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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

MAIS UM LIVRO DE CANGAÇO NA PRAÇA...!


Desta feita é sobre as TROPAS VOLANTES PERNAMBUCANAS...

Descrição do Livro:

“As Tropas volantes em Pernambuco representam mais do que uma força de repressão ao cangaço. Representam a utilização de saberes de uma região, incorporados a uma Instituição pautada na hierarquia e disciplina, que contribuíram na composição da estratégia de combate baseada no inimigo. A Tropa Volante, mais do que uma força de contenção do Estado, foi a solução possível que o Estado encontrou para lidar com o cangaço”. Através de uma análise profunda e bem documentada sobre a sociedade sertaneja, o cangaço e a Polícia Militar, o historiador André Carneiro de Albuquerque, desenvolve a história das Tropas Volantes em Pernambuco entre os anos de 1922 a 1938. O apenas dito, o quase vazio ou inexistente a respeito do perseguidor policial nos manuais de História do cangaço, tornou-se um espaço onde é possível estudar a Força Pública no sertão do Estado ao longo do período lampiônico, bem como perceber as formas de ação desenvolvidas por estas tropas em oposição aos bandos de cangaceiros. Ainda são poucos os trabalhos acadêmicos que tratam a respeito das Tropas Volantes, e muito menos sua relação com o meio social e com os grupos de cangaceiros existentes. Muitas vezes, as diferenças das Tropas Volantes dos diversos Estados do Nordeste foram negligenciadas em proveito de generalizações pouco adequadas. Sendo assim, essa obra, se dispõe a verificar, seus modos de formação, apontar seus componentes e os elos pelos quais se ligavam a caserna e a sociedade.

Quem desejar pode adquirí-lo com o professor Francisco Pereira Lima...

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

HISTÓRIA DO COOPERATIVISMO EM MOSSORÓ - 28 DE FEVEREIRO DE 2016

Por Geraldo Maia do Nascimento

História do Cooperativismo em Mossoró 
               Geraldo Maia do Nascimento 
               Gemaia1@gmail.com 
                
Em 25 de fevereiro de 1915, numa quinta-feira, era criada a Sociedade “Mossoró Novo”, que se constituía em um sindicato rural, que tinha como sede a cidade de Mossoró. De acordo com os estatutos da sociedade, a mesma tinha como fins gerais: 
               
1. O desenvolvimento, estudo e defesa dos interesses da agricultura, pecuária e indústrias conexas, como elementos fundamentais da economia sertaneja; 
               
2. A reorganização da vida econômica do sertão seco, sobre as bases do mutualismo e do cooperativismo, no sentido de máxima resistência, direta e indireta, contra os efeitos da instabilidade climática. 
               
Para alcançar os fins desejados, ainda de acordo com os estatutos, o sindicato tinha como objetivos imediatos: promover a criação metódica e continuada propaganda de instituições mútuas e cooperativistas, de toda ordem, estendendo esse esforço por toda região periodicamente flagelada pela seca; fomentar, por meio dos institutos formados, o ensino primário e elementar agrícola e o técnico em geral, subministrando em círculo de estudos, bibliotecas rurais, cursos, conferências, campos de demonstração e oficinas-escolas; e organizar no sindicato e em todas as instituições anexas, reservas especiais para criação na sede sindical de um hospital e de uma escola ou aprendizado de artes e ofícios, compreendendo estes um curso de agricultura prática. 
               
O Sindicato Rural Sertanejo teve como seus primeiros dirigentes: Dr. Filipe Nery de Brito Guerra, Presidente; Dr. Silvério Soares de Souza, Secretário; Farmacêutica Tércio Rosado Maia, Gerente; Cel. Manoel Cirilo dos Santos, Tesoureiro; Afonso Freire de Andrade, Arquivista. Tinha ainda no Conselho Administrativo: Dr. Antônio Soares Júnior, Cel. Bento Praxedes Fernandes Pimenta, Cel. João da Escóssia Nogueira. Dr. Manoel Benício de Melo Filho e o Dr. Rafael Fernandes Gurjão. Esse Sindicato foi, na verdade, a semente do movimento cooperativista do Rio Grande do Norte e teve como mentor o Farmacêutico Tércio Rosado Maia. Sobre esse assunto, escreveu o historiador Filipe Guerra: “Tércio Rosado Maia quis abrir caminho para o cooperativismo. Fundou uma cooperativa sob a denominação de “Mossoró Novo”. Salvo engano, foi essa a primeira vez que se falou, no Estado, em sociedade cooperativa. Foi ele seu propagandista, fundador e gerente. Trabalhou, fez funcionar pequeno estabelecimento, mesmo sofrendo prejuízos materiais”. 
               
O jornal “Comércio de Mossoró, em sua edição de 10 de janeiro de 1916, registrava: “Em reunião presidida pelo Cel. Bento Praxedes, realizou-se a Assembléia Geral da “Mossoró Novo”, sendo definitivamente instalada essa sociedade. Leu bem confeccionado relatório do período organizacional dessa sociedade, o Farmacêutico Tércio Rosado Maia, que falou muito bem e com inteira competência sobre o assunto. O Cel. Bento Praxedes felicitou o Farmacêutico Tércio Rosado Maia pela realização de seu ideal e concitou a todos os membros da Diretoria para se forrarem de perseverança a fim de vencer o indiferentismo público pelas instituições cooperativistas tão úteis e proveitosas nos meios em que se desenvolvem”. 
               
O Farmacêutico Tércio Rosado Maia, o pioneiro do cooperativismo do Rio Grande do Norte, nasceu em Mossoró a 19 de agosto de 1892, sendo o terceiro filho do também Farmacêutico Jerônimo Rosado e d. Maria Amélia Rosado Maia. Em 1910 formou-se em Farmácia pela Escola de Medicina da Bahia; em 1929 em Odontologia na cidade do Recife; em 1940 formou-se em Direito e cursou ainda até o 4º ano de medicina, na mesma capital. 
               
Em Mossoró lecionou na Escola Normal e no Ginásio Diocesano Santa Luzia. 
               
No Recife exerceu o magistério nos seguintes estabelecimentos de ensino: Faculdade de Comércio, Escola Politécnica, Escola Normal Pinto Júnior, Ateneu Pernambucano, Faculdade de Farmácia da Universidade do Recife, Ginásio Pernambucano, Colégio Santa Margarida e Colégio Vera Cruz. 
               
Tércio Rosado Maia faleceu em 8 de setembro de 1960, aos 68 anos. O Cônego Francisco de Sales Cavalcanti registrou sobre sua morte: “Desaparecido já da vivência leal dos que souberam admirá-lo, continuou vivo nos seus trabalhos admiráveis porque PASSOU PELA TERRA FAZENDO O BEM!...”.

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É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento
Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

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E A RODAGEM PARA OUTROS FINS...

Por Carlos Alberto
Carlos Alberto pesquisador de Natal

A história de Juazeiro do Norte-CE não se resume aos macros fatos, tais como: o “milagre” acontecido em 1889 ou a independência do Município em 1911 ou a Sedição juazeirense em 1914 ou a visita de Lampião e o seu bando em 1926. Também existem os micros fatos, de suma importância, para a historiografia da Terra de Padre Cícero. Aqui e agora, destaca-se a uma estrada, quase vicinal, que ligava Juazeiro do Norte ao Crato, onde trafegavam: cavaleiros, carreiros e veículos automotores. No entanto, aqui não se vai tratar do fluxo dessa estrada e sim, como local de execução de malfeitores e moradores da Meca caririense e tais execuções, sendo acusado o então Deputado Federal Floro Bartolomeu de determinar tais crimes e tendo o seu ápice, o ano de 1925.

Floro Bartolomeu ao centro na foto

Vários pesquisadores escreveram sobre esse fato, através de Livros, como se pode destacar: Nertan Macedo, em FLORO BARTOLOMEU: O Caudilho dos Beatos e Cangaceiros; o Professor M. Dinis, em MISTÉRIOS DE JOAZEIRO; a Professora Amália Xavier, em O PADRE CÍCERO QUE EU CONHECI (Verdadeira História de Juazeiro) e além de Outros. 




Segundo informações do Pesquisador, geógrafo e morador juazeirense, professor Feitosa Landim, a "Rodagem" começava numa comunidade denomina de Muxila (grafia da época), onde, também se pode localizar através do Mapa de Juazeiro, de autoria Octávio Aires de Menezes, visão interpretativa de como era o Lugarejo em 1827. (Foto imediatamente acima).

No Mapa atual de Juazeiro do Norte, acessa-se a Avenida Leandro Bezerra, situada por trás do Memorial Padre Cícero, segue-se em frente, na primeira grande curva do Logradouro, vai-se em frente e encontra-se uma rua pavimentada que se estende até um condomínio fechado em construção. 
  


A paisagem que se vislumbrava dos lados da "Rodagem" era: no sentido Juazeiro do Norte/Crato, quanto ao relevo, à direita, a Serra do Catolé, hoje denominada de Serra do Horto. No tocante à hidrografia, cruzava-se o Rio Salgadinho. Referente à agricultura existia a tradicional cana-de açúcar para abastecer engenhos e alambiques na produção de rapadura, açúcar bruto, cachaça, etc., e, a agricultura de subsistência, como milho, feijão, mandioca, etc.

Grandes críticos do Parlamentar Floro Bartolomeu eram Antônio Xavier e Padre Macedinho, por sinal, críticas transformadas em Livros: BEATOS E CANGACEIROS (de 1920) e JUAZEIRO EM FOCO (de 1925), respectivamente. Também vinham críticas do Parlamento Federal, de que, Juazeiro era uma terra que dava guarida a cangaceiros e isso incomodava muito ao Doutor Floro.

A Rodagem tinha em torno de 18 quilômetros de extensão e a noite era deserta e de bom acesso. Na visão florista, um cenário ideal para executar malfeitores e com o objetivo de “limpar” a Cidade. Como síntese: CAUSAVA MEDO QUANDO SE FALAVA NA RODAGEM...

Carlos Alberto
Pesquisador e Professor, Natal-RN

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/02/e-rodagem-para-outros-finspor-carlos.html

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MARIA DE PANCADA


Dentre as mulheres que adentraram as fileiras do Cangaço está Maria de Jovino. Jovino era o nome de seu pai, natural de Alagoas proprietário da Fazenda da Água nas proximidades de Santana do Ipanema. A mesma entrou para o Cangaço ainda mocinha. Tendo como companheiro o cangaceiro Pancada. Dentro do Cangaço ficou conhecida como Maria de Pancada. Suas principais características eram sua personalidade forte e seu grande apetite sexual. Chegando a se deitar com o cangaceiro Balão durante uma viagem segundo depoimento do mesmo, e conhecida também por dar liberdades a outros cangaceiros. Em certa ocasião irritou seu companheiro Pancada que a fez o acompanhar caminhando ao lado do animal que o mesmo cavalgava. Em alguns momentos da viagem o mesmo dava alguns trotes com seu animal e fazia Maria lhe acompanhar puxada pelos seus cabelos compridos. A viagem durou um dia inteiro. Tinha a fama de saber enrolar bem os cigarros. Esteve presente no ataque a cidade de Piranhas, enrolou o último cigarro do cangaceiro Gato antes de sua morte a pedido do mesmo. Esteve presente também na morte do cangaceiro Virginio. Entregou -se juntamente com seu companheiro durante as entregas do ano de 1938. Depois não se teve mais notícias desse casal. Maria sabia que a traição significava a morte para as mulheres dentro do Cangaço. Mais apesar disso desafiou a morte para satisfazer seus desejos carnais . O que demonstra sua coragem e ousadia . Já que seu companheiro Pancada era conhecido por ser um cabra bruto e mal- humorado.

Na foto abaixo: Pancada e sua companheira Maria. 
Fonte da foto: Google
Fonte de Pesquisa: Lampião As Mulheres e o Cangaço
Autor: Antônio Amaury
Página: 281

Fonte adquirida: facebook
Página: Noádia Costa

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O HOMEM QUE COLOCOU LAMPIÃO NA HISTÓRIA


(Quando Lampião foi informado de que se tratava de uma coluna de civis, sofredores iguais a eles, se prestou a cumprimentar e pedir desculpas ao Carlos Prestes.) "Aparentemente sem ter recebido a carta de Bartolomeu, Lampião cuida de seus interesse pessoais em Pernambuco. Invade a fazenda de um antigo inimigo, mata dois, fere dois e incendeia a casa. Saindo desse ataque, no mesmo dia, tem um combate com a coluna, mas pensa que está lutando com a polícia, em 1927" (Antonio Amaury C. de Araújo). Saiba mais no link abaixo.



Fonte: facebook
Página: Breno Dos Santos
Grupo: O Cangaço

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COLUNA PRESTES X LAMPIÃO

       
Não são poucos os que veem Lampião um Robin Hood nordestino. "Ele foi bandido, mas também teve atitudes de distribuir o que tomava", diz o pesquisador Antônio Amaury C. de Araújo, de São Paulo, que escreveu seis livros sobre o cangaço. Ex: em 1927, o bando entrou em Limoeiro do Norte (CE) jogando moedas para as crianças. Cena semelhante acontecera em Juazeiro, quando, Lampião foi convocado para combater a Coluna Prestes.

A coluna Prestes foi um movimento entre os anos de 1925 e 1927, encabeçado por líderes tenentistas. 

Os tenentistas foi um movimento que ganhou força entre os militares de médio e baixa patente, durante os últimos anos da República Velha. Nesse movimento se mostraram favoráveis às tendências políticas republicanas liberais. Entre outros pontos reivindicavam uma reforma constitucional capaz de trazer critérios mais justos ao cenário político nacional. Exigiam que o processo eleitoral fosse feito com o uso do voto secreto e criticavam os vários episódios de fraude e corrupção que marcavam as eleições.  Eram favoráveis à liberdade dos meios de comunicação.

A coluna Prestes fez grandes jornadas para o interior do país, procurando fazer insurgir o povo contra o regime oligárquico vigente durante a presidência de Artur Bernardes, ainda no período da República Velha. A Coluna Prestes ainda pregava ao povo a necessidade da destituição do presidente e a imediata reformulação econômica e social do país, pregando a nacionalização das empresas estrangeiras fixadas no Brasil e o aumento de salários de trabalhadores em todos os setores rurais e industriais. Em suas jornadas, que se estenderam em uma distância de por volta de 25.000 quilômetros.

A coluna Prestes ganhar muita força, as tropas do governo começam a pedir reforço a todos até mesmo ao bando de Lampião.

Janeiro: o bandido é convocado

Com a coluna se aproximando do Ceará, Floro Bartolomeu, deputado federal do Estado, recruta uma força de defesa, os Batalhões Patrióticos, e vai com ela para Campos Sales (CE). Prepara uma carta convocando Lampião e a manda para o Padre Cícero endossar. Um mensageiro vai atrás de Lampião. Enquanto isso, Bartolomeu, adoentado, segue para o Rio.

Fevereiro: confusão entre inimigos

Aparentemente sem ter recebido a carta de Bartolomeu, Lampião cuida de seus interesses pessoais em Pernambuco. Invade a fazenda de um antigo inimigo, mata dois, fere dois e incendeia a casa. Saindo desse ataque, no mesmo dia, tem um combate com a coluna, mas pensa que está lutando com a polícia.

Março: defensor público por pouco tempo

Lampião recebe a carta e segue para Juazeiro. Acampa com 49 homens perto da cidade e mais de 4 000 curiosos vão vê-lo. No dia 5, se encontra com o Padre Cícero e recebe uma patente de capitão dos Batalhões Patrióticos, assinada, acredite, por um funcionário do Ministério da Agricultura. Mais tarde esse homem diria que, naquelas circunstâncias, assinaria até exoneração do presidente. Todos os cangaceiros recebem uniformes e fuzis automáticos. No dia 8, Floro morre.

Lampião parte decidido a cumprir o combinado, mas é perseguido em Pernambuco, o que o desaponta. Volta para falar com o Padre Cícero. Como este não o recebe, interrompe sua carreira de defensor público e retoma a rotina de crimes.

http://historia-davida.blogspot.com.br/2011/06/coluna-prestes-x-lampiao.html

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