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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

A CIDADE QUE COLOCOU LAMPIÃO E SEU BANDO PARA CORRER

 Por Na Rota do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=zRIKWceS-_U

MOSSORÓ A CIDADE QUE CONTRA ATACOU O BANDO DE LAMPIÃO - Neste vídeo, contamos a historia da resistência do povo mossoroense que contra todas as expectativas contra atacou e venceu o Bando de Virgulino Ferreira da Silva o Lampião.
Comandados pelo então prefeito o Rodolfo Fernandes, o Tenente Laurentino e Padre Mota, as autoridades do município Mossoró fez um feito que ate hoje é lembrado, a resistência do povo de Mossoró. Esta é mais uma historia do cangaço, contada de forma criativa pelo canal Na Rota Do Cangaço.

Assista também: Links: links:    • Video   🔴Confira também: Entrevista com lampião    • Video   🔴A vida intima das mulheres no cangaço https://www.youtube.com/watch?v=crkvnh #CangaceiroLampião #NaRotaDoCangaço #lampião #históriasdocangaço

Adendo:

 Bom trabalho, mas este vídeo não tem sentido ser postado aqui. No tempo da invasão de Lampião à Mossoró, ainda não existiam mulheres no cangaço. Mas é um bom trabalho.

https://www.youtube.com/watch?v=zRIKWceS-_U

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SOB A PROTEÇÃO DO CEL. SANTANA - ANTÔNIO SILVINO EM MISSÃO VELHA, CE

Por: João Bosco André
Bosco André

O afamado cangaceiro Paraibano, Antonio Silvino, esteve também por estas bandas de Missão Velha, sob a proteção do Cel. Antonio Joaquim de Santana, juntamente com alguns dos seus irmãos. Um dos irmãos de Silvino, de nome Pedro Silvino, mantinha uma casa de comércio na Cidade, isso entre os anos de 1902 para 1904 e tendo um dos irmãos do cangaceiro Paraibano, andado metendo os pés pelas mãos em Missão Velha, um belo dia do mês de abril, 


Antonio Silvino recebeu um recado do Cel. Santana, convocando-o até o seu Quartel General na Serra do Mato. Antonio Silvino, imediatamente selou um animal e se pôs à viagem, ali chegando, já se encontrava à mesa para o jantar o Cel. Santana, que o convidou para sentar-se e jantar, Silvino atendeu ao convite, se sentado para jantar, mais com o seu rifle nas pernas. Terminado o jantar o Cel. Santana, usando o seu linguajar roceiro, disse:

“Sim senhor Antônio Silvino, mandei lhe chamar aqui, para lhe dizer que você não tem mais a minha proteção em missão velha”; “O lugar do seu rifle aqui na minha casa, era ali no canto daquela parede, hoje você jantou na minha mesa com o rifle nas pernas”.

Imediatamente Antônio Silvino se levantou e convidado pelo cel. Santana, para tomar o café, Antônio Silvino respondeu-lhe: “na sua casa eu não tomo mais, nem água” e de rifle em punho e já engatilhado, saiu de costas até o alpendre onde se encontrava o seu animal amarrado e pulando de costas em cima do animal, cortou-lhe a corda que o amarrava na varanda do alpendre e desceu para missão velha, isso já tudo escuro, pois já era noite e chovia muito, só via a estrada quando o relâmpago abria.

Chegando em Missão Velha, já noite velha, foi acordar os irmãos e ordenou-lhes que deveriam deixar Missão Velha, antes do dia amanhecer, pois temia um ataque do Cel. Santana. O seu irmão que era comerciante, foi acordar os seus vizinhos para vender as mercadorias existentes na sua bodega. Os colegas de comércio, sabendo que os Irmãos Silvinos, tinham que deixar Missão Velha às pressas, ficaram se amarrando para ficar com as mercadorias de graça, foi quando  Pedro Silvino, notando a matreirice dos seus colegas de comércio, começou a espalhar umas latas de gás dentro da sua mercearia e começou a furá-las a punhal. Perguntaram o que ele iria fazer, ao que ele respondeu-lhes:

“- Vocês acerem o que é de vocês, porque eu vou queimar o que é meu”; “não vou deixar nada de graça prá ninguém”.

Neste instante, os comerciantes que eram seus vizinhos, resolveram a comprar as mercadorias de Pedro Silvino, más o que é certo que antes de amanhecer o dia seguinte, os irmãos Silvinos desocuparam Missão Velha e nunca mais voltaram aqui.
História que me foi contada pelo Sr. José Gonçalves de Lucena. O comércio de Pedro Silvino ficava localizado na Rua Cel. José Dantas, onde hoje funciona atualmente o Café de Dona Didi Fideles.

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FACA CEGA... FÉ AMOLADA


 


Antônio  Silvino e a Rolinha "menininha"

O célebre "Governador do Sertão" foi o cangaceiro que cumpriu maior pena, pelos crimes cometidos durante o ciclo do cangaço em que conviveu. 


Pagara pelos seus crimes 23 anos, dois meses e 18 dias de prisão, nas dependências imundas da velha Casa de Detenção do Recife.

Cliquem para melhor visualização e leiam abaixo um texto extraído do magnífico livro: "Antônio Silvino, o cangaceiro, o homem e o mito", página 238,  do renomado autor  e pesquisador, Sérgio Augusto de Souza Dantas.

Matéria sugerida pelo confrade: Ivanildo Alves  Silveira
Colecionador do cangaço, Membro  da  SBEC e do Cariri-Cangaço
Natal/RN

Extraído do blog: 
Lampiaoaceso.blogspot.com

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QUEM FALOU A VERDADE, VILA NOVA OU O CANGACEIRO BALÃO?

 Por José Mendes Pereira


No dia 14 de novembro de 1938 Iziano Ferreira Lima, o afamado cangaceiro VILA NOVA, afirmou ao “Jornal A Noite”, que estava na Grota de Angico no momento do ataque das volantes ao grupo de Lampião, na madrugada de 28 de julho de 1938. Vejam o que ele fala:


“ – Escapei pela misericórdia de Deus, afirma. Vi quando o CHEFE (o chefe que ele se refere é Lampião) caiu se estrebuchando pelas forças do tenente Ferreira (ele fala no tenente Ferreira, nas ele quis se referi ao tenente Bezerra). 

Tenente João Bezerra

Meu padrinho Luiz Pedro caiu ferido nos meus pés. Pediu que o matasse, logo. O que fiz, foi apanhar o seu mosquetão e fugir para as bandas do riacho onde o fogo era menor. 

O cangaceiro Zé Sereno

Depois da fuga fui me esconder na Fazenda Cuiabá, onde me encontrei com ZÉ SERENO, e outros que puderam fugir do cerco. Ali soubemos que junto com o capitão tinha morrido mais 11 cabras, inclusive D. Maria Bonita”. 

Ele fala que junto com o capitão haviam morrido mais 11 cabras. Verdade, lógico que lá morreram contando com Lampião 12. 11 cangaceiros e o volante Adrião Pedro de Souza.
  
O cangaceiro Balão - fonte pesquisada - http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/08/cangaceiro-balao-sensacional-entrevista.html

Já o cangaceiro Balão afirmou à “Revista Realidade” em novembro de 1973 sobre Luiz Pedro o seguinte:

Luís Pedro ainda gritou: "Vamos pegar o dinheiro e o ouro na barraca de Lampião". Não conseguiu, caiu atingido por uma rajada. Corri até ele, peguei seu mosquetão e, com Zé Sereno, consegui furar o cerco. Tive a impressão de que a metralhadora enguiçou no momento exato. Para mim foi Deus.

As duas entrevistas destes dois cangaceiros cedidas ao Jornal A Noite e à Revista Realidade ficam meio confusas, que cabe aqui esta pergunta? 


O cangaceiro Luís Pedro carregava dois mosquetões no momento em que tentava fugir do cerco policial? 

O cangaceiro Vila Nova disse que pegou o mosquetão do Luís Pedro e deu no pé. O Balão também afirma a mesma coisa.

Também as duas afirmativas deles deixam a gente novamente confuso sobre a morte de Luís Pedro. Por quê?


O volante Mané Veio disse aos pesquisadores e repórteres que foi ele quem assassinou o cangaceiro Luís Pedro, e pelo que ele diz, levou um bom tempo para matá-lo, saiu perseguindo, perseguindo entre pedras e ele tentando salvar a sua vida, mas finalmente o assassinou.


Sobre a morte do cangaceiro Luís Pedro você poderá ler em ”Lampião Além da Versão Mentiras e Mistério de Angico”, escrito por Alcino Alves Costa.

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http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br

NO TEMPO DO TINTEIRO E DA PENA

 Por José Mendes Pereira


Até a década de 60, do século XX, a criação de canetas modernas ainda não havia chegado no Brasil, isto é, uma maneira mais simples para estudantes, principalmente aqueles que residiam nas pequenas cidade, vilarejos e campos. Até as carteiras escolares dessa época, tinham nelas, orifícios onde se colocavam os tinteiros que eram cilíndricos, espécie de um pequenino jarro, fabricado de vidro, porcelana, prata, latão ou outro material semelhante, e que servia como recipiente de tinta para a pessoa que estava escrevendo. O usuário mergulhava o bico da pena no tinteiro, quando sentia que a tinta estivesse acabando na ponta da pena. Esta invenção foi criada no ano de 1884.
  
www.geralforum.com

Se algum dos alunos sentisse que a tinta do seu tinteiro havia se acabado, solicitava que a professora fizesse o abastecimento de mais tintas, para que ele continuasse a sua obrigação escolar. Existiam vários modelos de carteiras, mas a que era mais usada nas escolas era carteira individual, isto é, apenas para acomodar um aluno.

  www.patriamineira.com.br

Atualmente a pena é mais utilizada por artistas, devido ao seu formato especial, que permite usufruírem facilmente do chamado "efeito fino-grosso" do traço. Esse efeito costuma ser usado para dar volume aos desenhos, mas poderá ser feito também com simples pincéis.

Se você deseja adquirir picos de pena para colecionar, ou até mesmo para relembrar o seu tempo de escola, quando ainda era pena e tinteiro, entre na Internet que você encontrará vários modelos de penas.
  
tutorialhouse.deviantart.com

Lembro-me bem do tempo da pena e do tinteiro, porque nessa década, eu era aluno da professora Ediesse Rodrigues, na "Escola Isolada de Barrinha", na Fazenda Barrinha, de propriedade da viúva Francisca Rodrigues Duarte, conhecida em toda região por dona Chiquinha Duarte. 
  
worldpel.com

Mas lembrando ao leitor que a caneta esferográfica foi criada em 27 de Dezembro de 1950, pelo inventor húngaro e naturalizado argentino Lárszio Biró. Achando que tinha criado uma excelente invenção, chamou o seu invento de “BIC”. Mas para muitos brasileiros, só conheceram a caneta Bic já no final dos anos 50, e olha lá, muitos conheceram esta invenção, somente nos anos 60. A invenção foi tão admirada, que as vendas ultrapassaram as expectativas do inventor.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://josemendespereirapofiguar.blogspot.com.br

LIVRO

 Por Fabiana Agra

Este livro conta a história de Francisco Pereira Dantas, um filho de coronel que entrou para o mundo do cangaço após vingar a morte do pai João Pereira – fazendeiro e comerciante do povoado de Nazareth. O Cowboy do Sertão disse “sim” ao código de honra do seu tempo e, em sua vindita, arrastou junto a cidade de Sousa, que no ano de 1924 foi invadida e saqueada pelos cabras de Lampião e de Chico Pereira.

O Cangaceiro de Nazareth foi chefe de bando e foi cabra do bando de Lampião; amigo de poderosos, bem relacionado com autoridades, mas acabou assassinado em terras do Seridó potiguar, próximo a Currais Novos, em circunstâncias até hoje discutidas pelos estudiosos do fenômeno do cangaço.

É sobre Chico Pereira, mas também é sobre as razias e atrocidades cometidas pelos cangaceiros no alto sertão da Paraíba e no alto oeste potiguar durante a década de 1920, que este livro trata. Arme a rede no torno do alpendre, chame os amigos, que a história já vai começar. É cangaço nas veias!

https://www.facebook.com/photo/?fbid=25340448885601684&set=a.390932940979957

http://nlogdomendesemendes.blogspot.com