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segunda-feira, 31 de maio de 2021

FREI DAMIÃO DE BOZZANO

 Por Edvaldo Morais

Mossoroenses devotos do saudoso missionário franciscano, Frei Damião de Bozzano, relembram neste 31 de maio os 24 anos de sua partida para as hostes celestiais.

Faleceu aos 98 anos de idade no dia 31.05.1997. está sepultado no convento de São Félix em Recife/PE.

ADENDO - José Mendes Pereir

Biografia do Frei Damião de Bozzano

Frei Damião de Bozzano, nascido Pio Giannotti, OFMCap (Bozzano5 de novembro de 1898 — Recife31 de maio de 1997) foi um frade italiano radicado no Brasil. Está em processo de beatificação, tendo recebido os títulos de servo de Deus[1] e venerável.[2]

Filho dos camponeses Felice (Félix) Giannotti e Maria Giannotti, nasceu na aldeia de Bozzano, município de Massarosa, na Toscana. Começou sua formação religiosa aos doze anos, na Ordem dos Frades menores Capuchinhos. Aos dezenove anos foi convocado para o exército italiano e participou da Primeira Guerra Mundial. Com o fim da Guerra, retornou à vida conventual entre os capuchinhos. Aos 27 anos diplomou-se em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma e foi docente do convento de Villa Basilica e do Seminário de Massa.

O frade capuchinho, ordenado sacerdote em 25 de agosto de 1923, transfere-se para o Brasil no ano de 1931, estabelecendo-se em Recife, no Convento Senhora da Penha, da Ordem dos Capuchinhos. É venerado pelos fiéis, principalmente nordestinos, pois foi nessa região que ele viveu a maior parte de sua vida, fazendo peregrinações pelas cidades, celebrando a Eucaristia, confessando, realizando casamentos e batismos etc. Por muitos nordestinos é considerado como santo. Encontra-se atualmente em processo de beatificação e canonização desde 31 de maio de 2003.[3]

Por dia, muitas cartas chegam ao Convento de São Félix, onde ele está sepultado, contando fatos de cura, milagre, que a ciência não consegue entender.

Sua primeira missa foi nos arredores da cidade de Gravatá, em Pernambuco, na capela de São Miguel, no Riacho do Mel. Anualmente, no mês de maio, realiza-se naquela cidade as Festividades de Frei Damião: uma grande caminhada sai da Igreja Matriz Nossa Senhora de Santa'Ana (no centro de Gravatá) e vai até a Capela do Riacho do Mel.

Na cidade de Recife, mais precisamente no Convento de São Félix da Ordem dos Capuchinhos, onde se encontra seu corpo, acontece desde sua morte no fim de maio diversas celebrações em sua memória.

Em 1975, recebeu a medalha cunhada em ouro de amigo da cidade de Sousa, no estado da Paraíba, quando permitiu que se construísse a primeira estátua em sua homenagem, tendo o mesmo colocado a pedra fundamental naquele ano e em novembro de 1976 oficiou missa de inauguração, obra do renomado escultor pernambucano Abelardo da Hora. A estátua esta construída no serrote denominado Alto da Bênção de Deus, e se constitui hoje num facho abençoado de luz, deixando todos que contemplam mais próximos de Deus e de Nossa Senhora. E hoje é visitada por milhares de fiéis.

Em 27 de setembro de 1977, recebeu o título de Cidadão de Pernambuco e, em 4 de maio de 1995, o título de Cidadão do Recife.

Frei Damião ocupou-se em disseminar “as santas missões” pelo interior do Nordeste. “As santas missões” eram um tipo de cruzadas missionárias, de alguns dias de duração, pelas cidades nordestinas. Nessas ocasiões, era armado um palanque ao ar livre com vários alto-falantes onde o frade transmitia os seus sermões. Quando perguntado sobre os objetivos de suas “santas missões” aos sertanejos, o frei respondia que um dos objetivos era “livrá-los do Demônio, que queria afastá-los da Igreja e fazê-los abraçar outro credo [...]”.

Nunca abandonou suas caminhadas e romarias pelas localidades, no qual acompanhava com ele sempre, um terço e um crucifixo, as quais fazia com seu amigo Frei Fernando. Só parou poucos meses antes de falecer, devido ao agravamento de seu problema na coluna vertebral, fruto da má postura de toda a vida.

Frei Damião morreu no Real Hospital Português do Recife e seu corpo está enterrado na capela de Nossa Senhora das Graças, de quem era devoto, no Convento São Félix, no bairro do Pina, no Recife. Sua vida é retratada no livro do escritor Luís Cristóvão dos Santos, "Frei Damião - O Missionário dos Sertões".

Na ocasião de sua morte, em 31 de maio de 1997, o governo de Pernambuco e a prefeitura de Recife decretaram luto oficial de três dias.

No interior de Pernambuco, na cidade de São Joaquim do Monte, todos os anos milhares de romeiros chegam para prestar suas homenagens ao Frade. O Encontro de Romeiros, ou Romaria de Frei Damião como é mais conhecida, acontece todos os anos entre o fim de agosto e início do mês de setembro. Programação religiosa e cultural modificam totalmente o aspecto da cidade. O ponto central da peregrinação é a estátua erguida em homenagem a Frei Damião localizada no Cruzeiro.

Em 2004, foi inaugurado o Memorial Frei Damião em sua homenagem, na cidade de GuarabiraParaíba, uma das várias cidades em que o frade capuchinho percorreu em suas missões.[4]

Em 2019 Frei Damião foi considerado Venerável pelo Papa Francisco.

Bibliografia

Livros publicados

Em Defesa da Fé. Recife: Edições Paulinas. 1953.

Sobre Frei Damião

SANTOS, Luis Cristóvão dos. Frei Damião - O Missionário dos Sertões. Recife, 1953.

OLIVEIRA, Gildson. Frei Damião, o Santo das Missões. São Paulo: FTD, 1997.

LAZZARI, Gianfranco. Un apostolo del Vangelo con la vita e lo scritto: Padre Damiano da Bozzano, missionario cappuccino nel Brasile. Roma, 2001.

LAZZARI, Gianfranco. Padre Damiano, un apostolo del Vangelo: il "Padre Pio" del Brasile. San Giovanni Rotondo, 2002.

SOUSA NETO, Frei Francisco Lopes de. Frei Damião o Missionário. Fortaleza: Armazém da Cultura, 2011.

GOMES, Frei Jociel. Frei Damião o Apóstolo do Nordeste. Recife, 2015.

GOMES, Frei Jociel. Frei Damião, um Apóstolo da Misericórdia. Recife, 2016 (opúsculo).

Damiano da Bozzano in Sulle Orme dei Santi. San Giovanni Rotondo: Edizioni Padre Pio da Pietrelcina, 2012.

Longa agonia: Frei Damião tem morte cerebral aos 98 anos. Istoé datas, 4 de junho de 1997. Disponível em: < http://www.terra.com.br/istoe/datas/144405.htm>. Acesso em: 11 maio 2009.

Pernambuco de A/Z. Biografia do Frei Damião.

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PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS PARA VOCÊ NÃO FICAR SEM ELES. LIVROS SOBRE CANGAÇO SÃO ARREBATADOS PELOS COLECIONADORES.

  Por José Mendes Pereira


A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assuntos que dão gostos a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

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CANGACEIROS

 
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1937 – O DIA EM QUE UM VIOLINISTA RUSSO E UM FORD V8 ESTIVERAM NO PALCO DO PRINCIPAL TEATRO DE NATAL

 

Dizem que Natal é uma cidade onde seu povo tem uma adoração intensa pelos veículos motorizados. Se observarmos nos dias atuais o número de carros de passeio bastante novos circulando pelas nossas atravancadas ruas, provavelmente deve ser verdade. Fala-se que por mês mais de 2.000 veículos novos, 0 km, são desovados nas congestionadas vias de circulação da capital potiguar.

Harry Brounstein, gerente da Ford no Rio, no palco do Teatro Carlos Gomes, atual Teatro Alberto Maranhão, abrindo o recital ao lado de um Ford V 8.

Ainda se comenta que este gosto surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, com a presença de tropas estadunidenses em nossas terras.

Existe a ideia que após o conflito, as tropas de Tio Sam despejaram nas nossas ruas potentes e reluzentes Lincons e Studebakers que não quiseram levar de volta para casa e isso ficou nas mentes dos natalenses. Até já tratei disso em nosso TOK DE HISTÓRIA (Ver em – https://tokdehistoria.com.br/2013/11/30/o-prazer-nosso-pelo-carro-novo-sao-os-militares-americanos-os-responsaveis-por-isso/ ).

Na época da visita da trupe, Natal tinha uma população com pouco mais de 30.000 habitantes. Na foto vemos o então Teatro Carlos Gomesatual Teatro Alberto Maranhão – Fonte – Coleção TOK DE HISTÓRIA
Provavelmente a intensa adoração dos natalenses por veículos movidos a gasolina surgiu bem antes da Segunda Guerra e tudo aponta que se deveu muito mais a bem planejadas ações de propaganda desenvolvidas pelos fabricantes de veículos, do que uma pretensa ação das tropas americanas por aqui. 
Nova Forma de Propagandas 
Na segunda metade da década de 1930 os dois principais agentes que vendiam veículos em Natal eram a M. Martins & Cia., pela Ford, cujo um dos seus sócios era José Alves dos Santos e pela Chevrolet a empresa de Severino Alves Bila.
José Alves dos Santos, da M. Martins e Cia.

Como a Natal daquele tempo tinha pouco mais de 50.000 habitantes, onde praticamente toda elite se conhecia, é provável que os proprietários destas firmas tivessem amizade (ou quem sabe até parentesco pelo sobrenome comum). Mas nas páginas amareladas dos velhos periódicos temos uma verdadeira “guerra” de propagandas destes fabricantes de veículos sendo apresentada ao público natalense.

Não é incomum encontrarmos anúncios de página inteira, que eram publicadas por semanas, com maravilhosos desenhos de novos e potentes veículos. E vale ressaltar que a propaganda de carros nos jornais era bem diferente das atuais. Enquanto hoje não faltam produções suntuosas para gerar fotos fantásticas, muita imagem trabalhada no computador, participação de modelos fenomenais e pouca informação prática (normalmente só umas letrinhas miudinhas no final da propaganda), naquelas priscas eras a coisa era muito mais informativa.

Mas em 1937 houve uma mudança nesta estratégia de propaganda que chamou muita atenção em Natal.

The Cherniavsky Trio 

Em fins de 1936 o experiente violinista Leo Cherniavsky estava realizando concertos em Nova York, no prestigiado Carnegie Hall, quando foi contratado pela Ford Motors Company para se apresentar no início de abril de 1937 em Fortaleza, Natal, Recife e Salvador. A ideia destes recitais era comemorar 25 milhões de veículos da marca Ford manufaturados.

Leo Cherniavsky teria durante suas apresentações na região a companhia do pianista pernambucano Alberto Figueiredo, do Conservatório de Recife. Já quem comandava o grupo era Harry Brounstein, da Associação Comercial do Rio de Janeiro, membro do Touring Club do Brasil e gerente da Ford no Rio.

Leo Cherniavsky nasceu em 1890, na grande comunidade judaica da cidade de Odessa, na época parte do Império Russo (atualmente pertencente à Ucrânia). Sua família possuía uma grande tradição musical e junto com seus irmãos Jan (piano) e Mischel (violoncelo) formaram um trio de jovens músicos e realizaram sua primeira apresentação em 1901, quando o mais jovem do grupo tinha apenas dez anos de idade.

Mischel, Jan e Leo, “The Cherniavsky Trio”.

O primeiro show fora da Rússia foi realizado três anos depois em Berlim, Alemanha, onde os garotos receberam críticas mistas. Ainda naquele ano, sob o patrocínio das abastardas famílias judaicas Rothchild e Sassoon, o trio fez sua estreia britânica no Aeolian Hall, em Londres, onde as opiniões dos críticos foram mais animadoras. Chegaram a realizar uma turnê por outros países da Europa com relativo sucesso e tiveram proveitosos encontros com personalidades musicais famosas e respeitadas da época (além de serem pessoas bem mais velhas que os três garotos) – incluindo o russo Misha Elman, o francês Eugène Ysaÿe, o tcheco David Popper e o húngaro Joseph Joachim.

Em 1905, diante das tensões contra os judeus em Odessa, que levou a realização de uma perseguição que resultou na morte de 400 pessoas, a família Cherniavsky se mudou para a Áustria e de lá os jovens seguiram para o Canadá, onde conseguiram a cidadania neste país. Depois começaram a atuar nos Estados Unidos, onde o grupo ficou conhecido como “The Cherniavsky Trio”.

Os jovens músicos ganharam experiência, desenvolveram um conjunto musical de primeira classe e se apresentaram em cinco continentes. Continuaram realizando apresentações e produzindo discos até 1934, quando cada um seguiu seu rumo. Assim Leo Cherniavsky chegou a Natal em abril de 1937. 

Um Gringo Tocar Rabeca 

O paquete “Pará” veio de Fortaleza trazendo a Caravana Ford para a Natal. Na capital cearense o músico estrangeiro e o pianista pernambucano se apresentaram no Teatro José de Alencar. Cherniavsky foi recebido no desembarque no cais da Tavares de Lira pelo maestro Valdemar de Almeida, diretor do Instituto de Música, Edgar Barbosa, então diretor da Imprensa Oficial, José Alves dos Santos, da M. Martins e Cia., Moyses Wanistain, representando a comunidade judaica que então existia em Natal, Carlos Lamas, Cônsul do Chile na cidade, além de Luís da Câmara Cascudo, Sérgio Severo e outros membros da comunidade natalense.

Propagando sobre o recita de Lei Cherniavsky publicado em jornais natalenses.

Como era comum na época, apesar de existirem hotéis, algumas pessoas ilustres que visitavam Natal, principalmente estrangeiros, normalmente ficavam hospedados no palacete da rica comerciante Amélia Duarte Machado, a conhecida Viúva Machado. Com Leo Cherniavsky não foi diferente e ele estava ali acomodado junto com os outros membros da Caravana Ford.

O palco escolhido foi o melhor que Natal poderia oferecer – o Teatro Carlos Gomes, no bairro da Ribeira e atual Teatro Alberto Maranhão. Os jornais da época informam que desde o momento do anúncio do recital do violinista de Odessa, a elite local buscou avidamente a agência M. Martins e Cia. atrás dos 300 ingressos postos a disposição dos futuros compradores de carros novos.

Certamente deve ter chamado atenção dos trabalhadores braçais do cais do porto, dos comerciários da Ribeira, dos que trabalhavam nos depósitos de algodão da Rua Chile, dos pescadores das Rocas e outras pessoas do povo, a intensa movimentação na Rua Frei Miguelinho, nº 133, sede da M. Martins e Cia. Eram muitas “pessoas gradas”, da mais fina flor da sociedade potiguar, com sobrenomes consagrados, agitados atrás de conseguirem um ingresso para ver “um gringo tocar rabeca”. 

Quem Não foi ao Recital Não Era Gente em Natal! 

E o tradicional teatro ficou lotado na noite de 2 de abril de 1937, uma sexta-feira. Natal, por não possuir uma rádio ativa na época, foi a única das capitais nordestinas que não transmitiu o recital pelas ondas do éter.

Leo Cherniavsky, Alberto Figueiredo e o Ford V 8, modelo Tudor sedam de luxo, de quatro portas no palco do principal teatro de Natal.

Uma situação interessante e peculiar ocorreu nesta apresentação – eu não sei como foi feito, mas as fotos aqui apresentadas (apesar da baixa qualidade) provam que, de alguma forma, os organizadores colocaram no palco do tradicional Carlos Gomes um veículo Ford V 8, modelo Tudor sedam de luxo, de quatro portas. Os músicos teriam de tocar ao lado da possante máquina e não foram registrados problemas no teatro. Mas eu duvido que hoje isso acontecesse novamente!

Quando foi exatamente as 21:00, quem subiu ao palco foi Harry Brounstein, seguido de várias personalidades locais com seus longos discursos, situação essa que nunca deixava de acontecer nestes eventos. Depois o violinista nascido em Odessa e o pianista pernambucano subiram no palco do Teatro Carlos Gomes e iniciaram a sessão musical.

Público natalense no recital de 2 de abril de 1937

Infelizmente os jornais da época aos quais tive acesso, tanto o A República de Natal, quanto o Diário de Pernambuco de Recife, nada informaram do que foi apresentado nos recitais apresentados no Teatro Alberto Maranhão e nem no principal teatro da capital pernambucana, o Santa Izabel.

Mas é inegável o evento foi um grande sucesso. Vamos encontrar varias referências sobre o recital de Leo Cherniavsky e de Alberto Figueiredo no jornal A República durante vários dias. Causou enorme impressão a versatilidade dos músicos, da participação da sociedade no evento e, evidentemente, da beleza do novo Ford V 8 no palco.

Foto de um modelo Ford V 8 de 1937 e preservado na Alemanha

O burburinho foi tanto que parece até que quem não foi ao recital não era gente em Natal!

Pessoalmente nunca acreditei que esta dita “adoração por carros” seja uma exclusividade dos natalenses. Como o texto e as fotos apontam, certamente foram as ações de propaganda como as apresentadas em 2 de abril de 1937 que ajudaram a criar na mente da maioria dos brasileiros o gosto pelo carro.

E é um gosto bem estranho e um prazer bem esquisito. Já que até hoje a maioria dos brasileiros não se importa de pagar financiamentos exorbitantes e nem reclamam de impostos gigantescos que são cobrados por um bem que se desvaloriza em até 30% após sair da loja.

Extraído do blog Tok de História do historiógrafo Rostand Medeiros

VOLTA SECA: O FANFARRÃO!

 Por Canal Humberto Mesquita

https://www.youtube.com/watch?v=9qwLDfx9BRw&ab_channel=CanalHumbertoMesquitaCanalHumbertoMesquita

Hoje eu vou falar do primeiro cangaceiro que teve uma exposição privilegiada. Volta Seca foi o mais novo a entrar no Cangaço com 12 anos incompletos. Entrou com doze e saiu com quinze. Ficou pouco tempo e fugiu com ajuda de Zé Sereno e Zé Baiano. Foi para a Bahia, ganhou asas e chegou ao Rio de Janeiro. Usou a imprensa e deitou falação. Falou verdades e mentiras. Eu conto o encontro dele com os ex-cangaceiros que descobrimos em 1968. Inscrevam-se no nosso canal e participem comigo dessas histórias.

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A FACE POUCO CONHECIDA DE LAMPIÃO

 Por Na Rota Do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=n83fQX-zeE4&ab_channel=Hist%C3%B3riasVividasHist%C3%B3riasVividas

Baseado na obra, Lampião, nem herói, nem bandido do escritor Anildomá Willians de Souza. Traz a narrativa histórica da entrada de Lampião na cidade de Carira SE, recheada de valores culturais que agregam conhecimento e cultura na história da região Nordeste do Brasil. Lampião não só atacava os ricos e poderosos – às vezes se amigava com eles também. Isso fez com que tivesse alianças em grande parte das cidades do Nordeste. Para os amigos, deixava de agir em certos territórios, abastecia homens quando necessário, vingava-se de seus inimigos e fazia outros serviços. O mesmo valia para os sertanejos comuns, os coiteiros. Eles davam abrigo, armas, mantimentos e informações sobre a localização das volantes, e recebiam amparo em troca. Entre cangaceiros e policiais igualmente violentos, os agricultores se viam divididos – e, por isso, Lampião era considerado um herói. 

Fotos ilustrativas de domínio público. Vídeo: Benjamin Abrahão Botto. Narração: Sizinho Junior Se você gosta do nosso trabalho e quer nos ajudar nessa caminhada. 

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CONVERSEI COM SEU MILTON FERREIRA, UM DESCENDENTE DE LAMPIÃO

 Por Histórias Vividas

https://www.youtube.com/watch?v=7KW2ru2a6Xw&ab_channel=NordesteFant%C3%A1sticoNordesteFant%C3%A1stico

Paulo Celio Lendário

Jeremoabo BA conheço e bom ouvir essas histórias dessas pessoas aí com essa idade e sobre Lampião a minha vó também conheceu ele lampião ela era amiga da mãe dele minha vó morreu com 85 anos já faz muitos anos se ela tivesse viva estaria hoje com 105 anos de idade saudades das histórias que ela contava pra mim e meus irmãos sobre o lampião ela nasceu em Serra talhada Pernambuco e meus pais também só que eles vinheram embora morar na Bahia na cidade do Cumbe na época se chamava assim hoje se chama Euclides da Cunha BA valeu aí que pessoa maravilhosa esse Sr Milton. Não sei se ele está ainda vivo que Deus abençoe a todos os Nordestinos. Abraços!

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ZÉ PEDRO: UM CANGACEIRO DE PARADOXOS

Por Nordeste Fantástico
https://www.youtube.com/watch?v=7RaoWpMfZyA&ab_channel=NordesteFant%C3%A1sticoNordesteFant%C3%A1stico

Nordeste Fantástico

#ZéPedro #Cangaceiro #JuazeiroDoNorte O vídeo trata-se de Zé Pedro, um valente sertanejo considerado um cangaceiro de paradoxos. Ele foi peça importante na Revolta de Juazeiro do Norte/CE. *O vídeo contém uma adaptação de um texto feito por Joel Reis e que foi compartilhado por vários blogs de nicho Nordestino. REFERÊNCIAS  XAVIER, A. de Oliveira. Beatos e Cangaceiros. Rio de Janeiro: [s.n.], 1920. 

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VÍDEO..!

Por Geraldo Júnior
https://www.youtube.com/watch?v=enxy70aPJeo&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

PÉ de umbu-cajá plantado pela Família Ferreira (Lampião e família), em Poço do Nego, onde moraram.

Video: Cangaçologia/Youtube

Cangaçologia

Nesse vídeo vocês verão um antes e depois (Verão / Inverno) do tão falado pé de umbu-cajá, que foi plantado pela família Ferreira (Lampião) em frente a casa do Poço do Negro no município de Floresta no estado de Pernambuco. Uma árvore centenária, citada em dezenas de livros, que ainda resiste ao tempo e produzindo frutos. Uma das últimas testemunhas vivas de acontecimentos importantes envolvendo Lampião, sua família e o cangaço na região. 

INSCREVAM-SE TAMBÉM: https://www.youtube.com/channel/UCjSU... 

Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. 

Forte abraço... Cabroeira! Atenciosamente: Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia e Arquivo Nordeste. Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCDyq...

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RICARDO BRAGA - 40 SUCESSOS

Por Emerson Juliani - Músicas Antigas

 https://www.youtube.com/watch?v=N3HI5D0I0GU&ab_channel=EmersonJuliani-M%C3%BAsicasAntigas

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EX-CANGACEIRA DULCE MENESES

Acervo Volta Seca

Ex-cangaceira DULCE MENESES...!

completou 98 anos de idade, nesta semana.

Foto: Martha Menezes /Quirino

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RADIALISTA TONY MESQUITA

 Por José Mendes Pereira

Não deixa de ouvir o programa do Radialista Tony Mesquita  na Planalto FM 104.9 manhã de sucerssos até as 10:30.

Ligue e participe 99428 0112

Ouça também no radiosnet ou no site www.planaltofmcatunda.com.br

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