Eita, meu amigo, minha amiga, tem
sido rojão a correria para o lançamento do livro PADRE CÍCERO, 100 MILAGRES
NORDESTINOS (INÉDITOS) O movimento não está me deixando mais fazer as crônicas
diárias. Inúmeras mensagens ida e volta sobre o Evento, além da intensidade de
vendas de livros romances e documentários, acelerados. Após caminhada, lá vou
eu, logo cedo, avisar a pessoas depoentes no livro dos milagres, a hora correta
do nosso Evento no Lajeiro Grande, em Santana do Ipanema. Corre atrás de
foguete, corre atrás de zabumba, corre atrás de som, de cadeiras e muito mais
coisas para que o nosso encontro de devotos seja decente. Além disso meus
amigos, o Sertão está pegando fogo, se bem que Sertão só presta quente.
Recebo visitas inesperadas de
vendedores de livros de Piranhas e vamos abastecendo o comércio livreiro da
“cidade presépio”. Mais outra visita para abastecer a cidade de Arapiraca com
romances marca B. Chagas. E graça a Deus, também vendendo o último livro do
BOI, A BOTA E A BATINA, segunda edição. Salutar é saber do interesse social
pelas obras documentários, mas também a busca pelo romance, pelo lazer, pela
fantasia bem elaborada que faz um bem danado a alma da gente. Por outro lado,
ficando feliz pelos elogios à marca registrada Clerisvaldo B. Chagas, em que os
leitores procuram e confessam aos revendedores. A consolidação da marca ganhou
espaço nacional e principalmente do Ceará a Sergipe. É só agradecimentos ao
Grande Arquiteto do Universo.
Hoje, quarta-feira, estaremos na
Rádio Correio do Sertão, com o parceiro literário Marcello Fausto, às dez horas
da manhã, concedendo entrevista sobre o Evento do Lajeiro Grande. Queremos
convocar os depoentes do livro que será lançado naquele bairro. Além disso,
iremos confirmar que outros devotos do padre Cícero poderão se fazer presentes,
se quiserem. Mas desde já, estamos avisando que só haverá livros
para os depoentes. Poderemos, entretanto, realizarmos uma segunda
edição para vendas, se houver interesse e nominata comprometida.
Em Maceió, não temos o nome
FAVELA, temos as GROTAS que são lugares de erosão profunda que formam enormes
valas, onde a pobreza construiu as suas moradas. Se no Rio de Janeiro as
favelas estão nos morros, em Maceió, a pobreza vive abaixo do solo normal. Geralmente
as grotas foram feitas pelos riachos que cortam a cidade. Quem quiser pode
dizer voçorocas, vales, cânion, rachaduras gigantes e o povo vivendo ali dentro
onde correm as enxurradas, os riachos... Já fotografei ali, para o livro
REPENSANDO A GEOGRAFIA DE ALAGOAS (inédito) grota com 80 metros de
profundidade, muito bem habitada pelo povo do subsolo. Ainda bem que sucessivos
governos vão fazendo melhorias por ali, levando mais dignidade para seus
moradores.
No Sertão, grota não é aquela
rachadura enorme no solo como em Maceió. Grota no Sertão é lugar, geralmente em
pé de montanha, baixo, irregular, normalmente formado por enxurradas de
montanha. Grotas são lugares esquisitos que muitas vezes metem medo por serem
sombrios, isolados, abrigos para cobras e raposas. Quando essa depressão é mais
ampla, é chamada de grotão. Em Santana do Ipanema, por exemplo, encontramos
muitos grotões no maciço da zona rural desde o sítio Camoxinga dos Teodósio até
grande parte da área do povoado São Félix, em direção ao sítio Pedra Rica.
Sendo que os sítios da região de Pedra Rica, sãos planos e arenosos, tudo
indica resíduos das antigas montanhas desgastadas, contraforte do planalto de
Garanhuns.
Existe, porém, outro termo
popular geográfico no Sertão fora grota e
grotão. Trata-se do nome “Saco”. Saco no litoral é uma enseada, uma
baía, uma pequena baía. Saco no Sertão é um amplo terreno baixo com entrada
estreita, semelhante à grota ou ao Grotão. Como exemplos temos: 1. Lampião
invadiu o Agreste pelo sítio rural Saco do... 2. Mataram Lampião em Sergipe na
Grota dos Angicos. 3. Em Santana do Ipanema temos os sítios rurais 2 com nomes
de Grotão e 1 com nome Sacão; no Poço das Trincheira: o Saco do Ramalho.
Quase Nada é o nome de fantasia do meu comércio. Muitos dizem que eu devo colocar Quase Tudo, mas eu não quero, porque seria propaganda enganosa. Eu não tenho tudo e nem quase tudo. Basta este nome mesmo.
Eu coloquei esta logomarca do meu comércio no meu blog José Mendes Pereira Potiguar -https://josemendespereirapotiguar.blogspot.com, somente para guardar nele, só vi que me esqueci, e findei publicando. Como ela foi bem acessada, vou deixar publicada nos outros blogs que fazem parte do blogdomendesemendes.
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ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!
Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima.
As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.
D. Pedro II em fotografia de Joaquim Insley Pacheco - Domínio Público via Wikimedia Commons Além da instauração do presidencialismo no Brasil, a Proclamação da República marcou o exílio da família imperial brasileira
Todo 15 de novembro, o país relembra os 131 anos da Proclamação da República. Além da instauração do presidencialismo, com Marechal Deodoro da Fonseca sendo o primeiro presidente do país, a data também marca quando os membros da Família Imperial brasileira seguiram para o exílio na França e no Império Austro-húngaro.
Quando a proclamação foi declarada, Dom Pedro II, que deixou de ser imperador do Brasil, estava na Cidade Imperial. Foi em solo carioca, inclusive, que ele recebeu um telegrama informando a queda da Monarquia no país.
“Proclamação da República”, 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto / Crédito: Domínio Público via Wikimedia Commons
Manifestando seu descontentamento, Pedro II chegou a escrever uma carta, que foi destinada ao Governo Provisório, em 16 de novembro. No documento, ele também deseja prosperidade ao Brasil. Confira:
“A vista da representação que me foi entregue hoje, às três horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com a minha família para a Europa, amanhã, deixando assim a pátria, de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constante testemunhos de entranhado amor e dedicação durante meio século que desempenhei o cargo de Chefe do Estado. Na ausência, eu, com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos, por sua grandeza e prosperidade”.
Carta assinada por D. Pedro II foi enviada ao Governo Provisório / Crédito: Divulgação/ Museu Imperial/ Projeto Dami
A carta foi endereçada a Deodoro, do qual recebeu a seguinte resposta: “…o Governo Provisório espera do vosso patriotismo o sacrifício de deixardes o território brasileiro, com a vossa família, no mais breve termo possível. Para esse fim se vos estabelece o prazo máximo de vinte e quatro horas, que contamos não tentareis exceder”.
Em entrevista ao G1 em 2018,Maurício Vicente Ferreira Júnior, historiador e direto do Museu Imperial, localizado em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, disse que antes de receber a resposta do Marechal, Pedro II fez uma anotação demonstrando seu desejo de ficar por aqui. “Os documentos mostram que ele queria permanecer no Brasil”, explica.
Poema escrito por Pedro II sobre o momento político do Brasil/ Crédito: Divulgação/ Museu Imperial/ Projeto Dami
Em outro documento ele diz: “Até hoje de manhã esperava poder me conservar em paz no país que tanto amo. Infelizmente, desde poucas horas, acho-me sob o peso da profunda mágoa de ver-me privado da liberdade, que nunca neguei a nenhum brasileiro…”. No próprio dia 15, ele chegou a escrever um poema em seu diário discorrendo sobre o momento político do país (o trecho pode ser visto na imagem acima).
O exílio
Apesar dos seus desejos, Dom Pedro II, sua esposa Teresa Cristina, junto de Isabel, seu esposo D. Gastão e os filhos D. Pedro de Alcântara, D. Luís e D. Antônio Gastão, além de Pedro Augusto, filho mais velho da falecida Leopoldina, partiram até o cruzador Parnaíba e, de lá, foram até a enseada de Abraão, na região de Angra dos Reis, quando se dirigiram até o vapor Alagoas — que os traria para a Europa.
O trajeto de volta até o velho continente durou 20 longos dias. No primeiro deles, Maria Amanda, chamada de Amandinha no círculo imperial, esposa de Franklin Américode Meneses Dória, barão de Loreto, que acompanharam, por vontade própria, o imperador durante o exílio, relatou em seu diário como foi o percurso. “O mar estava um pouco agitado e, temendo enjoo, que me é inevitável, fui entrincheirar-me no beliche, onde me deitei com vivas saudades e lembranças de origens diversas”.
Gravura da família imperial brasileira / Crédito: Getty Images
Pelos escritos da baronesa, é possível notar o sentimento de conformidade entre a família real. Quando discutiam política na embarcação, por exemplo, a palavra mais dita entre eles era “saudade”. Para tentar esquecer o que passou, Pedro II criou o hábito de rodas noturnas de leitura.
No novo capítulo, era possível notar a família imperial com traços de simplicidade. Sem desfrutar de banquetes ou festas. Um dos únicos momentos requintados ocorreu em 2 de dezembro, aniversário de Pedro II. Naquele dia, uma garrafa de champanhe foi aberta em uma celebração. “Brindo à prosperidade do Brasil”, declarou ou imperador ao erguer a taça.
Generosidade e surtos de Pedro Augusto
Apesar de Dom Pedro II não se importar com a sofisticação, segundo os relatos da baronesa, muitos de seus costumes não mudaram, como a generosidade. Em uma escala na ilha de São Vicente, em Cabo Verde, por exemplo, ele fez uma generosa doação a um padre local para que ele distribuísse aos pobres.
Apesar disso, um dos pontos que mais chamou a atenção na viagem foi o comportamento estranho de Pedro Augusto, neto mais velho do imperador, que desde seu nascimento estava sendo preparado para assumir o trono. O jovem, entretanto, tinha tendências paranoicas e sofreu surtos psicóticos durante a viagem.
Navio Alagoas foi usado pela família imperial brasileira / Crédito: Domínio Público via Wikimedia Commons
Amandinha, assim como todos que estavam na embarcação, atribuíram os surtos de Pedro Augusto à movimentação do navio. “Todas essas manobras só têm servido para assustar o príncipe dom Pedro Augusto, que, desde ontem, sofre de superexcitação nervosa, se acha possuído de pânico e pensa que estamos todos perdidos e não chegaremos a Lisboa. O seu estado é lastimável”, narra.
A chegada a Lisboa, no dia 7 de dezembro, porém, não foi uma das mais prósperas para a família imperial. Três semanas depois, dia 28, a imperatriz Teresa Cristina pereceu devido a um infarto. Segundo a baronesa, a fatalidade foi culpa da República. “Desde que saiu do Brasil, ela mostrava-se impressionada pelos horrorosos acontecimentos tão sabidos. Eles, sem dúvida, concorreram para a sua morte”.
A constatação é corroborada com as palavras ditas pela própria imperatriz em seu leito de morte. “Não morro de doença. Morro de dor e de desgosto”. “Sinto a ausência das minhas filhas e de meus netos. Não posso abençoar pela última vez o Brasil, terra linda … não posso lá voltar”.
A despedida de Teresa Cristina, inclusive, foi o momento mais marcante descrito pela baronesa. Apesar das amantes que teve, Pedro II tinha uma intensa relação com a imperatriz. Sua morte lhe causou profunda tristeza.
“Antes de soldar-se a urna, o imperador quis despedir-se da imperatriz e mandou chamar a todos nós para fazermos também nossas despedidas”, escreveu Amandinha. “Não se pode descrever a dor dos príncipes e a nossa. Beijamos-lhe a mão e choramos copiosamente sobre o seu corpo sem vida”.
Desembarque de Dom Pedro II em Lisboa / Crédito: Domínio Público via Wikimedia Commons
Conhecido por ser discreto, Dom Pedro II não conseguiu segurar suas emoções, chorando copiosamente. “Ele abraçou a sua muito amada esposa soluçando e foi logo retirado dali pelo Mota Maia [médico da família]. A princesa beijou sua santa mãe repetidas vezes; o mesmo fizeram os príncipes, e nós beijamos a mão de nossa imperatriz, que fora sempre tão boa e carinhosa”.
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Jornalista de formação, curioso de nascença, escrevo desde eventos históricos até personagens únicos e inspiradores. Entusiasta por entender a sociedade através do esporte. Vez ou outra você também pode me achar no impresso!
Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima.
As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
A Imperatriz Teresa
Cristina(1822-1889), esposa de Dom Pedro II, morreu de ataque cardíaco em 28 de
dezembro de 1889, na cidade do Porto, em Portugal, pouco mais de um mês após a
Proclamação da República e o exílio da família imperial brasileira.
Embora a causa oficial da morte
tenha sido um ataque cardíaco, relatos históricos sugerem que o falecimento foi
resultado do profundo sofrimento e da tristeza causados pela expulsão repentina
do Brasil, país que ela considerava sua casa após 46 anos de residência, o que
na época foi amplamente descrito como "morreu de desgosto" ou
melancolia, sintomas que hoje seriam associados à depressão.
A imperatriz, conhecida como a
"Mãe dos Brasileiros" por sua caridade e dedicação à cultura e
arqueologia do país, ficou extremamente abalada com a forma humilhante com que
a família foi deposta e forçada a deixar a nação, o que agravou seu estado de
saúde já debilitado.
Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima.
As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.
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