altura, testa vertical, nariz
afilado. Era bonita, habilidosa na costura (assim como era Lampião) e adorava
dançar. Foi o suficiente para Virgulino quebrar a tradição do cangaço e
permitir o ingresso de uma mulher nos bandos, o que abriu precedente para
várias outras.
Felipe Torres
Lembrando que aqui na página não estamos exaltando o grupo
de bandidos, e sim, trazendo o fato como é contado.
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