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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

PADRE CÍCERO E O HOMEM QUE O OLHAVA NO CAIXÃO

Por Raul Meneleu Mascarenhas


Sempre quando olhava e olho essa foto do Padre Cícero morto no seu caixao, ficava e fico imaginando quem eram essas pessoas ao redor. Hoje consegui identificar a pessoa que está ao lado do Padre olhando para seu rosto. Trata-se do Sr. JOSÉ BEZERRA, fazendeiro em Juazeiro do Norte e pai do ex-governador do Ceará Adauto Bezerra.

Música neste vídeo
Música
Shake It-28456
Artista
Frank Enea
Álbum
Frank Enea: Hellbound Blues
Licenciado para o YouTube por
AdRev for a 3rd Party (em nome de Rebekah M. Music, ASCAP (ACM Records)); LatinAutor

Clique para você apreciar ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=WZzayhSn1KE&app=desktop&ab_channel=TVMARIABONITA

http://meneleu.blogspot.com/2020/09/padre-cicero-e-o-homem-que-o-olhava-no.html

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DOCUMENTÁRIO SOBRE LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=bQvLD5FLbXw&ab_channel=ValeJaguaribe


O Reporter Nelson Faheina esteve em Serra Talhada-PE, município onde Lampião nasceu, conversou com populares, e visitou a casa onde ele morou com a família, acompanhe a reportagem.

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O CRUEL FASCÍNIO DO CANGAÇO.

Por João Filho de Paula Pessoa

Rosinha e Adelaide eram irmãs e entraram espontaneamente no Cangaço em 1934, para, em seus corações, terem uma vida de liberdade, amor e aventuras. Adelaide teve como companheiro o Cangaceiro Criança, engravidou no cangaço, mas faleceu de parto de forma dolorosa e bastante sofrida juntamente com o bebê nas entranhas da caatinga, onde foram enterrados. Rosinha foi mulher de Mariano, à quem era apaixonada e formavam um amoroso casal, mas ele foi morto e degolado pelas volantes em 1937 e ela ficou viúva e sozinha no bando, sem se juntar a nenhum outro cangaceiro, ficou infeliz e teve a intenção de retornar para casa e pediu à Lampião para visitar seus pais, o que lhe foi concedido com a condição de ser uma visita rápida para não correr o risco de ser apanhada pelas volantes e forçada a entregar a posição e trilhas do bando. Assim Rosinha foi, sendo que não mais retornou, descumprindo o combinado, após alguns dias foi buscada em casa por alguns cangaceiros do bando e no caminho de volta ao coito foi morta e enterrada em cova rasa também nas entranhas da caatinga, num final triste e cruel para estas irmãs sonhadoras. (João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.) 04/10/2019.

Obs: Nossos contos também são contados em vídeos no YouTube - Página Contos do Cangaço.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3259840984105481&set=gm.681925102411449&type=3&theater&ifg=1

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NOVA ARREGIMENTAÇÃO DE CANGACEIROS A SERVIÇO DO PADRE CÍCERO

Por Valdir José Nogueira de Moura

Na fotografia, os belmontenses: Dedé Baía (José Ferreira da Silva), da fazenda Boqueirão, e Antônio David de Barros, da Cacimba Nova, integrantes do famoso grupo do caudilho Antônio Quelé de Carvalho.

“A Rua” jornal do Rio de Janeiro, na edição de 27 de janeiro de 1915 publicou:“Do nosso correspondente em Pernambuco, recebemos o seguinte telegrama: Recife 26 – Um comerciante desta capital recebeu cartas do Piancó e Bonito, informando que tem seguido levas de cangaceiros do interior deste Estado e da Paraíba para o Juazeiro do Ceará. Esses cangaceiros são aliciados pelo caudilho Antônio Quelé de Carvalho e Sá de Belmonte no Pajeú, por ordem do chefe do Cariri Antônio Luiz Alves Pequeno, amigo do Padre Cícero.

Segundo as mesmas informações, parece tratar-se de um novo movimento armado no Juazeiro, patrocinado por gente alta na política federal, porque os aliciadores de cangaceiros, além de dispor de muito armamento novo e munições, pagam com prodigalidade os seus assalariados. Antônio Quelé de Carvalho, cangaceiro mais célebre que João Curau e Quixabeira tomou parte saliente na questão que vitimou o oficial de polícia que efetuara a prisão do coronel Umbuzeiro na cidade de Floresta, e agora a serviço do Padre Cícero ameaça a tranquilidade da terra cearense.”

Valdir José Nogueira de Moura,
Pesquisador e Escritor, Conselheiro do Cariri Cangaço
São José de Belmonte

https://cariricangaco.blogspot.com/2020/09/nova-arregimentacao-de-cangaceiros.html

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NESTA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA..GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO...AS 20H , IMPERDÍVEL !!!


Por José Mendes Pereira

Sergipe viria a se consolidar como um verdadeiro "feudo" do rei do cangaço por todo o período em que durou seu segundo reinado; entre 1929 e 1938. Foi a partir dali que Lampião estabeleceu um novo "estilo" de atuação dos bandos cangaceiros; consolidando a divisão de seu numeroso bando em pequenos grupos comandados por sub chefes, atuando em vários lugares ao mesmo tempo, confundindo e desmobilizando os esforços das forças policiais perseguidoras. Todos viriam a conhecer a nova face do Cangaço de Virgulino Ferreira. 

Nos Grandes Encontros Cariri Cangaço desta sexta-feira, 11 de setembro, Manoel Severo Barbosa recebe Rangel Alves da Costa e Manoel Belarmino para mostrar ao Brasil: Poço Redondo e a Saga do Cangaço de Virgulino Ferreira !!!

CANAL DO YOUTUBE DO CARIRI CANGAÇO !!!


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3379725778715923&set=gm.1451948055014134&type=3&theater&ifg=1

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NOTA DE FALECIMENTO.

Por Geraldo Júnior

Com muita tristeza anuncio o falecimento de Frei Albano Pereira, filho do ex-cangaceira Chico Pereira e autor do consagrado livro "VINGANÇA NÃO".

Faleceu em Salvador no estado da Bahia.
Ainda não temos maiores informações sobre o ocorrido.
Atualizarei a notícia a qualquer momento.
Meus sentimentos a toda a família enlutada.
Descanse em paz.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1670587743105115&set=gm.3400495903340692&type=3&theater&ifg=1

AMOR DE CHICO PEREIRA JARDA, 
A ESPOSA MENINA

Por Wanessa Campos
Fonte: www.umolharsobresaojoao.blogspot.com.br

“Esconde essa aliança e casa com  outro. Chico já morreu”. Era o que Jardelina Nóbrega ouvia das pessoas aconselhando-a a desistir de se casar com Chico Pereira, que virou cangaceiro. Jarda, como era chamada começou a namorar com Chico aos 12 anos, noivou aos 13, casou aos 14  e ficou viúva aos 17 anos de idade, com três filhos pequenos. O caçula tinha apenas seis meses.

Chico Pereira

Sua vida daria um filme, como já tentaram fazer. Tudo começou em 1920, na localidade de São Gonçalo,  Sertão da Paraíba, quando Jarda conheceu Chico, então com 20 anos, um pacato comerciante de cal. Filho do coronel João Pereira, pessoa bem relacionada na redondeza. De repente, o coronel viu-se envolvido numa briga na sua mercearia. E nela, foi morto o coronel. Uma morte encomendada por questões políticas. Agonizante, João Pereira pediu aos filhos que não queria vingança como ditava o código de honra da época.

Chico, o filho mais velho conseguiu prender Zé Dias, que matou seu pai e o entregou à polícia achando que assim a justiça seria feita. Mas na semana seguinte, Zé Dias estava solto, para revolta de todos. Chico era insuflado pelo povo a vingar-se e ao mesmo tempo não queria revidar, mas percebia a má vontade da polícia em prender Zé Dias. Tinha receio de ser chamado de frouxo.

Então, o jeito foi fazer justiça com as próprias mãos, como fez Virgolino. A cidade de Souza perdeu a tranquilidade e a briga entre famílias Pereira e Dias ganhava corpo. Chico vingou a morte do pai e tornou-se cangaceiro. Formou um bando e sua vida mudou totalmente e a de sua noiva também. Passou a ser foragido da polícia.

Entretanto, sua preocupação maior era Jarda, sua noiva adolescente. Após uma longa conversa com ela, alertou para o tipo de vida que levava e, se ela quisesse desistir do casamento prometido, ele iria entender. “É com você que quero me casar”, foi a resposta. E como seria esse casamento?

Conseguiram celebrar por meio de procuração, na manhã de  26 de maio de 1925, na igreja de Pombal. Jarda continuou morando com a família e os encontros com o marido eram escondidos. Nasceu o primeiro filho, Raimundo. Depois vieram Dagmar e Francisco. Houve uma menina, mas morreu prematura. Jarda teve uma vida marcada por mortes trágicas: pai, sogro, cunhado e marido.

Chico Pereira comandou vários ataques, inclusive com cangaceiros de Lampião. Passou seis anos nessa vida até encontrar a morte misteriosa numa estrada do Rio Grande do Norte, aos 28 anos de idade, a 24 de agosto de 1928. Uma morte até hoje não esclarecida.

Jarda, com três filhos pequenos, pensava o que seria dela. E dos filhos? Futuros cangaceiros? Como iria educar os meninos com salário de professora rural? A solução foi deixar cada um com um parente. Periodicamente viajava a cavalo para ver os filhos. Uma vida sacrificada. Os três irmãos só se encontraram  bem mais tarde.

Certo dia,  recebeu um bilhete anônimo por meio de um cavaleiro desconhecido montado num cavalo branco, quando estava pensativa no alpendre da casa. O bilhete dizia:” Se queres ser feliz, perdoa seus inimigos”. Uma cena quase irreal.  E Jarda tinha muito a quem perdoar. Decidiu queimar todas as cartas, livros de cordel, jornais, tudo que falava de Chico Pereira. Estava queimando seu passado para salvar o futuro dos filhos, escreveu  Francisco no seu livro “Vingança, não”.

Os anos foram passando e a primeira alegria veio com  Raimundo que se formou em engenharia civil no Recife. Depois, foi a vez de Dagmar, que se tornou frade franciscano com o nome de frei Albano. Surpresa maior veio com  Francisco,  ordenado padre em Roma, onde estudou. Com ele, a alegria de Jarda foi maior, pois assistiu sua ordenação, recebeu bênção especial do papa e a comunhão pelo próprio  filho na sua primeira missa. Jarda encontrou a felicidade através do perdão.

Dos três filhos, apenas frei Albano está vivo, no Convento de São Francisco, em Salvador, Bahia. Jarda ficou viúva para sempre e morreu em João Pessoa onde morava e o filho Francisco também*.

Jarda foi uma Maria Bonita.

NOTA – Conheci e convivi com dona Jarda desde menina até a idade adulta, na minha casa e na da minha irmã mais velha, Wanice, casada com  Raimundo com que ela morou durante muito tempo. Dona Jarda, muito alva, cabelos castanhos, bonita e vaidosa que me pedia para comprar batons de cores claras. Falava baixinho, gostava de conversar e contava com naturalidade sua vida com Chico Pereira. Demonstrava serenidade e nem parecia ter um passado sofredor. Os filhos diziam que ninguém conseguiu ver Jarda chorar. Gostava dela.

Pescado no açude de comadre Wanessa www.mulheresdocangaco.com.br

Adendo
Francisco "O Padre Pereira", filho de Jarda e Chico, faleceu em João Pessoa no dia 22 de janeiro de 2007.
Postado por Kiko Monteiro às 19:28 https://resources.blogblog.com/img/icon18_email.gif 

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2013/05/amor-de-chico-pereira.html

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DONA FRANCISCA JACOSA (CHICA JACOSA) IRMÃ DE MARIA SULENA DA PURIFICAÇÃO MÃE DE LAMPIÃO

Por José Mendes Pereira

O menino da foto é PEDRO FERREIRA. Seu pai era primo carnal de Lampião. A mulher era Chica Jacosa sua tia, (não confundir com a avó de Lampião), a mocinha chamava-se Ana Clemente e o homem era Elói Clemente, vaqueiro da casa. (Segundo o pesquisador e escritor Raul Meneleu Mascarenhas.)

Na época ele ainda era criança

Muitos estudantes do cangaço assim como eu que confundia esta foto como sendo da avó de Lampião, Dona Jacosa, mas na verdade, ela era filha de dona Jacosa que era avó de Lampião e se chamava Francisca Jacosa (Chica Jacosa), que era irmã de dona Maria Lopes ou Maria Sulena da Purificação. 

Se existe foto de dona Jacosa feita por fotógrafo eu desconheço. Apenas tem uma que foi desenhada por um artista, e é esta que nela aparecem dona Jacosa avó de Lampião, José Ferreira, dona Maria Lopes e todos os seus filhos, exceto as duas irmãs que faleceram ainda pequeninas. 

Família de Lampião

Ela foi desenhada por Lauro Villares utilizando-se de antigos retratos. Dona Jacosa é a primeira da parte superior.

Se o estudante quiser conferir adquira o livro "Lampião a Raposa das Caatingas" do escritor José Bezerra Lima Irmão.


Para você adquiri-lo entre em contato com o professor Francisco Pereira Lima através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

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