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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

OLHANDO DO SERROTE

Clerisvaldo B. Chagas, 24 de fevereiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.195

Entre os montes residuais que circundam Santana do Ipanema – mirantes naturais encantadores, da cidade - Poderemos relacionar em círculo da direita para a esquerda até fechar o círculo: serrote do Gonçalinho, morro da Goiabeira, serra Aguda, serra da Remetedeira, serrote do Pelado. Serrote, sertanejamente falando, serrote é uma pequena serra. Pois bem, o serrote do Gonçalinho, depois que ali colocaram uma imagem de Cristo, passou a ser denominado popularmente de serrote do Cristo. Quando o serrote do Cristo recebeu algumas torres de comunicação, ganhou outro nome, pelo povo de serrote das Micro-ondas. Já o morro da Goiabeira, quando recebeu um cruzeiro de madeira para marcar o início do Século XX, passou a ser denominado também popularmente de serrote do Cruzeiro.

SERROTE DO GONÇALINHO, NO INVERNO DE 2013 (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230).

Dos outros restantes, o nome só foi mudado do Serrote do Pelado, artificialmente, para Alto da Fé. Cada serra ou serrote tem sua história, mas vamos falar agora apenas do serrote Gonçalinho. É um monte residual, isto é, que resistiu aos desgastes das intempéries durante milhões de anos. A parte à barlavento é úmida, a parte de sota-vento, virada para o rio Ipanema, é seca.  Do cimo se avista melhor os bairros maniçoba, Bebedouro, o açude do Bode e a serra da Camonga e, apenas uma parte do bairro São Pedro. Tem uma estátua do Cristo que ninguém sabe quem ali a colocou. Tem algumas antenas e por isso passou a ser chamado de serrote das Micro-ondas. No seu sopé, a barlavento, ultimamente formou-se um bairro denominado Santo Antônio, onde a pobreza impera.

Certo tempo houve uma seca grande na região e roubos de bodes. Muita fome! Mas os meninos de um morador do serrote eram todos gordinhos. Um soldado chamado Zé Contente, investigando o roubo de bodes, resolveu torturar e matar o pai dos meninos acusando-o de ladrão. Ao furar o seu bucho com punhal, só havia alastrado e mais nada. O fato foi editado em crônica pelo escritor Oscar Silva que viveu a época e deu o nome do escrito de “Bucho de Alastrado”. A cruz do morto ficou ao sopé do serrote que tinha o  nome de sítio Cipó. Hoje essa crua foi engolida pelo avanço da cidade por aquela zona rural, rumo ao Curral do Meio I.

Estaremos lá dia 17, vamos!

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TODOS OS CANGACEIROS CONHECIDOS QUE MORR3R4M NO CANGAÇO (EM ORDEM CRONOLÓGICA).

 Por Cangaço Eterno

https://www.youtube.com/watch?v=NIawSz_ia-c

Veja os cangaceiros que perderam suas vidas durante o ciclo do cangaço lampiônico em ordem cronológico.

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ANIVERSÁRIO DO PROFESSOR PEREIRA

 Por Júnior Almeida


DIA DE CELEBRAR O ANIVERSÁRIO DO NOSSO AMIGO PROFESSOR PEREIRA

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ENCONTRO DE SANDRO LEE COM O PREFEITO DE PAULO AFONSO-BA - MÁRIO CÉSAR BARRETO (MÁRIO GALINHO)

Por Robério Santos

O Coordenador de Cultura, Sandro Leite Cavalcanti (Sandro Lee), e o prefeito de Paulo Afonso-BA Mário César Barreto (Mário Galinho) estiveram no povoado Arrasta-Pé, às margens do Raso da Catarina, no marco de nascimento da cangaceira Durvalina Gomes de Sá (Durvinha).

O prefeito e o coordenador preparam grandes novidades para a história do cangaço na região do São Francisco. Surpresas virão em breve, e o Sertão vibrará com muitas novidades culturais.

Sandro Lee @sandroleerc @mariogalinho

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FILHOS DOS CANGACEIROS VIRGÍNIO FORTUNATO E MARIANO

 Por: Helton Araújo

Filhos dos cangaceiros Virgínio Fortunato, vulgo Moderno, e Mariano foram deixados em um lugar chamado "Tingui".

Diário de Notícias - 28/07/1932.

Veja o que diz a matéria sobre o caso:

ABANDONARAM OS FILHOS!


Há várias mulheres que acompanham o bando de Corisco. Esse facínora é dado a aventuras amorosas, assim como seus cabos de ordem, Virgínio e Mariano. Estes, há cerca de um mês, no lugar denominado Tingui, abandonaram duas filhas. Uma conta com quatro meses e a outra com nove; são duas caboclinhas interessantes, de olhos vivos. A pessoa que as recebeu das mãos dos bandidos teve a ordem de entregá-las à polícia para que fossem criadas. Dias depois, o Sargento Mineiro recebia o presente... O chefe de polícia teve ocasião de vê-las, na sua passagem pelo sítio do Quinto; estão gozando de perfeita saúde e bem dispostas. Não é sem tempo sua remoção para o Asilo dos Expostos, onde são dispensadas as crianças a cuidados especiais.

O texto não segue o original da época, para facilitar a leitura e compreensão dos interessados.

Helton Araújo

Gostaram das informações?

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ZÉ DE BELA, COSTUREIRO, SAPATEIRO E COITEIRO DE LAMPIÃO.

Por Rangel Alves da Costa

Os de boa memória em Poço Redondo ainda recordam de Zé de Bela, o modista, o homem da tesoura milagrosa e que transformava peças de pano e pedaços de couro em verdadeiras obras de arte. Contudo, poucos conhecem suas relações com o Cangaço.

Sertanejo de porte alto, de gestos ligeiros, cabelos lisos e rosto encovado. Originário das beiradas do São Francisco, sempre lembrado como nascido em Curralinho, mas seu outro apelido indica que pode ter nascido do outro lado do rio, na Ilha do Ferro, pois também conhecido como Zé da Ilha.

De qualquer modo, em Curralinho fixou residência até tomar outros destinos. Algum tempo morou no sul do país, para depois retornar e fixar residência na cidade de Poço Redondo, no mesmo endereço do amigo Ercílio, igualmente exímio artista do couro.

Suas peças, tanto de couro como de tecido, tornaram-se famosas do sertão ao sul. As encomendas eram muitas, o que quase o deixava sem tempo para outras ocupações. Mas de repente lhe apareceu um cliente mais que inesperado: Lampião.

Em meados da década de 30, quando o cangaço teve forte presença no sertão sergipano, então começaram a chegar, por indicação de Delfina Fernandes da Pedra D’água (em Canindé) as encomendas do Capitão. A partir daí aprimorou sua maestria. Embornais cuidadosamente trabalhados, com frisos coloridos, vistosos, com flores bordadas, botões dourados e da melhor qualidade. Costurava também camisas, vestidos e calças, e passava alongados dias aprontando calçados.

Tal relação entre o rei cangaceiro e o costureiro acabou em grande amizade e em exercício da mútua confiança, o que tornou Zé de Bela também numa espécie de coiteiro, fiel mensageiro e auxiliar do mundo cangaceiro em suas necessidades. Nos anos 30, enquanto a cangaceirama estava acoitada na região de Poço Redondo e Zé de Bela seguiu até o local para entregar encomendas, então Lampião o chamou num canto e pediu para que o amigo fosse mensageiro de uma importante mensagem.

Solicitou que o amigo, conhecedor de toda aquela região, fosse levar um recado à cangaceira Rosinha, que havia ido passar uns dias na casa dos pais e ainda não havia retornado. Zé de Bela seguiu até o local, vigiou, certificou-se da presença da viúva de Mariano, e então bateu à porta para dizer que Lampião aguardava seu retorno sem demora, sob pena de ser forçada a ir de qualquer jeito.

Ainda assim, Rosinha não atendeu o chamado. Dias após, soube da tragédia ocorrida com a ex-cangaceira, pois morta por outros cangaceiros (Zé Sereno, Juriti, Balão e Vila Nova) a mando de Lampião. Acaso tivesse ouvido e atendido o recado dado por Zé de Bela, certamente Rosinha não teria tido um fim tão trágico.

Ao sentir que a cangaceira não atenderia a ordem para retornar, entre as matas, no caminho de volta, o coiteiro e costureiro parecia ter seu coração ferido por todos os espinhos daquele impiedoso mundo. Mas nada podia fazer. Havia apenas cumprido ordem do rei cangaceiro.

Depois que soube da morte da cangaceira, Zé de Bela se entregou ao pranto e com semblante entristecido permaneceu por muito tempo. Evitava falar em cangaço e bordou para si mesmo uma toalha repleta de flores negras. Lágrimas de dores e de tristezas foram ali enxugadas.

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EM 25 DE FEVEREIRO DE 1990

 Por Relembrando Mossoró

Em 25 de dezembro de 1990 – Falecimento na cidade de Mossoró de uma grande figura pública, Antônio Pereira da Silva, mais conhecido por Cabo Pereira, sendo sepultado no Cemitério São Sebastião, nessa cidade. Ele era natural de Jucurutu-RN, nascido no dia 20 de janeiro de 1919; filho de Faustino Pereira da Silva e Izabel Maria da Conceição. 

Em 1944, foi voluntário da II Guerra Mundial, pelo 16º Regimento de Infantaria, com sede em Natal. Em seguida foi morar em Augusto Severo-RN, depois veio para Mossoró, onde passou a trabalhar na função de mecânico da Estrada de Ferro. Mais tarde, passou a ser integrante da Banda de Música do Tiro de Guerra, onde passou a dedicar a maior parte de sua vida. 

Era casado com Terezinha Paiva Pereira e desse enlace nasceram sete filhos. Em sua homenagem existe uma rua com seu nome, situada no loteamento Royal Ville, conjunto Santa Júlia, pela Lei Nº 2.945 de 29 de novembro de 2012.

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RUÍNAS DA CASA DA FAZENDA PATOS

Por Universo do Cangaço

Ruínas da Fazenda Patos, local de um dos maiores massacres da história do cangaço. O coiteiro Joca Bernardes (o mesmo que entregou Lampião) mentiu para o cangaceiro Corisco que o morador dessa fazenda, o também coiteiro Domingos Ventura, teria sido o responsável por entregar o esconderijo de Lampião no dia de sua morte.

Corisco e seu bando, no dia 02 de Agosto de 1938 chegou na fazenda e destilou seu ódio e desejo de vingança nos inocentes, e mesmo o coiteiro tentando explicar que não tinha nada a ver com a história, eles mataram e decapitaram seis membros da família e enviou as cabeças para o prefeito da cidade da época. Só sobreviveram duas crianças, mesmo assim, por intervenção de sua companheira Dadá.

O massacre da Fazenda Patos, é considerado um dos maiores massacres da história do cangaço.

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DONA EXPEDITA FILHA DE LAMPIÃO E MARIA BONITA COM ANA MARIA BRAGA NO MAIS VOCÊ - CAMPEÃ DO CARNAVAL

Por No Rastro do Cangaço
https://www.youtube.com/watch?v=8K-1CBtgw2I&t=541s

Expedita Ferreira, filha de Lampião, o rei do cangaço e Maria Bonita em entrevista a Ana Maria Braga, no programa mais Você da Rede Globo, fala sobre a vida de Virgulino Ferreira da Silva e Maria Bonita e a vitória na passarela do samba da Escola Imperatriz Leopoldinense, Verde e Branca de Ramos – Zona Norte do Rio de Janeiro que teve o enredo divertido, a fábula sobre Lampião, o Rei do Cangaço. Isso porque o carnavalesco Leandro Vieira abordou a vida e a morte de Lampião, barrado no inferno e no céu, à luz da cultura do cordel e num Nordeste multicolorido.

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COMEÇOU!

Por Itamar Nunes Art

A campanha biográfica no Catarse sobre a infância e a juventude do Padre Cícero, está disponível.
Um padre do nordeste brasileiro, de uma Igreja católica do século 19, que acreditou na manifestação de Jesus Cristo na boca de uma mulher pobre e negra, e enfrentou a Igreja. Agora você vai saber mais sobre a infância e juventude do Padre Cícero publicadas pela primeira vez em uma história em quadrinhos.
Mais uma obra nas mãos do fantástico artista cearense Itamar Nunes autor da HQ Lampião.
Bóra lá garantir seu exemplar.

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